sábado, 9 de maio de 2020

30 mil carros marcam nova carreata de apoio a Bolsonaro e críticas ao STF e ao Congresso


Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro reúnem-se em Brasília neste sábado em uma carreata em defesa do mandatário. Os atos são realizados uma semana depois de manifestações em frente ao Palácio do Planalto pedirem o fechamento do Congresso e do STF (Supremo Tribunal Federal).

Os manifestantes esperam 30 mil carros no momento da maior concentração.

Entre as pautas do grupo, estão críticas ao ex-ministro Sergio Moro (Justiça e Segurança Pública) e aos poderes Judiciário e Legislativo. Os manifestantes carregam bandeiras do Brasil e faixas com críticas ao STF e ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia.

Em live publicada no YouTube, é possível ver manifestantes portando bandeiras do Brasil e vestidos de verde amarelo. É possível ver faixas criticando o presidente da Câmara, Rodrigo Maia. Também há camisetas com os dizerem o seguinte: - Globo lixo.  DO P.BRAGA

Dono de página de fake news sobre Marielle é sócio de dirigente do MBL

Consultor de informática administrava a página Ceticismo Político com o nome falso de Luciano Ayan

    • Marco Guedes e Tony Chastinet, da Record TV

  • O consultor de informática Carlos Augusto de Moraes Afonso, de 45 anos, admitiu neste sábado (24) ser o dono da página Ceticismo Político, acusada de disseminar fake news sobre as causas da morte da vereadora Marielle Franco. Afonso, que operava nas redes sociais com o pseudônimo “Luciano Ayan”, é sócio de Pedro D’Eyrot, líder e um dos fundadores do MBL (Movimento Brasil Livre) em uma consultoria. Até o início deste mês, ele também era sócio, em outro negócio, de Rafael Rizzo, coordenador de comunicação do MBL.
    A página Ceticismo Político foi retirada do ar neste sábado pelo Facebook, porque constatou que o perfil “Luciano Ayan”, que administrava a página, era falso. A página

    Ceticismo Político foi apontada em estudo da Universidade Federal do Espírito Santo como a grande impulsionadora das falsas acusações contra a vereadora do PSOL que tomaram conta das redes sociais horas após o assassinato de Marielle.
    Com a retirada da página da rede, o consultor de informática revelou a sua real identidade. Em nota publicada no site, rebateu as acusações de que dissemina fake news e assumiu a ligação com o MBL que sempre negou qualquer vínculo direto com Luciano Ayan e a página Ceticismo Político.
    Afonso é sócio de Pedro Augusto Ferreira Deiro, nome verdadeiro do também rapper Pedro D’Eyrot, na empresa Yey Inteligência, criada em setembro de 2017. Na Receita Federal, consta que a Yey é uma consultoria com sede no Centro de São Paulo. A empresa tem capital social de R$ 30 mil, sendo que o dirigente do MBL possui 75% das cotas.
    Outra empresa do consultor ligada a lideranças do MBL é a Itframing Serviços de TI que foi criada em 12 de julho de 2016, três meses depois do afastamento da então presidente Dilma Rousseff em meio ao processo de impeachment.
    A empresa informou aos
    órgãos oficiais que atua no segmento de tecnologia da informação. Até 5 de março deste ano, o sócio de Afonso era Rafael Almeida Rizzo, que tinha 10% do capital social da empresa. Rizzo é o coordenador de comunicação do MBL
    Guerra Política
    Em conversa com o R7, Carlos Afonso disse que usava um pseudônimo para não misturar as atividades profissionais com a página de política no Facebook. “Comecei um site muito focado em métodos de guerra política. Era para ficar entre amigos”.
    Segundo Afonso, a decisão de revelar que era Luciano Ayan aconteceu devido à repercussão que a postagem sobre Marielle alcançou. “Quando grupos internos começaram a fazer chantagens, eu fui lá e mostrei mesmo. Até porque é normal. Não tenho nada a esconder”.
    O consultor ressalta que a ligação com o MBL se dá mais por afinidade ideológica. Ele fala pouco sobre os negócios com integrantes do movimento, mas confirma a sociedade na empresa com Pedro D’Eyrot, um dos fundadores do MBL. “Existe, sim. Tá lá, né? O registro, o meu nome e o do Pedro. Isso nunca foi negado, não”.
    Documento mostra que Carlos e Pedro são sócios

    Documento mostra que Carlos e Pedro são sócios

    Reprodução
    Afonso ratifica que o MBL desde sempre compartilhou o material publicado no site Ceticismo Político por concordar com as análises feitas por ele. “Existe uma relação de parceria, porque o movimento desde o início compartilhou o meu material, concordou com as minhas análises de guerra política e muitas das estratégias que publiquei foram adotadas”.
    Outro Lado
    O R7 não localizou Rafael Rizzo e Pedro D’Eyrot para comentar a sociedade com Carlos Afonso. Renan Santos, um dos coordenadores nacionais do MBL, disse por telefone que não podia falar. Foi enviado e-mail para a assessoria do movimento, que não respondeu até o momento.


Documento mostra que Carlos e Pedro são sócios

Reprodução
Afonso ratifica que o MBL desde sempre compartilhou o material publicado no site Ceticismo Político por concordar com as análises feitas por ele. “Existe uma relação de parceria, porque o movimento desde o início compartilhou o meu material, concordou com as minhas análises de guerra política e muitas das estratégias que publiquei foram adotadas”.

Outro Lado

O R7 não localizou Rafael Rizzo e Pedro D’Eyrot para comentar a sociedade com Carlos Afonso. Renan Santos, um dos coordenadores nacionais do MBL, disse por telefone que não podia falar. Foi enviado e-mail para a assessoria do movimento, que não respondeu até o momento.

Major-Brigadeiro Jaime Rodrigues Sanchez engrossa o tom contra Ministro Celso de Melo

Major-Brigadeiro Jaime Rodrigues Sanchez engrossa o tom contra Ministro Celso de Melo

Cumpre advertir que, se as testemunhas que dispõem da prerrogativa fundada no art. 221 do CPP, deixarem de comparecer, sem justa causa, na data por elas previamente ajustada com a autoridade policial federal, perderão tal prerrogativa e, redesignada nova data para seu comparecimento em até 05 (cinco) dias úteis, estarão sujeitas, como qualquer cidadão, não importando o grau hierárquico que ostentem no âmbito da República, à condução coercitiva ou “debaixo de vara”, como a ela se referia o art. 95 do Código do Processo Criminal do Império de 1832.
Foi uma tentativa infeliz de demonstração de poder, totalmente injustificável e inaceitável, a produção por parte do ministro Celso de Mello de um documento jurídico amaçando de serem conduzidos “debaixo de vara” três oficiais-generais do Exército brasileiro, do maior grau hierárquico da carreira, altamente conceituados no seio da sua Força, que dedicaram meio século da vida jurando defender a Pátria com o sacrifício da própria vida, convocados apenas como testemunhas para depor em defesa do presidente.
Debaixo de vara, vossas excelências deveriam expulsar os corruptos que hoje enlameiam a Suprema Casa da Mãe Joana, que os senhores bem sabem quais são, pois costumavam acusar-se mutuamente em seções televisivas que hoje nem mais existem, talvez por vergonha de alguns que se sentem constrangidos de expor-se nessas condições.
A toque de corneta, deveriam sair escorraçadas as centenas de ladrões que frequentam o congresso nacional alguns dias por ano para extorquir a Nação.
Como diz a nota do Ministro da Defesa, As Forças Armadas cumprem a sua missão Constitucional. Marinha, Exército e Força Aérea são organismos de Estado, que consideram a independência e a harmonia entre os Poderes imprescindíveis para a governabilidade do País.
Em linguagem clara: em tese, não são necessários um cabo, um soldado e um jipe. Para isso, bastariam três medidas simples e constitucionais:
1 – a extinção do foro privilegiado;
2 – a apresentação dos corruptos DENUNCIADOS pelo Ministério Público perante uma corte de 1ª instância com juízes do naipe de um juiz Bretas, do Rio de Janeiro, e depois um grupo de desembargadores como os do TRF-4, de Porto Alegre, empregando o regime de urgência semelhante ao utilizado para aprovar as falcatruas no congresso nacional, na calada da noite; e
3 – o prosseguimento dos processos de impeachment contra ministros do supremo, engavetados no senado, com a escolha de um relator honesto e patriota como vários que existem naquela casa.
Vossa excelência faz parte de um grupo de julgadores do mais alto tribunal da república, que hoje arvoram-se de guardiões de uma constituição falida que descumprem ao tentar sobrepor-se aos outros dois poderes, e que aplicam a fórceps suas distorcidas decisões, apoiados no fato de serem a última instância e da sua cumplicidade com a banda podre do legislativo.
Nesse tribunal, apenas dois julgadores são verdadeiros juízes de carreira, dentre os quais o senhor NÃO ESTÁ INCLUÍDO.
Lembre-se de que foi alçado a essa condição para servir a um presidente corrupto que só não está preso por benevolência desse tribunal e pela idade avançada.
Como é praxe dessa corte julgar diversas vezes o mesmo assunto até conseguir um resultado que atenda aos seus interesses, como no caso da 2ª instância, o ministro vossa excelência ignorou que, em 22/05/2019, o STF publicou acórdãos impugnando a condução coercitiva para interrogatório.
Sua peça jurídica inicia-se com um erro crasso elementar de sua área, referindo-se ao governo democrático presidido por militares como “regime militar”, forma de governo inexistente juridicamente.
O regime era democracia, pois funcionavam regularmente os três poderes do Estado, segundo a constituição existente; por outro lado, vossa excelência não deveria desconhecer, a não ser por questões ideológicas, que o sigilo naquela situação era indispensável para a preservação da segurança nacional.
Nota-se claramente, no seu sempre prolixo, arcaico e inexato linguajar, a intenção de atingir o prestígio das FFAA, uma vez que inicia sua explanação atacando inexplicavelmente os governos que livraram o Brasil das garras do comunismo, ali colocados pelo clamor da sociedade, que hoje demora em se manifestar, fartamente representada naquela ocasião pelas famílias que foram às ruas aos milhões, pela verdadeira igreja, por toda a imprensa escrita e falada, pelo empresariado, inclusive pelos políticos compromissados com a democracia. Governos que elevaram o Brasil a um patamar internacional muito mais elevado, que não retirou qualquer direito do cidadão, exceto o voto direto para presidente, pois o Congresso e as instituições continuaram funcionando normalmente.
Por saberem que o estado de coisas está se encaminhando para uma situação onde só as FFAA poderão mais uma vez salvar o país, procuram rotular de anti-democráticas, incluindo ministros dessa Corte, as manifestações populares com bandeiras nacionais, mulheres e crianças, sem qualquer incidente de violência, a não ser algumas exceções, talvez causadas pela infiltração de um daqueles militantes agraciados com sanduíches e ajudas de custo.
É muito fácil esconder-se atrás das togas e das leis fabricadas em proveito próprio para impedir um presidente legitimamente eleito por 60 milhões de brasileiros de realizar suas promessas de campanha.
Esses fatos e conceitos por mim assinalados são vox populis.
Se têm dúvida de sua veracidade, façam como o presidente Bolsonaro, saiam às ruas. Certamente não levarão uma facada de um impune e solitário Adélio, mas seguramente conhecerão o verdadeiro clamor do povo. Encomendem uma pesquisa com institutos isentos ou consultem a população em um plebiscito, se para isso tiverem coragem; assim conhecerão as legítimas aspirações da sociedade.

BRASIL ACIMA DE TUDO, DEUS ACIMA DE TODOS

Fonte: Portalsupremo quinta-feira, 07/05/2020 às 19h43min