quinta-feira, 9 de agosto de 2018

A suprema reviravolta contra os corruptos

quinta-feira, 9 de agosto de 2018


Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
Quem disse que os ministros do Supremo Tribunal Federal não mudam de idéia quando a pressão da sociedade é gigantesca? Houve uma reviravolta na votação sobre as ações judiciais de improbidade administrativa, com pedido de ressarcimento. Pelo placar apertadinho de 6 a 5, o STF decidiu que não prescrevem mais os casos com dolo (nos quais o agente público tem a comprovada intenção de praticar a roubalheira).
Os corruptos sofreram um grande golpe. A cúpula do Judiciário desistiu de esperança assassinar a esperança da sociedade de recuperar muita grana afanada em falcatruas com o dinheiro público. A vitória ocorreu graças aos ministros Luiz Fux e Luís Roberto Barroso. Ambos mudaram o voto anterior – que era a favor da esquisita prescrição de cinco anos a favor da bandidagem organizada contra o setor público. Agora, “roubou” ou cometeu “incompetência intencional”, o servidor tem de devolver o prejuízo.
Improbidade administrativa é quando um funcionário público gestor de recursos causa prejuízo aos cofres públicos. A Procuradoria-Geral da República queria o direito de pedir o ressarcimento a qualquer tempo. A Constituição era clara sobre o assunto. Semana passada, a “interpretação” da maioria do STF se posicionou a favor do prazo de prescrição. O placar estava 6 a 2... A galera protestou nos meios jurídicos e, principalmente, nas redes sociais. E o jogo virou a favor da Honestidade.
A derrota, que já era dada como certa, foi ampliada pelo voto cheio de segurança e empáfia do ministro Marco Aurélio de Mello: “Não passa pela minha cabeça a imprescritibilidade de ação patrimonial, ainda que se potencialize a defesa do público, do bem e gênero público. Esse vocábulo, ressalvadas, não implica a imprescritibilidade porque, nos casos concretos em que o constituinte visou prever a imprescritibilidade, ele o fez”.
Outro Mello, o decano Celso, usou um argumento fundamental para a virada apartada de 7 a 4 para 6 a 5: “O texto constitucional é expresso ao prever a ressalva da imprescritibilidade da ação de ressarcimento ao erário. Não nomeia, não elenca, não particulariza, nem restringe a natureza dos ilícitos que geram danos. Basta haver dano”. Segundo Celso de Mello, “a Constituição é clara” sobre o assunto. A partir daí, ocorreu a surpreendente revisão de entendimento dos ministros Fux e Barroso. O Luís com S de sorte foi coloquial: “Me foram trazidos elementos retratando impacto que essa solução produziria sobre o enfrentamento que hoje se faz no Brasil em relação, precisamente, à corrupção e aos atos de improbidade. Eu gostaria de declinar de uma maneira bem explícita o tipo de raciocínio que norteia as minhas decisões judiciais”. Enfim, os ministros Edson Fachin, Rosa Weber, Fux, Celso de Mello e Cármen Lúcia acompanharam a nova “interpretação”...
Além da salutar mudança de entendimento, o STF tomou outra decisão inesperada. Sete ministros resolveram se “autoconceder” um reajuste salarial para o ano que vem. O teto do serviço público passará de R$ 33,7 mil para R$ 39,2 mil... Votaram contra o aumento de 16,38% os ministros Celso de Mello, Edson Fachin, Celso de Mello e a presidente de saideira, Cármen Lúcia. Placar a favor do bolso togado: 7 a 4. O jogo foi resolvido em uma reunião fechada, no gabinete da Presidência do STF. O impacto será de apenas R$ 3 bilhões aos cofres públicos, a partir de 2019... O Senado e o Presidente precisam aprovar... A decisão do STF altera o valor do teto salarial do funcionalismo e terá efeito cascata em outras categorias do serviço público...
O STF também tomou uma decisão que já estava prevista. José Dias Toffoli foi confirmado como eleito para presidir a Corte no biênio 2018/2020. Luiz Fux será o vice. A eleição foi apenas protocolar. Desde 2011 vestindo a suprema toga, Toffoli toma posse no dia 13 de setembro... Se o número da data quer dizer alguma coisa... Deixa para lá...
O bacana é que hoje tem debate de presidenciáveis na Band, sem a presença do candidato do Partido 13... O cara continua Presodentro... Tomara que o mesmo ocorra a partir de 13 de setembro...
  
Viva os hermanos
O Senado da Argentina recusou a aprovação do aborto sem restrições.
O placar foi de 38 a 31 a favor do direito à vida e contra a onda abortista que esconde grandes interesses econômicos de fábricas de anjo transnacionais.
Tomara que o Congresso nacional brasileiro tome decisão idêntica, quando for apreciar a lei quase idêntica a dos argentinos...

Pedido de socorro aos leitores

Ganhei um prêmio às avessas na comemoração da "Semana do Pedestre"...

Ontem à noite, por volta das 20 horas, este Editor-chefe do Alerta Total teve seu celular roubado na pacata cidade de São Paulo.

Um euroafroameríndio, de bicicleta, arrancou o Sansung S 8 da minha orelha, quando encerrava uma reunião de trabalho, caminhando pela Rua Pedro de Toledo, na Vila Clementino, perto do metrô Santa Cruz.

O jovem, com capacidade física de atleta, lamentavelmente tem vocação para ladrão – coisa normal no Pais da impunidade, da roubalheira e da falta de Educação (formação familiar ética + ensino de qualidade).

Assim, privado do meu instrumento de trabalho essencial, humildemente, pelo aos leitores, amigos e inimigos que colaborem, na vaquinha, para a aquisição de um novo smartphone, para que n;ao fique muito tempo incomunicável...

Quem quiser e puder, favor depositar qualquer contribuição nas seguintes contas:

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Senado da Argentina diz não à legalização do aborto e país fica com lei de 1921

A Câmara Alta se alinha à Igreja e impede que as mulheres possam decidir como e quando ser mães

Manifestantes pró-aborto se abraçam sob a chuva em Buenos Aires.

As convicções religiosas se impuseram ao direito das mulheres de decidir sobre seu próprio corpo na Argentina, o país do papa Francisco. O Senado argentino rejeitou, por 38 votos a 31 e já entrada a quinta-feira, o projeto de legalização do aborto até a 14ª semana de gravidez, que havia sido aprovado na Câmara dos Deputados em junho. A interrupção da gravidez continua a ser um crime punido com até quatro anos de prisão, apesar do fato de que a cada minuto e meio uma mulher aborta no país.
A Argentina do século XXI e integrada ao mundo anunciada por Mauricio Macri continuará com uma dívida histórica para com as mulheres: o aborto legal. O presidente argentino autorizou pela primeira vez o debate parlamentar sobre a interrupção voluntária da gravidez, mas a coalizão que lidera, Cambiemos, foi a que deu mais votos contra a iniciativa. A lei vigente, de 1921, e que só permite o aborto em caso de violação ou risco de vida para mãe, soava avançada há 97 anos, mas não respondem às novas demandas sociais de boa parte da sociedades que organizou uma mobilização inédita.
O resultado negativo emudeceu as dezenas de milhares de pessoas que enfrentaram a intempérie debaixo de guarda-chuvas e plásticos verdes, a cor que identifica os partidários da legalização, e foi aplaudido no lado azul-celeste da praça, onde os detratores do projeto estavam concentrados. Foi um balde de água fria não só para o movimento feminista argentino, mas também dos países vizinhos, que viram na movimentação no sul do continente uma esperança de levantar o debate em outras partes. Os últimos discursos da noite dos senadores derrotados tentavam manter o ânimo de uma luta de longo prazo. "Os números são sabidos. Ninguém os ignora. O Não ganha esta noite, mas o futuro não lhe pertence", disse o senador Miguel Ángel Pichetto.
A vitória na Câmara dos Deputados, mas especialmente a mobilização maciça que acompanhou o Sim em 14 de junho, fizeram pensar no primeiro momento que a maré verde venceria também no Senado, uma assembleia muito mais conservadora, onde estão representados os interesses das províncias do interior do país. Mas com o passar das semanas, a pressão da Igreja Católica e dos evangélicos ganhou terreno até decidir a votação. Em seus discursos antes de definir o voto, muitos senadores se protegeram atrás de suas crenças religiosas e da necessidade de salvar ambas as vidas –a da mãe e a do feto– para justificar seu voto contra.Manifestantes pró-aborto legal em Buenos Aires.
O debate começou de manhã cedo, em uma tentativa de evitar que as discussões se prolongassem além da meia-noite. Apesar do clima quente nas ruas, o tom dentro do plenário foi comedido, fiel ao protocolo do Senado. “Um aborto não será menos trágico porque é feito em uma sala de cirurgia. Não, será igualmente trágico. O objetivo é que não haja mais abortos na Argentina, isso é aspirar a mais”, disse o senador Esteban Bullrich, ex-ministro da Educação de Mauricio Macri, católico fervoroso e defensor do Não à lei. Sua apresentação resumiu a posição dos grupos antiaborto: o embrião tem direitos constitucionais a partir do momento da concepção, e embora o aborto seja um fato, não poderá ser reduzido com uma lei que o regulamente.
Os porta-vozes do projeto aprovado na Câmara concentraram seus argumentos no reconhecimento de uma realidade que existe, com ou sem lei. “As mulheres estão sozinhas. O homem aborta antes, desaparecendo. Portanto, este é um problema das mulheres. Os abortos são feitos e o debate de hoje é pelo aborto legal ou ilegal”, disse a senadora peronista Norma Durango. Sua colega de Tucumán, Beatriz Mirkin, foi mais direta: “Estou aqui para legislar, e aqui na Argentina se aborta, vi isso porque trabalhei em hospitais. Vi muito mais curetagens uterinas do que os senhores podem imaginar”, disse, visivelmente exaltada.
Outros senadores favoráveis à lei denunciaram a pressão da Igreja, como Pedro Guastavino, de Entre Ríos. “Ontem, em minha conta de WhatsApp, recebi uma enorme quantidade de mensagens que, em nome de Deus, me chamavam de coisas irreproduzíveis. Fiquei agarrando e me esquivando de crucifixos”, disse. As duas posições tiveram defensores em todos os partidos políticos. Guastavino é peronista, como Rodolfo Urtubey, polêmico em seus argumentos contra o aborto, mesmo em casos de estupro da mulher, quando o aborto é legal na Argentina. “O estupro também está claramente formulado, mas deveria ser revisto. Há alguns casos em que o estupro não tem essa configuração clássica de violência contra a mulher, às vezes o estupro é um ato não voluntário”, disse.
Os porta-vozes do Não estavam concentrados nos partidos governistas, mas houve exceções. A senadora Gladys González, próxima de Macri, defendeu com veemência a lei. “Não podemos propor como solução para o aborto ilegal que o sistema seja fechado. Queremos salvar ambas as vidas e não estamos salvando nenhuma”, disse González, referindo-se ao slogan dos que se opõem à lei. Ela foi ouvida com atenção pela colega, a vice-presidenta e presidenta do Senado, Gabriela Michetti, contrária ao aborto mesmo em caso de estupro de uma menor. Particularidades de um debate baseado na liberdade de consciência dos legisladores.
Entre os grandes partidos, apenas o kirchnerismo votou majoritariamente a favor. A ex-presidenta Cristina Fernández de Kirchner, que se recusou a tratar do projeto de lei enquanto era presidente por ser contra, explicou porque votou a favor apesar de ter negado qualquer debate sobre o aborto durante seus oito anos de Governo.
A decisão de manter o aborto como crime não impede que muitas mulheres decidam interromper uma gravidez indesejada. Segundo estimativas extraoficiais, entre 350.000 e 450.000 mulheres abortam anualmente na Argentina. Eles o fazem de forma clandestina, arriscando suas vidas, especialmente as gestantes com menos recursos, que recorrem a médicos não profissionais ou a métodos perigosos como sondas, cabides, agulhas de tricô e até talos de salsa.
Enquanto os senadores debatiam, uma mulher de 35 anos e mãe de cinco filhos lutava pela vida depois de ter sido submetida a um aborto clandestino em Mendoza, no oeste do país. Há menos de uma semana, Liliana Herrera, de 22 anos, morreu de infecção generalizada pelo mesmo motivo. Todos os anos, quase 50.000 mulheres sofrem complicações decorrentes de interrupções da gravidez e cerca de cinquenta morrem. O ministro da Saúde, Adolfo Rubinstein, pediu que os legisladores colocassem fim a essas mortes evitáveis, votando a favor de uma lei que garantia às mulheres um aborto seguro. O ministro da Ciência, Lino Barañao, também defendeu a lei, sem sucesso.
As pesquisas de opinião mostram uma grande divisão da sociedade argentina sobre o aborto, com uma ligeira vantagem a favor da legalização, que dispara entre os mais jovens. Os estudantes foram a grande força motriz da campanha a favor e voltaram a se manifestar maciçamente hoje com lenços verdes. O Congresso só pode voltar a tratar do assunto dentro de um ano, mas a reivindicação a favor do aborto legal, seguro e gratuito continuará nas ruas. É uma questão de tempo que as argentinas não sejam obrigadas a dar à luz, mas possam escolher como e quando ser mães.

OS INIMIGOS DA LIBERDADE ESTÃO ASSANHADOS

quinta-feira, agosto 09, 2018

A Embaixada da Resistência é uma das mais fortes sentinelas da morada da Liberdade. Seguidamente tenho postado aqui no blog, sobretudo vídeos, que são traduzidos e legendados pelo abnegado Embaixador. É um espaço no Facebook dedicado à opinião em defesa da liberdade, portanto, sua linha editorial, como não poderia deixar de ser, é de viés conservador.

Mas depois que a bandalha do Silicon Valley resolveu soltar seus passaralhos que agora dão voos rasantes com o objetivo de derrubar qualquer arremedo de conservadorismo que apareça no âmbito da internet, o Embaixador expressa suas preocupações mas também avisa que não irá ensarilhar suas armas.

Já se esboça um grande movimento contra essa caça às bruxas, característica dos regimes nazista, fascista e comunista. Afinal, eles são verso e anverso da mesma medalha. Essa gentalha sofre de fotofobia e por isso anda sempre evitando a luz da liberdade, acostumada que está a viver nas sombras. Por isso denominam a luz da liberdade de "discurso de ódio".

Mas sabem essas vivandeiras do arbítrio que a liberdade é mais do que uma categoria da filosofia política, ela é na verdade o combustível da vida. Tanto é que onde não existe liberdade imperam todos os tipos de despotismo que mais não são senão os elementos geradores da desgraça, da fome, da miséria e da morte!

Transcrevo o texto da Embaixada da Resistência. Leiam:
O ANO DO 'MINISTÉRIO DA VERDADE'
Amigos este ano de 2018 irá ser o ano da derradeira batalha pela sobrevivência da liberdade de expressão e como tal o mais crítico da nossa existência (como um todo).
O inimigo está desorientado e não conseguirá mais sustentar este jogo postiço de convivência pacífica com o livre fluxo de informação contraditória, que julgavam morta e definitivamente enterrada. Convivência com o qual se viram confrontados de forma súbita e inesperada com a catarse do fenômeno Donald J. Trump.
Este é o ano do tudo ou nada para eles, o ano em que esgotadas alternativas de se contraporem com ideias ou por meios discretos e macios, vão colocar à prova o limite da flexibilidade da engenharia imbecilizante que praticaram por décadas, pois não o fazer, significará atingir o ponto crítico da sua total derrocada.
As brechas na "narrativa oficial" provocadas por páginas como esta, abalaram as estruturas nas suas muralhas e geraram alguma convulsão entre os seus guardiões, mas por enquanto, a muralha combalida mantêm-se de pé e os alicerces ainda bem firmados na mente das pessoas.
Porém, mais um ano de tremores informativos irão provocar danos irreparáveis no alicerces, e fazer com o que o seu castelo de mentiras se transforme num monte de areia, pó e nada.
Este ano vão testar ao máximo a nova geração de invertebrados histéricos, "socialmente modificados" através de revisados processos de engenharia social e ver até que ponto esta espécime têm capacidade para resistir aos mais ESTRONDOSOS passos rumo ao Estado Totalitário que se afigura no horizonte.
Testar até que ponto a apatia e a ingenuidade bovina diante causas totalmente destrambelhadas como "combate ao ódio" vai conceder-lhes o caminho para o total controle de pensamentos e a implantação do sonhado "MINISTÉRIO DA VERDADE". Ministério idealizado por George Orwell onde o Governo decide o que é verdade ou mentira consoante os seus interesses políticos.
Em linguagem mais simples, eles irão tentar testar a inocência do novo homem-criança que eles criaram e descobrir até que ponto podem remover-lhes toda a liberdade com base em lindos pretextos sem que estes reajam.
Esta era a mensagem que queria deixar ainda antes do fim do ano, por mero "pressentimento", no entanto mais de 10 dias inativo e face às movimentações nos mais diversos países lido agora mais com uma constatação do que com uma previsão para 2018.
Espero que lutem e resistam. Porque quem diz adeus à liberdade de expressão diz adeus a absolutamente tudo, pois diz adeus a qualquer meio de resistir a coisa alguma. "Primeiro foi o Verbo!"
Sejamos responsáveis, ousados, abnegados, astutos, ágeis e inspirados.
Abraços e estaremos de volta em breve com mais informações verdadeiras. Obrigado por todos os que nos apoiam e pedimos desculpas por não termos meios nem capacidades para fazer mais.
Que Deus nos proteja e o Donald nos dê uma ajudinha. DO A.AMORIM