sábado, 26 de novembro de 2011

O Brasil não esquecerá.

Publicamos um post (CLIQUE AQUI) no final do primeiro turno de 2010. Havíamos pubicado este post (CLIQUE AQUI) antes da convenção do PSDB que indicou Serra. Os dois posts são dedicados a quem apóia Aécio Neves à presidência da República em 2014. Eu não esqueço. Eu não apóio. Eu não perdôo. Eu sou contra e farei campanha pelo voto branco ou nulo, se ele for o único candidato de oposição. 

 Nem assim eu voto no Aécio!
DDO BLOG DO CELEAKS

FARC / PCC / CV / PT

FARC / PCC / CV / PT: um por todos, todos por um.

O PCC é aliado das Farc's; as Farc's são aliadas do PT no Foro de São Paulo; o PT está no poder; logo, as Farc's e seu aliado, o PCC, têm a proteção e o apoio do governo para dominar o país pelo terror e violência.
Dos quase 50 mil homicídios registrados no país anualmente, mais da metade estão relacionados ao tráfico de drogas, fornecidas pelas Farc's ao PCC (e Comando Vermelho). Para resumir: o governo petista tem as mãos sujas de sangue e não está nem aí. Simples assim.
Para lembrar: Fernandinho Beira-Mar foi preso, em 2002, na Colômbia numa área controlada pelas Farc's, que forneciam cocaína ao traficante em troca de armas. Desde 1993 que os órgãos policiais sabem do 'acordo comercial' entre o PCC e o Comando Vermelho, ambos parceiros das Farc's.

Em 2005, a interceptação de ligações telefônicas levou a polícia a descobrir um plano conjunto do CV / PCC / Farc para resgatar Beira-Mar, que estava preso à época na sede da Polícia Federal em Santa Catarina. Hoje, Fernandinho Beira Mar é um arquivo vivo. Sabe de todas as ligações do PT com as Farc's. É mantido sob proteção rigorosa e é intocável exatamente porque sabe demais.

Nova denúncia faz oposição cobrar saída imediata de Lupi

Líderes da oposição cobraram neste sábado (26) da presidente Dilma Rousseff a demissão do ministro Carlos Lupi (Trabalho) após a revelação de que ele foi durante cerca de seis anos funcionário fantasma da Câmara dos Deputados. A avaliação é que o fato atinge diretamente o ministro ao envolvê-lo numa atitude questionável eticamente.
A Folha revelou na sua edição de hoje que o ministro foi funcionário da Câmara de 2000 a 2006, lotado na liderança do PDT como assessor técnico. Nesse período ele foi vice e presidente nacional do partido e, segundo relatos de deputados, ex-deputados e assessores exerciam funções exclusivamente partidárias.
Lupi foi assessor-fantasma da Câmara por quase seis anos
O fato também chamou a atenção do ministro Marco Aurélio Mello, do STF (Supremo Tribunal Federal). "Sempre que algo acontece no setor público devemos questionar o que ocorre na iniciativa privada. Ele não ficaria apenas recebendo e trabalhando em outro setor", afirmou. "É algo que foge aos padrões que são aguardados. Falo de uma forma geral porque essa mesma situação pode se repetir em outros casos", complementou.
O líder do PSDB na Câmara, Duarte Nogueira (SP), avaliou que neste caso Lupi não tem como responsabilizar desvios de assessores, como tem feito até agora nas demais denúncias envolvendo o Ministério do Trabalho.
"Tem um elenco enorme de irregularidades e agora envolvendo ele próprio em atitudes antiéticas", afirmou Nogueira. O PSDB já afirmou, em nota, que irá ingressar com pedidos de investigação na Procuradoria-Geral da República e no Ministério Público Federal do Distrito Federal.
Já o líder do PPS na Câmara, deputado Rubens Bueno (PR), disse que não reconhece mais Lupi como ministro do Trabalho. "Não tem mais nada para falar com ele. Ou ele se demite ou a presidente da República tem que assumir esse papel", disse, descartando convocar Lupi para se explicar no Congresso.
Para o líder do DEM na Câmara, ACM Neto (BA), o caso é "muito grave" e deve ser investigado.
"Acho que é uma situação difícil quando você coloca o presidente nacional do partido para exercer uma função subordinada a liderança. Fica difícil controlar o ponto. Se ele não for trabalhar, quem vai cortar o ponto dele? Confunde-se o presidente do partido com o assessor do partido", disse o deputado Eduardo Gomes (PSDB-TO).
OUTRO LADO
À Folha, o ministro negou ter cometido ilegalidade, mas admitiu que só "às vezes" dava expediente no escritório parlamentar. Lupi ocultou o emprego da Câmara nas biografias que publicou no site oficial da pasta e na página do PDT.

Editoria de Arte/Folhapress
FONTE: FFOLHA.COM 

Lição de puxa-saquismo

Dilma sempre que ficou sozinha aos microfones falou besteira. Sua fama de administradora deriva unicamente da sua veia autoritária, que tratava funcionários e negociantes com o governo a pontapés.

A coluna do jornalista Fernando Rodrigues, na Folha de São Paulo de hoje, é um exemplo de como se planta notícias e se constrói, em doses homeopáticas, a imagem do governante do dia. Pinço aqui duas informações que foram ali colocadas, absolutamente incompatíveis com a realidade dos fatos:
A presidente Dilma Rousseff já ganhou a batalha da imagem. Mandou embora seis ministros e ficou com a fama de não transigir com o erro. Pouco importa se no miolo de alguns ministérios a bandalha continue ou se alguns outros ministros também já devessem estar no olho da rua. Para efeito externo, a petista é durona e está fazendo uma faxina na política”.
Nos seus três próximos anos, é possível que Dilma avance sobre outras áreas e de maneira mais real. Uma delas é a notória ineficiência do setor público”.
O artifício retórico é introduzir uma mentira como se fosse um fato consumado (Dilma Roussef como “faxineira”), fato incompatível com o noticiário que dá destaque à vida e à ação administrativa pouco proba de dois ministros, Carlos Lupi e Mário Negromonte, sobre os quais a presidente não exerce qualquer autoridade moralizadora. E também incompatível com todos os ministros do PT caídos em desgraça, desde o “mensalão”. Aliás, este deveria ser o mote de um artigo decente, a incompatibilidade entre o discurso ético e a ação deletéria da presidente acobertando os malfeitos de seus auxiliares ilustres.
Assim, Fernando Rodrigues se comporta como se fosse uma pena de aluguel, mesmo que não tenha a intenção deliberada de fazê-lo. Está ajudando a criar a imagem mitológica da “faxineira” comprometida com a ética.
Quanto à competência, esse campo nunca foi o forte do PT e da antiga ministra da Casa Civil, ora presidente. Lula assumiu que era despreparado do ponto de vista técnico e levou a vida presidencial em cima de palanque, fazendo populismo barato. Dilma sempre que ficou sozinha aos microfones falou besteira, revelando despreparo equivalente. Sua fama de administradora deriva unicamente da sua veia autoritária, que tratava funcionários e negociantes com o governo a pontapés. Isso não é e nunca foi competência, apenas despreparo, falta de liderança.
Fernando Rodrigues é dos melhores jornalistas em atividade. Dá para imaginar o que são os piores. E os alugados.

Transferência de diretorias do Banco do Brasil de Brasília é suspensa

Plano era levar diretorias para São Paulo, mas reportagens do Correio e mobilização de parlamentares fizeram o banco recuar

Victor Martins
Publicação: 26/11/2011 08:00 Atualização: 25/11/2011 21:41

Revelado por reportagens do Correio em janeiro e setembro, o processo de esvaziamento do Banco do Brasil em Brasília foi suspenso. Segundo fontes próximas ao alto escalão do banco, após a publicação das matérias e a cobrança da bancada parlamentar do Distrito Federal no Congresso, a instituição se viu obrigada a parar a estratégia de transferência para São Paulo. Em documento enviado pelo BB à Câmara dos Deputados na semana passada, o presidente do banco, Aldemir Bendine, garante que não está em curso nenhuma transição e reafirma que a sede do BB “é e sempre será Brasília”.
A despeito das alegações do BB, o senador Rodrigo Rollemberg (PSB) garante que ouviu do próprio Dida — como Bendine gosta de ser chamado — que o projeto de transferência era real. “Liguei para o Dida no dia seguinte à divulgação desses dados e ele me informou por telefone que estava fazendo as transferências”, afirmou. “Com a resposta do banco ao requerimento da deputada Erika Kokay (PT), pudemos perceber que o BB estava efetivamente transferindo diretorias de Brasília para São Paulo. Ficamos sabendo que, depois das reportagens, várias transferências foram canceladas, como a da Diretoria de Marketing.”

Fac-símile de trechos da resposta enviada pelo presidente do banco, Aldemir Bendine, à deputada Erika Kokay
Fac-símile de trechos da resposta enviada pelo presidente do banco, Aldemir Bendine, à deputada Erika Kokay
Dois requerimentos de informação haviam sido produzidos pelos parlamentares e enviados ao banco, um assinado pela deputada Kokay e outro pelo senador Rollemberg. A resposta chegou primeiro à Câmara, em 18 de novembro. No documento, o BB assume que mudou a sede da Diretoria Comercial e de duas gerências-executivas para a capital paulista em outubro de 2010. A transição levou 76 funcionários para São Paulo. Parte da Diretoria de Seguros, Previdência Aberta e Capitalização também migrou para o mesmo destino em dezembro.
O documento ainda cita que a Diretoria de Cartões teve uma divisão transferida para São Paulo em agosto de 2007 sob a justificativa de que, devido a uma parceria com um grande banco privado e à necessidade de se aproximar dele, a migração era necessária. “A mobilização causou efeito. Vamos continuar vigilantes para não permitir um esvaziamento do Banco do Brasil em Brasília”, prometeu Rollemberg. 
Justificativa superficial
No documento enviado pelo Banco do Brasil aos parlamentares, que justifica transferências de áreas estratégicas de Brasília para São Paulo, a instituição afirma que, “sempre que oportuno”, estuda mudanças corporativas. Diz ainda que esses ajustes são necessários para garantir o crescimento das operações. Porém, garante que, no momento, nenhuma movimentação está prevista. A informação contraria as adaptações que o banco fez em um andar de seu prédio, na capital paulista, para receber a Diretoria de Marketing. Funcionários que trabalham no próprio edifício confirmaram ao Correio que empregados transferidos de Brasília deveriam ocupar o local.Para a deputada Erika Kokay (PT), o documento prova o projeto de migração de algumas diretorias. “Foram superficiais nas justificativas dessas transferências”, reclamou. “O banco afirma que não pode divulgar os estudos que explicam as migrações, mas assegura que eles estão disponíveis para consulta.” Segundo o banco, divulgar a análise poderia ser “prejudicial à gestão e ao desempenho da empresa”. Em nota para o Correio, o BB reafirmou os esclarecimentos “no sentido de seu compromisso com Brasília, onde está e sempre estará a sede da instituição.” O banco garantiu que não prevê transferências de diretorias para outros estados.  (VM)
FONTE: CORREIO BRAZILIENSE

Assessores de Carlos Lupi pediam 1 milhão de reais por registro sindical

Reportagem em VEJA desta semana mostra que sindicalista ligado ao PT alertou o Palácio do Planalto sobre o esquema de extorsão na pasta há nove meses, mas nada foi feito

O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, em audiência da Comissão de Assuntos Sociais do Senado Federal O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, em audiência da Comissão de Assuntos Sociais do Senado Federal (Dida Sampaio / AE)
Nas últimas semanas, o país conheceu a extensa lista de serviços prestados pelo ministro do Trabalho, Carlos Lupi – não aos brasileiros, mas ao seu partido, o PDT. A edição de VEJA que chega às bancas neste sábado acrescenta à relação mais uma traficância em curso na pasta: um esquema de extorsão envolvendo assessores de confiança do ministro que cobram propina para emitir o registro sindical. O governo foi alertado para o caso há nove meses por sindicalistas ligados ao PT, mas nada foi feito a respeito.
Claudio Gatti
Proposta Indecente - O sindicalista Irmar Batista diz que teve o registro negado por recusar pagar propina
Irmar Batista: registro negado por se recusar a pagar propina
Quem relata o caso é o mecânico Irmar Silva Batista, que foi pego na engrenagem quando tentava criar o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Reparação de Veículos e Acessórios do Estado de São Paulo (Sirvesp). Em 2008, o então secretário de Relações do Trabalho, Luiz Antonio de Medeiros, o apresentou a um assessor, Eudes Carneiro, que lhe pediu 1 milhão de reais para liberar o registro. Irmar se recusou a pagar e o registro não saiu até hoje.
Em fevereiro deste ano, Irmar enviou por e-mail uma carta para a presidente Dilma Rousseff e para o secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho. No documento, ele narra o caso e pede providências. O Palácio do Planalto acusou o recebimento da carta em 9 de março, mas na semana passada a assessoria de imprensa da Presidência informou que não foi possível fazer nada. Por motivos técnicos: o trecho que narrava a denúncia, estranhamente, teria chegado cortado na mensagem recebida. Ouvidos por VEJA, todos os citados por Irmar Batista negaram o pedido de propina.
Em entrevista à reportagem, Irmar Batista contou em detalhes o pedido de propina. Confira a seguir duas das respostas publicadas por VEJA:
O senhor foi achacado no Ministério do Trabalho? No fim de 2008, fui a Brasília reclamar da demora para registrar o sindicato. Procurei o Medeiros (Luiz Antonio de Medeiros, então secretário de Relação do Trabalho), que me levou a uma sala ao lado e disse: "O que o Eudes acertar, está acertado". Então ficamos a sós com o Eudes Carneiro (assessor do ministério). Antes da reunião, o Eudes mandou a gente desligar os celulares. Sentamos à mesa e veio a proposta indecente: eles pediram 1 milhão de reais para liberar o registro do sindicato.
O senhor fala em esquema, o que sugere que seu caso não foi o único. Vários sindicatos foram extorquidos, mas o pessoal tem medo de aparecer. Há outros sindicatos que também foram vítimas disso que aceitaram pagar propina.
FONTE: REVISTA VEJA

Penas contra juízes têm de pegar o bolso, diz Eliana Calmon

A corregedora do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) Eliana Calmon afirmou que as penas contra juízes envolvidos em corrupção "têm de mexer no bolso" deles.
Segundo a corregedora, as penalidades devem incluir multas e a devolução de valores que forem obtidos pelos juízes com a venda de sentenças ou outros atos ilegais.
Calmon defendeu a reformulação das punições para magistrados após o encerramento da reunião anual da Enccla (Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro) ontem em Bento Gonçalves (RS).
Fazem parte da Enccla mais de 60 instituições do Executivo, Legislativo, Judiciário e da sociedade civil, entre eles o CNJ.
Recentemente Calmon iniciou polêmica que envolveu o presidente do CNJ e do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Cezar Peluso, depois de dizer que o Judiciário tem infiltração de "bandidos escondidos atrás da toga".
A corregedora afirmou ontem que é preciso atualizar a Lei Orgânica da Magistratura (Loman), que regulamenta as penas contra os juízes.
A lei foi elaborada em 1979 e está defasada em relação à Constituição de 1988, de acordo com Calmon.
Ela lembrou que atualmente a pena máxima prevista é a aposentadoria compulsória. "Hoje em dia, aposentadoria não é mais punição."
Calmon criticou a demora do STF em preparar o anteprojeto da nova Loman.
Para a corregedora, "a Loman tem de sair com sanções novas, inclusive pecuniárias. Têm de mexer no bolso, como faz a lei de improbidade".
Para ela, as penas contra os magistrados devem ser usadas para repor o que "se pegou dos cofres públicos".
"Se há um patrimônio incompatível com a renda, com a suspeita de receber um valor 'x' em um processo, devolva", afirmou a corregedora sobre a venda de sentenças.
Ao comentar a investigação do CNJ sobre a evolução patrimonial de 62 magistrados sob suspeita, revelada pelo Folha na edição do último domingo, ela disse: "Tenho certeza de que nesta semana eu deixei muito desembargador sem dormir direito".
DA FOLHA

MP do PT no SP entra na campanha do Haddad.

 

Nota oficial da Prefeitura Municipal de São Paulo:

A Prefeitura de São Paulo tomará as medidas judiciais que julgar oportunas e reafirma que a contratação do consórcio Controlar, responsável pelo Programa de Inspeção Veicular na cidade de São Paulo, seguiu rigorosamente a legislação em vigor. A implantação do programa foi feita de forma totalmente transparente, e a prefeitura forneceu as informações necessárias sempre que foi solicitada, inclusive pelo Ministério Público.A Prefeitura de São Paulo não foi comunicada pelo Poder Judiciário sobre a ação proposta pelo Ministério Público e se mantém à disposição para prestar todos os esclarecimentos que forem requeridos.
O Programa de Inspeção Veicular obrigatória, iniciado em 2008, é um dos principais avanços obtidos pela cidade para a melhoria da qualidade de vida e de saúde da população. São Paulo foi pioneira nessa iniciativa, que ensejou, em novembro de 2009, a determinação pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) das regras para a adoção da inspeção em todo o território brasileiro. 
O acerto da inspeção veicular pode ser comprovado com base na pesquisa Impacto em Saúde - Um ano de Inspeção de Veículos a Diesel no Município de São Paulo, de autoria de um grupo de pesquisadores da Faculdade de Medicina da USP, que concluiu que só a fiscalização de veículos movidos a diesel em 2010 levou a uma melhora ambiental que evitou 250 mortes e 298 internações. Se computados carros e motos, com certeza, este número seria muito maior. 
DO CELEAKS

Lupinoduto: mais uma denúncia de corrupção.

Nas últimas semanas, o país conheceu a extensa lista de serviços prestados pelo ministro do Trabalho, Carlos Lupi – não aos brasileiros, mas ao seu partido, o PDT. A edição de VEJA que chega às bancas neste sábado acrescenta à relação mais uma traficância em curso na pasta: um esquema de extorsão envolvendo assessores de confiança do ministro que cobram propina para emitir o registro sindical. O governo foi alertado para o caso há nove meses por sindicalistas ligados ao PT, mas nada foi feito a respeito.
Quem relata o caso é o mecânico Irmar Silva Batista, que foi pego na engrenagem quando tentava criar o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Reparação de Veículos e Acessórios do Estado de São Paulo (Sirvesp). Em 2008, o então secretário de Relações do Trabalho, Luiz Antonio de Medeiros, o apresentou a um assessor, Eudes Carneiro, que lhe pediu 1 milhão de reais para liberar o registro. Irmar se recusou a pagar e o registro não saiu até hoje.
Em fevereiro deste ano, Irmar enviou por e-mail uma carta para a presidente Dilma Rousseff e para o secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho. No documento, ele narra o caso e pede providências. O Palácio do Planalto acusou o recebimento da carta em 9 de março, mas na semana passada a assessoria de imprensa da Presidência informou que não foi possível fazer nada. Por motivos técnicos: o trecho que narrava a denúncia, estranhamente, teria chegado cortado na mensagem recebida. Ouvidos por VEJA, todos os citados por Irmar Batista negaram o pedido de propina. Em entrevista à reportagem, Irmar Batista contou em detalhes o pedido de propina. Confira a seguir duas das respostas publicadas por VEJA: 
O senhor foi achacado no Ministério do Trabalho?
No fim de 2008, fui a Brasília reclamar da demora para registrar o sindicato. Procurei o Medeiros (Luiz Antonio de Medeiros, então secretário de Relação do Trabalho), que me levou a uma sala ao lado e disse: "O que o Eudes acertar, está acertado". Então ficamos a sós com o Eudes Carneiro (assessor do ministério). Antes da reunião, o Eudes mandou a gente desligar os celulares. Sentamos à mesa e veio a proposta indecente: eles pediram 1 milhão de reais para liberar o registro do sindicato. 
O senhor fala em esquema, o que sugere que seu caso não foi o único.
Vários sindicatos foram extorquidos, mas o pessoal tem medo de aparecer. Há outros sindicatos que também foram vítimas disso que aceitaram pagar propina.
(publicado no Portal Exame)
DO CELEAKS

Lupi foi assessor-fantasma da Câmara por quase seis anos

O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, foi funcionário-fantasma da Câmara dos Deputados por quase seis anos. Ele ficou pendurado na folha de pagamento da Casa, com lotação na liderança do PDT, de dezembro de 2000 a junho de 2006, informa reportagem de Andreza Matais e Fernando Melo, publicada na Folha deste sábado (a íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).
No período, ele exercia atividades partidárias, como vice e presidente da sigla.
Geraldo Magela - 17.nov.2011/Agência Senado
O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, durante depoimento no Senado
O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, fala no Senado
A Folha ouviu assessores, deputados e ex-deputados do PDT. Os funcionários do partido em Brasília, que pediram para não ser identificados, confirmaram que Lupi não aparecia no gabinete da Câmara e se dedicava exclusivamente a tarefas partidárias.
Os parlamentares, entre eles ex-líderes da bancada do partido, disseram que nunca tinham ouvido falar que o hoje ministro fora contratado pela Câmara nesse período.
OUTRO LADO
Questionado sobre sua passagem pelo Legislativo, Lupi afirmou apenas que de 1995 a 2000 exerceu, "em alguns períodos, assessorias legislativas na liderança do PDT", omitindo a maior parte de sua posterior passagem pela liderança do PDT na Câmara dos Deputados entre 2000 e 2006.
Entre 1997 e 1999, Lupi foi assessor da liderança do PDT no Senado Federal. Mas, em 2002, segundo registros da Câmara ele era assessor da Casa e não teria se licenciado para candidatar-se ao Senado, como prevê a legislação.
Ele nega e disse que cumpriu a lei.
DA GOLHA.COM

Após ação da PF, Transporte demite superintendentes do Dnit

Roberto Maltchik, O Globo

O Ministério dos Transportes anunciou na sexta-feira a demissão dos superintendentes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), em Pernambuco e Rondônia/Acre.
As exonerações ocorreram após operações da Polícia Federal nos dois estados, que desbarataram esquemas de corrupção em contratos de obras rodoviárias.
Em Rondônia, José Ribamar da Cruz Oliveira foi exonerado pelo ministro Paulo Sérgio Passos, horas depois da PF deflagrou a Operação Anjos do Asfalto para desarticular quadrilha de desvio de verbas no em Rondônia e no Acre.
Estima-se que o grupo tenha desviado mais de R$ 30 milhões. Com o apoio do Ministério Público Federal e da Controladoria-Geral da União, a operação cumpriu 27 mandados de busca e apreensão em sete estados (Minas Gerais, Rondônia, São Paulo, Rio de Janeiro, Maranhão, Piauí e Acre) além do Distrito Federal.
A Justiça determinou ainda o afastamento de cinco servidores encarregados de fiscalizar e acompanhar a execução da obra de pavimentação asfáltica da BR-429, que liga o município de Presidente Médici à Costa Marques, em Rondônia.

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