terça-feira, 17 de janeiro de 2012

A conspiração dos analfabetos de Haddad - Candidata entrega tudo em branco e tem nota superior à mínima; MEC lhe envia resposta de quatro linhas com cinco erros de português; ao responder a repórter, erra de novo!

Lembram-se daquela história de o candidato ter como nota mínima a média da área, ainda que entregue a prova em branco? Pois é… Uma outra candidata só se limitou a assinar a ficha e, oh surpresa!, teve uma nota mínima SUPERIOR à… mínima!!! Decidiu enviar um questionamento ao MEC. O Inep lhe enviou uma curta resposta, como segue, com um erro de concordância, três de acentuação e um de padrão. Vocês acompanharão a história, relatada por Rafael Targino, do Uol. Questionado pelo portal, o MEC-Inep se limitou a explicar como funciona a Teoria da Resposta ao Item (que não responde, diga-se, ao problema apontado) e mandou outra bala na nuca da língua portuguesa: “(…), pois não pode-se (sic) afirmar a partir do teste (…)”
É essa gente que andou zerando a redação de milhares de alunos Brasil afora, a menos, claro!, que eles demonstrassem apreço pelos “direitos humanos” - o mesmo apreço, é evidente, do corretor…
Fernando Haddad está para cair fora do Ministério da Educação e passa a ameaçar, aí oficialmente, a cidade de São Paulo. Em seu lugar, vai entrar Aloizio Mercadante, que já prestou relevantes serviços à língua portuguesa. Em seu dicionário, por exemplo, “irrevogável” quer dizer “revogável”, assim como “incompetente”, para Haddad, significa “competente”.
Vamos ser sintéticos: o Enem é uma zona!
Leiam a resposta do MEC. Segue depois texto do UOL.
“Foi divulgado (divulgada) uma nota técnica no portal do inep (Inep) explicando o TRI, assim como tambem (também) foram divulgadas as notas máximas e minimas (mínimas) para cada matéria, sendo que ninguém ficará abaixo do minimo (mínimo) disponibilizado como também não ficará acima da máxima disponibilizada. Atenciosamente, MEC/INEP.”
*
Uma candidata que fez o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2011 e entregou a prova em branco tirou notas maiores que as mínimas registradas no teste. Além disso, ao questionar o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais) sobre o motivo, recebeu um documento com uma série de erros de português.

Mônica Nunes é professora de física em um cursinho de Campinas (SP) e foi fazer a prova para poder levar o caderno de questões. A docente afirma que chegou a resolver a prova da disciplina que leciona, mas não passou a resposta para o gabarito -nem da prova de física, nem de nenhuma outra. Ela somente assinou a folha de respostas e preencheu a frase de verificação. “Eu deitei e dormi. Dormi o tempo inteiro”, diz.
Prova Nota
mínima
Nota da
candidata
Ling. e códigos 301,2 304,2
Matemática 321,6 321,6
Ciências Humanas 252,6 252,9
Ciências da natureza 265,0 269,0
Redação 0 0
Mônica diz que foi checar o resultado por curiosidade e se assustou quando viu que só tinha uma nota zero - a da redação. “Imaginei que fosse encontrar um monte de zero. Um professor de matemática, que é meu namorado, preencheu matemática direitinho. Ele tinha chutado todo o resto da prova. Mesmo com os chutes, havia tido uma nota razoável”, conta.
Por causa da TRI (Teoria de Resposta ao Item), não é possível tirar nota zero nas provas objetivas, só na redação. As menores notas possíveis são exatamente as mínimas, divulgadas pelo MEC (Ministério da Educação) no final de dezembro. Ao saber disso, Mônica decidiu questionar o Inep o motivo de não ter ficado com o mínimo em três provas.
Erros de português
Ela entrou em contato com o “Fale com o Inep” no dia 2 de janeiro. A resposta continha problemas de concordância e de acentuação:
“Foi divulgado uma nota técnica no portal do inep explicando o TRI, assim como tambem foram divulgadas as notas máximas e minimas para cada matéria, sendo que ninguém ficará abaixo do minimo disponibilizado como também não ficará acima da máxima disponibilizada. Atenciosamente, MEC/INEP.”
Mônica, então, enviou outro comunicado ao Inep, refazendo o questionamento. Na resposta, o órgão explica simplesmente como funciona a TRI, sem dizer o motivo de a candidata ter conseguido notas maiores que a mínima.
Outro lado
O Inep, em nota, afirmou que “as notas mínimas divulgadas referem-se a uma prova especial. Como o candidato estava inscrito para provas regulares, as notas apresentadas mostram uma pequena variação a maior”. Ou seja: de acordo com o órgão, a prova “especial” (como, por exemplo, a aplicada a estudantes deficientes visuais) é mais difícil -apesar de ser exatamente o mesmo exame- o que reduziria as notas.
Apesar disso, em uma nota técnica em que explica como é feita a correção das provas objetivas, o órgão diz claramente que quem, por exemplo, erra todas as questões, recebe a nota mínima. “Assim, uma pessoa que erra todas as questões recebe o valor mínimo do teste, e não uma nota zero, pois não pode-se (sic) afirmar a partir do teste que ela possui conhecimento”, diz o documento. O texto está disponível no site do instituto.
Em relação aos erros de português, o Inep disse que não se pronunciaria.
Por Reinaldo Azevedo

Celso Daniel: dez anos e oito cadáveres depois. Ou: Bruno Daniel, Gilberto Carvalho e José Dirceu

Nesta quarta, o seqüestro do então prefeito de Santo André, Celso Daniel, completa dez anos. Dois dias depois, seu corpo foi encontrado numa estrada de terra em Juquitiba. Desde aquele dia, tem-se uma fila imensa de cadáveres e poucas respostas. A tese do Ministério Público é a de que Celso foi vítima de um crime de encomenda, desdobramento de um esquema instalado na própria Prefeitura, coordenado por ele, destinado a desviar recursos para o PT. Membro do grupo, Sérgio Sombra, amigo pessoal do prefeito, é acusado de ser o mandante.

Até agora, o único condenado é Marcos Roberto Bispo dos Santos, o Marquinhos. O julgamento aconteceu no Fórum de Itapecerica da Serra. Adriano Marreiro dos Santos, seu advogado, diz que  seu cliente confessou sob tortura. O Ministério Público reuniu evidências de que ele dirigiu um dos carros que abalroou a picape em que Celso estava, encomendou o roubo de outro veículo que participou da operação e conduziu a vitima da favela Pantanal, em Diadema, para Juquitiba, onde foi assassinada.

Bruno Daniel, um dos irmãos de Celso, afirma que, no dia da Missa de Sétimo Dia, Gilberto Carvalho, hoje secretário-geral da Presidência do governo Dilma, confessou que levava dinheiro do esquema montado na Prefeitura para a direção do PT. Carvalho lhe teria dito que chegou a entregar R$ 1,2 milhão ao então presidente do partido, José Dirceu. Carvalho e Dirceu negam. Bruno e sua família são os únicos brasileiros na França que gozam do estatuto oficial de “exilados”. Tiveram de deixar o país, ameaçados de morte. Francisco, o outro irmão, também teve de se mandar. Eles não aceitam a tese de que o irmão foi vítima de crime comum.
O ressentimento de Bruno - ele e a mulher eram militantes do PT - com o partido é grande. Ele acusa os petistas de terem feito pressão para que a morte fosse considerada crime comum. Outro alvo seu é o advogado Luiz Eduardo Greenhalgh, então deputado federal pelo partido. Greenhalgh acompanhou a necropsia do corpo e assegurou à família que Celso não tinha sido torturado, o que foi desmentido pelo legista Carlos Delmonte Printes em relato feito à família. A tortura é um indício de que os algozes do prefeito queriam algo mais do que seqüestrá-lo para obter um resgate, o que nunca foi pedido. Por que Greenhalgh afirmou uma coisa, e o legista, outra? Difícil saber: no dia 12 de outubro de 2005, Printes foi encontrado morto em seu escritório. A perícia descartou morte natural e não encontrou sinais de violência. A hipótese de envenenamento não se confirmou. Não se sabe até agora o motivo.
Todos os mortos
A lista de mortos ligados ao caso impressiona. Além do próprio Celso, há mais sete. Uma é o garçom Antônio Palácio de Oliveira, que serviu o prefeito e Sérgio Sombra no restaurante Rubaiyat em 18 de janeiro de 2002, noite do seqüestro. Foi assassinado em fevereiro de 2003. Trazia consigo documentos falsos, com um novo nome. Membros da família disseram que ele havia recebido R$ 60 mil, de fonte desconhecida, em sua conta bancária. O garçom ganhava R$ 400 por mês. De acordo com seus colegas de trabalho, na noite do seqüestro do prefeito, ele teria ouvido uma conversa sobre qual teria sido orientado a silenciar.
Quando foi convocado a depor, disse à Polícia que tanto Celso quanto Sombra pareciam tranqüilos e que não tinha ouvido nada de estranho. O garçom chegou a ser assunto de um telefonema gravado pela Polícia Federal entre Sombra e o então vereador de Santo André Klinger Luiz de Oliveira Souza (PT), oito dias depois de o corpo de Celso ter sido encontrado. “Você se lembra se o garçom que te serviu lá no dia do jantar é o que sempre te servia ou era um cara diferente?”, indagou Klinger. “Era o cara de costume”, respondeu Sombra.
Vinte dias depois da morte de Oliveira, Paulo Henrique Brito, a única testemunha desse assassinato, foi morto no mesmo lugar com um tiro nas costas. Em dezembro de 2003, o agente funerário Iran Moraes Rédua foi assassinado com dois tiros quando estava trabalhando. Rédua foi a primeira pessoa que reconheceu o corpo de Daniel na estrada e chamou a polícia.
Dionízio Severo, detento apontado pelo Ministério Público como o elo entre Sérgio Sombra, acusado de ser o mandante do crime, e a quadrilha que matou o prefeito, foi assassinado na cadeia, na frente de seu advogado. Abriu a fila. Sua morte se deu três meses depois da de Celso e dois dias depois de ter dito que teria informações sobre o episódio. Ele havia sido resgatado do presídio dois dias antes do seqüestro. Foi recapturado. O homem que o abrigou no período em que a operação teria sido organizada, Sérgio Orelha, também foi assassinado. Outro preso, Airton Feitosa, disse que Severo lhe relatou ter conhecimento do esquema para matar Celso e que um “amigo” (de Celso) seria o responsável por atrair o prefeito para uma armadilha.
O investigador do Denarc Otávio Mercier, que ligou para Severo na véspera do seqüestro, morreu em troca de tiros com homens que tinham invadido seu apartamento. O último cadáver foi o do legista Carlos Delmonte Printes. Perdeu a conta? Então anote aí:
1) Celso Daniel
: prefeito. Assassinado em janeiro de 2002.
2) Antonio Palacio de Oliveira
: garçom. Assassinado em fevereiro de 2003
3) Paulo Henrique Brito
: testemunha da morte do garçom. Assassinado em março de 2003
4) Iran Moraes Rédia:
reconheceu o corpo de Daniel. Assassinado - dezembro de 2003
5) Dionizio Severo:
suposto elo entre quadrilha e Sombra. Assassinado - abril de 2002
6) Sérgio Orelha:
Amigo de Severo. Assassinado em 2002
7) Otávio Mercier:
investigador que ligou para Severo. Morto em julho de 2003.
8 ) Carlos Delmonte Printes:
legista encontrado morto em 12 de outubro de 2005.
PS : Evitem acusações nos comentários, ainda que a vontade seja grande, ok?
Por Reinaldo Azevedo
REV VEJA

Tá. Combinaram com os russos?

Certas análises até parecem ter um certo raciocínio lógico. Mas....
1) Quem tem o poder da caneta?
2) Quem vai determinar os milhares de interesses de uma base aliada sujeita a todo tipo de chantagem para obter o que pretende?
3) Em ano eleitoral, quem terá a chave do cofre?
4) Quem negociará diretamente com os insatisfeitos?
5) Quem decide o que?
Todas as respostas acima batem nas fuças de uma só pessoa: A VOVÓ PETRALHA que em 1 ano, se mostrou arredia aos conchavos políticos e sem muita paciência, pelo lado ignorante que todos reconhecem, para sentar e conversar com a plebe.
Uma prova?
A recente articulação do Pinguça para aprovar a nova lei eleitoral que os líderes, principalmente os caciques da Quadrilha do B, recusaram.
Outro exemplo. A reunião de LuLLa com os ministros da Vovó Petralha, onde até foto histórica foi tirada pelos baba-sacos oficiais, e não serviu de nada.
LuLLa, não tem mais caneta. Não libera verbas. Não manda no governo. Nem ele, nem dona Vovó Petralha, refém de bandidos da política que vão levar o governo dela para onde pretenderem.
Outro fato.
O câncer de LuLLa não foi nada de pouca gravidade, como afirmaram os médicos.
Um tipo de câncer que tem uma escala de 1 a 5 para estabelecer a sua gravidade, e o do Cara estava no grau 4, não é, além de nada inicial, de pouca gravidade.
Se fosse assim, bastaria a quimioterapia.
Ao contrário. O sujeito foi bombardeado de Cobalto e Rádio de tudo o que é jeito e forma e será submetido a altas doses de corticóides que, se vocês não sabe, é quase que totalmente metabolizado no fígado e justo no fígado de um alcoólatra inveterado.
Pergunto: Vai aguentar uma maratona destas?
Só se quiser ir fazer companhia ao chifrudo.
Lula ajudaria Dilma a evitar atrito em reforma
GUSTAVO URIBE - Agência Estado

A participação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas articulações políticas para a realização da reforma ministerial, programada para o início de fevereiro, pode evitar que a presidente Dilma Rousseff entre em atrito com os partidos da base aliada no Congresso Nacional. A avaliação é do cientista político e professor do Departamento de Gestão Pública da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Marco Antonio Carvalho Teixeira. Ele considerou bem-vinda ao governo federal a atuação do ex-presidente, em um cenário cuja margem de manobra da presidente ainda é curta.
"A participação do ex-presidente neste momento é importante, porque, no processo de transição, a equipe ministerial que a presidente herdou teve uma feição muito próxima do governo anterior", lembrou. "A margem de manobra da presidente ainda é curta e ela precisa de alguém com o status do ex-presidente, alguém com trânsito nos partidos da base aliada, para poder evitar qualquer tipo de atrito", acrescentou. O analista político ponderou, contudo, que a participação do ex-presidente deve ser limitada, para que não haja dúvidas sobre quem é o atual titular do Palácio do Planalto.
Na semana passada, Dilma reuniu-se com Lula, em São Paulo, para ouvir a opinião dele sobre as mudanças que pretende promover na Esplanada dos Ministérios. No Hospital Sírio-Libanês, onde é submetido a sessões de radioterapia, no combate a um câncer de laringe, o ex-presidente tem recebido a visita nas últimas semanas de ministros, alguns deles que devem estar envolvidos na reforma ministerial, como o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aloizio Mercadante. O cientista político Marco Antonio Teixeira não acredita que o ex-presidente deve indicar nomes, mas ajudar na construção de perfis para os ministérios.
Teixeira avaliou ainda que a reforma ministerial permitirá que a presidente componha uma equipe ajustada ao seu perfil gerencial. Ele ressaltou, contudo, que as mudanças serão feitas de maneira que não prejudiquem a governabilidade. "Ela vai até o limite de que suas escolhas não afetem as relações com a base aliada e não coloquem em risco os interesses do governo federal dentro do Congresso Nacional". Na reforma ministerial, segundo o analista político, a presidente deverá direcionar as suas escolhas para perfis mais técnicos, mas que tenham, na medida do possível, alguma vinculação política dentro de suas respectivas legendas.
DO GENTE DECENTE

DILMÁ SANCIONA COM 15 VETOS A EMENDA 29 E A SAÚDE VAI PARA O VINAGRE. HÁ DINHEIRO APENAS PARA O FINANCIAMENTO DE ESCÂNDALOS!

Com 15 vetos, a presidente Dilma Rousseff sancionou ontem a lei complementar que fixa os recursos mínimos a serem investidos por União, Estados e municípios em saúde. Um dos vetos descarta recursos adicionais para a área em caso de revisão positiva do PIB, sob a justificativa de que a "necessidade de constante alteração nos valores a serem destinados à saúde pela União pode gerar instabilidade na gestão fiscal e orçamentária".
O texto diz que a União aplicará em saúde o correspondente ao valor empenhado no orçamento anterior, corrigido pela variação do PIB. O artigo vetado previa "créditos adicionais" em caso de revisão positiva do valor do PIB. "O Produto Interno Bruto apurado a cada ano passa por revisões periódicas nos anos seguintes", justifica a presidente.
Em caso de variação negativa, os recursos não poderão ser reduzidos. A lei determina que Estados invistam, no mínimo, 12% da receita em serviços públicos de saúde. Para municípios, o mínimo é de 15%.
Promessa de campanha de Dilma, a regulamentação da chamada Emenda 29 abalou a lua de mel entre a presidente e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB). "Não altera absolutamente nada. A Emenda 29 é totalmente inócua, não traz nenhum dinheiro novo para a saúde", criticou Alckmin. Para o tucano, o governo federal precisa colocar mais dinheiro no setor.
"Vamos continuar com o grave problema de financiamento da saúde no Brasil", previu. O governo paulista, de acordo com Alckmin, destina 12,5% de seu orçamento para saúde. O prefeito Gilberto Kassab também afirmou que não haverá alteração porque a capital já investe mais que o previsto em lei - entre 19,5% e 20%. "São Paulo é um exemplo", gabou-se Kassab.
Maquiagem. A presidente também vetou o artigo que previa que taxas, tarifas ou multas arrecadadas por entidades da área não fossem considerados na conta dos recursos mínimos previstos em saúde. Manteve, no entanto, a relação de despesas que não constituem serviços públicos de saúde, como o pagamento de aposentadorias e pensões, gastos com merenda escolar, ações de assistência social, saneamento básico e limpeza urbana - subterfúgios usados por governantes para maquiar as contas. São consideradas despesas desse gênero gastos com aquisição de insumos hospitalares, remuneração de pessoal da área e obras de reforma da rede SUS. Leia MAIS
DO ALUIZIO AMORIM

Perigo no trânsito.

O deputado federal Dionilso Marcon (PT-RS) teve a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) apreendida na noite de ontem, no interior do Rio Grande do Sul, após ser pego dirigindo com a habilitação suspensa. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o deputado acumula 101 infrações de trânsito. Marcon foi parado por agentes depois de realizar uma ultrapassagem em local proibido no km 196 da BR-158, em Cruz Alta, por volta das 20 horas. Os policiais pediram a documentação do deputado e, ao verificar a sua situação no sistema, constataram que ele estava com o direito de dirigir suspenso. Marcon estava com outras pessoas no carro. Ele foi levado para a delegacia da cidade e assinou um termo circunstanciado. Depois, o deputado foi liberado. (Do Estadão)
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Este deputado já se envolveu em acidentes de trânsito com morte. É um dos líderes do MST no Rio Grande do Sul.
DO CELEAKS

Servidor Conhecido por Bloquear Reajustes tem o Maior Salário da Esplanada

por Cristiane Bonfanti e Ana D'Angelo
 Correio Braziliense
Ele realmente é o homem do dinheiro. Segundo na  hierarquia do Tesouro Nacional, o subsecretário de Política Fiscal, Marcus Pereira Aucélio, é mais conhecido como a autoridade que de fato diz não aos pedidos de recursos de parlamentares e até de ministros para todo tipo de despesa, incluindo reajustes salariais  para servidores públicos. Tão potente quanto o poder da sua canetada é o tamanho do seu contracheque. Engenheiro florestal e analista de controle do Tesouro Nacional de carreira, Aucélio embolsa por mês R$ 51 mil por causa do cargo, quase o dobro do teto do funcionalismo previsto na Constituição, atualmente de R$ 26.723,13.
É bem mais que os salários recebidos por ministros, que abocanham remunerações de até R$ 45,7 mil, conforme mostrou o Correio no domingo. O contracheque é inflado por jetons, recebidos  pela participação em conselhos de estatais e de empresas privadas com capital da União. O salário do subsecretário do Tesouro é de R$ 23,7 mil, mas ele ganha mais R$ 27,3 mil de dois conselhos — da Petrobras e da AES Eletropaulo — e do Comitê de Auditoria do Banco de Brasília (BRB). Mas seus vencimentos podem chegar a R$ 70 mil num mês. Basta que ele participe de uma reunião mensal do Conselho Fiscal da Vale, do qual é suplente, caso o titular não possa comparecer.
Participações
Decreto presidencial determina que os representantes da União nessas companhias só podem receber por, no máximo, dois conselhos. Procurado, o Ministério da Fazenda se negou a informar quais entidades o subsecretário do Tesouro integra e a base legal para que ele embolse jetons de três delas. Da AES Eletropaulo, em que a União tem uma participação minoritária, o segundo homem do Tesouro ganha R$ 3,8 mil brutos por mês. Pela participação no Conselho Fiscal da petrolífera, embolsa outros R$ 7.090. O que lhe rende mais, no entanto, é o trabalho na auditoria do BRB, R$ 16.405,78 brutos.
Embora também receba um megassalário, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, ganha um pouco menos que Aucélio, seu subordinado. A participação nos conselhos da BR Distribuidora e da Petrobras elevou os rendimentos de Mantega de R$ 26,7 mil para R$ 40,9 mil. O mesmo ocorreu com sua colega do Planejamento, Miriam Belchior. O advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, embolsa, no total, R$ 38,7 mil. Ele engorda o salário de R$ 26,7 mil de ministro em mais R$ 12 mil ao participar da administração das empresas privadas Brasilprev e Brasilcap. Celso Amorim, da Defesa, é agraciado com R$ 45,7 mil, com o conselho da Itaipu. É o equivalente ao líquido de 4 Generais de Exército! Fora as diárias das inspeções na caserna. O secretário executivo da Fazenda, Nelson Barbosa, abocanha R$ 41,1 mil brutos mensais.
COMENTÁRIO (recebido por coreio eletrônico):  E você ? Você que carrega o piano aí na ponta da linha da Tropa também vai ganhar um aumento! AUMENTO DE TRABALHO, veja:
Além de ter a missão de tentar (falta verba e meios) ficar pronto para defender o País de ameaças externas, você também tem que:
- Ajudar a pacificar o Rio, cumprindo esta espinhosa missão que a Polícia não consegue devido a décadas de desgoverno carioca. Não se preocupe com conforto porque o pessoal do 1º contingente já comprou colchões, caixas d'água e ventiladores com dinheiro do próprio bolso. Enquanto assistiam os policiais (até mesmo os Especiais) guardando os "espólios da guerra" na mochila e vendendo caras fugas nas viaturas para os traficantes. E se houver algum confronto com mortos do lado dos vagabundos vai vir até o CSI Miami investigar para tentar empurrar a culpa para o EB. Se morrer algum militar, vão dizer que é falta de treinamento e esquecerão no dia seguinte;
- Assumir o Policiamento Ostensivo nos Estados onde a PM exerceu o direito de entrar em greve, e depois ver os grevistas não serem presos e o salário deles ficar maior que o seu. Fora que eles trabalham 1/3 da nossa jornada, ou dormem na Vtr enquanto não estão filando uma bóia em algum restaurante;
- Assumir as funções da Polícia Civil, pelo mesmo motivo acima. Mas esta é fácil, não adianta prender ninguém mesmo porque o Judiciário solta no dia seguinte. É só ficar no ar condicionado da Delegacia e esperar algum filhinho de papai se enrolar feio, aí é só cobrar um por fora para diminuir a fiança ou nem fazer o BO. A noite faça igual ao "plantão" deles, feche a Delegacia e vá dormir no quartel, as pessoas esperam, ainda mais se estiverem mortas;
- Assumir as funções da Polícia Rodoviária Federal. Não, eles não estão em greve, e nem poderiam com 5 mil por mês! Fora o "do cafezinho" que os caminhoneiros tem que deixar. É porque eles não gostam muito de trabalhar e o Ministério dos Transportes quer saber o real volume do movimento nas estradas federais. Então pegue o seu Pelotão, umas barracas, umas marmitas e vá contar carros nas BR. É missão real hein! Fé na missão! Mas não é para revistar nenhum carro não, hein Aspira;
- Assumir as funções de Polícia de Fronteira para reprimir os famosos delitos trans-fronteiriços, aquela missão constitucional da Polícia Federal. É que ela não consegue nem pensar nisso devido ao efetivo de 12 mil homens e mulheres (incluído o pessoal não operacional) ocupados em prender políticos em caras operações cinematográficas para ganhar mais diárias. Depois a justiça solta e não recupera o valor desviado. E a PF não quer aumentar o efetivo para não dificultar os pedidos de aumento, afinal os agentes já estão quase alcançando o salário dos Generais. Também trabalham um dia e folgam dois igual aos PM. E não dá para ficar mandando um cara recém saído da faculdade de qualquer coisa ficar 2 anos na Fronteira, nem 2 meses, é muito desumano e poucos malucos querem ir, mesmo com diária de mais de 200 reais. Manda os militares que eles vão lá, ficam 2 anos e não ganham nada a mais por isto. E patrulham até de noite, sábado, domingo, carnaval, natal, ano novo! Quando muito sai uns 2% do soldo de representação ao dia! Para um Major isto dá uns 100 reais;
- Assumir a Vigilância Sanitária. A ANVISA ainda existe? Nunca os vi. Essa é missão real! Se ver uma vaca louca ATIRE para matar! Mas não gaste muita munição porque está acabando. Fique de olho na tropa para não armarem um churrasco da carne com aftosa. Afinal, semanas de ração e farofão é foda;
- Assumir as funções das Polícias Ambientais/Florestais para satisfazer caprichos e cumprir as missões não cumpridas respectivamente por governantes maconheiros e órgãos ambientais politizados mobiliados com afilhados ladrões e incompetentes;
- Assumir as funções de Defesa Civil nos desastres naturais que ocorrem em todo o País. Afinal não somos a 6ª economia mundial, portanto não temos dinheiro para prevenir desastres com data marcada anualmente. Não precisa se preocupar com o Pernambuco porque parece que já foi um trocadinho para lá. Acho que ia ter uma enchente da porra por lá, kkkk;
- Assumir as missões do Ministério da Saúde no combate à dengue. É que os governantes não querem empregar e pagar gente para fazer o que precisa ser feito permanentemente. Os milicos fazem direito e de graça. Aí sobra dinheiro para o caixa 2 da próxima eleição;
- Cumprir todas aquelas missões do R Quero de algum Cmt político: limpeza de rio; catação de lixo urbano; segurança de ponto sensível em Igreja; montar barracas em acampamento religioso em final de semana; fazer segurança terrestre e aquática de evento civil que tem muito lucro por economizar com isto; por a banda para tocar em inauguração de obra da Prefeitura; escalar efetivos para ir em passeata, procissão, cavalgada, audiência, sessão de Câmara Municipal, peregrinação, religiosas ou políticas; parir um caixa 2 para almoços/jantares ultra festivos de alto nível e estratégicos, enquanto a tropa come o que vem do Esc Sup; - Assumir o papel do DNIT, aquele covil de bandidos e ladrões, e construir estradas com economia e qualidade, cumprindo prazos e sem pedir complementação de até 100% como as empreiteiras que têm esquema com o governo. Isso tudo com jornadas diárias extenuantes e nas condições mais insalubres que se pode suportar; - Cumprir missão no Haiti, ainda que seja ganhando em dólar, mas sabendo que o maior salário (de Oficial Superior) é de US$ 4.000.00, enquanto o menor salário dos civis da ONU é de US$ 6.000.00. E ficando satisfeito em ganhar algum dinheiro em 6 meses de missão para pagar as contas atrasadas ou não precisar trocar o filho do colégio particular por falta de grana para as mensalidades;
- Servir na Amazônia onde nenhum civil quer ir (pela falta das condições mínimas de conforto para a família), e ostentar orgulhoso a medalha de Serviço Amazônico, que TALVEZ lhe antecipará em 6 meses a promoção, para ganhar uma merrequinha a mais no soldo;
Complemente com outras missões que você conheça... e fique tranquilo que a ex-guerrilheira não está nem dormindo de tanto pensar no seu aumento de salário. Mas para prevenir, vá logo renovar o seu empréstimo da POUPEX para pagar as contas!
DO MUJAHDIN CUCARACHA

A idiotia no poder

Os idiotas estão por toda parte, avisou já no título o artigo aqui publicado em 21 de janeiro de 2011 e reproduzido na seção Vale Reprise. Depois de registrar no primeiro parágrafo que foi Nelson Rodrigues o primeiro a detectar, numa crônica do fim dos anos 60, “a ascensão espantosa e fulminante do idiota”, o texto constata que a o fenômeno atingiu dimensões alarmantes neste começo de século. No início do 9º ano da Era da Mediocridade, a tribo dos cretinos fundamentais, que antes se limitava a babar na gravata, chegou ao coração do poder e perdeu de vez quaisquer inibições.
Seis meses mais tarde, no jantar em homenagem ao 80° do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o ainda ministro Nelson Jobim evocou a mesma crônica de Nelson Rodrigues para afirmar que “os idiotas perderam a modéstia”. Jobim nunca escondeu que é leitor desta coluna. Mas esta é outra história. Não estou tratando de direitos autorais. O tema é a crescente desenvoltura da espécie que, sempre em acelerada expansão, hoje é representada no governo e nos partidos da oposição, no Ministério e no segundo escalão, no Congresso, nos tribunais e na imprensa, na plateia que assiste à passagem do cortejo ou nos andores da procissão de espantos.
Há um ano, ao fim de um passeio de helicóptero pela Região Serrana do Rio, Dilma Rousseff prometeu fazer amanhã o que Lula jurou ter feito em 2005, solidarizou-se com as famílias assassinadas pela incompetência do Planalto e do governo estadual e elogiou o comparsa Sérgio Cabral. O governador devolveu o elogio, agradeceu a Lula por oito anos de providências imaginárias e debitou o massacre premeditado na conta dos antecessores, de São Pedro, do imponderável e dos mortos.
Ambos foram desmoralizados por Luiz Antonio Barreto de Castro, demissionário do cargo de secretário de Políticas e Programas do Ministério de Ciência e Tecnologia, durante um depoimento no Congresso. Castro encerrou a conversa fiada com seis palavras: “Falamos muito e não fizemos nada”. O espetáculo da inépcia foi reapresentado ao longo de 2011, sob o silêncio obsequioso da oposição partidária. A idiotia é pluripartidária.
Mas há limites até para a cretinice, precisa aprender o governador Sérgio Cabral. Nesta segunda-feira, ele voltou a comparar o que houve na Região Serrana em janeiro passado com a passagem do furacão Katrina por New Orleans em 27 de agosto de 2005. Se Nova Friburgo fosse atingida por um furacão de categoria 5, nível máximo na escala de Saffir-Simpson, não sobraria ninguém para contar a história. Se New Orleans fosse castigada por uma chuva torrencial de 20 horas, só morreriam os que resolvessem suicidar-se por afogamento. A menos que o prefeito da cidade fosse Sérgio Cabral: quem faz de conta que temporal é furacão não precisa de mais que uma enxurrada para produzir outra tragédia.
DO MOVCC

Sem vergonha.

O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, esteve ontem na cidade pernambucana de Sertânia (310 km de Recife), em visita às obras da transposição do Rio São Francisco. Segundo informa a Folha de São Paulo, foi uma tentativa de criar uma agenda positiva para a pasta, depois de todos os escândalos. Bezerra assinou uma ordem de serviço de R$ 132,8 milhões para a retomada dos trabalhos no lote 12. Segundo o ministro, o custo da transposição foi revisto e deverá chegar a R$ 6,9 bilhões em 2014. O aumento de R$ 1,2 bilhão no orçamento, que deveria ser motivo de vergonha para qualquer homem público decente e honesto, virou boa notícia na boca de um ministro cercado de suspeitas por malfeitos com dinheiro público.
DO CELEAKS

De aço ou renda.

POR DORA KRAMER-ESTADÃO
A falta de unidade no PSDB não é apenas de ação como maior partido de oposição e único concorrente em condições mais ou menos competitivas para enfrentar o PT e área de influência numa eleição. A divergência é, sobretudo, de pensamento: dependendo da perspectiva do olhar, os tucanos usam punhos de aço ou de renda na análise sobre o que foi até agora o governo de Dilma Rousseff. Tanto que o balanço sobre o primeiro ano tem duas versões. A original, encomendada pelo presidente do PSDB, Sérgio Guerra, ao ex-vice de José Serra no governo de São Paulo – depois governador durante a campanha – Alberto Goldman, chegou a ser divulgada, mas foi recolhida e substituída por um texto mais ameno assinado pela Executiva, mas não submetido ao exame do colegiado.
As diferenças começam pelos títulos. A versão mais dura chama-se “Dilma Rousseff 2011, um governo medíocre”. A mais branda ganhou o nome de “2011: um balanço crítico”. O primeiro documento tem oito páginas e o segundo duas a menos. Reduziu-se a introdução e boa parte dos textos em que o governo é analisado ponto a ponto, mostrando as discrepâncias entre o discurso oficial e a realidade da economia, saúde, educação, investimentos, etc.
Mas é na apresentação que a diferença de concepção sobre o conceito da maneira de fazer oposição fica patente. Vamos a alguns trechos do texto original. “O primeiro ano caracterizou-se pelo desperdício do capital político obtido por ela com a vitória de 2010: foi amorfo e insípido. A presidente não parece alimentar ilusões sobre a dimensão de seu mandato. Não tem direção definida. Comporta-se como aquilo que é: uma atriz coadjuvante escalada, não para ofuscar, mas para refletir o brilho do ator principal e diretor do enredo”.
“Dilma foi eleita presidente e se contenta com o papel de síndica do condomínio político constituído por Lula. Este não dá sinal de que pense em transferir o po­­der efetivo. Os condôminos, a co­­meçar pelas múltiplas facções do PT, não admitem abrir mão dos cargos e verbas federais cujo rateio é a razão de ser de sua participação no governo”.
“Mais do que o desempenho de sua criatura e curadora [de Lula], é o sistema que deve ser avaliado. O balanço é negativo e preocupante para o país”. “Outros presidentes, no passado, recorreram ao loteamento político da máquina estatal. Nenhum na extensão nem com a desfaçatez de Lula. O efeito mais visível do fisiologismo turbinado por ele foi a sucessão de escândalos no primeiro ano de Dilma”.
“O espetáculo de corrupção impune enoja a opinião pública, desmoraliza as instituições, paralisa a administração pública, desvia recursos necessários às demandas da sociedade e desafia as pretensas intenções moralizadoras da própria presidente que troca de ministros quando não pode mais segurá-los, mas não muda a regra do rateio dos ministérios”.
Essa introdução foi substituída por outra em que não há referências críticas diretas a Dilma ou a Lula. Segue abaixo a escolhida pela direção do PSDB para divulgação.
“Em um contexto de fortes turbulências econômicas internacionais, se exige do Brasil, assim como do resto do mundo, a adoção de me­­­didas de austeridades e eficiência”. “Não há austeridade nem eficiências possíveis quando pedaços do Estado são entregues a partidos e facções políticas para serem usados como agências arrecadadoras. As contas e indicadores de desempenho da máquina federal, registram o avanço dessa forma perversa de privatização do patrimônio público nesses nove anos.”

“Ninguém entregou mais o Estado brasileiro ao apetite desmedido de sua base do que o atual governo”.“A perversão não se limita à máquina estatal. Escândalos re­­­centes puseram em evidência o apa­­­­relhamento de entidades da sociedade civil como comitês eleitorais e canais de desvio público por grupos instalados nos ministérios”.
A partir daí os textos seguem mais ou menos semelhantes, voltando a discrepar na frase final da introdução. Na concepção original, o balanço “registra uma constran­­gedora sucessão de fracassos”. Na versão amenizada, o primeiro ano foi marcado por “alguns sérios problemas em diversas áreas”.