terça-feira, 10 de junho de 2014

O PMDB anti-Dilma

Pelo código de condutas na internet
Constrangimento na convenção
O cartão de visitas dado a quem chega à Convenção do PMDB dá a medida de temperatura interna do partido.
A turma que trabalha para explodir a aliança com o PT cumpriu o prometido e preparou um panfleto, distribuído na entrada da ala do Senado onde ocorrerá a votação. O texto é um petardo de dar inveja à oposição.
Com o título: “Ao companheiro do PMDB”, o panfleto põe o dedo até em superfaturamentos e questiona, entre outras coisas:
* Por que participamos de um governo onde nossos ministros não têm poder de decisão e nosso vice-presidente não é ouvido para nada?
* Por que sermos co-responsáveis pela volta da inflação, da carestia, pela falência da saúde, da segurança e da educação? Por que sermos responsáveis pelo recorde mundial de homicídios e violência?
* Por que sermos co-responsáveis pelos escândalos da Petrobras, pelo superfaturamento das obras da Copa e pelas promessas não cumpridas?
* Por que ficar mais quatro anos assim? Só para dar mais quatro minutos de horário eleitoral para o PT?
Resta saber se o panfleto chegará às mãos de Dilma Rousseff, que promete marcar presença no meio da tarde…
Por Lauro Jardim-Rev Veja

O medo da trinca informa: Lula, Dilma e Ricardo Teixeira já perderam a Copa

7683489.us_lula_ricardo_teixeira_ig_esporte_350_500
Lula verá os jogos da Copa enfurnado em casa. Não dará as caras sequer no Itaquerão, que não existiria sem a intervenção do mais influente torcedor do Corinthians: foi o camelô de empreiteira quem agenciou a entrada no negócio da Construtora Odebrecht e induziu o BNDES a bancar a obra bilionária. Passou anos sonhando com as ovações que ouviria ao irromper nas arenas das 12 subsedes. O medo da vaia o obrigou a descobrir que nada combina mais com futebol que transmissão pela TV e cerveja da geladeira na cozinha.
Ricardo Teixeira verá os jogos da Copa enfurnado em Miami. Andou circulando pelo Rio na semiclandestinidade, mas nem esperou o apito inicial para refugiar-se de novo no suntuoso esconderijo na Flórida. “Ele não quer se expor a manifestações de hostilidade”, confessou  um amigo do ex-supercartola que sonhava com o trono da Fifa antes de entrar na lista dos prováveis convocados para a seleção da Interpol.
Dilma Rousseff imaginou que a Copa de 2014 seria a penúltima e mais gloriosa etapa da campanha para um segundo mandato tão inevitável quanto a mudança das estações. No momento, tenta criar coragem para participar da cerimônia de abertura. Mas já avisou que nada no mundo fará com que se arrisque a abrir a boca diante da multidão. Medo de vaia nunca fez bem a cordas vocais.
“Milhões de brasileiros têm sido tratados como se fossem todos patriotas de galinheiro ou otários profissionais”, constatou um trecho do post reproduzido na seção Vale Reprise. Se lhes restasse algum juízo, os embusteiros teriam levado em conta a advertência resumida no título: “A farra bilionária dos vigaristas que forjaram o conto da Copa vai acabar acordando a multidão de lesados”.
Deu no que deu. Ninguém sabe se a Seleção vai ou não ganhar o hexa. O que o pavor da trinca já deixou claro é que Lula, Ricardo Teixeira e Dilma perderam a Copa que nem começou.
DO AUGUSTO NUNES-REV VEJA

Dilma consagra a violência como método de reivindicação e cede às chantagens do MTST. É a institucionalização da desordem! Movimento suspende protestos durante a Copa. Mais um mandato, e esta senhora leva o país para o buraco


Você está sentindo falta de alguma coisa que o faria feliz, leitor amigo? Acha que o Estado tem a obrigação de fornecê-la a você? Parta para a porrada que a presidente Dilma cede. Mas não se esqueça de juntar algumas pessoas, parar uma avenida, invadir alguma propriedade e gritar slogans em nome da igualdade e da Justiça. Guilherme Boulos, o coxinha de extrema esquerda e líder do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), prometeu derramar sangue durante a Copa do Mundo, e o governo federal cedeu à sua chantagem. Segundo informa a reportagem  da Folha, o governo federal vai construir casas na invasão conhecida como Copa do Povo, a 3,5 quilômetros do Itaquerão — e isso significa, então, que o terreno, que é particular, será comprado — vamos ver se pelo governo federal ou pela Prefeitura.
Segundo Boulos informou ao jornal, o governo federal dará — atenção! — um subsídio de R$ 76 mil para cada uma das 2 mil casas que devem ser construídas na região. Assim, pessoas que aguardam pacificamente há anos por uma moradia de um dos programas oficiais devem ser sentir umas estúpidas, umas idiotas, umas trouxas. O próximo passo, claro!, é se ligar aos extremistas para conseguir mais depressa o seu teto. Segundo o rapaz, as casas serão feitas pela própria construtora Viver, dona da área, num projeto que contará com a parceria do MTST — que passa, assim, a ser o maior gerenciados de moradias do país, não é mesmo?
Boulos diz ainda que o teto salarial dos beneficiários da Faixa 1 do programa será aumentado de R$ 1.600 para R$ 2.172. A Secretaria Geral da Presidência, cujo titular é Gilberto Carvalho, por sua vez, anunciou a criação de um grupo interministerial com o objetivo de mediar conflitos, formado pelos Ministérios das Cidades, Justiça e Direitos Humanos, além, claro, da própria secretaria. A coisa parou por aí? Não! Os ditos movimentos de sem-teto já têm direito a cotas de moradias do programa “Minha Casa Minha Vida” — cada um leva um lote de mil. Agora, Carvalho anuncia que será de quatro mil.
Vejam que fabuloso! Esses grupos privatizam o bem público. Embora se apresentem como “movimentos sociais”, são, na verdade, sócios do poder. Leiam post publicado na tarde de ontem. Desde a eleição de Fernando Haddad, em outubro de 2012, 50 prédios foram invadidos no Centro de São Paulo, onde moram 20 mil pessoas. Boa parte delas paga um aluguel de R$ 200 ao MTST por aquilo que não pertence ao movimento. Esses são os interlocutores de Dilma, a quem ela quer uma parte do poder, por intermédio decreto 8.243. Mais um mandato, e Dilma conduz o pais para um buraco não apenas econômico, mas também institucional.
Texto publicado originalmente às 3h53
Por Reinaldo Azevedo

PSDB entra no STF para garantir protesto 'ideológico' em estádios

Ação contesta Lei Geral da Copa e será avaliada por Gilmar Mendes.
Partido é contra item que só autoriza ato pela dignidade da pessoa humana.

Mariana Oliveira Do G1, em Brasília
O PSDB entrou com ação no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta segunda-feira (9) na qual tenta garantir a realização de protestos dentro dos estádios durante a Copa do Mundo, que começa na próxima quinta (12).
Na ação, o partido pede que seja derrubado o artigo da Lei Geral da Copa que proíbe entrar em estádios com faixas e cartazes "para outros fins que não o da manifestação festiva e amigável" e que estabelece que é "ressalvado o direito constitucional ao livre exercício de manifestação e à plena liberdade de expressão em defesa da dignidade da pessoa humana".
No texto, o PSDB pede que o Supremo garanta as manifestações de caráter "ideológico" durante o Mundial nos estádios.
Para o partido, a regra da Lei Geral da Copa quer limitar manifestações apenas para "defesa da dignidade da pessoa humana”, enquanto que a Constituição assegura a livre manifestação do pensamento, limitando-se apenas a proibir o anonimato.
"[Requer decisão] para excluir qualquer exegese que possa impedir o acesso de cidadãos
a estádios em razão de usarem roupas que manifestem 'tema ideológico', salvo – e tão
somente – se incitarem a violência ou qualquer tipo de discriminação", afirma a ação.
O caso está nas mãos do ministro Gilmar Mendes, que deverá analisar se concede ou não liminar (decisão provisória) para suspender a regra.
O partido pede a liminar em razão da proximidade da abertura da Copa. A legenda afirma ainda que não pretende prejudicar a "ação fiscalizadora do Estado ou de seus agentes delegados" e nem autorizar que torcedores entrem com objetos que "ameacem a segurança das pessoas ou que incitem a violência ou qualquer tipo de discriminação".