domingo, 23 de agosto de 2015

Pixuleko: Cheguei longe, mas perdi gás

Se me perguntassem antes como seria estrondosa minha passagem por Brasília, teria de responder: eu não sabia

PIXULEKO, O BONECO DO LULA EM DEPOIMENTO A 
SÉRGIO GARCIA
21/08/2015
Perdoe minha imodéstia, mas você conseguiria segurar a onda se vivesse o que vivo agora? Estou convencido de que sou um caso raríssimo de quem ganhou fama instantânea sem participar de reality show. Entrei para o panteão das celebridades. Minha imagem corre o Brasil e o mundo. Minha notoriedade foi meteórica – surgiu assim que ganhei corpo na manifestação contra a corrupção, em 16 de agosto, em Brasília. E que corpanzil. Peso 100 quilos e tenho 15 metros de altura. Imponente como sou, pude ver de cima a enxurrada de camisas amarelas que tomou a Esplanada dos Ministérios. Fiquei entre emocionado e atônito com a ovação que recebi. Quem viu a cena sabe que não é exagero: parecia um gol da Seleção Brasileira.
Pixuleko (Foto: Ailton de Freitas/AgÍncia O Globo)
  O REINO DO PIXULEKO O boneco na Esplanada, no protesto do dia 16. Ele provocou resposta do Instituto Lula (Foto: Ailton de Freitas/AgÍncia O Globo)
Nunca antes na história deste país um boneco se tornou tão rapidamente símbolo de um protesto nacional. Virei meme, bombei, quer glória maior? Fizeram montagens em que apareço ao lado de grandes personalidades, como protagonista de momentos históricos, dentro de filmes e desenhos animados clássicos. Houve quem criasse nas redes sociais páginas batizadas de “Lula inflado”, só para me exaltar. Aproveito a ocasião para esclarecer: “Lula inflado” foi como os manifestantes e a imprensa se referiram a mim de início. Meu nome é Pixuleko, assim mesmo, com “k”, numa referência ao apelido dado à propina no escândalo do petrolão. Só fui batizado oficialmente na terça-feira da semana passada. Chegou a correr na internet um movimento para a escolha do nome. Cogitaram também “Luleco”, mas desistiram. Soaria como nome de brinquedo de criança.
Como quase todo mundo, fui concebido entre quatro paredes. Comecei a ganhar vida há dois meses, numa reunião da seccional de Maceió do Movimento Brasil, uma associação de cidadãos críticos do governo. Ali surgiu a ideia de fazer algo diferente na manifestação do dia 16 de agosto. No protesto anterior, essa mesma turma havia levado às ruas um bandeirão de 30 metros pedindo o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Precisavam de um novo apetrecho para surpreender. Um dos presentes àquele encontro revelou detalhes da minha origem. É sempre bom conhecer nossas raízes. Nasci com um único objetivo: jogar o ex-presidente Lula no caldeirão das ruas.
Sabe como é, filho bonito tem vários pais. Não se sabe ao certo quem foi o sábio que sugeriu fazer um boneco, mas o certo é que a aprovação se deu por unanimidade. A partir desse momento, tudo passou a ser altamente sigiloso. Minha gestação, que durou dois meses, foi envolta em mistério. Apenas seis pessoas sabiam detalhes do projeto. Esse grupo começou a buscar na internet uma fábrica que me moldasse. O primeiro orçamento feito quase levou a abortar a história: pediram R$ 96 mil. Depois de muita pesquisa, meus pais conseguiram alguém em São Paulo que se comprometeu a me criar por R$ 12 mil. Para bancar a despesa, o grupo fez uma vaquinha. O teor do texto de convocação era enigmático. Falava de uma “grande ação que não podia ser divulgada”. Quando atingiram R$ 6 mil,  metade do valor total, veio o sinal verde. Se eu fosse um simples boneco de posto de gasolina, aquele tipo banal, certamente a missão seria mais fácil (e eu, provavelmente, ganharia o apelido de “Lava Jato”). Mas meus pais queriam que eu viesse ao mundo para fazer história.
Sou fruto de uma criação coletiva, daí que desisti de tentar descobrir o autor da ideia de me vestir com uniforme zebrado de presidiário, de número 13-171, e pôr uma bola de ferro em meus pés. Deve ter partido de algum publicitário do Movimento Brasil. Lá tem de tudo: profissionais liberais, estudantes, donas de casa, todos voluntários. O lugar onde fui parido também é um segredo difícil de desvendar. Não há delação premiada que dê jeito. Argumentam que é para preservá-lo de retaliações. Minha gestação foi tensa. Ninguém sabia exatamente que bicho ia dar até que o fabricante mandou minha foto todo inflado – inclusive o ego, é do meu DNA. Foi um alívio geral para a turma que me gerou ver seu devaneio se materializar. Se me perguntam se, naquele momento, eu imaginava aonde chegaria e o sucesso que viria a fazer, respondo: eu não sabia. Não sabia, não sabia de nada mesmo.
Protesto dia 26 de março  (Foto: Tiago M. Chiaravalloti/Frame)
PASSEATA Protesto no dia 16. Em São Paulo, houve críticas a Lula na marcha anti-PT e um ato em defesa dele (Foto: Tiago M. Chiaravalloti/Frame)
Tem uma máxima que diz “baiano não nasce, estreia”. Foi assim comigo. Havia consenso que minha primeira aparição tinha de ser apoteótica. A escolha recaiu sobre um palco nobre: a capital da República. Foi preciso uma intrincada logística para que eu viajasse de São Paulo a Brasília. Acomodado num pacote de 1,5 metro por 1 metro, embarquei num caminhão de transporte de carga e cheguei ao Distrito Federal quatro dias antes da grande manifestação. Numa operação discreta, fui recebido por um grupo da União dos Movimentos de Brasília. Fiquei hospedado, sem alarde, na casa do analista de sistemas aposentado Ricardo Honorato, que não contou nada sobre o embrulho, nem mesmo para a mulher.
A contagem regressiva até o domingo suscitou uma enorme ansiedade. Chegou-se a pensar em antecipar minha aparição para a véspera do grande dia, mas a proposta não vingou. Às 6 horas da manhã de domingo, fui levado no carro do Honorato ao ponto de concentração. Alugaram um gerador para acionar os dois propulsores de ar que carrego acoplados. Foi tenso. Assim que comecei a inflar, uma ventania rasgou a costura ao lado do meu pescoço. Corre daqui, corre de lá, recebi primeiros socorros, com uma fita adesiva larga o bastante para fazer o remendo. Àquela altura, os manifestantes se aproximavam, torcendo para que eu alcançasse as dimensões que o destino me reservou. Deu certo. Às 9h30, eu assomava na multidão, estimada em 25 mil pessoas pela Polícia Militar. Deu-se, então, a epifania. Fui solto das hastes que me fixavam ao chão e flutuei sobre a galera. Nunca esquecerei a consagração nos braços do povo.
Pediram meu comparecimento em  outras cidades. Querem fazer de mim bonequinhos e chaveiros

Virei astro, e um astro incômodo, como prova a resposta soturna do Instituto Lula à provocação. Nos dias que se seguiram, Honorato e o microempresário Alessandro Gusmão, dois de meus colaboradores, receberam mais de 100 ligações solicitando meu comparecimento a outras cidades. Choveram pedidos de autorização para me reproduzir em bonecos menores e chaveiros. Honorato e Gusmão não colocaram obstáculo. Diante do sucesso, vão encomendar um clone meu. Já vi que vida de astro não é mole. Dois dias após a festa, embarquei num caminhão de volta para São Paulo, a fim de fazer no pescoço uma cirurgia “plástica” (pegou?). Se convalescer a tempo, é bem provável que apareça em algum ponto do país – quiçá na capital paulista. De agora em diante, a exemplo dos grandes artistas, terei uma agenda lotada de exibições pelo Brasil. Contarei também com um esquema especial de segurança, pois tenho ciência de que passei a ser um indivíduo visado. Mas não vou esconder de vocês, não: ser famoso é bom demais. - DO LILICARABINA

O piti do Edinho, o ministro tesoureiro.

Edinho Silva, ministro da Secom, foi o tesoureiro da campanha da Dilma em 2014. E teve um piti quando Gilmar Mendes decidiu que as contas de campanha da presidente devem ser investigadas, haja vista o número de irregularidades: uso da máquina pública, uso de fornecedores inexistentes, dinheiro do petrolão pagando despesas e mais outros crimes. Edinho Silva diz que o Governo vai questionar a decisão de Gilmar Mendes. Questionar o quê, cara pálida de medo? Vai proibir o TSE de analisar as notas fiscais frias e as doações do petrolão tornadas quentes, conforme inúmeras delações da Lava Jato já aceitas pelo STF? Edinho diz que na democracia deve-se aceitar o resultado das urnas. Não, ministro tesoureiro. Na democracia devemos seguir as leis e não usar táticas criminosas para vencer eleições. Pode berrar, cabrito. Vai ser investigado e se o Brasil for um país honesto as contas serão reprovadas e a presidente vai perder o mandato. E você vai passar uma temporada em Curitiba, que é o seu lugar, ao lado do Vaccari. - DO CELEAKS...

BUNDALELÊ GERAL E IRRESTRITO: A REPÚBLICA DOS PIXULECOS E DOS MACONHEIROS.

Vitima da "engenharia social" queimando um baseado de maconha. Cigarro comum, nem pensar. (Foto: Diário do Poder)
O Supremo Tribunal Federal, que já condenou às masmorras o cigarro comum, decide agora se é crime manter um bocado de maconha para “consumo próprio”. O primeiro voto, favorável à droga, pode indicar a tendência de descriminalizar, garantindo judicialmente clientela para o traficante. E fica combinado: neste País da piada pronta, será permitido se drogar, mas segue proibido vender droga. E fumar cigarro comum.
No debate sobre descriminalização, ignora-se convenientemente a palavra da ciência: maconha é mais prejudicial à saúde que o cigarro.
Para os “politicamente corretos”, essencial não é o mal à saúde, mas o “direito” do viciado – negado com cara de nojo ao fumante de cigarro.
Alguns dos defensores apaixonados da descriminalização querem só comprar seu suprimento de drogas sem se preocupar com a polícia. Da Coluna do Cláudio Humberto/Diário do Poder
O ESTADO GERAL BUNDALELÊ
MEU COMENTÁRIO: Muito bem Cláudio Humberto. É isso aí! Chega dessa militância antitabagista cretina e idiota, quando se sabe que o cigarro comum, de tabaco, não altera jamais o comportamento do usuário, não deixa o sujeito sob efeito alucinógeno, doidão ou ainda preguiçoso e vadio. A maior desgraça da humanidade são esses semoventes servos da "engenharia social" levada a efeito principalmente por meio da mídia a promover a destruição dos valores morais e da boa ética em favor da libertinagem, do consumo de drogas alucionógenas, da imoralidade e da indecência geral e irrestrita. 
Não há um dia sequer que a grande mídia não reverbere as ordens dos 'engenheiros sociais' decididos a "mudar o mundo". Esqueceram de perguntar se as pessoas desejam mudar o mundo para esse estado bundalelê onde impera a imoralidade de toda ordem, onde os marginais criminosos e assassinos são abençoados; onde os terror islâmico degola centenas de pessoas diariamente sem que haja um pingo de censura à essa insanidade desvairada; onde a escalada delirante, que chega a ser "non sense", desses tarados ideológicos que pregam um "outro mundo possível", persevera na destruição dos mais caros valores que deram vida à civilização ocidental. Valores esses vazados no Estado laico, no direito racional e na liberdade individual. Os vagabundos das redações relativizam tudo, até mesmo a adoção da sharia, a lei islâmica. Aliás, o jornal bundalelê Folha de S. Paulo possui um blog dedicado a relativizar o assassinato em massa de pessoas pelo tal "estado islâmico". Baseados demais? Pode ser.
Os principais difusores dessa praga, que começou a proibição do uso do cigarro de tabaco dentro das aeronaves, depois no aeroporto e, depois, no lado de fora debaixo das marquises, são os jornalistas. E eu digo isso porque os conheço muito bem. Tenho mais de 40 anos de jornalismo. E, como advogado que também sou, há mais de uma década resolvi fazer o mestrado em Direito. Fui até o fim, conclui com a defesa da dissertação que foi publicada em livro. E isso foi muito bom porque cheguei à seguinte conclusão: dois ambientes em que existem mais idiotas, vadios, diletantes, maconheiros e assemelhados, são as redações dos veículos de mídia (onde trabalhei por quase duas décadas) e os cursos de pós-gradução na área das ditas "Ciências Humanas". Tirante o curso de Direito que é essencial, já que não se vislumbra nenhum tipo de grupamento humano sem o Direito, o resto desses cursos dessas pretensas "ciências" podem ser fechados já que não haverá nenhum prejuízo para a sociedade. Pelo contrário, uma vez que constituem o locus por excelência para a lavagem cerebral dos jovens. 
Retomando o caso da perseguição do cigarro de tabaco é bom notar que a "engenharia social" serviu-se da execração desse hábito, exercido por uma minoria, como teste comportamental para avançar depois na usurpação de outros direitos individuais. Já pararam para pensar quanto do nosso direito individual foi para o vinagre? Os vagabundos agora tentam inclusive definir qual deve ser o cardápio dos comensais em casa ou nos restaurantes. Já editaram a lei que proíbe o 'foie gras'. Isto é o início de uma nova escalada de proibições que os boçais das redações reverberarão 'ad nauseam'. 
Esses cretinos todos não me curvarão jamais! E espero que não ousem me admoestar pelo hábito de fumar cigarros comuns. Quem fizer isso comigo jamais terá a minha atenção. Passarei a ignorá-lo. Comentários aqui no blog condenando o cigarro de tabaco e defendendo a maconha e drogas análogas, serão deletados.
E, para concluir: no momento em que o Brasil e os brasileiros são seviciados pelos ladravazes do Foro de São Paulo ou a eles acumpliciados, é um troço surrealista ver os Ministros do Supremo Tribunal Federal gastarem horas de discussão para liberar o uso de um entorpecente. 
O Estado Geral Bundalelê chegou à Suprema Corte de Justiça! É a carnavalização do Direito, a esculhambação geral e irrestrita, algo típico de uma República dos Pixulecos. ALUIZIOAMORIM