sexta-feira, 16 de março de 2018

STF tornou-se local mais seguro para corruptos


A Lava Jato, maior e mais eficiente operação anticorrupção da história, faz aniversário de quatro anos neste sábado. Há muito a festejar, a começar pela modernização dos métodos da Polícia Federal e da Procuradoria. Criou-se um ‘Modelo Lava Jato’ de investigação. O sucesso desse modelo está baseado em três novidades:
1) A corrupção passou a dar cadeia;
2) O medo da prisão estimulou as delações;
3) Os acordos de colaboração judicial impulsionaram as descobertas e propiciaram a recuperação de verbas roubadas.
A má notícia é que o Supremo Tribunal Federal decidiu conspirar a favor da restauração da impunidade. A ameaça de recuo surge no horizonte num instante em que amentam as cobranças pela punição de representantes da oligarquia política.
Suprapartidária, a Lava Jato corroeu a Presidência de Dilma, encarcerou a biografia de Lula, transformou Temer no primeiro presidente da história denunciado por corrupção no exercício do mandato e carbonizou a pose de presidenciável de Aécio Neves e José Serra. É contra esse pano de fundo de franca deterioração que entra em cena a complacência do Supremo.
A Lava Jato exibe números exuberantes. Entre eles, 220 condenações e a perspectiva de recuperação de mais de R$ 11 bilhões desviados. Mas a Suprema Corte, além de não ter condenado nenhum político com mandato, ameaça rever a regra que permitiu o encarceramento de condenados na segunda instância do Judiciário. Se isso acontecer, a relevância turística do Supremo vai superar sua serventia jurídica.
Há na frente do prédio do STF, em Brasília, uma imponente estátua da Justiça. Qualquer pessoa, mesmo os piores corruptos, poderão posar do lado dela como posariam do lado do Vesúvio, um vulcão adormecido. O perigo de o Supremo entrar em erupção é apenas presumido. Em quatro anos de Lava Jato, o Supremo revelou-se o local mais seguro do país para os acusados de corrupção.
Josias de Souza

Ministro Edson Fachin nega novo pedido da defesa para tentar evitar prisão de Lula


TRF-4 condenou Lula à prisão e determinou execução da sentença depois de esgotados os recursos no tribunal. Defesa pediu ao STF execução só após recursos em todas as instâncias da Justiça.

Lula discursa no Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo em janeiro deste ano (Foto: Leonardo Benassatto/Reuters)
Lula discursa no Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo em janeiro deste ano (Foto: Leonardo Benassatto/Reuters)
O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou nesta sexta-feira (16) o novo pedido da defesa de Luiz Inácio Lula da Silva para tentar evitar a prisão do ex-presidente.
O ministro afirma, na decisão, que não houve mudança no entendimento do Supremo sobre a execução da prisão após condenação em segunda instância.
Lula foi condenado em janeiro pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região a 12 anos e 1 mês, em regime inicialmente fechado. O TRF-4 é responsável pelos processos da Lava Jato em segunda instância.
Os desembargadores do TRF-4 determinaram a prisão assim que se esgotarem os recursos no tribunal. Mas a defesa de Lula pediu ao STF que a prisão só seja decretada após o processo transitar em julgado, ou seja, quando não couber recurso a mais nenhuma instância da Justiça.
Fachin reitera na decisão tomada nesta sexta o que já havia entendido anteriormente, ao negar a liminar e mandar o pedido para a análise do plenário.
"No momento da impetração inicial, e mesmo agora após o aditamento, não se alterou, nesse interregno, a orientação da jurisprudência firmada pelo plenário do Supremo Tribunal Federal quanto ao tema da execução criminal após a sentença condenatória ser confirmada à unanimidade por juízo colegiado de segundo grau", escreveu Fachin.
A defesa de Lula havia apresentado um novo pedido nesta quarta, para que uma eventual ordem de prisão fosse suspensa até que o Supremo julgue duas ações que tratam da execução da pena após condenação em segunda instância.
Não há previsão para que essas ações sejam colocadas em pauta pela presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia.
Fachin disse que não cabe a ele levar esse habeas corpus para julgamento pelo plenário por entender que a pauta é uma incumbência da presidente do STF.
Para o ministro, as ações diretas sobre a execução provisória da pena têm prioridade e devem ser julgadas antes do habeas corpus de Lula.
Por Rosanne D'Agostino, TV Globo, Brasília

Após quatro anos, Lava-Jato vai focar investigações em São Paulo

Delações da Odebrecht citam pagamento de propina em obras do governo do estado


SÃO PAULO - Após quatro anos, o foco da Lava-Jato deve sair de Curitiba, onde já foram realizadas 49 operações, e se fixar em investigações que estão em curso em São Paulo, segundo procuradores da força-tarefa. Em uma coletiva de imprensa para apresentar os resultados da operação até aqui, investigadores disseram que os inquéritos devem ser pulverizados para outros lugares do país.
— À medida em que houve colaborações, começamos a fazer novas conexões. Estamos numa fase em que a investigação começa a se pulverizar e a tendência é se fortalecer essa linha em São Paulo —, disse a procuradora regional da República Maria Emília da Costa Dick, durante coletiva de imprensa realizada esta tarde na sede da Procuradoria Regional da República da 4 Região (PRR4), em Porto Alegre.
As delações dos executivos da Odebrecht, distribuídas pelo ministro Edson Fachin em abril de 2017, sugerem investigações sobre contratos da empreiteira com governos do PSDB no estado de São Paulo, durante os mandatos de José Serra e Geraldo Alckmin, e em gestões da prefeitura da capital paulista — Gilberto Kassab (PSD) e Fernando Haddad (PT).
Um grupo de trabalho havia sido formado no MPF em São Paulo em outubro passado e se formalizou como força-tarefa em fevereiro deste ano.
PRISÃO EM SEGUNDA INSTÂNCIA
Ao apresentar o balanço dos quatro anos da operação, os procuradores que formam o grupo de trabalho integrando diversas instâncias do MPF deram ênfase à prisão após julgamento em segunda instância como meio de resposta à sociedade para os crimes de corrupção.
— A maior ameaça à Lava Jato hoje é a discussão da prisão após decisão em segunda instância —, disse o procurador da República no Paraná Deltan Dallagnol.
— Uma corrupção sistêmica precisa de uma resposta sistêmica. O STF rever a prisão significaria enterrar o combate à corrupção no Brasil — completou o procurador, ao lembrar que o Supremo está sendo
pressionado a decidir sobre o tema.
Para Dallagnol, a impossibilidade da prisão após condenação em segunda instância dificulta a consolidação dos acordos de colaboração, que têm sido fundamentais para dar celeridade às investigações e à recuperação de valores para os cofres públicos.
— Se protelarmos a condenação para 15, 20 anos, o réu vai preferir responder o processo a colaborar, porque a perspectiva de impunidade é muito grande.
Com os acordos de colaboração — ou leniência, no caso das empresas — a Lava Jato levou a uma previsão de devolução de R$ 12 bilhões aos cofres públicos, além de ter cortado caminhos para revelar o esquema. Desse total, R$ 1,9 bilhão já foi devolvido de fato.
Também estiveram na coletiva o subprocurador-geral da República Francisco Sanseverino, o procurador regional da República da 2a região Carlos Aguiar e o procurador da República no Rio de Janeiro Eduardo El-hage. O grupo esteve reunido em Porto Alegre para fazer o balanço da força-tarefa e definir os próximos passos. A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, participou da reunião mais cedo.
160 CONDENADOS
A primeira fase da Lava Jato foi deflagrada em 17 de março de 2014, em Curitiba, com uma investigação sobre a atuação de quatro doleiros: Nelma Kodama, Raul Srour, Alberto Youssef e Carlos Habib Chate. A partir daí,
Segundo o MPF, foram celebrados 187 acordos de colaboração — 84% dos acordos de colaboração foram feitos com investigados em liberdade. Os procuradores frisam esse dado pois são acusados de usar a prisão de acusados como forma de coagi-los a fazer a delação. Com empresas, foram firmados 11 acordos de leniência.
Ao todo, 160 pessoas foram condenadas nas primeiras instâncias de Curitiba e do Rio — dos 123 réus do Paraná, 77 tiveram a condenação confirmada pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região, responsável pela região Sul. Somadas, as penas chegam a 1.861 anos e 20 dias de prisão.
por

O TRANSTORNO DE PERSONALIDADE HISTRIÔNICA. OU: QUANDO TENTAM TRANSFORMAR UMA DOENÇA MENTAL NUM MODISMO.

quinta-feira, março 15, 2018

O site Tradutores de Direita traduziu um texto muito especial por sugestão de Olavo de Carvalho. Diz respeito ao transtorno de personalidade histriônica e que tem muito a ver com a necessidade que muitas pessoas sentem de aparecer, sobressair, fato que beneficia muito os veículos de mídia, sobretudo a televisão. Há pessoas que certamente estariam dispostas a pagar para aparecer na televisão e ser destaque em escolas de samba. 
Aquelas que não logram tal objetivo tentam aparecer de qualquer maneira. Exemplo disso é o uso de tatuagens, piercings, roupas exóticas e cabelos excessivamente grandes. 
Trata-se, como pode se constar pela matéria do site norte-americano WebMD, de um distúrbio mental entre muitos que acometem os seres humanos. Em grande medida a ditadura do dito pensamento politicamente correto, estratégia esquerdista para demolir a cultura ocidental, transformou em moda uma doença mental. Aliás, os promotores do pensamento politicamente correto são eles mesmos doentes mentais, como são todos os esquerdistas que no momento se esforçam para negar, por exemplo, a existência dos sexos masculino e feminino, que à falta de melhor designativo para esse fenômeno histriônico, denomino provisoriamente de "ideologia bundalelê'.
E, como não poderia deixar de ser é justamente a grande mídia, locus por excelência do maior ajuntamento psicopatas da face da Terra, que se encarrega de elevar à virtude os loucos de todos os gêneros fomentando um movimento de histeria coletiva. Todavia, os fatos estão aí para provar. A maior parte dos seres humanos é refratária a esse apelo anárquico, caso contrário a humanidade já teria desaparecido da face da Terra.
Na sequência transcrevo o texto do site WebMD, traduzido pela equipe dos Tradutores de Direita. Vale a pena conferir. Leiam:
UMA COISA MUITO LOUCA
O Transtorno de personalidade histriônica faz parte de um grupo de condições, conhecido como “distúrbios de personalidade de Grupo B (ou dramáticos)”. Pessoas com esse distúrbio têm emoções intensas e instáveis e auto-imagens distorcidas. Para pessoas com transtorno de personalidade histriônica, sua auto-estima depende da aprovação dos outros e não surge de um verdadeiro sentimento de auto-estima. Elas têm um desejo esmagador de serem notadas, e muitas vezes se comportam de forma dramática ou inadequada para chamar a atenção. A palavra histriônica significa “dramática ou teatral”. Esse distúrbio é mais comum nas mulheres do que nos homens e geralmente se torna evidente por volta da adolescência ou das primeiras fases da vida adulta.
Em muitos casos, as pessoas com transtorno de personalidade histriônica possuem boas habilidades sociais; no entanto, elas costumam usar essas habilidades para manipular os outros, de modo que possam ser sempre o centro das atenções. Uma pessoa com este transtorno também pode:
– Sentir-se desconfortável a menos que ele ou ela seja o centro das atenções;
– Vestir-se de forma provocativa e/ou exibir um comportamento inapropriadamente sedutor ou vulgar;
– Mudar as emoções rapidamente;
– Agir de forma muito dramática, como se estivesse em um palco, com emoções e expressões exageradas, ainda que transpareça a falta de sinceridade;
– Ser excessivamente preocupado com a aparência física;
– Constantemente procurar reafirmação ou aprovação;
– Ser crédulo e facilmente influenciado por outros;
– Ser excessivamente sensível a críticas ou desaprovação;
– Ter uma baixa tolerância à frustração e tornar-se facilmente entediado pela rotina, muitas vezes iniciando projetos sem terminá-los ou saltar de um para o outro;
– Não pensar antes de agir;
– Tomar decisões precipitadas;
– Ser egocêntrico e raramente mostrar preocupação para com os outros;
– Ter dificuldade em manter relacionamentos, muitas vezes parecendo falso ou superficial em suas relações com outros;
– Ameaçar ou tentar suicídio para chamar atenção.
O que causa o transtorno da personalidade histriônica?
A causa exata do transtorno de personalidade histriônica não é conhecida, mas muitos profissionais de saúde mental acreditam que tanto fatores aprendidos como herdados desempenham um papel no seu desenvolvimento. Por exemplo, a tendência para transtorno de personalidade histriônica em famílias sugere que uma susceptibilidade genética para o transtorno possa ser herdada. No entanto, o filho de um pai com este transtorno pode simplesmente repetir o comportamento aprendido. Outros fatores ambientais que podem estar envolvidos incluem a falta de críticas ou punições durante a infância; reforços positivos dados somente quando uma criança exerce determinados comportamentos aceitáveis; e atenção imprevisível dada a uma criança por seus pais. Distúrbios de personalidade também geralmente se desenvolvem em relação ao temperamento individual, estilos psicológicos e formas pelas quais as pessoas aprendem a lidar com o estresse enquanto crescem.
Como é diagnosticado o transtorno de personalidade histriônica?
Se os sinais desse transtorno de personalidade estiverem presentes, o médico iniciará uma avaliação, levantando o histórico médico e psiquiátrico completo. Se sintomas físicos estiverem presentes, um exame físico e testes laboratoriais (como estudos de neuroimagem ou exames de sangue) também podem ser recomendados, para garantir que uma doença física não esteja causando os sintomas que possam estar presentes.
Se o médico não encontrar nenhuma razão física para os sintomas, ele pode encaminhar a pessoa para um psiquiatra ou psicólogo, profissionais de saúde que são especialmente treinados para diagnosticar e tratar doenças mentais. Psiquiatras e psicólogos usam ferramentas de avaliação e entrevista especialmente concebidas para avaliar se uma pessoa passa por um transtorno de personalidade.
Como o transtorno da personalidade histriônica é tratado?
Em geral, as pessoas com transtorno de personalidade histriônica não acreditam que necessitem de terapia. Eles também tendem a exagerar seus sentimentos e a não gostar da rotina, o que dificulta o acompanhamento de um plano de tratamento. No entanto, eles podem procurar ajuda se a depressão — possivelmente associada a uma perda ou a uma relação fracassada— ou outro problema causado por suas ações, estiverem causando angústia.
A psicoterapia (um tipo de aconselhamento) é geralmente o tratamento mais usado no tratamento do transtorno de personalidade histriônica. O seu objetivo é ajudar o indivíduo a descobrir as motivações e medos associados aos seus pensamentos e comportamentos e a ajudar a pessoa a se relacionar com os outros de forma mais positiva.
A medicação pode às vezes ser usada como tratamento para outras condições, que também podem estar presentes com esse distúrbio, como depressão e ansiedade.
Quais as complicações associadas ao transtorno de personalidade histriônica?
Transtorno de personalidade histriônica pode afetar as relações sociais, profissionais ou românticas de uma pessoa e como elas reagem a perdas ou fracassos. As pessoas com essa doença também estão em maior risco do que a população em geral de sofrer de depressão.
Qual é o panorama para pessoas com o transtorno de personalidade histriônica?
Muitas pessoas com este transtorno são capazes de funcionar bem socialmente e no trabalho. Aqueles com casos graves, no entanto, podem ter problemas significativos em suas vidas diárias
O distúrbio da personalidade histriônica pode ser prevenido?
Embora a prevenção do transtorno de personalidade histriônica possa não ser possível, o tratamento pode permitir que uma pessoa que seja propensa a essa doença a aprender formas mais produtivas de lidar com a situação. Click here to read in English
Tradução: Jonas Faga Jr.
Artigo recomendado pelo prof. Olavo de Carvalho - DO A.AMORIM

PT apropria-se do cadáver da vereadora para defender Lula


Como já tinha imaginado o editor, o PT apossou-se do cadáver da vereadora assassinada no Rio para defender Lula.
Vale tudo no imaginário político e criminoso do PT.
Leia trecho co manifesto tirado ontem pelo Partido, classificado de "asqueroso" pelo blog Antagonista:
-  O cerco ao companheiro Lula ocorre em meio a uma escalada de autoritarismo no país, em que os movimentos sociais são reprimidos, professores são espancados, a universidade é atacada, artistas são censurados, setores politizados do Judiciário atuam casuisticamente e o governo golpista apela, de forma demagógica e irresponsável, para a militarização de esferas de competência do poder civil.

Segundo o PT, as "vítimas" são todas cúmplices das bandidagens praticadas pelo Partido.
DO P.BRAGA

ESQUERDA “SAMBA” EM CIMA DO CORPO DA VEREADORA MARIELLE E ATACA PM


Prefeito filmava sexo e estupros em consultas ginecológicas; Marido traído morre ao ver cenas

Uol
Prefeito filmava sexo e estupros em consultas ginecológicas; Marido traído morre ao ver cenas José Hilson Paiva (PCdoB) é acusado de crimes sexuais contra pacientes. Um marido traído passou mal após ver vídeos da esposa com o prefeito
15 de Março de 2018 às 12:59 Prefeito de Uruburetama Prefeito de Uruburetama é acusado de abusar sexualmente de diversas pacientes. (FOTO: Reprodução/WhatsApp)
Um homem morreu após descobrir traição da mulher com o prefeito de Uruburetama, também acusado de abusar sexualmente de várias pacientes, já que é médico ginecologista. Vídeos com cenas de sexo e de casos de estupro foram divulgados nas redes sociais, causando grande repercussão na cidade.
O marido de amante do prefeito viu o material em vídeo, passou mal e foi encaminhado às pressas ao hospital da cidade. Ele tinha problema no coração, mas não resistiu e acabou morrendo. O enterro foi realizado na manhã desta quinta-feira (15).
O prefeito de Uruburetama, José Hilson de Paiva (PCdoB), é acusado de abusar sexualmente de pacientes. Ele, que também é ginecologista, assediava as mulheres durante os atendimentos. Os atos foram gravados e circulam pelas redes sociais. Pelo menos três mulheres dizem ter sofrido abuso sexual durante consultas. A intenção do partido é suspender o político.
“Eu era paciente, ia no consultório dele. Ele colocava uma luz pra fazer um banho de luz no meu seio, porque fiz duas cirurgias. Não falei antes porque eu era casada, tinha medo, eu era nova, e ele é uma pessoa influente na cidade. Sofri muito, tenho medo, tinha medo, fui ameaçada e, agora, devido ao vídeo que vi de outras pessoas, eu quero ajudar e quero falar. Quando cheguei na casa dele, tinha uma maca, que era o consultório dele. Fiquei apavorada. Fiquei com vergonha. É tanto que nunca mais me consultei por ele”, disse uma das vítimas, em entrevista à Jangadeiro FM.
Uma outra vítima afirma ter sido atacada pelo prefeito durante um exame médico.
“Tava precisando fazer um exame porque eu estava sangrando muito e queria saber porquê. Quando entrei, ficamos só nós dois, ele mandou tirar a roupa, ele ficou apertando os seios pra ver se tinha caroço, aí mandou abrir bastante as pernas pra ver se dava para ver alguma coisa. Não falei para o pai dos meus filhos porque sabia que ele ia fazer alguma coisa com ele. Também fiquei com medo porque ele disse que era autoridade, quem era eu na frente dele, não era nada”, disse a vítima.
Os crimes só vieram à tona após o próprio prefeito procurar a polícia para denunciar chantagem de um empresário da cidade, que possuía os vídeos dele mantendo relações com pacientes. A partir da denúncia, o vídeo passou a circular nas redes. O PCdoB, partido de José Hilson, divulgou nota dizendo que vai pedir a suspensão preventiva do político. Além disso, também vai iniciar processo disciplinar. Já o Ministério Público Estadual informou que nenhuma denúncia oficial chegou a entidade. Assim, o caso segue tratado como boato.
A reportagem procurou a Secretaria de Segurança Pública para saber sobre as investigações da Polícia Civil e confirmar a veracidade dos fatos, mas o órgão não respondeu até o fechamento da matéria. Já o chefe de gabinete do prefeito de Uruburetama, Beto Araújo, disse que o prefeito não vai atender à imprensa porque está passando por tratamento de saúde, e também não soube informar se o gestor voltaria ao trabalho.
Confira reportagem de Felipe Sampaio e Yuri Costa, da Jangadeiro FM: http://jgdprod-us.s3.amazonaws.com/wp-content/uploads/sites/2/2018/03/130318-materia-denuncia-abuso-prefeito-uruburetama.mp3 DO