terça-feira, 10 de março de 2015

HISTÉRICOS DO PT DÃO CHILIQUE NA CPI DA PETROBRAS DEPOIS QUE DELATOR AFIRMOU QUE FHC NÃO TINHA NADA A VER COM O PETROLÃO




Pedro Barusco, ex-gerente de serviços da Petrobras, durante mais seis horas respondeu perguntas da CPI e no final das contas jogou mais lenha na fogueira que o Planalto tentava apagar. Ele encrencou de vez o PT e deu detalhes do propinoduto e de como chegou dinheiro sujo à campanha de Dilma.
Enquanto isso, deputados petistas deram chilique em plenário, tudo porque Barusco disse que FHC não tinha nada a ver com o petrolão. Acompanhe os bastidores com Joice Hasselmann, TVEJA da direto de Brasília.DO A.AMORIM

À CPI, delator diz que corrupção foi institucionalizada no governo Lula

Pedro Barusco confirmou que começou a receber propina em 1997, mas diz que o fez por iniciativa pessoal. Ele fechou acordo de delação com a Justiça
O DELATOR FALA – CPI da Petrobras ouve ex-diretor da estatal Pedro Barusco: corrupção foi institucionalizada no governo Lula(Pedro Ladeira/Folhapress)
O delator Pedro Barusco, ex-gerente de Serviços da Petrobras, fala nesta terça-feira à CPI que investiga o esquema de corrupção na estatal. Segundo ele, a corrupção da Petrobras foi "institucionalizada" a partir de 2003 ou 2004, já no governo Lula. Como já havia feito em seu acordo de delação premiada, Barusco reconheceu que recebeu propina em 1997 da holandesa SBM Offshore, mas afirmou que agiu por "iniciativa pessoal" junto com o representante da empresa.
O relator da CPI, o petista Luiz Sérgio (PT-RJ), foi o primeiro a fazer perguntas e quis saber quando o esquema mais amplo de corrupção se instalou: "A forma mais ampla, em contato com outras pessoas da Petrobras, de uma forma mais institucionalizada, foi a partir de 2003, 2004. Não sei precisar exatamente a data, mas foi a partir dali", afirmou o ex-gerente.
Barusco disse aos parlamentares que sua ascensão na Petrobras nunca dependeu de indicações políticas. Ele ingressou na estatal por concurso, em 1979.
Pedro Barusco disse que "praticamente" toda a propina que recebeu foi paga no exterior, em contas na Suíça. Ele afirmou que não tem detalhes de com o dinheiro era repassado a Vaccari. "Eu recebia só para mim e para o Renato Duque". O ex-gerente reafirmou, entretanto, que havia até mesmo uma "prestação de contas" na divisão da propina. Ele contou aos parlamentares que fazia o controle dos pagamentos por meio de planilhas e que, periodicamente, em um período de dois a quatro meses, havia um acerto de contas com os operadores do esquema. "O mecanismo envolvia o representante da empresa, eu , o diretor Duque e João Vaccari. São os protagonistas", resumiu.
O delator deixou claro que a participação de Vaccari não era por conta própria, mas sim em nome do partido. "O rótulo era PT", explicou, acrescentando que o tesoureiro petista também esteve à frente do recebimento de comissões em obras do Gasene, uma rede gasoduto construída entre Rio de Janeiro de Bahia. As obras foram questionadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU). "Eu sei que a propina foi destinada a mim, ao Duque e à parte relativa ao PT. A gente sempre combinava esse tipo de assunto com o Vaccari. Ele era o responsável", disse o ex-gerente da Petrobras.
Barusco também disse que o PMDB se beneficiou dos desvios na Diretoria de Abastecimento, sob comando de Paulo Roberto Costa, e que a Diretoria de Serviços era da cota do PT. "A divisão da propina, até onde eu sabia, iria para o PP e, mais recentemente o PMDB no caso do diretor Paulo Roberto Costa. E no caso do diretor Renato Duque atendia ao PT. É isso que eu sabia e que eu vivenciava", afirmou.
O depoimento de Barusco teve início por volta das 11 horas da manhã e continua em andamento. O ex-gerente é a primeira testemunha ouvida pela CPI da Petrobras.
DA REVISTA VEJA

Vem aí o "15 do Impeachment". É Fora Dilma!





Por O EDITOR
Blog do Coronel

(Folha) O protesto contra Dilma Rousseff, registrado em diversos centros urbanos enquanto a mandatária fazia um apelo por união nacional em rede TV, é um marco na narrativa da crise que draga o Planalto desde a reeleição. As ruas resolveram rugir, de forma aparentemente espontânea mas pelo visto com uma mãozinha do WhatsApp e outros mecanismos, uma semana antes dos protestos programados para o dia 15.

O governo vinha tratando os atos do próximo domingo com certo desdém; agora tem motivos para se preocupar. Se antes a insatisfação contra Dilma, expressa em pesquisas, não encontrava vazão fora das conversas no supermercado ou nas sempre radicalizadas redes sociais, o que se viu na noite de domingo foi uma impressionante manifestação pública de rejeição.

Comparações históricas são tentadoras, perigosas e geralmente falhas. Guardadas as proporções, o exemplo que ocorre é o do dia 16 de agosto de 1992, quando o então presidente Fernando Collor estava afundado até o pescoço em denúncias de corrupção. Buscando apoio popular, ele sugeriu que "o povo", essa entidade abstrata, vestisse verde e amarelo para honrar a bandeira naquele domingo --e, ato contínuo, apoiasse seu governo. Deu no que deu: multidões foram à rua usando preto em luto por sua gestão, que acabou impedida no Congresso pouco depois.

Não foi bem isso neste domingo. E Dilma não é Collor, ainda que ele ainda esteja aí como seu aliado e investigado na mesma Operação Lava Jato que alimenta, com a debacle econômica, a repulsa ao governo. A presidente ainda não foi acusada diretamente de malfeitos como seu antecessor, mas na era dos julgamentos online de reputações, isso parece contar pouco.

É inequívoco o sinal da noite deste domingo de 2015, estimulado ou não por correntes nos celulares. Se achava que a crise poderia ser circunscrita em negociações palacianas e no Congresso, o governo deverá preparar-se para algo maior e imprevisível
10.03.2015 - DO R.DEMOCRATICA

A gota d'água

O PT disse que os protestos de ontem à noite foram um fracasso.
A realidade é outra.
O harakiri de Dilma Rousseff, em cadeia nacional de TV, foi medido pela Esentia, empresa de análise digital.
De 185.487 mensagens sobre a presidente, publicadas nas redes sociais durante ou imediatamente depois de seu pronunciamento, 80% foram negativas e 19% foram positivas.
Do total, 54,1% pediram a renúncia da presidente ou seu impeachment. Outras 10,3% a chamaram de mentirosa ou falsa. Só 3,3% partiram para o xingamento.
O hashtag #VaiaDilma, no Twitter, foi o mais difundido no mundo todo. Isso mesmo: no mundo todo.
O diretor da Esentia, Gustavo Ramos, comentou:
“O episódio deste domingo nos surpreendeu muito. Literalmente em tempo real, com segundos de pronunciamento, uma avalanche de dados gerados por posts contendo imagens, áudios e, principalmente vídeos, tomaram conta de nossas ferramentas de monitoramento.
Para a maioria, a fala da Presidente foi "a gota d'água". Em nossa avaliação, o fenômeno aguçou os ânimos para as já alardeadas manifestações contra o governo federal e a Presidente no dia 15 de março”.

 Mais uma vez...
Dilma apresenta um discurso totalmente fora da realidade.
O povo, que não é otário, #VaiaDilma!

@VeraLuciaDutra
10.03.2015