sábado, 21 de maio de 2011

O laranja de Romero Jucá

Um lobista conta a ÉPOCA que buscava dinheiro vivo com doleiros para negócios suspeitos, que era usado para ocultar o nome de Jucá em empresas e que uma empreiteira deu um imóvel ao senadordivulgação
TRIANGULAÇÃO
Acima, o contrato de gaveta em que o lobista Geraldo Magela, ligado ao senador Romero Jucá (abaixo, foto maior), passa o apartamento em Brasília (abaixo, à esq.) para Álvaro, irmão de Romero Jucá. O imóvel foi construído por José Celso Gontijo (abaixo, foto menor), amigo do senador e beneficiário de verbas sob a influência de Jucá
   Igo Estrela/ÉPOCA, Beto Barata/AE
Romero Jucá é um profissional. Em 30 anos consagrados integralmente ao serviço público, Jucá percorreu uma trajetória invejável. Nos anos 70, era um mero assessor na prefeitura do Recife, em Pernambuco. Nos anos 80, tornou-se presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai) e, em seguida, governador de Roraima, nomeado pelo então presidente da República, José Sarney, com quem muito aprendeu. Nos anos 90, virou secretário nacional de Habitação do governo Fernando Collor de Mello e se elegeu senador por Roraima. A partir dos anos 2000, dedicou-se a liderar os trabalhos do governo no Senado. Primeiro pelo PSDB, depois pelo PMDB. Destacou-se tanto na lida que foi líder no governo Fernando Henrique Cardoso, permaneceu líder nos dois governos do petista Luiz Inácio Lula da Silva e mantém-se líder no governo Dilma Rousseff. A identificação entre cargo e político é tamanha que, em Brasília, subentende-se que, havendo governo, Jucá será fatalmente seu líder no Senado.
Romero Jucá é um profissional. Em 30 anos consagrados integralmente ao serviço público, as finanças de Jucá percorreram uma trajetória invejável. De garoto que cresceu à míngua no Recife, Jucá tornou-se um político rico. Amealhou, apenas em valores declarados à Justiça Eleitoral, R$ 4,4 milhões em patrimônio – tudo registrado em nome de familiares, sem computar as empresas que florescem em nome de seus parentes. Enquanto o patrimônio de Jucá e o de sua família cresciam às franjas do poder público, crescia também o número de processos contra ele. Jucá já foi acusado – e com abundantes provas – de quase tudo. No governo Sarney, à frente da Funai, foi acusado de cobrar propina para permitir exploração ilegal de madeira em terras indígenas. No governo Collor, foi acusado de desviar à sua fundação dinheiro federal destinado a “ações sociais”. Nos governos FHC e Lula, já como senador, foi acusado de comprar votos, de dar calote em bancos públicos, de receber propina de empreiteiras, de empregar parentes, de fazer caixa dois...
Com tantas acusações, Jucá começa a competir em feitos que atingem os cofres públicos com nomes bem mais conhecidos no plantel nacional de réus por corrupção, gente como Joaquim Roriz e Paulo Maluf. Nas últimas semanas, na tentativa de iluminar as ações profissionais de Jucá, ÉPOCA entrevistou lobistas, doleiros, ex-funcionários, empresários e laranjas ligados ao senador. A reportagem obteve documentos e depoimentos inéditos sobre as negociatas de Jucá – entre eles contratos de gaveta, procurações para laranjas e acordos comerciais. Um dos principais lobistas associados a Jucá, Geraldo Magela Fernandes, aceitou contar, em entrevista gravada, o que fez e presenciou em 30 anos de relação com Jucá.
Dessa investigação, emergem fortíssimas evidências de que:
  • Jucá ganhou um apartamento em Brasília da Via Engenharia, empreiteira então presidida pelo empresário José Celso Gontijo, amigo dele há 20 anos e, como ele, presença constante no noticiário. Quando os dois fecharam a operação, em dezembro de 2001, a Via Engenharia prosperava no setor de obras públicas, precisamente em áreas sob a influência de Jucá. Para tornar possível a transação com a Via Engenharia, bastaram a Jucá um laranja e um contrato de gaveta, a que ÉPOCA teve acesso. Três anos depois, enquanto a empreiteira ainda construía o apartamento, a família Jucá, sem ter desembolsado um centavo, repassou a propriedade do imóvel à própria Via. Ao final, a heterodoxa operação rendeu à família Jucá meio milhão de reais.
  • Jucá paga tudo em espécie – um indício de que a origem de seus rendimentos pode ser duvidosa. “O Jucá só mexe com dinheiro vivo”, diz Magela. Para cobrir os gastos com uma TV de sua propriedade, Jucá pagava a Magela uma mesada que variava entre R$ 30 mil e R$ 60 mil. Eram constantes também, segundo Magela, os pagamentos avulsos, acima de R$ 100 mil, para cobrir despesas extras dessa TV, como reformas de estúdio e compras de equipamentos. Magela conta que Jucá fazia os pagamentos em seu gabinete no Senado ou em sua fazenda no município de Boa Vista, em Roraima. “Ele tirava o dinheiro da gaveta e me entregava”, diz. Em sua campanha ao Senado em 2002, Jucá gastou, de acordo com o relato, cerca de R$ 15 milhões em dinheiro vivo, quase tudo caixa dois. “Eu era o responsável pela contabilidade da campanha e declarei só 1% das despesas”, diz Magela.
  • Para movimentar tanto dinheiro, Jucá recorria a serviços de doleiros conhecidos. Além do principal doleiro de Roraima, conhecido como Pedro Reis, que chegou a ser sócio de seus filhos e seu suplente no Senado, Jucá era, segundo Magela, cliente especial do lendário doleiro paulista Antônio Pires de Almeida, preso em 2005 pela Polícia Federal, acusado de movimentar ilegalmente US$ 1,8 bilhão em contas secretas nos Estados Unidos. Magela conta que Jucá o tratava respeitosamente por Seu Pires e, às vezes ao lado do irmão e empresário Álvaro, visitava o escritório do doleiro em São Paulo. “Romero me apresentou pessoalmente ao Seu Pires e me autorizou a apanhar dinheiro no escritório dele”, diz Magela. “Busquei dinheiro lá ao menos 12 vezes.” Os recursos eram, segundo ele, repassados a Jucá ou gastos em campanhas políticas. Quando era ministro da Previdência, no primeiro mandato do presidente Lula, Jucá também manteve conversas misteriosas com o doleiro Lúcio Funaro, envolvido no escândalo do mensalão. Segundo contou a amigos, Funaro fez negócios no mercado de empréstimo consignado do INSS, cujo presidente era indicado por Jucá.
  • Os negócios da família Jucá crescem na mesma medida que a influência política do senador. Cada ano à frente da liderança do governo no Senado significa a abertura de mais uma ou duas empresas ligadas a Jucá, em nome de laranjas ou familiares. Hoje, a família de Jucá detém participação em ao menos dez empresas, cujas atividades vão desde venda de combustível até administração de shopping centers (leia o quadro). Algumas delas, como a Diagonal Urbana e a Alfândega Empreendimentos, faturam milhões de reais em contratos com o governo e em patrocínios liberados pelo Ministério da Cultura, por meio da Lei Rouanet.
Igo estrela/ÉPOCA
CONFISSÃO
Em entrevista a ÉPOCA, Geraldo Magela (acima) admitiu ser laranja de Jucá e ter buscado dinheiro para ele com o doleiro Antônio Pires de Almeida
Magela, a principal testemunha contra Jucá, também é pernambucano e conheceu Jucá no final dos anos 70, quando ambos trabalhavam na prefeitura do Recife. No governo Sarney, Magela virou assessor de Jucá na Funai. Quando Jucá se elegeu ao Senado, em 1994, Magela fazia lobby para empresas da indústria farmacêutica e passou a frequentar o gabinete do amigo. Anos depois, em 1999, Jucá pediu a Magela que criasse uma empresa para administrar a TV Caburaí, retransmissora da Rede Bandeirantes em Roraima. A concessão da TV estava em nome de uma fundação, cujo presidente era contador de Jucá. “Criei a empresa e fizemos um contrato de boca, um acordo de cavalheiros”, diz Magela. “O nome do Romero não podia aparecer, por isso entrei como laranja. Eu administraria a TV, que estava em dificuldades financeiras, e ficaria com 20% a 30% do lucro. A ideia era usar o canal para fazer propaganda política para a campanha de Teresa Jucá (então mulher do senador) à prefeitura de Boa Vista.”
O problema, diz Magela, era que a TV dava prejuízo. “O dinheiro que vinha em publicidade do governo federal, do Estado de Roraima e da prefeitura de Boa Vista não cobria todas as despesas”, afirma. “Por isso, Romero tinha de complementar todo mês (com os pagamentos em dinheiro vivo). A TV sempre foi apenas um instrumento político.” Em 2003, Jucá pediu a Magela que transferisse a TV ao estudante universitário Rodrigo Jucá, filho do senador. “Achei bom. Eu só tinha prejuízo lá”, diz Magela. Ele assinou uma procuração com esse fim e a repassou ao filho de Jucá. Um ano depois, verificou que Rodrigo Jucá não formalizara a transferência – e estava administrando a TV em seu nome, sem pagar impostos e débitos trabalhistas. “O Romero prometeu acertar isso, mas sempre enrolou”, diz Magela. Há dois anos, ele descobriu que devia cerca de R$ 3 milhões à Receita e ao INSS. “Reclamei com o Romero, eles refinanciaram a dívida no meu nome, mas duvido que vão pagar. Tenho certeza de que vai sobrar para mim”, afirma. Hoje, a TV continua funcionando normalmente – mas em nome de Rodrigo Jucá.
“O Romero só mexe com dinheiro vivo”, diz o
lobista Geraldo Magela, laranja confesso do senador
No curso da Operação Navalha, na qual a Polícia Federal desbaratou um esquema de propina comandado pelo empreiteiro Zuleido Veras, dono da construtora Gautama, Magela chegou a ser preso, acusado de envolvimento nos desvios. A PF apreendeu planilhas da empreiteira em que o nome de Magela aparecia vinculado ao de Romero Jucá, ao lado de valores. “Eu tinha contrato com a Gautama, me relacionava com o Romero, mas nunca paguei nada”, diz Magela.
A sociedade oculta na TV não foi o único negócio fechado entre Jucá e Magela. Em 2001, o senador tornou-se dono oculto de um apartamento da Via Engenharia, presidida pelo empreiteiro José Celso Gontijo. Naquele ano, a Via recebera R$ 12 milhões do governo federal. “O Jucá pediu que eu fosse à sede da Via registrar o apartamento no meu nome”, afirma Magela. “Bote no seu nome e depois a gente vê como transfere para mim”, disse o senador, segundo o relato de Magela. Magela conta que foi então à empreiteira e assinou o contrato com seus dados. “Nunca paguei nada. Só fiz um favor para o Romero”, diz ele.
C.Bispo/Folha de Boa vista, Tiago Orihuela/ÉPOCA, reprodução
FAMÍLIA UNIDA
Rodrigo Jucá (no alto), filho de Romero Jucá, é, ao lado da atual mulher do senador, Rosilene Pereira (acima, à esq), dono de empresas como a R & J Empreendimentos, cuja sede fica num galpão abandonado em Boa Vista (acima, à dir)
Gontijo sempre frequentou o gabinete de Jucá. “Ele ficava atrás de verbas para as obras dele em Brasília”, diz Magela. Gontijo ficou famoso há pouco mais de um ano, após a exibição de um vídeo em que aparece entregando dinheiro a Durval Barbosa, delator do mensalão do DEM. Nos anos seguintes ao negócio, uma das empresas de Gontijo ganhou contrato em Roraima – e passou a faturar muito no governo federal. Procurado, Gontijo admitiu a “amizade” com Jucá, disse frequentar o gabinete para tratar de “questões pessoais”, mas se recusou a dar maiores explicações a respeito das acusações de Magela.
Semanas depois de ter atendido Jucá, Magela conta que foi surpreendido com outra solicitação do senador. Dessa vez, para devolver o apartamento de três quartos que acabara de assumir e trocar por outro, maior e mais confortável, também oferecido pela Via. Em dezembro de 2001, Magela afirma ter fechado um contrato de promessa de compra e venda com a construtora. “Passei a papelada para o senador e depois assinei, no gabinete dele, uma procuração dando poderes para o Rodrigo Jucá ficar com o apartamento”, diz. Questionada sobre a forma de pagamento do imóvel, a Via não respondeu.
Três anos mais tarde, em julho de 2004, de acordo com documentos obtidos por ÉPOCA, o apartamento foi transferido de Magela a Álvaro Jucá. O curioso na história é que Rodrigo Jucá, filho do senador, aparece como procurador tanto de Magela quanto de seu tio, Álvaro. Rodrigo, na ocasião, tinha 23 anos. Em dezembro daquele ano, o negócio entre a família Jucá e a Via foi desfeito. Álvaro teve direito a receber R$ 550 mil para abrir mão do apartamento. “Acho que eram contratos de gaveta”, diz Marcello Paes, atual dono do imóvel. “Comprei o apartamento da Via em 2006. Sou o primeiro morador. Nunca ouvi dizer que esse apartamento tenha pertencido a alguém da família do senador Jucá.” A Via confirmou que a operação de R$ 550 mil foi “efetivamente realizada e liquidada”. Tradução: o dinheiro foi pago. Apesar dos contratos e da confirmação da empreiteira, Álvaro Jucá nega a existência da operação. “A vinculação de meu nome à compra de qualquer imóvel junto à Via Engenharia é uma inverdade absoluta”, diz Álvaro. Procurados pela reportagem, Romero Jucá e seu filho, Rodrigo, não responderam aos pedidos de esclarecimento sobre os negócios da família.
Encontrar o nome de Romero Jucá associado a empresas e imóveis é algo difícil. Mas sobram laranjas, como o motorista João Francisco de Moura, um dos sócios da Paraviana Comunicações, que administra duas rádios e uma TV da família Jucá em Roraima. Em e-mail encaminhado a ÉPOCA, João Francisco disse que se tornou sócio da empresa a pedido de Magela e não conhece seu outro sócio na Paraviana, Márcio Oliveira. Em tese, os dois pagaram R$ 2 milhões pela outorga de funcionamento dos veículos de comunicação. João Francisco é vendedor de equipamentos agrícolas no entorno do Distrito Federal. “Tenho medo do poder do senador. Nunca tratei nada com ele”, afirma. Claro que não. Romero Jucá é profissional.

Beto Barata/AE
O GLOBO
REVISTA EPOCA

DE QUEM É A ONG?




Caros amigos,

Aí vão alguns dados que foram difundidos hoje pela manhã (18 Mai 2011) pelo Boechat no programa da CBN.

O famigerado livro que foi escrito por HELOISA RAMOS e que nos "ensina" a maneira correta de falar o português, foi vendido para o MEC pela quantia de R$ 5 000 000,00 ( cinco milhões de reais ) pela ONG Ação Educativa e a autora do livro recebeu nada mais nada menos que R$ 700 000,00 ( setecentos mil reais ).

Este livro foi feito no desgoverno do lula e, provavelmente, com a finalidade de justificar a maneira corretíssima como o mandatário desta pobre nação se expressava.
Consta que nem o Paulo Coelho nunca recebeu tanto dinheiro pela venda de um livro !!!!!
De quem será esta ONG ?
Clique no Link abaixo e leia sua matéria:
http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2011/05/aboliu-se-o-merito-e-agora-aprova-se-frase-errada-para-nao-constranger.html


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Sabe quanto me disseram que cust (a) /(rá) /(ou) para o Estado o livro do português do Lula? Aquele do nóis vai e a gente fumos!

Quase R$ 1.000,00 por livro!
Acredite se quiser!
Abraço

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“NÃO QUERO APRENDER ERRADO”

Alunos do Rio querem aprender a forma culta da língua.

São unânimes: estão em salas de aula para aprender o certo. “Prefiro ser corrigida na aula a sair por aí falando errado”, diz uma aluna.
Outro aluno disse que fala “nós vai” e “a gente sabemos” e que já foi corrigido dentro da sala de aula. Mas ressaltou que o “mico” não o fez querer falar diferente das “pessoas que sabem das coisas”. “Fui corrigido algumas vezes e todo mundo na sala riu. Sou zoado, mas prefiro falar como os outros que sabem”.

Então fica a pergunta? Lula é exemplo para quem? Sua burrice não é exemplo para ninguém, nem mesmo para os mais humildes. O único jeito de nos defendermos desses ordinários é dizendo NÃO a este crime contra a educação.

O MP tem que processar o MEC. – IG -
http://tinyurl.com/6g2p6no
DO BLOG GRAÇA NO PAIS DAS MARAVILHAS

EXTRA! EXTRA!

PAULO NOGUEIRA, EX-DIRETOR DA GLOBO, CONFIRMA:
O DOSSIÊ FRANCENILDO FOI LEVADO À ÉPOCA POR ANTONIO PALOCCI.
"A HISTÓRIA PRECISA SER ESCRITA COM CORREÇÃO", DIZ ELE; LEIA A ENTREVISTA COMPLETA, QUE TOCA NUMA FERIDA ABERTA DA IMPRENSA BRASILEIRA

21 de Maio de 2011


Leonardo Attuch_247 – De Londres, o jornalista Paulo Nogueira, ex-diretor das Organizações Globo, que foi responsável por todas as revistas do grupo, acaba de conceder uma entrevista telefônica ao Brasil 247. Ele conta como foi a operação, pilotada pelo ex-ministro Antonio Palocci, para desqualificar o caseiro Francenildo Costa em 2006. Leia:
Brasil 247 – Como chegou à redação da Época o dossiê Francenildo?
PAULO NOGUEIRA – O assunto foi levado diretamente pelo ministro Palocci à cúpula das Organizações Globo.
247 – Quando você diz cúpula, a quem se refere? Ao Ali Kamel, o diretor de jornalismo?
NOGUEIRA – Não, o Ali Kamel respondia pela televisão. Eu me refiro aos acionistas.
247 – À família Marinho, portanto.
NOGUEIRA – Isso.
247 – E qual foi a motivação?
NOGUEIRA – Estávamos todos naquela briga das semanais, competindo pelo furo da semana. Só depois ficou claro que a revista Época foi usada como instrumento do ministro Palocci.
247 – Mas, quando surgiu também um crime, uma quebra de sigilo bancário de um indivíduo pelo Estado, você não pensou em abrir uma discussão sobre quebrar o sigilo da fonte e revelar que o ministro Palocci estava por trás de tudo?
NOGUEIRA – Aquilo seria um constrangimento para todos nós, e para a própria revista. E em qualquer empresa existem limitações. Além do mais, tem a vida que segue, a semana seguinte, o projeto de uma nova revista...
247 – Mas por que só agora você decidiu trazer este caso a público?
NOGUEIRA – Uma indignação, o desejo de que meus filhos vivam num país melhor. Tem um conceito do George Orwell que eu admiro muito: decência básica. Só isso. E agora, aqui em Londres, num período sabático, tenho mais liberdade. A história brasileira precisa ser escrita com correção. E fato é: o dossiê Francenildo foi levado à cúpula da Globo pelo ministro Palocci.
247 – O ministro Palocci foi inocentado no caso e a maior parte da culpa recaiu sobre os ombros do seu assessor Marcelo Netto.
NOGUEIRA – O Marcelo Netto tratou do assunto com a sucursal Brasília da Época. Todos sabiam que ele agia a mando do Palocci.
247 – Mas o fato é que ele foi inocentado no Supremo e voltou à vida pública. Se esse processo fosse reaberto, a pedido, por exemplo, do caseiro, você diria as mesmas coisas em juízo?
NOGUEIRA – Evidentemente, eu respondo pelo que eu escrevo. Estou em Londres e no próximo ano estarei de volta ao Brasil
Leia, abaixo, reportagem do Brasil 247, que contextualiza a história:
247 – No dia 27 de agosto de 2009, Antonio Palocci tirou um peso enorme das costas. Graças à competente atuação de seu advogado, o criminalista José Roberto Batochio, Palocci foi inocentado no Supremo Tribunal Federal, por cinco votos a quatro, da acusação de quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa. A culpa recaiu sobre dois outros réus: seu assessor de imprensa, Marcelo Netto, e o presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Mattoso. Os dados bancários de Francenildo, expostos pela revista Época, permitiram uma devassa na vida privada de um caseiro e revelaram até que ele era um filho não reconhecido – os depósitos atípicos, de R$ 24 mil, foram feitos pelo pai biológico para tentar encerrar uma ação de reconhecimento de paternidade. O caso Francenildo será sempre um símbolo da violência do Estado contra um indivíduo, mas Palocci escapou. No fim, tudo ficou na conta dos assessores "aloprados", como se eles agissem à la Gregório Fortunato – personagem que, para salvar o chefe Getúlio Vargas, era capaz de cometer qualquer crime, inclusive o atentado da rua Toneleros.
Palocci foi absolvido, o caso foi encerrado e fogos de artifício foram disparados no meio empresarial. Aos poucos, ele começou a se recolocar no jogo político, até assumir a coordenação de campanha da presidente Dilma Rousseff. Mas o crime do passado, agora, volta a assombrá-lo. De Londres, o jornalista Paulo Nogueira, que era diretor editorial das Organizações Globo, respondendo por revistas como Época, Época Negócios, Marie Claire e Quem, tem publicado posts sobre uma das feridas abertas da casa da família Marinho. "Foi o Palocci quem passou para nós o dossiê calunioso", disse Nogueira. "Palocci foi quem fez chegar a nós, na redação da Época, informações que supostamente desqualificariam um caseiro de Brasília que dissera que ele frequentava uma mansão pouco recomendável quando ele era ministro da Fazenda. Na época, eu era diretor editorial das revistas da Globo, a principal das quais era e é a Época. Foi um dos episódios mais desagradáveis de minha carreira", continua o jornalista.
De acordo com o relato do ex-diretor da Época, o dossiê não foi levado diretamente aos jornalistas, mas sim à cúpula das Organizações Globo. "Muitos políticos preferem conversar diretamente com os donos, e não com os jornalistas. Não é uma peculiaridade brasileira. Churchill só falava com os proprietários quando era primeiro-ministro do Reino Unido", diz Nogueira. "Foi um momento particularmente penoso em minha carreira de editor, por motivos óbvios. Ninguém vai fazer jornalismo para depois ajudar um ministro a desmoralizar um caseiro de forma fraudulenta. Nossos sonhos e ilusões são bem mais elevados."
Paulo Nogueira, no entanto, afirma que Época não se envolveu nessa operação totalmente ciente da fraude. "Imaginávamos, ao publicar a história, que de fato tinham sido feitos depósitos na conta do caseiro. Logo ficou claro que não. Também ficou clara em pouco tempo a desfaçatez de Palocci ao dizer que não fizera o que fez".
Mas, por que só agora vir a público e fazer tais revelações, Paulo Nogueira? Esta foi a pergunta feita por um de seus leitores. Paulo responde: "Ora, contei que foi o Palocci porque a ocasião é propícia. Lá está ele num cargo importante de novo sem as qualificações morais necessárias. Claro que ele não teve nada a ver com minha saída da Globo". O jornalista foi afastado do comando das revistas, numa disputa interna, há pouco mais de dois anos.
Lá atrás, a reportagem de Época que tentou virar o jogo do caso Francenildo chamava-se "Quem está dizendo a verdade?". Foi assinada pelos jornalistas Andrei Meirelles e Gustavo Krieger – este, hoje, está trabalhando do outro lado do balcão, participando da "gestão de crise", do caso Palocci, como diretor da FSB em Brasília (leia mais a respeito).
DO COM.GENTE DECENTE

Engavetador-geral da República

Roberto Gurgel, que ocupa o cargo há dois anos, está em plena campanha para um segundo mandato. Faz por merecer o nome de Engavetador, já que pouco incomodou o governo: até agora, apresentou apenas 20 ações no STF, enquanto seus antecessores apresentaram, respectivamente, 259 e 230 processos.
blog do orlando tambosi 

Mensalão - A incrível história da petista honesta, demitida do Banco do Brasil e hoje ameaçada de morte


Danevita Magalhães: a então petista foi demitida por não compactuar com a roubaheira; sem emprego, vive sob ameaça
Danevita Magalhães: a então petista foi demitida por não compactuar com a roubaheira; sem emprego, vive sob ameaça
Não deixe de ler reportagem de Hugo Marques na VEJA desta semana. Ele conta a história de Danevita Ferreira de Magalhães, uma das principais testemunhas contra os larápios do mensalão. Segue um trecho:

(…)
Ex-petista, Danevita Ferreira de Magalhães era gerente do Núcleo de Mídia do Banco do Brasil quando, ainda em 2004, foi instada a participar de uma fraude para justificar a remessa de nada menos que 60 milhões de reais às arcas do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza, o caixa-forte do mensalão. Ela não se curvou à ordem. Por isso, foi demitida e viu sua vida virar de cabeça para baixo. Ameaçada de morte e vivendo de favor na casa de amigos, Danevita é agora uma testemunha-chave do Ministério Público Federal para provar que o mensalão foi abastecido, sim, com dinheiro publico. Entre 1997 e 2004, Dane, como é carinhosamente chamada pelos poucos amigos que lhe restaram, coordenou o núcleo do Banco do Brasil que administrava os pagamentos às agências de publicidade contratadas para fazer a propaganda da instituição e de seus produtos. Por esse núcleo, formado por representantes das agências, passava todo o papelório necessário para liberar os mais de 180 milhões de reais gastos a cada ano nas campanhas publicitárias do banco.
Foi no momento de assinar um desses documentos que Danevita viu sua carreira desmoronar. O papel fugia completamente aos padrões. Tratava-se de uma ordem para chancelar um pagamento de 60 milhões de reais à DNA Propaganda, uma das empresas do mineiro Marcos Valério que abasteceram o mensalão. Detalhe: o dinheiro já havia sido repassado para a DNA, e o documento só serviria para atestar, falsamente, a veiculação de uma campanha fictícia que nunca fora ao ar. Uma fraude completa. A assinatura de Danevita era necessária para legitimar a operação. À Polícia Federal, ela disse que um dos diretores da DNA admitiu, na ocasião, que o serviço jamais seria prestado. Ato contínuo à decisão de negar a assinatura que tanto valeria a Marcos Valério e ao esquema que já no ano seguinte ficaria conhecido como mensalão, veio a demissão. “Como não assinei, fui demitida”.
*
Leia na revista detalhes dessa história típica da República da Companheirada.
Por Reinaldo Azevedo

Copa do Mundo: no atual ritmo, país estará pronto em 2038! Incompetência, megalomania, roubalheira…

Arena Amazônia: ainda é só um buraco no chão, mas contratos de R$ 200 milhões já revelaram sobrepreço de R$ 71 milhões, segundo o TCU
Arena Amazônia: ainda é só um buraco no chão, mas contratos de R$ 200 milhões já revelaram sobrepreço de R$ 71 milhões, segundo o TCU
O Brasil será sede da Copa do Mundo de 2014? É certo que sim! A possibilidade de a Fifa perder a paciência e escolher outro país é remotíssima. Seria um vexame espetacular. Logo, ninguém deve apostar nisso. Mas o Brasil será sede da Copa sob quais condições? Eis o problema. A VEJA desta semana fez uma radiografia das obras nos 12 estádios que devem sediar o mundial. O quadro é desolador. Apenas um — o Castelão, do Ceará — avança num ritmo que pode ser considerado adequado. O Maracanã, um símbolo do futebol brasileiro, escolhido para receber a partida final do torneio, tudo o mais constante, ficará pronto em… 2038!
Perguntará o leitor: “Se você diz que a Copa acontecerá, então qual é o problema? Há atraso agora, mas, depois, as coisas entram num ritmo adequado”. Não é bem assim, e o próprio Brasil sabe disso. O Rio foi sede dos jogos Pan-Americanos de 2007. As obras de infra-estrutura para receber a competição estavam orçadas em R$ 400 milhões. De atraso em atraso, de incompetência em incompetência, de sem-vergonhice em sem-vergonhice, ficou tudo para a última hora. Resultado: o Pan custou 10 vezes mais — R$ 4 bilhões —, e um monte de larápios encheu os bolsos com o dinheiro público.
Este é o principal problema: incompetência, incúria e malandragem elevam dramaticamente os custos. O Brasil já fez uma coisa estúpida: em vez de distribuir as partidas por nove estádios, a exemplo da África do Sul, decidiu, em razão do populismo lulo-petista, espalhá-las por 12, elevando brutalmente a conta. Abaixo, publico um quadro, elaborado com base nos dados exaustivamente levantados pela equipe de reportagem da VEJA, que traz o nome do estádio, o orçamento previsto, quanto se gastou até agora e quando o estádio ficaria pronto se o ritmo das obras fosse mantido. Acompanhem. Volto depois:
A SITUAÇÃO DOS 12 ESTÁDIOS DA COPA HOJE
Estádio Orçamento Gasto hoje Fica pronto em…
Corinthians (SP) R$ 1 bilhão Zero Nunca
A. das Dunas (RN) R$ 400 milhões Zero Nunca
A. da Baixada (PR) R$ 220 milhões Zero Nunca
Maracanã (RJ) R$ 957 milhões R$ 26 milhões 2038
Arena Pernambuco R$ 532 milhões R$ 60 milhões 2025
Arena Amazônia R$ 499,5 milhões R$ 30 milhões 2024
Mineirão (MG) R$ 666 milhões R$ 86,6 milhões 2020
Nacional (DF) R$ 670 milhões R$ 45 milhões 2021
Arena (MT) R$ 355 milhões R$ 48 milhões 2017
Beira Rio (RS) R$ 290 milhões R$ 30 milhões 2017
Fonte Nova (GO) R$ 591 milhões R$ 99,9 milhões 2015
Castelão (CE) R$ 519 milhões R$ 80 milhões 2013
O ano de conclusão da obra não se define apenas pelo montante investido. Chegou-se a ele avaliando também a qualidade do gasto. Leiam a reportagem. A coisa é bem pior do que parece. Seguem alguns descalabros:
1- O projeto de reforma do Estádio Nacional, do DF, não previa a instalação de bobagens como gramado, iluminação, cadeiras e telão… Pense bem, leitor: por que um estádio deveria ter um… gramado?;
2 - só depois de demolirem boa parte das arquibancadas do Maracanã é que descobriram que toda a estrutura de concreto que a recobre está comprometida por infiltrações;
3 - de descoberta nova em descoberta nova, o estádio do Corinthians já alcançou a fábula de R$ 1 bilhão (só não se sabe quem vai pagar): uma hora aparece um duto da Petrobrás aqui; outra hora, um córrego para canalizar ali…;
4 - dos R$ 27,5 bilhões previstos de investimentos para todas as obras da Copa do Mundo, só foram gastos, até agora, R$ 590 milhões;
5 - Se a situação é dramática nos estádios, não é melhor, como se sabe, nos aeroportos: dos 13 listados nos projetos da Copa, as obras só começaram em seis;
6 - o Brasil prometeu realizar 50 obras de mobilidade urbana para facilitar o trânsito e acesso aos estádios; até agora, só quatro tiveram início.
Leia a reportagem. Há outros detalhes escandalosos. Volto ao começo: o Brasil vai fazer a Copa de 2014? Vai, sim! Ocorre que toda essa incúria elevará escandalosamente os custos. Já hoje está em curso um esforço para que o TCU pegue leve com a roubalheira, em nome da honra da pátria. Um exemplo: o Arena Amazônia ainda está na fase de terraplenagem, como se vê acima. O tribunal analisou contratos de R$ 200 milhões; só nessa fatia, detectou sobrepreço de R$ 71 milhões. Esse estádio, aliás, é exemplo da loucura que tomou conta dessa gente. Pronto, ele pode abrigar 44.500 pessoas. Bom para a Copa? Pode ser. Depois,  será destinado ao campeonato local. A média de público do torneio amazonense é inferior a mil pagantes. Neste ano, o confronto que atraiu mais gente se deu entre Nacional e Penarol: 2.869 testemunhas. Adivinhem quem pagará a conta agora e depois…
É o lulo-petismo rumo a 2014: falta de planejamento, incompetência, megalomania e roubalheira. Os cofres públicos pagarão a conta. Algo precisa ser feito, ou o vexame é certo. Sugiro a contratação da empresa de Antônio Palocci. Os custo pode subir um tanto, mas, dizem, esse “resolve”!
Por Reinaldo Azevedo

Parabéns, PM de SP e governador Alckmin! Quando maconheiros ou outros quaisquer resolvem cassar a Constituição, bomba de gás lacrimogêneo vale por um poema democrático!


Eles acham que podem cassar a Constituição para defender seus hábitos; foram contidos pela democracia química das bombas de gás. Alguém conhece regime melhor do que esse? (Foto Zanone Fraissat/Folhapress)
Eles acham que podem cassar a Constituição para defender seus hábitos; foram contidos pela democracia química das bombas de gás. Alguém conhece regime melhor do que esse? (Foto Zanone Fraissat/Folhapress)
Os maconheiros dirão que foram terrivelmente reprimidos pelo governo do PSDB. Huummm… Fosse eu o governador Geraldo Alckmin, diria: “É isso mesmo! Reprimi, sim!” Mas Alckmin não fará isso, é claro, até porque não corresponderia bem aos fatos.
Então vamos aos fatos. A Justiça — aquela mesma aplaudidíssima pelos “modernos” quando, ao arrepio da Constituição, legalizou o casamento gay — proibiu a Marcha da Maconha em São Paulo. Depois escreverei um texto a respeito, marcando a distinção entre liberdade de expressão e apologia do uso de droga. Adiante. A Justiça proibiu? Então proibido está.
Recorrendo a um mero truque retórico, os organizadores da dita-cuja, então, transformaram a marcha num protesto em favor da “liberdade de expressão”. Certo! Só que decidiram interromper o trânsito na Avenida Paulista. Essa gente acha que seu vício é importante o bastante para cassar um direito constitucional dos paulistanos: o de ir e vir.
A Polícia tentou negociar. Não adiantou. A Polícia lhes pediu para sair. Também não adiantou. A Polícia esperou um pouco de bom senso. Nada! Os manifestantes estavam tomados, como diria o poeta, pelos “fumos” da indignação. Então a Polícia resolveu retirá-los da avenida de modo coercitivo. A cambada resolveu reagir e enfrentar os policiais.
Foram contidos com bombas de gás lacrimogêneo. A bomba de gás, quando maconheiros ou quaisquer outros resolvem cassar um direito constitucional da população, vale por um verdadeiro poema da democracia.
A Polícia de São Paulo está de parabéns! Agora chamem o deputado Paulo Teixeira, líder do PT na Câmara, para oferecer o “outro lado”. Ora, a bomba de gás é o lança-perfume do estado democrático quando a tropa de choque da maconha decide afrontá-lo. Essa gente reclama do quê? Que tete uma nova substância: a democracia!
Por Reinaldo Azevedo

Artigo - Sai daí; sai já, Palocci (três razões para que o ministro da Casa Civil vá embora)


- O jornalista Leonardo Attuch, do jornal diário digital Brasil247, editado para iPad, acha que o ministro Antonio Palocci não tem mais lugar no governo: 1) porque abriu o flanco para investigações sobre dinheiro sujo da campanha de Dilma Roussef. 2) porque a sua defesa moveu interesses tão poderosos, que ele acabou demonstrando ter mais força do que Dilma Roussef. 3) porque agiu etica e moralmente de modo viscoso e desonesto. CLIQUE AQUI para ler tudo. A seguir, trechos do artigo.

Pode uma empresa praticamente de fachada, como era a Projeto, de Palocci, arrecadar cerca de R$ 10 milhões entre o segundo turno das eleições presidenciais e a posse da presidente Dilma, como revela a Folha de S. Paulo deste sábado? A resposta é também não. O que seria isso? Sobra de campanha? Comissão pela arrecadação diante do grande empresariado? Seja o que for, é também “ilegal, imoral ou engorda”.


. Mas o que vai selar a queda de Antonio Palocci não é nada disso. É algo ligado à essência do poder em todos os governos, desde os primórdios da humanidade. Neste fim de semana, interesses gigantescos e inconfessáveis se moveram pela sua defesa. Como pode um ministro, com tantas fragilidades, se mostrar tão forte e tão poderoso? Quais terão sido as forças que impediram grupos de mídia poderosos, supostamente “golpistas” durante a campanha de 2010, de se aprofundar no caso? É a força do grande capital? O medo de que sindicalistas e radicais do PT se infiltrem no governo Dilma? Pode ser o que for, mas o fato é que a permanência de Palocci em Brasília transforma Dilma num poste. Faz da Casa Civil uma instância de poder mais forte do que a própria presidência da República.

. Há ainda outro ponto. Existe uma regra não escrita na política que diz que o dinheiro das campanhas deve se destinar, essencialmente, a fins políticos – e não particulares (ainda que a tentação seja grande e que todos sempre cedam a ela). Mas ao comprar um apartamento de R$ 6,6 milhões, Palocci demonstra que está mais para Silvinho “Land Rover” Pereira do que para Delúbio Soares – hoje quase um herói do PT.

. Portanto, presidente Dilma, não há escolha: ou Palocci sai rápido daí ou seu governo terá acabado muito prematuramente. A senhora não necessita mais de fiadores, tutores ou primeiros-ministros.
DO BLOG POLIBIO BRAGA

O Brasil vai continuar na m… Ou na fossa, por extenso!

A marca do lulo-petismo é a mistificação. Em todas as áreas. Mas em poucas os companheiros mentiram tanto como em saneamento básico. Leiam o que informa Marcelo Sperandio na VEJA desta semana. Volto depois.

(…)
O descaso com o setor tem sido uma tônica negativa de todas as gestões, mas, na petista, ele é ainda maior. Em seu segundo mandato, o antecessor da presidente Dilma Rousseff destinou 5.7 bilhões de reais à extensão da rede sanitária, só 4% do que seria necessário para universalizar o serviço. Em 2009, o presidente barbudo conseguiu um feito inédito na história do país: a proporção de domicílios atendidos encolheu. Se o ritmo imprimido por seu governo for mantido, os mais pobres só serão plenamente atendidos em 2048.
Uma das promessas de campanha feitas por Dilma Rousseff no ano passado foi promover uma revolução no saneamento e estender a rede de esgotos a todos os domicílios até 2014. Mas a presidente não deu nenhum indício de que pretende manter esse compromisso. O Ministério das Cidades planeja investir apenas 14,5 bilhões de reais no sistema de coleta nos próximos quatro anos. Até o secretário nacional de Saneamento, Leodegar Tiscoski, reconhece que o valor não chega a um décimo do necessário para estender a rede de coleta à totalidade das residências.
(…)
*
Voltei
Eis aí. São números oficiais, incontestáveis. Muito bem! Qual é a marca dessa gente? A parolagem, a mistificação e a truculência. Vejam este vídeo. É a então candidata Dilma Rousseff no debate do UOL. Como se nota, ela não sabia o que fazer com o saneamento  — e não sabe ainda —, mas sabia ser malcriada como poucos.


Só para que tudo fique no seu devido lugar: obras de saneamento integram a chamada área de infra-estrutura, que, no governo Lula, estava sob a coordenação de Dilma Rousseff.
Ah, sim: o que vai acima demonstra também por que tantos respiraram aliviados ao descobrir que Dilma havia decidido ser a Rainha Muda. Calada, ela vale por um Schopenhauer!
Por Reinaldo Azevedo

Apetite sexual-monetário ataca Palocci, FMI e Schwarzenegger

Marcha: PM proíbe passeata e usa gás lacrimogêneo em grupo

21 de maio de 2011 • 14h43 • atualizado às 16h48
PMs usam bombas de lacrimogêneo para dispersar manifestantes. Foto: Eladio Machado/Terra PMs usam bombas de lacrimogêneo para dispersar manifestantes
Foto: Eladio Machado/Terra

Simone Sartori
Direto de São Paulo
A Polícia Militar impediu por volta das 15h deste sábado a passeata do grupo organizador da Marcha da Maconha, proibida pela 2ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça. Após a decisão judicial, os manifestantes se reuniram no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp) para realizar uma passeata pela liberdade de expressão. No mesmo local, cerca de 20 pessoas fizeram uma pequena manifestação contra a droga. Por volta das 15h, a tropa de choque da PM jogou ao menos três bombas de gás lacrimogêneo para dispersar o grupo que se deslocava pela avenida Paulista.
De acordo com o capitão Benedito Del Vecchio Junior, o fim da passeata foi definido com base na decisão judicial. Pelo menos duas pessoas foram detidas, e ainda não há informações sobre um possível confronto entre o grupo e a polícia.
O grupo contrário à legalização da droga chegou ao vão livre do Masp e realizou o que o professor Eduardo Thomaz chamou de "panfletagem contrária". "Estamos aqui exercendo a liberdade de expressão igual a eles", disse Thomaz. O grupo, que faz parte do Movimento Ultradefesa, de acordo com o professor, representa os "valores da família contra a droga".
Na sexta, o desembargador Teodomiro Mendez, relator do processo, considerou que a marcha "não trata de um debate de ideias, apenas, mas de uma manifestação de uso público coletivo de maconha" e que o evento favorece a fomentação do tráfico de drogas. A liminar foi movida pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão e Prevenção aos Crimes Previstos na Lei Antitóxicos (Gaerpa) do Ministério Público.
Gabriela Moncau, uma das organizadoras da marcha, considera a decisão um absurdo. "A marcha deve acontecer num País que alega ser democrático. A gente tem direito de se manifestar. Não estamos fazendo apologia ao crime, pelo contrário, a nossa proposta é justamente defender algo em favor da legalização", afirmou. De acordo com o grupo, os manifestantes foram orientados a não levar para o evento qualquer substância ilícita.
FONTE TERRA

Dois ataques contra caminhões da Otan matam 15 civis no Paquistão



France Presse
Publicação: 21/05/2011 13:18 Atualização:
PESHAWAR - Dois ataques separados no noroeste do Paquistão destruíram neste sábado 12 caminhões da Otan com suprimentos que se dirigiam ao Afeganistão e causaram um incêndio no qual morreram 15 civis que recolhiam combustível que vazava de um dos veículos.

Na cidade de Landi Kotal, na província tribal de Jyber (noroeste), fronteiriça com o Afeganistão, os moradores se juntaram na manhã deste sábado ao redor de um caminhão-tanque da Otan para recuperar gasolina que vazava após a explosão de uma bomba.

"O caminhão-tanque pegou fogo após a explosão causada por uma pequena bomba, antes do amanhecer", disse Shafeerullah Wazir, responsável pela administração local. "Os vizinhos correram e começaram a recolher a gasolina que saía do caminhão destruído, uma vez extinto o fogo", acrescentou.

"De repente começou um novo incêndio, e ao menos 15 pessoas morreram queimadas, incluindo cinco jovens que estavam recolhendo gasolina em baldes", explicou.

Todas as vítimas são civis, principalmente jovens, dos quais nove da mesma família, segundo autoridades locais.

Mais cedo, outros 11 caminhões da Otan, a "maioria tanque", foram destruídos na cidade de Torjan, indicou outro responsável da administração, Iqbal Jattak.

"Os veículos pegaram fogo após a explosão em um dos caminhões-tanque, por volta da meia-noite, sem deixar vítimas", disse Jattak.

Os ataques não foram reivindicados.

Mas os caminhões com suprimentos e os caminhões-tanque da Otan são frequentemente alvo de atentados realizados pelos talibãs ou por outros grupos militantes, que buscam cortar o abastecimento dos 130 mil militares liderados pelos Estados Unidos que combatem no Afeganistão.

A maioria dos suprimentos e equipamentos destinados aos militares da Otan no Afeganistão são enviados através do Paquistão, apesar dos EUA tentarem negociar rotas de transporte alternativas na Ásia Central.

Os talibãs paquistaneses, rebeldes islamitas que juraram fidelidade à Al-Qaeda em 2007 e que realizam desde então uma campanha de atentados mortífera no Paquistão, prometeram vingar a morte de Osama Bin Laden, que morreu em 2 de maio no norte do país em uma operação realizada pelos Estados Unidos.

Desde então já reivindicaram dois atentados, um deles na sexta-feira contra veículos do consulado americano em Peshawar, no noroeste do país, que feriu levemente dois americanos e matou um pedestre.


Saiba mais...
 
Uma semana antes, um duplo atentado suicida na frente de um centro de treinamento da polícia em Shabqadar, também no noroeste, deixou 98 mortos e mais de 140 feridos.

As zonas tribais do noroeste do Paquistão, que Washington considera como "a região mais perigosa do mundo", são o bastião dos talibãs paquistaneses e o principal santuário no mundo para a Al-Qaeda. Também é a base de retaguarda dos talibãs afegãos.
FONTE CORREIO BRASILIENSE

As Meninas - Xibom bombom - SITUAÇÃO PRECÁRIA - QUERO ME LIVRAR DESSA SITUAÇÃO

Esta semana o assunto também foi o depoimento  da Professora AMANDA GURGEL em Audiência Pública, onde  ela deu uma  lição  de  moral  nas "Excelências" presentes.
Na verdade, ela  passou  um sabão  nos caras.
No Senado  temos  81 Senadores e na Camara Federal 513 deputados Federais, nenhum se  manifestou a respeito, pelo  menos, não li nem  assisti  nada.
Voce  poderá assistir  o depoimento  da  Professora, clicando  sobre o titulo  abaixo:

Depoimento da professora Amanda Gurgel - Professora Amanda Gurgel silencia Deputados em audiência pública. Depoimento Resumindo o quadro da Educação no Brasil. Educadora fala sobre condições precárias de trabalho no RN/BRASIL .


Mas eu só quero Educar meus filhos / Tornar um cidadão /  Com muita dignidade /  Eu quero viver bem /Quero me alimentar /Com a grana que eu ganho /Não dá nem prá melar /E o motivo todo mundo Já conhece/ É que o de cima sobe /E o de baixo desce/ E o motivo todo mundo Já conhece/ É que o de cima sobe E o de baixo desce /Bom xibom, xibom, bombom
Bom xibom, xibom, bombom
DO BLOG FERRA MULA

Descoberto o contrato 'social' da consultoria de Palocci


Os amigos maldosos de Antônio Palocci estão espalhando pela internt o contrato de sua empresa de consultoria. Não o que está registrado na Receita Federal, mas aquele que era enviado resumidamente para os clientes, invariavelmente empreiteiros ou prestadores de serviços que transacionam com o PT.

Vejam os principais serviços oferecidos:
A) intermediar anistia ou redução de multas federais
B) representar construtoras para aluguel ou venda de imóveis para fundos de pensão
C) agilizar empréstimos de bancos estatais para obras de grandes empreiteiras no exterior
D) interferir em órgãos públicos para transformar concorrências por tomada de preços em carta-convite
E) renegociar aditivos financeiros para obras públicas em andamento

Impossível não ganhar milhões em poucos dias.
DO BLOG MEU ARARIPE

As mentiras premiadas da Dilma


Mentira Premiada - Carga Tributária from Implicante on Vimeo.

A pneumonia por estresse da Dilma Rousseff tende a se multiplicar. As crises devem se agravar, se as mentiras continuarem se multiplicando – como é a tendência no autofágico governo petralha. O vídeo acima é apenas um retrato do caos.
DO B.ALERTA TOTAL

Consultoria a jato Palocci: ministro é só uma Erenice Guerra piorada.


Vocês já notaram que o caso Palocci é praticamente idêntico ao caso Erenice Guerra? Lembram do escândalo do braço direito da Dilma? Erenice Guerra era ministra da Casa Civil, ocupando o mesmo cargo que um dia foi de Zé Dirceu, depois de Dilma e agora de Palocci. Seu filho, Israel Guerra era dono da  Capital Assessoria e Consultoria, que tinha sido aberta oficialmente um ano antes do escândalo acontecer, assim que a candidatura de Dilma começou a ser aventada. No papel, constavam como sócios Saulo Guerra, outro filho da ministra, e Sônia Castro, mãe de Vinícius Castro, assessor jurídico da Casa Civil. Eram dois laranjas.Lembram que ele tinha um contrato com uma cláusula que previa “taxa de sucesso” de 6%, caso uma licitação de R$ 84 milhões dos Correios fosse vencida pelo seu cliente? A história é por demais conhecida. Erenice Guerra acabou demitida, pois foi provado o seu envolvimento. Até hoje, no entanto, a Polícia Federal embroma as investigações, protelando as investigações para proteger a ex-ministra.
Mas por que Antônio Palocci Filho é uma Erenice Guerra piorada? Porque ele também inventou um empresa de consultoria, chamada Projeto Consultoria, que começou com palestras, passou por finanças e economia, acabando em negócios imobiliários. Também atendeu empresas que tinham negócios com o governo, um prato cheio para exercer a sua influência e o seu posto de futuro ministro. E, agora, também informa que cobrava uma "taxa de sucesso", para tentar, através do expediente do ganho variável e sem limites,  explicar o espetacular faturamento de R$ 10 milhões em apenas dois meses, logo após a eleição de Dilma.  Só que o caso de Palocci é muito pior: ele é o beneficiário direto das negociatas, não existe nem ao menos um laranja para jogar a responsabilidade.  O negócio do filho da Erenice Guerra não era consultoria coisíssima nenhuma. Era lobby e tráfico de influência. Palocci, assim como Erenice Guerra,  não tem nada a oferecer que não seja este tipo de serviço. Não tem competencia para cobrar "taxa de sucesso" que, na verdade, é o nome artístico de comissão ou até mesmo de propina. Não há nada de novo no caso Palocci. Ele é apenas uma Erenice Guerra piorada. 
DO B. DO CEL

Dos Três Porquinhos, resta um…


porquinho
A então candidata Dilma Rousseff, demonstrando que também tinha um lado fofo, “cut-cut”, apelidou Antonio Palocci, José Eduardo Dutra e José Eduardo Cardozo de os seus “Três Porquinhos” — Cícero, Heitor e Prático. Uma graça.
Passados cinco meses de governo, o único “operacional” é Cardozo, que vamos aqui considerar o “Heitor” da trinca. Cícero (Dutra) pediu licença para cuidar da saúde, e aquele que todos imaginavam ser o Prático (Palocci), o prudente e trabalhador a quem caberia se proteger do Lobo numa casa de tijolos, estava numa cabana de palha. Ao primeiro assoprão, lá foi ela pelos ares.
Eis o busílis. Na fábula, é Prático quem salva a porcada; no governo, ele foi o primeiro a ter a casa destruída pelo Lobo Mau, o que é péssimo para Dilma. Palocci era, até outro dia, o primeiro-ministro do governo. Pode até ficar na Casa Civil, mas nada será como antes. Cardozo que se cuide com a “Maldição dos Três Porquinhos”. Ontem ele já expôs, lançando a formidável teoria do “enriquecimento lícito” de deputados… Vai acabar na panela.
Por Reinaldo Azevedo

EMPRESA DE PALOCCI ESTA EM RELATORIO DO COAF ENTREGUE A PF.

Os ministros Antonio Palocci e Fernando Pimentel/Foto de Gustavo Miranda
BRASÍLIA - O Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) enviou Relatório de Informações Financeiras (RIF) à Polícia Federal apontando movimentações atípicas de empresas que mantiveram negócios com uma grande incorporadora paulista. Nessa lista está o nome da empresa Projeto, do ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci.
O relatório foi produzido pelo Coaf a pedido da PF, que investiga a atuação da incorporadora. Em nota divulgada nesta quinta-feira , a PF informou que não está investigando nem a Projeto, nem o ministro Palocci. O relatório está na Delegacia de Repressão a Crimes Financeiros (Delefin) da PF em São Paulo desde fevereiro. Movimentação atípica é um conceito usado pelo Coaf para indicar pagamentos, recebimentos ou transferências financeiras fora do padrão ou da capacidade financeira do correntista, que devem ser objeto de investigação.
Ao levantar as informações sobre a incorporadora, técnicos do Coaf esbarraram em outras empresas que fizeram negócios com ela, entre elas a Projeto. A partir do relatório, a polícia ampliou as investigações sobre as transações dessa incorporadora, que está à frente da movimentação de expressivas somas. A prioridade vem sendo dada às grandes movimentações financeiras. A transação da Projeto não está entre as maiores cifras. Caso venha a descobrir algum indício de irregularidade envolvendo a empresa do ministro, a polícia terá que remeter o inquérito para o Supremo Tribunal Federal (STF). Cabe ao tribunal conduzir investigações relacionadas a negócios ou à atuação de ministros de Estado. Caso não se comprove que houve irregularidade, o relatório é arquivado.
A circular 2.826, editada pelo Banco Central em 1998, elenca mais de 40 transações que podem ser classificadas como atípicas. Entre elas estão "aumentos substanciais no volume de depósitos de qualquer pessoa física ou jurídica". O Banco Central exige ainda que as instituições financeiras informem ao Coaf todas as transações acima de R$ 10 mil que possam configurar indícios de lavagem de dinheiro. Além dos pedidos que recebe da polícia e do Ministério Público, na rotina diária de trabalho, o Coaf faz uma triagem das informações recebidas, cruza com dados obtidos em outras fontes e, se entender que as suspeitas são consistentes, despacha relatórios para PF e MP.
A partir daí, com o uso de instrumentos de investigação criminal, cabe à polícia verificar se as transações mencionadas constituem crime. Nem sempre as suspeitas iniciais se confirmam. O Coaf repassa as informações à polícia sem avisar aos investigados.
Em novembro do ano passado, a Projeto registrou a compra de um apartamento de R$ 6,6 milhões, nos Jardins, em São Paulo, valor bem acima dos recursos recebidos pelo ministro como deputado federal na última legislatura. A dívida foi quitada em duas parcelas, uma de R$ 3,6 milhões e outra de R$ 3 milhões. A segunda prestação foi feita com uma TED (transferência eletrônica) para a conta bancária da construtora.
Antes da compra do apartamento, a empresa já tinha adquirido um escritório de R$ 882 mil, também em São Paulo. Em nota divulgada no domingo, o ministro disse que comprou e pagou o apartamento e o escritório com o dinheiro que recebeu de consultorias prestadas a empresas privadas desde 2006.
Palocci criou a Projeto em 2006, depois de deixar o Ministério da Fazenda. A empresa foi criada pelo ministro em sociedade com a mulher, Margareth, com um capital social inicial de R$ 2 mil. Palocci entrou com R$ 1.980 e a mulher, com R$ 20. Depois, em 2009, o capital da empresa foi aumentado para R$ 52 mil. Ano passado, a empresa declarou à Junta Comercial de São Paulo capital de R$ 102 mil.
FONTE O GLOBO

BRASIL ESTA ÀS AVESSAS DEVIDO O FORTE ESQUEMA DE CORRUPÇÃO REINANTE


Falar em ensino , educação, cultura  e  escolas  no  Brasil só  mesmo  os  detentores  do  poder instalado  em  Brasilia. A pelegada da nova era.
Tem  até  especialista em defender  tese de que  falar  e  escrever errado  está  politicamente correto, é  preciso aprender  para não diminuir as  pessoas, em vez de tudo  fazer  para  puxar  essas  pessoas e estimulá-las a falar e escrever corretamente.Não  bastasse  um presidente  apedeuta  por  natureza, preguiçoso e analfabeto," ignorantácio da silva", o homem está recebendo  as  honrarias de Doutor  Honoris  Causa pela  universidade de coimbra (minúsculo mesmo), tinha  que  ser coisa de português.
Recentemente, a presidente do Flamengo Patrícia Amorim o  e técnico Vanderlei Luxemburgo e o  Ronaldinho Gaucho também foram agraciados com a Medalha Machado de Assis pela Academia Brasileira de Letras (ABL)  a maior honraria da instituição cultural. 

O ensino  fundamental é a  base de  tudo, só que com o atual sistema de  ensino, alunos da  8ª série  não sabem escrever o  nome, e  quando  escrevem, não conseguem ler  o  que  escreveu,  que  merda de ensino  é esse?.  Por que exigir dos professors ensino superior, graduação, pós graduação  a  troco  de que? O salário  uma  merda, existem professores  abnegados que  lecionam até embaixo de árvores, mangueirões de porcos e  servem merenda podre  aos  pobres  coitados.Como  exigir  aproveitamento dos alunlos  numa situação  dessas?
Ensino  em  tempo  integral nesse  país é  pior  que pornografia em  sessão  da tarde.
Os  pais, deixam os  filhos  nas escolas por conta da merenda, se  os filhos tem algum problema  com saúde, eles  sabem que a escola  irá tomar as  providências, os telefones  para  contatos desses  pais desnaturados, são  falsos, não atendem, ainda  mais  com essa história de celular e  múltiplos  "chips".

Não  bastasse a  porcaria do ensino  "como nunca antes nesse país" estabeleceu-se o sistema de cotas, Pro-UNE, ENEM, são  tanatas  siglas que  nem  sei o que  falar. Isso  só  tem  um resultado  prático, formar pesspas  incapazes e a garantia  do  voto certo  durante  o  processo. Vejam  que  não  temos  nem liderança  de  oposição para  criticar esses devaneios.


Que tipo  de  brasileiros teremos  no futuro  tão  presente???


Tem uma frase do  Lula que  retrata  bem essa  ignorância  cultural: • "Eu gostaria de ter estudado latim, assim eu poderia me comunicar melhor com o povo da América Latina" - Brasília, 2003 (deveria ter nascido mudo).

Se o Lula tivesse cursado o ginásio em sua idade escolar, com certeza teria acesso ao latim e não falaria tremenda besteira.

Quando fiz o primário , concluia-se até a  4ª Série, fazia-se  um exame  de admissão para entrar  no ginásio depois mais  um outro exame  para  cursar  o científico, escola normal ou técnico  em contabiliadade, concluido um desses  cursos voce  já estaria apto a fazer  um vestibular para  entrar  na faculdade. 
No Japão  ainda é assim, só passam os  melhores, não tem nada que faciltar  para concluir  um curso superior, o negócio  é dificultar  o máximo possivel, bem diferente  de nosso  país.

Será que o  MEC  e seus  especialistas sabem o  que  ocorre  em uma escola da periferia das grandes cidades? E nas pequenas e  média , será que  eles acham que  o  cenário é diferente?

 A corrupção, mata e  quando  não,   deixa  seqüelas, Hoje no Brasil só se discute  o que nem  deveria entrar  na  pauta, perde-se  um tempão, enquanto isso  os  malandro  vão  se  locopletando na  maciota, agora fazendo palestras. Este é  o  nosso  Brasil.
 BRASIL COM  A  CARA DO  PT.
BRASIL UM PAÍS  QUE É A CARA DO  CARA. A CARA DE TODOS
DO BLOG FERRA MULA

Um JUIZ, afinal, obedece o que diz a LEI. Trata-se de uma raridade.

Parece que começa a existir uma esperança.
Eu me abstenho de comentar. Deixo por conta de vocês, se assim decidirem.
Creio que o título deste post reflete o que penso sobre o assunto.
Leiam:

Justiça de SP proíbe a Marcha da Maconha
Manifestação está marcada para este sábado, 21, às 14h na Avenida Paulista
20 de maio de 2011
Fabio Mazzitelli - O Estado de S. Paulo
SÃO PAULO - O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) proibiu na noite desta sexta-feira, 20, a realização da Marcha da Maconha, marcada para este sábado à tarde na capital paulista.
A decisão do desembargador Teodomiro Mendez, da 2ª Câmara de Direito Criminal do TJ, foi motivada por uma ação movida pelo Ministério Público Estadual, que enxerga no movimento o crime de indução ou instigação ao uso de drogas.
Os organizadores afirmam que adaptarão a manifestação por um ato em prol da liberdade de expressão, que sairá às 14h deste sábado da Avenida Paulista e seguirá pela Rua da Consolação até os limites da Praça Roosevelt, na região central. O itinerário foi definido ontem à tarde em reunião com o comando da Polícia Militar, antes da decisão judicial que impede a maconha como tema central da marcha.
"Como ocorreu no ano passado, vamos negociar com a polícia para sair em marcha pela liberdade de expressão, já que em todas os anos que organizamos o movimento as proibições ocorrem de última hora em São Paulo", diz o estudante Júlio Delmanto, um dos integrantes do movimento.
Para proibir a Marcha da Maconha, o argumento usado pelo desembargador Mendez é que o evento "não trata de um debate de ideias, apenas, mas de uma manifestação de uso público coletivo de maconha, presentes indícios de práticas delitivas no ato questionado, especialmente porque, por fim, favorecem a fomentação do tráfico ilícito de drogas (crime equiparado aos hediondos)".
Mendez leva em consideração também o local e o horário escolhidos para a marcha: "logradouro público e turístico, para onde podem convergir indistintamente crianças e adolescentes, o que denota imperativa a concessão da medida cautelar, para que, de pronto, sejam despendidos esforços por partes das autoridades constituídas no sentido de impedir a realização do evento e evitar possíveis danos à coletividade".
No processo, o desembargador Teodomiro Mendez concedeu um mandado de segurança que anula o habeas corpus preventivo que dava a 17 pessoas o direito de integrar a marcha. Essa primeira decisão judicial fora tomada no final de abril por um juiz do Departamento de Inquéritos Policiais e Corregedoria da Polícia Judiciária da capital, motivada por uma ação dos manifestantes.
DO COM.GENTE DECENTE

A família brasileira agradece: Justiça proíbe Marcha da Maconha em São Paulo



Manifestação estava marcada para este sábado, a partir das 14h, no Masp
Justiça proíbe Marcha da Maconha em São Paulo
Jovem Pan Online
Acatando pedido de liminar do Ministério Público, o Tribunal de Justiça de São Paulo proibiu a realização da Marcha da Maconha, marcada para este sábado, a partir das 14h, no vão livre do Masp.

De acordo com o relator do processo, desembargador Teodomiro Mendez, “o evento não se trata de um debate de ideias, mas de uma manifestação de uso público coletivo de maconha, presentes indícios de práticas delitivas no ato questionado, especialmente porque, por fim, favorecem a fomentação do tráfico ilícito de drogas (crime equiparado aos hediondos)”.

Em entrevista à repórter Jovem Pan Izilda Alves, Miguel Tortorelli, representante do Amor Exigente, associação formada por voluntários que atende 120 mil famílias de usuários de drogas em todo o país, comemorou a decisão.

“A família brasileira hoje vai dormir em paz. Quanto mais jovens ficarem longe desse perigo, menos famílias vão chorar no futuro. Parabéns ao Ministério Público e ao desembargador Teodomiro Mendez, que fizeram prevalecer a lei”. Ouça no player acima a reportagem completa.
Tags: Tribunal de Justiça de São Paulo, Ministério Público, Miguel Tortorelli, Amor Exigente, Marcha da Maconha proibida, desembargador Teodomiro Mendez
DO MOV.ORDEM VIG.CONTRA CORRUPÇÃO
 

Eita povinho bundão!!!!


 Enquanto na Espanha os jovens estão nas ruas em protesto pela falta de perspectiva e de empregos para os recém formados....

Na líbia a população está em guerra contra um ditador....

No Brasil os jovens "diferenciados" estão acampados há dois dias diante do Engenhão esperando para que abram as bilheterias do Show do Paul McCartney.
Como é que se muda um país que tem uma juventude tão alienada?

 O Palocci meteu a mão e ninguém protesta. Os deputados elevaram os salários e ninguém protesta. A classe política rouba descaradamente e ninguém protesta. 
Agora, se demorarem para abrir as bilheterias, ou se se esgotarem os ingressos...aí o povo vai chiar que é uma beleza.

Eita povinho bundão!!!

DO BLOG O MASCATE