segunda-feira, 30 de junho de 2014

EM PRIMEIRA MÃO: A MÚSICA DE LOBÃO PARA A LISTA NEGRA DE JORNALISTAS CRIADA PELO PT. DIVULGUEM!

Manterei este post no alto da homepage durante todo o dia. As atualizações estarão sempre abaixo dele.
O cantor, compositor e colunista Lobão: retrato de um tempo numa canção
O cantor, compositor e colunista Lobão: retrato de um tempo numa canção
Vamos lá. O cantor e compositor Lobão, também colunista da VEJA, é um dos nove “malditos” que foram parar na lista negra do PT, assinada por Alberto Cantalice, vice-presidente do partido, divulgada no site oficial da legenda e propagada pelos blogs sujos, financiados por estatais. É a verticalização da infâmia, que os fascistoides costumam promover quando chegam ao poder: o estado, o partido e as milícias atuam como ordem unida. Só para lembrar: os outros oito da lista somos eu, Augusto Nunes, Diogo Mainardi, Demétrio Magnoli, Arnaldo Jabor, Guilherme Fiuza, Marcelo Madureira e Danilo Gentilli. Essa é apenas a fornada inicial do nacional-socialismo petista. Se o partido vencer a eleição, certamente a lista será ampliada. A “Repórteres Sem Fronteiras”, a mais importante entidade internacional de defesa da independência jornalística, expressou o seu repúdio. Janio de Freitas, por sua vez, preferiu repudiar a… “Repórteres Sem Fronteiras”. Entenderam?
Adiante! Lobão fez uma música retratando, digamos assim, a alma profunda dos “companheiros” e evidenciando o espírito destes tempos. Chama-se “A Marcha dos Infames”. Ouçam e divulguem. Na sequência, publico a letra e um breve comentário a respeito.



A MARCHA DOS INFAMES
Aqueles que não são
E que jamais serão
Abusam do Poder,
Demência e obsessão.
Insistem em atacar
Com as chagas abertas do rancor,
E aos incautos fazer crer
Que seu ódio no peito é amor
Tanto martírio em vão,
Estupro da nação,
Até quando esse sonho ruim,
esse pesadelo sem fim?
Apedrejando irmãos
E os que não são iguais,
A destruição é a fé,
E a morte e a vida, banais.
E um céu sem esperança,
A Infâmia cobriu,
Com o manto da ignorância,
O desastre que nos pariu.
E o sangue dos ladrões
De outros carnavais
Na veia de vilões,
tratados como heróis.
E até quando ouvir
Cretinos e boçais
Mentir, mentir, mentir,
Eternamente mentir?
Mas o dia chegará
Em que o chão da Pátria irá tremer,
E o que não é não mais será
Em nome do povo, o Poder.
Retomo
Adequando o comentário a estes dias, gol de placa de Lobão, na letra e na melodia! Reparem que o autor recorre a uma marcha propriamente, de caráter marcial mesmo, evidenciando o espírito da soldadesca sem uniforme do petismo — afinal, essa gente é uniformizada por dentro, não é mesmo?
Na letra — que, é claro!, faz uma denúncia da maior gravidade —, Lobão apela a um tom a um só tempo grandiloquente e meio farsesco, como a evidenciar a truculência cafona e vigarista dos fascistoides de plantão.
Há dois trechos que chamam particularmente a minha atenção:
E o sangue dos ladrões
De outros carnavais
Na veia de vilões,
tratados como heróis.
Na mosca! O poder, hoje, no Brasil mistura o sangue do velho patriomonialismo — que forjou ao menos uns dois séculos de atraso — com o do novo patrimonialismo, que pretende liderar o atraso dos séculos vindouros. E gosto particularmente da última estrofe:
Mas o dia chegará
Em que o chão da Pátria irá tremer,
E O-QUE-NÃO-É não mais será
Em nome do povo, o Poder.
Tomei a liberdade de escrever em maiúsculas e usando hífen “O-QUE-NÃO-É”. É preciso que se entendam essas palavras como uma unidade semântica para que se perceba o seu caráter de sujeito do verbo “será”. “O-QUE-NÃO-É” dispensa predicativos; trata-se do falso, do engodo, da trapaça histórica, da vigarice, da mentira em si.
Divulguem por todos os meios a música de Lobão. Aí está o retrato de uma era. É uma canção de protesto destes tempos. Afinal, os “protestadores” de carteirinha do passado — Chico & Seus Miquinhos Amestrados” — estão calados diante de listas negras. Eles criavam metáforas contra a ditadura militar no passado não porque fossem, por princípio, contra ditaduras e perseguições. Opunham-se àquela ditadura em particular, mas não a outras. E julgavam que o regime não podia perseguir “as pessoas erradas”. Quando persegue “as certas”, tudo bem!
Não por acaso, nunca se opuseram a ditadura cubana. No fim das contas, foi Cuba que os pariu. A música de Lobão expõe farsantes do presente e do passado.
Por Reinaldo Azevedo-Rev Veja

Aloysio Nunes é escolhido como vice de Aécio Neves com apoio de FH e Serra

Presidente do DEM será coordenador-geral da campanha tucana à Presidência
Por Maria Lima e Cristiane Jungblut
OGlobo
Senador tucano Aloysio Nunes
Foto: André Coelho / O Globo Senador tucano Aloysio Nunes - André Coelho / O Globo
BRASÍLIA, SÃO PAULO e RIO - O senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) foi oficializado nesta segunda-feira como candidato à vice-presidente de Aécio Neves, que disputará a Presidência da República. Aécio se reuniu na manhã de hoje com a Executiva Nacional do partido para convalidar as chapas estaduais e fechou o nome do vice. O candidato Aécio Neves disse que a escolha de Aloysio foi "politicamente acertada".
- Hoje tenho a alegria enorme de anunciar o senador Aloysio como meu companheiro de chapa. É uma homenagem à coerência, algo que está em falta na política - disse Aécio ao anunciar a escolha do vice. - Aloysio é um homem honrado, competente e que honra a política brasileira - disse Aécio
Aloysio, em seguida, disse que continua bastante emocionado por esse momento da sua vida política.
Aécio disse que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso sempre considerou Aloysio a melhor escolha. O tucano disse que o ex-senador José Serra também comemorou e acrescentou que ele terá papel importante na campanha.
- Serra hoje é talvez dos interlocutores mais próximos que tenho. Acordei hoje com telefonema dele para me parabenizar pela escolha. Dentro de casa mesmo, poderemos ter posições divergentes sobre esse ou aquele assunto, Mas não se pode tirar de Serra que ele tem nome e espírito público. Ele terá um papel muito importante, o PSDB está mais unido do que nunca - disse Aécio.
Ele disse que não encontraria melhor vice na chapa em outros partidos:
- Teria que andar muito pelo Brasil, mais do que tenho andado, mas não escolheria melhor vice.
Para compensar o Nordeste, que poderia disputar a vice presidência representado no Tasso Jereissati (CE), o PSDB vai colocar como coordenador-geral da campanha o presidente do DEM, senador José Agripino Maia (RN). Com essa escolha, o PSDB também reserva lugar especial ao partido na aliança. Aécio disse que conversou sobre isso hoje pela manhã com o representante do DEM.
- Somos um só grupo político a partir de agora. O senador Aloysio soma, e muito, nessa caminhada, mas, sobretudo, pelo homem honrado que é - disse Aécio.
Em seguida, Aloysio disse que será um "militante político".
- Serei um vice muito dedicado, muito leal, muito correto. Orgulhoso por ter alguém do porte, da envergadura, do carisma como Aécio Neves na nossa liderança. Serei um militante político - disse Aloysio.

CHAPA PURO SANGUE REFORÇA SP
Os dirigentes tucanos minimizam o fato de o PSDB ter optado por uma chapa pura e ressaltam a necessidade de reforçar o maior colégio eleitoral tucano no país, São Paulo.
- Não creio que a questão seja geográfica. A construção de uma chapa deve levar em conta conceitos e imagem. Temos experiencia de vice de outras regiões como do Nordeste que não produziram votos. O reforço tem de ser onde tem mais potencial de votos. A escolha não está equivocada – disse o senado Álvaro Dias (PSDB-PR).
O líder do PSDB na Câmara, Antonio Imbassahy, disse que o critério não é de território, mas sim de importância de colégio eleitoral e São Paulo atende a esse quesito.
- O Aloysio conhece bem a estrutura paulista e as pessoas nesse que é o colégio eleitoral mais importante do país. Ele traz para o Aécio um reforço grande – disse. - (a chapa Aécio e Nunes) Encerra essa história de que há um conflito Minas São Paulo, mas esse conflito nunca existiu.

PARA ANALISTA, ESCOLHA TRAZ VOTOS DE SP PARA O MINEIRO AÉCIO
O cientista político do Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Iesp/Uerj) Felipe Borba avalia que Nunes aparece como forma de “compensar” os paulistas pela mudança de eixo do partido.
— Ele poderia atrair para o mineiro Aécio o voto de São Paulo, o maior colégio eleitoral do país. E sua escolha também seria importante porque, desde 1989, o candidato tucano à presidência é paulista. Desta vez não será, e Nunes poderia equilibrar isso — pondera Borba.
30/06/2014 
DO RDEMOCRATICA

Por que a Petrobras esta quebrada?


Porque a Petrobras financia campanhas eleitorais do PT e desvia dinheiro para os partidos e seus membros como o US$ 1 bilhão sumido na refinaria que a Petrobras comprou em Pasadena –USA.
É fato.
A PETROBRAS se encontra endividada e sem capacidade de investimento. O seu nível de endividamento é muito superior às demais empresas petrolíferas, ficando em mais do dobro da média no setor.
O que faz uma empresa como esta que tem muitos ativos, uma marca forte e que tem praticamente o monopólio na sua atividade em território nacional possuir 32% de chances de ir à bancarrota (provavelmente o governo subsidiará a falência com algum aporte, ou seja, dinheiro do cidadão para bancar a estrutura deficitária)?
A explicação do culpado é simples, porém negligenciada por todos: O SOCIALISMO!
Longe das utopias, no mundo real e possível, o que sempre motivou o crescimento das empresas foi o foco no lucro. Quanto mais eficiente forem as medidas para alcançar este propósito, mais longe da bancarrota ficam as empresas.
E diante do exposto, as empresas buscam incansavelmente tornar-se saudáveis e competitivas fazendo em seu planejamento estratégico um arranjo possível que seja capaz de minimizar custos e maximizar ganhos sempre em busca de uma equalização ótima para obtenção dos resultados esperados.
Para tal é imperativo poder melhorar o processo produtivo com criação e aquisição de novas tecnologias e/ou melhor organização desses processos sempre de olho no que as concorrentes estão fazendo, analisando seus pontos fortes e fracos e monitorando os sinais reativos destas e do mercado.
Como se tudo isto já não fosse difícil o suficiente, uma empresa como a Petrobras (empresa mista com sua gerência sendo posta e subordinada à presidência da república) ainda tem que colocar na balança estas variáveis mercadológicas com os interesses políticos que quase sempre negligenciam o próprio mercado, se tornando uma força antagônica aos interesses da própria empresa.
*Augusto Nunes

domingo, 29 de junho de 2014

Aécio: PT vai colher repulsa nas urnas por frustrar população

SÃO PAULO - Candidato do PSDB à Presidência da República, o senador Aécio Neves disse neste domingo na convenção estadual do PSDB em São Paulo que o PT vai colher a “repulsa” do povo na eleição nacional. Ao pedir o apoio dos paulistas a sua candidatura, o mineiro voltou a dizer que entrega a Presidência ao PSDB se vencer a disputa em São Paulo.
— Aqueles que frustraram a confiança popular e abdicaram de um projeto de país para se contentar exclusivamente com um projeto de poder vão colher nas urnas daqui a três meses aquilo que plantaram: a repulsa da população— discursou Aécio.
Num pronunciamento menos agressivo do que o feito no início do mês ao lançar-se candidato, o presidenciável voltou a criticar o aspecto ético da gestão petista no governo federal. Ele disse que, para muitos dos que estão na administração federal hoje, a possibilidade de enriquecimento através da política se sobrepôs aos interesses públicos.
— Para alguns daqueles que estão hoje no governo federal a vitória das urnas não significou apenas a oportunidade de concretizar um projeto de poder. Significou para muitos deles a oportunidade de ascensão econômica e social e nós queremos resgatar no plano federal a capacidade de construirmos um novo projeto generoso com a federação, permitindo que volte a ter refinanciamento adequado para a saúde e se restabeleça uma efetiva política de segurança.
Mais cedo, Aécio prestigiou a convenção estadual do PTB na capital paulista. Ao agradecer o apoio ao secretário-geral da sigla, deputado Campos Machado, o presidenciável tucano disse que a parceria continuará num eventual governo dele na Presidência da República.
A convenção do PSDB oficializou nesta tarde a candidatura à reeleição do governador Geraldo Alckmin, tendo o PSB como vice. Lançado candidato à Câmara dos Deputados, o ex-governador José Serra fez um discurso em defesa da continuidade do legado do PSDB no estado e, ao pedir voto para Aécio, ele pediu à população que não tenha medo de mudar.
— Só podemos ter medo de uma coisa na vida pública: o medo do medo de mudar. Não podemos ter medo de mudar. A nossa coragem vai ter que se desdobrar em duas frentes. A primeira é para que esse estado continue a ser uma das grandes forças que movem o Brasil. A segunda é mobilizar o povo de São Paulo para mudar o Brasil elegendo para a Presidência da República Aécio Neves.
Serra recebeu elogios de Alckmin e Aécio. O primeiro referiu-se a ele como "guerreiro incansável" e Aécio disse que ele é um "extraordinário líder político".
DO O GLOBO

sábado, 28 de junho de 2014

A BOMBA QUE O PT NÃO QUER QUE ESTOURE

Por iniciativa do valoroso e único parlamentar de quem se pode esperar atitudes, o STF se posicionará através de seu ministro presidente sobre o pedido do Senador Álvaro Dias (PSDB-PR) de que sejam revelados todos os meandros dos empréstimos de financiamento de obras no exterior, em especial em Cuba, Venezuela e Angola. Assim o Sen. Álvaro Dias se pronunciou sobre o caso: “Não se pode admitir que o governo faça empréstimos vultosos sem que aqueles que pagam impostos saibam de informações como o valor dos empréstimos, o prazo de carência para o seu resgate, taxas de juros. Não vejo outro assunto que revolte tanto a população como saber que o governo empresta dinheiro dos brasileiros para a construção de um porto em Cuba, para o metrô de Caracas, para a construção de uma hidrelétrica na Venezuela, entre outras tantas obras em países controlados por ditadores”. Eu, até então, desconhecia a extensão dos empréstimos e para que eles serviam nesses países. Sabe-se agora que não foi apenas para se construir o Porto de Mariel, em Cuba, que o nosso suado dinheirinho foi empregado. Enquanto São Paulo e, principalmente, Salvador sofrem com a falta de transporte via metrô, o BNDES financia completamente o metrô de Caracas. Se o ministro Joaquim Barbosa topar a parada – ele teve uma reunião fechada com o Senador tucano, ontem, a esse respeito – a coisa vai feder insuportavelmente para o lado do vigarista de Caetés. Calcula-se que o desvio de dinheiro público por intermédio desses “empréstimos” é tão grande que o Mensalão será completamente esquecido por ter sido apenas um ‘roubozinho’ sem a “menor importância. Lembrem-se de que os empréstimos foram feitos em moeda estrangeira, dólares, bilhões deles! Se o Brasil tiver a sorte de ter como relator da matéria um Luiz Fux ou um Gilmar Mendes, o PT estará com seus dias contados, pois o roubo é tão grande que ninguém é capaz de avaliar o quanto. Vamos torcer para que seja um desses dois ministros o relator, porque se cair nas mãos de Barroso, Toffoli, Lewandowski ou daquele gaúcho… Bom, melhor esperar pra vermos. O pedido de Álvaro Dias é uma ação direta contra a Presidenta Dilma Rousseff, o ministro Mauro Borges (Desenvolvimento, Indústria e Comércio) e o presidente do BNDES, Luciano Coutinho. Alvaro Dias fez seu pedido ao STF com base na Lei nº 12.527, de 2011, (Lei de Acesso à Informação) que, conforme preceitua seu art. 1º, tem a finalidade de “garantir o acesso a informações previsto no inciso XXXIII do art. 5º, no inciso II do § 3º do art. 37 e no § 2º do art. 216 da Constituição Federal”. dessa ação judicial dependerá o futuro de Rousseff e seu séquito de ladrões, incluído aí o chefão de todos: Lulalarápio da Silva. AQUI
DO MOVCC

sexta-feira, 27 de junho de 2014

Dilma tenta, mais uma vez, usar o ódio como um ativo eleitoral! Lula conta piadas involuntárias

A presidente Dilma Rousseff, a criatura, participou da convenção do PT baiano que oficializou a candidatura de Rui Costa ao governo do Estado. Disse que estava feliz por estar lá no momento em que seus “adversários apelam para o ódio, apelam para os xingamentos e apelam para a política desqualificada”.
De novo essa conversa! Muito bem! Desafia-se aqui qualquer petista a demonstrar em que momento as oposições recorreram a esses expedientes. Isso nunca aconteceu! O PT, sim, é um “odiador” profissional. Quando, em 2003, Lula, o criador, lançou a tese vigarista da “herança maldita”, estava fazendo o quê? Amando? Até porque a herança era bendita. Quem xingou Dilma no Itaquerão não foi a oposição, mas os torcedores.
Lula também estava presente, claro! O homem falou, ora vejam, da necessidade de uma reforma que moralize a política. O chefão petista que, até agora, nega a existência óbvia do mensalão, se apresenta como um moralizador. Parece piada. O PT, como sabemos, insiste em fazer um plebiscito para arrancar uma constituinte exclusiva para fazer tal reforma. O expediente só seria benéfico ao próprio partido.
O ex-presidente estava mesmo propenso à piada. Afirmou que o tal “mercado” nunca apoiou o PT, o que, obviamente, é mentira. Basta ver as doações que os poetistas receberam e recebem do tal “mercado”. Aliás, é do próprio Lula a frase de que o setor financeiro nunca lucrou tanto como em sua gestão, o que é verdade.
Por Reinaldo Azevedo-Rev Veja

Aécio ganha palanque exclusivo do PMDB no Espírito Santo


Patrícia Britto e Diogenes Campanha - Folha.com
Paulo Hartung e Aécio Neves
Às vésperas do prazo final para formalização de alianças, o PMDB do Espírito Santo decidiu se aliar ao PSDB e garantir no Estado um palanque exclusivo para o senador e candidato à Presidência, Aécio Neves.
Com a decisão, o presidente do PSDB capixaba, deputado César Colnago, será o vice na chapa em que Paulo Hartung (PMDB) disputará o governo do Estado. A chapa terá ainda a deputada Rose de Freitas (PMDB) como candidata ao Senado.
O acordo foi fechado em reunião entre Aécio, Colnago e Hartung na manhã desta sexta (27), no Rio. Como condição para o PSDB apoiar a candidatura do PMDB, Hartung garantiu que seu palanque presidencial será exclusivo para o tucano.
"Um dos fatores que determinou o fechamento do acordo foi o fato de termos um palanque exclusivo do Aécio", disse Colnago.
O acordo entre PSDB e PMDB no Espírito Santo teve relação direta com a definição das candidaturas em Minas Gerais.
Havia a expectativa de que, se o PSB apoiasse o candidato tucano em Minas, o apoio poderia ser retribuído no Espírito Santo, onde o governador Renato Casagrande, do PSB, será candidato à reeleição.
Como o PSB decidiu, na noite desta quinta (26), lançar candidato próprio na disputa mineira, o PSDB desistiu de apoiar Casagrande e avançou na negociação com o candidato do PMDB.
DO WELBI

NO ANIVERSÁRIO DE 20 ANOS DO PLANO REAL, REPORTAGEM-BOMBA DE 'VEJA' FAZ REVELAÇÃO ATERRADORA: O REAL ESTÁ AMEAÇADO DE EXPLODIR COM A VOLTA DA HIPERINFLAÇÃO. TUDO POR CAUSA DO GOVERNO DO PT!



A edição da revista Veja que chega às bancas neste sábado vem tinindo. E, como não poderia deixar de ser, a reportagem-bomba é a ameaça de explosão do Plano Real criado e implementado pelo governo de Fernando Henrique Cardoso. O Plano Real, no seu 20º aniversário deveria ser comemorado. No entanto, o descalabro do governo de Lula e da Dilma, a incompetência e a roubalheira colocam em risco os mais importante plano econômico da história do Brasil, quando pela primeira vez na vida os brasileiros experimentaram os benefícios da estabilização da economia.
Na verdade, às vésperas da edição do Plano Real, o Brasil já não vivia apenas uma inflação, mas uma hiperinflação cujo deletério efeito era corroer do dia para a noite os salários dos trabalhadores. Esse drama vivido pelos brasileiros só começou a ter fim a partir do dia 1º de julho de 1994.

Na reportagem-bomba, Veja faz um paralelo com o Copa do Mundo de 1994, se expressando assim:

"Em 1994, a seleção brasileira entrou em campo, na Copa dos Estados Unidos, sob o estigma de nunca ter vencido um título mundial desde 1970. No dia 17 de julho, com a vitória suada sobre a Itália, nos pênaltis, o time provou que era possível conquistar a taça novamente, mesmo sem ter Pelé vestindo a camisa 10 — afinal, todas as outras conquistas haviam sido obtidas com a ajuda decisiva do melhor jogador de todos os tempos. Mas as atenções dos brasileiros não estavam, na época, concentradas apenas nos gols de Romário e Bebeto. No dia 1º de julho de 1994, entrou em circulação o real, a nova moeda brasileira. Para o futuro do país, havia então um estigma extremamente mais importante a ser superado. O desafio era derrotar, de uma vez por todas, a hiperinflação, o maior mal pelo qual passou a economia brasileira em sua história."
Os mais jovens que não viram de perto o drama da inflação não têm a mínima ideia do que era isso. Aliás, são os jovens com idades que variam dos 18 aos 20 e poucos anos, atualmente, que tem sido o alvo de uma lavagem cerebral criminosa levada a efeito pelos psicopatas do PT nas escolas e universidades, de forma a reescrever a história do Brasil e abominar os governos passados, especialmente os de Itamar Franco e depois o período de Fernando Henrique Cardoso. O maior ódio instilado na mente dos jovens pelo PT é contra Fernando Henrique Cardoso, justamente ele cujo governo foi uma bênção para o Brasil. Por mais reparos que se possa ter em relação à atuação política de FHC, tem-se que dar a mão à palmatória. O governo de Fernando Henrique ficará para sempre na história do Brasil, porquanto é um divisor de águas radical. Há um Brasil antes e outro depois do Plano Real.
Lamentavelmente, e tem razão de sobra a reportagem de Veja, a destruição do Plano Real pelo PT é algo inadmissível, é na verdade um atentado terrorista, um crime de lesa pátria.
Só essa irresponsabilidade, essa sede sem limite de poder e de transformar o Brasil numa republiqueta comunista do tipo cubano, onde as pessoas vivem em permanente penúria lutando para comer o pão de cada dia, face a escassez permanente (e isso já está ocorrendo também na Venezuela) é o suficiente para que os brasileiros arranquem o PT do poder, concentrado seus votos no único candidato que tem condições de derrotar esse governo odioso, mentiroso, irresponsável e ladravaz, que é o Aécio Neves.
A eleição de outubro pode portanto salvar o Plano Real e isso vai depender do voto dos brasileiros.
E não adianta a vir com conversa mole de "ninguém me representa", "estou indeciso". Isso é pura enrolação, vagabundagem de que gosta de lamber o rabo da Dilma, do Lula e seus sequazes.
Por tudo isso, a reportagem-bomba de Veja que chega às bancas neste sábado é de leitura obrigatória. Vai lá pegar o seu exemplar, antes que o Lula e a Dilma toquem fogo nas bancas!

27 de junho de 2014 

DO RDEMOCRATICA

Chato para a tropa da desqualificação: o conservador Pastor Everaldo fala coisa com coisa!

Pastor Everaldo: até agora, dizendo as coisas certas e, sem temer a patrulha politicamente conveniente
Pastor Everaldo: até agora, dizendo as coisas certas e sem temer a patrulha politicamente conveniente
Amplos setores da imprensa brasileira estão acostumados a tratar religiosos, especialmente evangélicos, como seres primitivos e folclóricos. A Lei 7.716 pune também o preconceito religioso, no mesmo artigo que trata de outras discriminações: de raça, cor e procedência nacional. Mas não é levado muito a sério por ninguém nesse particular. A afirmação nunca é frontal, mas são muitos os subterfúgios para sugerir que o crente — em especial o cristão, de qualquer denominação — é meio idiota, apatetado ou pilantra. A menos que se trate de um desses padres da “Escatologia da Libertação”. Se for desafiado por alguém, provo. Não é preciso ir muito longe: tentaram tirar Marco Feliciano (PSC-SP) da presidência da Comissão de Direitos Humanos na marra. Não! Eu não concordava com suas teses. Deixei isso claro. E daí? Queriam defenestrá-lo, no entanto, com base em que lei, em que código? Não havia. Era só o cerco politicamente conveniente (que não chamo mais “correto” porque, de correto, nada tem). Afinal, se é para punir alguém de quem não gostam, que mal há em transgredir a lei não é mesmo?
Muito bem! Por que essa introdução? Porque esses mesmos setores estão quebrando a cara com o Pastor Everaldo, candidato do PSC à Presidência da República. É inteligente, articulado, fala coisa com coisa e não tem receio de parecer o que é: um conservador — no melhor sentido, até agora ao menos, que essa palavra possa ter. Conheço, deixo claro, pouco de sua trajetória. Prometo tentar saber mais. Falo sobre o que leio e ouço do credo político que tem externado. Está tudo no lugar. Nos EUA, só para ter uma referência, integraria alguma ala moderada do Partido Republicano. Por aqui, ainda é tratado com certa suspicácia. Sabem como é… O homem é um cristão!!! E isso pode ser muito perigoso, né? Quando veio à luz o escândalo Luiz Moura, o deputado estadual petista que se reuniu com membros do PCC, fui ler as reportagens que haviam saído sobre ele quando apenas candidato. Foi tratado como um exemplo de recuperação! De um cristão, no entanto, convém suspeitar sempre, certo? Se um adepto do consumo de drogas se candidata, isso enriquece a democracia. Se é um pastor, há quem veja nisso grande perigo.
Everaldo esteve nesta quinta em Salvador, na convenção do PSC que oficializou o apoio à candidatura de Paulo Souto (DEM) ao governo da Bahia. Segundo informa Aguirre Talento, na Folha, afirmou:
“Defendemos a vida do ser humano desde a sua concepção, defendemos a família como está na Constituição brasileira, sem discriminar ninguém. A pessoa mais democrática e liberal é Deus, que deu livre arbítrio para o homem fazer o que bem entende de sua vida. Não é o Estado que vai dizer como vai o cidadão se comportar”.
É um repúdio ao aborto — e, em todo o mundo democrático, há partidos plenamente integrados à democracia, é evidente, que têm essa pauta (só no Brasil é que se tenta criminalizar moralmente essa escolha). Deixa claro que defende a manutenção da família nos termos da Constituição, formada por homem, mulher e filhos. Mas condena discriminações ao, com acerto, afirmar que não cabe ao estado definir certos comportamentos e escolhas. Notem: um partido tem o direito de ter uma opinião sobre o que deve ser a família legalmente constituída. Tal tese, de resto, no que concerne ao estado brasileiro (e contra a Constituição), está vencida. Mas só os autoritários, fascistoides mesmo, ambicionariam impedir a expressão de uma opinião.
Gosto da coragem que tem  Everaldo de dizer coisas nas quais acredita, sem ligar para a patrulha: “Graças a Deus, estamos numa democracia, e vou repetir sempre isto; aqui não é Cuba nem Venezuela”. Na mosca! Fez, mais uma vez, uma defesa de um estado enxuto, com redirecionamento dos gastos públicos para saúde, educação e segurança pública. Está certo! No programa nacional do partido, no horário político gratuito, enfrentou a “doxa” e mandou ver: defendeu a privatização de estatais. É capaz de falar com propriedade sobre esses assuntos.
Sem máquina, sem governos de estado, dirigente de um partido pequeno, sem aparecer na televisão, sem ter a simpatia de jornalistas (muito pelo contrário), Everaldo surge com 3% ou 4% nas pesquisas de intenção de voto. E pode, escrevo de novo aqui, fazer diferença num segundo turno. Os petistas acompanham com temor a sua candidatura por motivos óbvios.
Por Reinaldo Azevedo

O PT fora do eixo

Estadão, 26/06/2014
O PT não é um partido muito tolerante já a partir de seus próprios pressupostos originais e de seu nome: quem se pretende um partido “dos” trabalhadores, não “de” trabalhadores, já ambiciona de saída a condição de monopolista de um setor da sociedade. Mais ainda: reivindica o poder de determinar quem pertence, ou não, a essa categoria em particular. Assim, um operário que não vota no PT, por exemplo, não estará, pois, entre “os” trabalhadores; do mesmo modo, o partido tem conferido a “carteirinha” de operário padrão a pessoas que jamais ganharam o sustento com o fruto do próprio trabalho.
A fórmula petista é conhecida: a máquina partidária suja ou lava reputações a depender de suas necessidades objetivas. Os chamados bandidos de ontem podem ser convertidos à condição de heróis e um herói do passado pode passar a ser tratado como bandido. A única condição para ganhar a bênção é estabelecer com o ente partidário uma relação de subordinação. A partir daí não há limites. Foi assim que o PT promoveu o casamento perverso do patrimonialismo “aggiornado”, traduzido pela elite sindical, com o patrimonialismo tradicional, de velha extração.
Afirmei no final de 2003 o que nem todos compreenderam bem, que o petismo era o “bolchevismo sem utopia”. Aproxima-se do bolchevismo nos métodos, no propósito de tentar se estabelecer, se possível, como partido único; nas instâncias decisórias aproxima-se do chamado “centralismo democrático”, que nada mais é do que a ditadura da direção central do partido. É bolchevista também na certeza de que determinadas ações até podem ser ruins para o Brasil, mas serão implementadas se parecerem boas para o partido. Como se considera que é ele que conduz a História do Brasil, não contrário, tem-se por certo que o que é bom para o partido será, no longo prazo, bom para o País e para o povo. Nesse sentido particular os petistas ainda são bastante leninistas.
Quando afirmei que lhes faltava a dimensão utópica, não estava emprestando um valor necessariamente positivo a essa utopia. Na minha ação política miro a terra que há, não a Terra do Nunca. E nela procuro sempre ampliar aquilo que é percebido como os limites do possível. De todo modo, é inegável que o bolchevismo tinha um devir, uma prefiguração, um sonho de um outro amanhã, ainda que isso tenha desembocado na tragédia e no horror stalinista. Mas isso não muda a crença genuína de muitos que se entregaram àquela luta. Isso o PT não tem. E chega a ser piada afirmar que o partido, de alguma maneira e em alguma dimensão, no que concerne à economia é socialista ou mesmo de esquerda. Muitas correntes de esquerda são autoritárias, mas convém não confundir o autoritarismo petista com socialismo. O socialismo tem sido só a fachada que o PT utiliza para lavar o seu autoritarismo – associado, infelizmente, a uma grande inépcia para governar, de que tenho tratado sempre nesta página.
Quero chamar a atenção é para o recrudescimento da face intolerante do partido. Como também já abordei aqui, vivemos o fim de um ciclo, que faz cruzar, episodicamente, a História do Brasil e a do PT. As circunstâncias que permitiram ao petismo sustentar o modelo que aí está – que nunca foi “de desenvolvimento”, mas de administração oportunista de fatores que não eram de sua escolha – se esgotaram. Na, infelizmente, longa agonia desse fim de ciclo temos a economia semiestagnada, os baixos investimentos e a desindustrialização, os déficits do balanço de pagamentos em alta e a inflação reprimida. E, nota-se, o partido nada tem a oferecer a não ser a pregação terrorista de que qualquer mudança implicará desgraça nacional.
Não tendo mais auroras a oferecer, não sabendo por que governa nem por que pretende governar o País por mais quatro anos, e percebendo que amplos setores da sociedade desconfiam dessa eterna e falsa luta do “nós” contra “eles”, o petismo começa a adentrar terrenos perigosos. Se a prática não chega a ameaçar a democracia – tomara que não! –, é certo que gera turbulências na trajetória do País. No apagar das luzes deste mandato, a presidente Dilma Rousseff decide regulamentar, por decreto – quando poderia fazê-lo por projeto de lei –, os “conselhos populares”. Não por acaso, bane o Congresso do debate, verticalizando essa participação, num claro mecanismo de substituição da democracia representativa pela democracia direta. Na Constituição elas são complementares, não excludentes. Por incrível que pareça – mas sempre afinado com o bolchevismo sem utopia –, o modelo previsto no Decreto 8.243 procura substituir a democracia dos milhões pela democracia dos poucos milhares – quase sempre atrelados ao partido. É como se o PT pretendesse tomar o lugar da sociedade.
Ainda mais detestável: o partido não se inibe de criar uma lista negra de jornalistas – na primeira fornada estão Arnaldo Jabor, Augusto Nunes, Reinaldo Azevedo, Diogo Mainardi, Guilherme Fiuza, Danilo Gentili, Marcelo Madureira, Demétrio Magnoli e Lobão –, satanizando-os e, evidentemente, expondo-os a riscos. É desnecessário dizer que tenho diferenças, às vezes severas, com vários deles. Isso é parte do jogo. É evidente que o regime democrático não comporta listas negras, sejam feitas pelo Estado, por partidos ou por entidades. Mormente porque, por mais que se possa discordar do ponto de vista de cada um, em que momento eles ameaçaram a democracia? Igualmente falsa – porque há evidência dos fatos – é que sejam tucanos ou “de oposição”. Não são. Mas, e se fossem? Num país livre não se faz esse tipo de questionamento.
Acuado pelos fatos, com receio de perder a eleição, sem oferecer uma resposta para os graves desafios postos no presente e inexoravelmente contratados para o futuro, o PT resolveu acionar a tecla da intolerância para tentar resolver tudo no grito. Cumpre aos defensores da democracia contrariar essa prática e essa perspectiva. Não foi assim que construímos um regime de liberdades públicas no Brasil. O PT está perdendo o eixo e tende a voltar à sua própria natureza.
POR JOSÉ SERRA-

quarta-feira, 25 de junho de 2014

A MORTE DO PT – Segunda parte. Ou: Para não repetir a agonia da ditadura

Vamos lá. Escrevi aqui no sábado sobre o fim do poder petista — ou a morte do PT como o conhecemos: esse partido capaz de ditar o ritmo dos acontecimentos, que acredita que pode mesmo ser uma força hegemônica na política, mais ou menos como Gramsci imaginou que seria um Partido Comunista operando no melhor da sua potência. E sustentei que há duas hipóteses para a derrocada petista: a otimista: o partido perde as eleições em outubro próximo, o que espero que aconteça. E a pessimista: Dilma vence a reeleição, consegue mais um mandato, e o país caminha para uma crise de proporções razoáveis.
Batia um papo outro dia com o economista José Roberto Mendonça de Barros, que sabe das coisas e dispensa apresentações. Ele fez uma analogia que me pareceu pertinente, e eu lhe avisei que roubaria a sua imagem (rsss). José Roberto afirmou que a eventual vitória de Dilma lembraria o mandato desastrado — no que concerne à desordem econômica — do general Figueiredo, nos estertores da ditadura. Ou por outra: o modelo já tinha feito água por todos os lados; a coalizão política já era frágil; a sociedade queria outra coisa, mas tivemos de aguentar mais seis anos de um governo que já nascia moribundo, que tinha os olhos voltados para a retaguarda, que se dedicava permanentemente ao trabalho de contenção, não de formulação de políticas públicas com vistas ao futuro.
Ditadura moribunda e democracia são realidades muito distintas, sei disso. O que me interessa nessa imagem do economista é destacar a falência de um modelo e o colapso da coalizão política que o sustentava. O ciclo petista, reitero, chegou ao fim— a questão é saber se o país se encontra com a rapidez necessária com o novo ou se escolherá quatro anos de reacionarismo, olhando para trás.
Acabaram-se as circunstâncias que fizeram a glória da gestão do PT e que permitiram ao partido formar a maior base de apoio do Ocidente: crescimento acelerado da China, juros internacionais baixos, demanda interna extremamente aquecida, folga fiscal e criação de “campeões nacionais” à base de incentivos oficiais. Cada uma dessas facilidades engendrou um discurso político e permitiu que o governo se comportasse de forma dadivosa, cevando uma clientela. Nunca foi, que fique claro, uma modelo de crescimento, mas de administração de oportunidades.
À medida que as facilidades deixam de existir, e lá vai algo que parece tautológico, mas que não é, aparecem, então, as dificuldades. O Brasil parou de crescer, e a sociedade se dá conta de que o PT não tem a pedra filosofal da eterna felicidade. Num país ainda com tantas carências, o crescimento pífio, com inflação alta e juros elevados, gera um caldo de descontentamento que cobra, sim, o seu preço político. E ele se traduz hoje na crescente perda de sustentação da candidatura Dilma — o que é um dado auspicioso para um país que precisa mudar.
Há uma conta interessante a ser feita. Dilma concorria em nome de um governo que tinha quase 90% de aprovação em 2010. Mesmo assim, a diferença de votos em seu favor, na disputa com José Serra, foi de apenas 12.041.141 (56.05% contra 43,95%). Prestem atenção a estes dados:
quadro eleitoral
Somadas as diferenças a favor do PT na Bahia, Pernambuco, Ceará, Minas, Rio e Maranhão, temos 12.654.768 votos — superior ao que a petista teve de votos a mais do que Serra no total. São Paulo deu a vitória ao tucano, mas por um placar ainda bastante robusto para o PT. Uma coisa é certa: o partido não conta mais com as facilidades que tinha nesses estados. Em Pernambuco, Eduardo Campos tende a ter uma avalanche de votos; Minas penderá para Aécio; na Bahia, os adversários do PT se juntaram; há um clima anti-Sarney no Maranhão que pode arranhar o petismo; no Rio, o palanque do partido na disputa presidencial está desestruturado por excesso de ambição.
Não estou aqui a dizer que Dilma vai perder a eleição. Não sou Pitonisa. Evidencio que a situação, para ela, é bastante difícil. Restou ao PT, insisto neste ponto, a campanha de cunho terrorista contra os adversários e dobrar a aposta no “promessismo” — promessas que, de resto, não serão cumpridas porque não haverá como. O melhor para o Brasil seria a derrota agora, já em 2014. A eventual reeleição da presidente significará a sobrevivência de um modelo que já morreu e do qual o PT não sabe sair porque não tem uma coalizão política para tanto.
Por Reinaldo Azevedo-Revista Veja

terça-feira, 24 de junho de 2014

O blog completa hoje oito anos. Muito obrigado a vocês! Estou na lista negra do PT e do governo por, deixem-me ver, uns 7 milhões de bons motivos!

Vejam este vídeo:

Caros,
há oito anos, este blog entrava no ar, hospedado ainda em lugar nenhum. O primeiro post foi publicado às 18h57 daquele dia. Eu mal tinha acabado de sair de duas cirurgias no crânio, a revista “Primeira Leitura” tinha fechado, sobravam dívidas, e faltava emprego. O que me restava? Trabalhar. E comecei assim:
Primeiro post do blog
Os leitores foram reaparecendo e aparecendo. E também a “vanguarda do não”, para lembrar um poeta se fez imediatamente presente. “Não vai durar! Ninguém vai querer ler o que você escreve. Agora que lhe arrancaram o cérebro e largaram o tumor, você está acabado. Morra logo! O câncer ainda não lhe comeu?” Foram algumas das gentilezas com que me premiram aqueles que carimbei depois, para a sua eterna irritação, de “petralhas”, termo que foi parar em dicionário. Um senhor contratado para fazer o “Blog do Planalto” me escreveu afirmando que só me apareceram os tumores na cabeça porque eu não fumava maconha e era muito reacionário…  Sim, contratado pelo Planalto. Desnecessário dizer que repetem até hoje as mesmas baixarias — e, claro, dizem que só o fazem por culpa minha. 
O “blog que ninguém vai ler” deve ultrapassar neste mês a marca de sete milhões de páginas visitadas — ou chegaremos bem perto disso. Enquanto escrevo, são 5.516.930. Dele já saíram três livros, que venderam umas 120 mil cópias. Em setembro ou outubro, se eu conseguir me organizar, vem novidade nessa área. Em novembro do ano passado, comecei a fazer comentários no “Jornal da Manhã”, da Jovem Pan; em fevereiro, a Folha me convidou para ser seu colunista, e, no dia 28 de abril, estreou na Pan meu programa diário: “Os Pingos nos Is”.
Considero esses outros trabalhos desdobramentos do sucesso deste blog — contra a torcida “daquela gente” e contra, vá lá, alguns preconceitos que se alimentaram sobre a Internet ao longo tempo: “Seus textos são longos demais; na Internet, esse seu formato não funciona; seu blog só tem posts, quase sem imagens; não vai dar certo”. Deu. Creio que se faça aqui o blog de política mais visitado do país.
É claro que isso não vem, digamos, de graça. Os valores que se defendem aqui se propagam, como sabem. E isso me rendeu a honra de ter sido incluído numa lista negra de nove jornalistas elaborada pelo PT. Seríamos, eu e os outros, propagadores do ódio. Quem o afirma é o vice-presidente do PT, Alberto Cantalice. Ao fazê-lo, falando a militantes aguerridos, alguns nem sempre prudentes, é evidente que este senhor estimula, queira ou não, a agressão física àqueles que considera desafetos. Afinal, ele não se limita a dizer que discorda de nós por isso ou por aquilo. Não! Seríamos agentes do ódio. Como tal, qualquer ação é válida em nome do “amor”, não é mesmo? Trata-se de uma tentativa inútil de nos intimidar e não sei se útil — talvez — de advertir a outros tantos: “Se vocês nos desagradarem, vão também parar na lista”.
Tanto as visitas como a perseguição petista são evidências do sucesso inequívoco do blog, a despeito da campanha feroz que contra ele promovem os tais blogs sujos, alimentados com dinheiro público. Entre outras delicadezas, atribuem-me coisas que jamais escrevi, que não penso, que não pertencem a meu universo e referências. Acusam-me daquilo que praticam — propagar o ódio, por exemplo — para que possam me satanizar sem culpa.
Esses oito anos e o número crescente de leitores e ouvintes provam que aquela gente não é assim tão eficiente no seu trabalho. Também não parece ser exatamente uma decisão esperta me transformar em “inimigo do regime”. Isso atrai leitores que… não gostam do regime e, curiosamente, também os que gostam.
Com muita serenidade, com trabalho — e eu gosto de trabalhar, à diferença de alguns vagabundos enfatuados que andam por aí —, vamos seguir adiante. Há projetos novos pela frente. “E se Aécio Neves vencer? E se Dilma vencer?” Esta página vai continuar a defender os valores de sempre. As coisas que escrevo não dependem de quem ocupa aquela cadeira.
O vídeo que abre este post é um presente do leitor Marcelo Pinheiro, um fotógrafo de primeiro time. Não foi a única gentileza sua. Logo mais, segue outra. Eternamente grato, meu amigo!
Mais uma vez, eu lhes digo: obrigado por tudo! Você tornam bom o meu dia, ajudam a tornar agradável a minha vida e contribuem enormemente para fazer de mim um homem feliz. Estamos juntos. Sempre!
Texto publicado originalmente às 4h45
Por Reinaldo Azevedo

segunda-feira, 23 de junho de 2014

MARCELO MADUREIRA, do “Casseta & Planeta”, responde ao energúmeno do PT que criou “lista negra” de colunistas

GUZZO: O problema real, seja qual for o resultado da Copa, é que o governo deixou de existir como autoridade responsável; traiu os eleitores, suprimindo o seu direito de ser governados sob o império da lei, e passou a agir no mundo da treva

(Foto: Fabrice Coffrini/AFP Photo)
Ganhando ou não esta Copa, o Brasil só tem a perder (Foto: Fabrice Coffrini/AFP Photo)
“O uso da mentira tornou-se a forma mais praticada de política, e mais de 70% dos brasileiros estão insatisfeitos. Um Brasil como esse perde se perder e perde se ganhar”
Artigo publicado em edição impressa de VEJA
J. R. GuzzoUm jogo de futebol, mesmo um jogo de abertura de Copa do Mundo e com o time brasileiro em campo, é apenas um jogo de futebol.
Para a maioria da população brasileira, as aflições da luta diária e silenciosa pela sobrevivência são bem maiores, na prática, do que qualquer tristeza esportiva; ninguém tem tempo para ficar chorando quando é preciso encarar, logo na madrugada seguinte, três horas de ônibus, metrô e trem para ir até o trabalho.
O ex-presidente Lula pode achar que é uma “babaquice” pensar em transporte público de primeira classe para quem vive na terceira, nesta bendita Copa que inventou de trazer para o Brasil sete anos atrás.
Pode achar o que quiser, mas não vai aliviar em um grama a selvageria imposta à população para que ela exerça seu direito constitucional de ir do ponto A ao ponto B – e muitos outros prometidos em troca dos 30 bilhões de reais que custará a Copa mais cara da história, num país onde a classe média começa nos 290 reais de renda por mês.
Do mesmo modo, as alegrias da vitória são apenas momentos que brilham, depois de leve oscilam, e se desfazem num prazo médio de 48 horas.
A vitória do Brasil sobre a Croácia por 3 a 1, em sua estreia na mais grandiosa e emocionante disputa esportiva do planeta, foi um desses momentos que valem enquanto duram. Não garante nada, é claro, numa competição de alpinismo em que cada passo rumo ao topo é mais difícil que o passo anterior; garante mais, em todo caso, que uma derrota.
Mas para a vida do Brasil e dos brasileiros é apenas um intervalo que não muda nada – justamente numa hora em que é urgente mudar tanto. É urgente porque o Brasil se encontra, neste mês de junho de 2014, em estado de desgoverno.
A questão, a esta altura, não é dizer que o governo da presidente Dilma Rousseff tem tudo para ficar entre os piores que o país jamais teve. Isso muita gente, e cada vez mais gente, já está cansada de saber – segundo a última pesquisa do Pew Institute, organização americana de imparcialidade e competência indiscutíveis, mais de 70% dos brasileiros estão hoje descontentes com o governo; eram 55% em 2013.
Esse nível de frustração, segundo o instituto, “não tem paralelo em anos recentes”. Que mais seria preciso dizer?
O problema real, seja qual for o resultado final da Copa, é que o governo federal deixou de existir como autoridade responsável; traiu os eleitores, suprimindo o seu direito de ser governados sob o império da lei, e passou a agir no mundo da treva.
Não se sabe se os donos do poder estão sonhando em arrastar o Brasil para uma aventura totalitária. Mas certamente dão a impressão de quererem algo muito parecido com isso.
Lula, Dilma, o PT e as forças postas a seu serviço não aceitam, por tudo o que dizem e sobretudo pelo que fazem, a ideia de perder a eleição presidencial de outubro. Por esse objetivo, mandaram a governança do país para o diabo e empregam 100% de suas energias, sua capacidade de cometer atos ilegais e seu livre acesso ao dinheiro público para impedir que a massa dos insatisfeitos possa eleger para a Presidência qualquer candidato que não se chame Dilma Rousseff.
Uma greve ilegal e abusiva dos agentes do metrô de São Paulo, armada na zona escura dos apoios clandestinos ao governo, fez algo inédito: montou piquetes para impedir que os passageiros chegassem aos trens – dentro da estratégia de impor a desordem nos serviços públicos paulistas e, com isso, prejudicar candidatos da oposição.
Um decreto da presidente criou, e quer tornar efetivos, uns “conselhos populares” com poderes e competências acima dos do Congresso Nacional e do Judiciário.
Num país com 55 000 assassinatos por ano, o governo nega aos cidadãos o direito fundamental à vida, ao tornar-se cúmplice dos criminosos com sua tolerância máxima ao crime – em quase doze anos de governo, Lula e Dilma não disseram uma única palavra contra esse massacre, e muito menos tomaram a mínima providência a respeito.
Ambos tiveram, ou compraram, o apoio de 70% do Congresso; o que fizeram de útil com essa imensa maioria? Zero. Ela foi usada apenas para impedir investigações sobre seus crimes, como na espetacular sequência de escândalos na Petrobras, por exemplo, e encher o PT e seus aliados com empregos públicos, verbas e oportunidades de negócio.
O uso sistemático da mentira tor­nou-se a forma mais praticada de ação política. A presidente da República não fala ao público na abertura da Copa – fica num discurso pré-fabricado de elogio a seu governo.
Um Brasil como esse perde se perder e perde se ganhar.
DO R.SETTI-VEJA

Em favor do ‘Aezão’, Cabral desiste do Senado

O Globo-R.NOBLAT
O ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB) vai anunciar nesta segunda-feira que abrirá mão da candidatura ao Senado na chapa do governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) para o ex-prefeito Cesar Maia (DEM) ocupá-la, dando caráter formal ao movimento “Aezão“.
A informação repercutiu entre os políticos do estado. Em nota oficial, o prefeito do Rio Eduardo Paes chegou a afirmar que, depois da 'suruba' eleitoral - termo utilizado pelo deputado Alfredo Sirkis para definir as alianças no Rio na última semana -, as eleições fluminenses são um "bacanal eleitoral".
A articulação foi selada, na manhã deste domingo, no apartamento de Aécio Neves, em Ipanema, junto com Pezão, Cabral e Cesar Maia, além do presidente estadual do PMDB, Jorge Picciani. Assim, a tendência é que Cabral não dispute qualquer cargo público este ano e assuma formalmente a coordenação da campanha de Pezão.

Sérgio Cabral, então governador do Rio, e Cesar Maia, então prefeito, durante a cerimônia de encerramento dos jogos Pan-americanos no Maracanã, no Rio, em 2007. Foto: Maurício Lima / AFP

domingo, 22 de junho de 2014

ECONOMISTA FAZ ALERTA GRAVÍSSIMO A NAÇÃO BRASILEIRA

‘Um mexidão econômico pouco nutritivo’, de Rolf Kuntz

Publicado no Estadão deste sábado
ROLF KUNTZ
O novo pacote eleitoral da presidente Dilma Rousseff, um mexidão de velhas e fracassadas medidas econômicas, coincidiu com o anúncio de uma nova redução do emprego na indústria paulista. Foram fechados em maio 12.500 postos de trabalho, saldo final das demissões e contratações, segundo informou na quarta-feira a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Foi a maior queda nesse mês em oito anos. O quadro piorou mais sensivelmente nos últimos cinco. A partir de 2009 foram eliminados 130 mil empregos industriais no Estado, conforme estimativa da federação. Enquanto a informação era divulgada em São Paulo, a presidente Dilma Rousseff e o ministro Guido Mantega, da Fazenda, apresentavam a 34 líderes empresariais, em Brasília, um cardápio de medidas conhecidas, requentadas e parcialmente recicladas. Os industriais saíram aparentemente satisfeitos. Teriam rebaixado suas ambições ou suas expectativas, a ponto de se contentar com um pouco mais de protecionismo e de remendos tributários?
Em 2008, no começo da crise, a produção geral da indústria cresceu 3,1%, porque a turbulência internacional só atingiu o Brasil no fim do ano. O efeito apareceu em 2009, com uma contração de 7,1%. No ano seguinte a expansão chegou a 10,2%, mas a maior parte dessa reação apenas compensou o desastre dos 12 meses anteriores. Nos três anos seguintes, já no mandato a presidente Dilma Rousseff, o cenário foi de estagnação. Em 2011 a indústria produziu apenas 0,4% mais que no ano anterior. Em 2012 o resultado encolheu 2,3%. Esse desastre nem sequer foi compensado pelo avanço de apenas 2,2% em 2013. Nos 12 meses terminados em abril de 2014 a produção foi 1,2% menor que no período imediatamente anterior.
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DO AUGUSTO NUNES-REV.VEJA

sábado, 21 de junho de 2014

PTB declara apoio a Aécio Neves


Nota Oficial do PTB
A Executiva Nacional do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) sempre esteve sintonizada com os legítimos interesses do país. Por isso, participou do esforço da conquista da estabilidade econômica e dos avanços sociais que marcaram as últimas décadas no Brasil.
Hoje, mais uma vez sintonizada com o desejo de mudanças que vem sendo expressado pela ampla maioria do povo brasileiro, o PTB declara seu apoio ao senador Aécio Neves para as eleições presidenciais desse ano. Temos convicção de que Aécio reúne as condições para a retomada do crescimento econômico, seja na garantia da manutenção das conquistas sociais hoje incorporadas à vida nacional.
Essa decisão atende o clamor da maioria da bancada federal e de estados, onde os conflitos locais entre PTB e PT ficaram insustentáveis, como, por exemplo, Distrito Federal, Roraima, Piauí e Rio de Janeiro. Os estados ficam liberados para manter os acordos locais e esta decisão será apresentada na Convenção Nacional do PTB no próximo dia 27 de junho, em Salvador.
Salvador, 21 de junho de 2014
Benito Gama
Presidente Nacional do PTB

PT apanha nas redes sociais no horário da convenção que oficializou Dilma candidata.

Desde o início da manhã, o PT e seus Militantes Virtuais, os famosos MAVs, tentavam colocar nos assuntos mais comentados do twitter a hashtag #MaisMudançasMaisFuturo para marcar a oficialização de Dilma como candidata do PT à reeleição.
De forma espontânea, os tuiteiros de Oposição se uniram em torno da hashtag #DilmaNaoDaMais, com mensagens mostrando todo o fracasso da gestão da petista. No momento em que Dilma iniciou o seu discurso desanimado na convenção do PT, a hashtag já estava em primeiro lugar nos assuntos mais comentados no Brasil e em segundo lugar no planeta. Acima, um tuíte do Coronel comemorando o fato. Eles têm dinheiro, muito dinheiro, mas não tem a militância voluntária da Oposição, que cresce cada vez mais.
DO CELEAKS

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Para Tiririca, pior do que está fica, sim ficou...


(Ilustração: Rob)
Em busca da reeleição, Tiririca precisa mostrar algum trabalho, pelo menos. Nem sequer um discurso ele fez, em 362 sessões (Ilustração: Rob)
NÃO TEM GRAÇA NENHUMA
Nota publicada na seção “Holofote” de edição impressa de VEJA
Disposto a conquistar mais um mandato na Câmara, o deputado Tiririca (PR-SP) não poderá mais recorrer ao bordão “vote no Tiririca, pior do que tá, não fica”, que o fez famoso nas eleições de 2010.
A julgar pelos números da sua atuação parlamentar, Tiririca não fez esforço algum para melhorá-la.
Em três anos e meio de mandato, o deputado não conseguiu aprovar nenhum projeto de lei e simplesmente ignorou um dos instrumentos de trabalho mais sagrados do Parlamento, a tribuna.
Tiririca passou mudo as 362 sessões realizadas pela Câmara no período.
Não fez um único pronunciamento para defender os interesses de mais de 1,3 milhão de eleitores que votaram nele em 2010, mas divertiu os colegas com seu enorme repertório de brincadeiras e piadas.
Na campanha que se avizinha, Tiririca será de novo a grande aposta do PR para angariar votos em São Paulo.
DO R.SETTI

AÉCIO NEVES LANÇA NESTA SEXTA-FEIRA AS DIRETRIZES DE SEU PLANO DE GOVERNO E ANUNCIARÁ RESPONSÁVEIS POR ÁREAS ESTRATÉGICAS

O economista Armínio Fraga (esq.), o senador Aécio Neves, e o empresário João Dória Junior (dir.) (Foto: Folha de S. Paulo)
A fórmula criada pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG) para passar credibilidade na formulação de seu programa de governo para a disputa presidencial prevê a mistura de nomes alinhados ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, ao próprio Aécio e aos paulistas Geraldo Alckmin e José Serra.
O mineiro apresentará as diretrizes de seu plano e anunciará alguns dos responsáveis por áreas estratégicas nesta sexta-feira (20).
Para evitar que existam especulações sobre ministeriáveis e também uma ligação direta à campanha de opiniões pessoais emitidas por seus colaboradores, ele criou estruturas descentralizadas, em que não haja apenas uma pessoa como referência.
Aécio investe na divulgação do plano de governo por acreditar que isso irá diferenciá-lo do PT. Em 2010, o candidato dos tucanos, José Serra, apresentou um documento de 13 páginas, que era na verdade uma réplica de seu discurso de campanha.
O PT da presidente Dilma Rousseff, por sua vez, levou à Justiça Eleitoral uma cópia das diretrizes apresentadas pelo partido em um congresso nacional. O texto fazia referência a questões polêmicas, como "controle social da mídia" e "taxação de grandes fortunas". Após repercussão, o documento foi substituído.
A ideia de Aécio é fazer do programa uma vacina às críticas de que o PSDB é um partido privatista e sem sensibilidade social. Nesta área, dois políticos vão pilotar o plano: Rita Camata (PSDB-ES) e o deputado Eduardo Barbosa (PSDB-MG).
A referência do plano em educação será a ex-secretária de Serra em São Paulo, Maria Helena de Castro.
Na ala da saúde, estão entre os colaboradores Barjas Negri, nome técnico ligado a Serra, e André Médici, especialista do Banco Interamericano de Desenvolvimento.
O coordenador-geral do programa de governo, Antonio Anastasia, terá como sub a economista Carla Grasso, que foi executiva da Vale após a privatização no governo FHC. Seus defensores dizem que ela foi essencial para a recuperação da empresa.
Para a segurança, área em que Aécio tem criticado fortemente a atuação do governo Dilma, o sociólogo Claudio Beato será uma referência. Ele chefiou o Instituto de Criminologia da UFMG.
O time que formulará o capítulo econômico, um dos mais sensíveis para o debate eleitoral, tem à frente o ex-presidente do Banco Central, Armínio Fraga, mas Aécio também tem destacado as colaborações dos economistas Mansueto Almeida, Samuel Pessôa, José Roberto Mendonça de Barros e Edmar Bacha, um dos formuladores do Plano Real. Do site da Folha de S. Paulo

quarta-feira, 18 de junho de 2014

DEM monta mega-aliança para enfrentar o PT na Bahia

Com a meta de voltar ao governo da Bahia após oito anos longe do poder, o DEM montou uma aliança de 18 partidos para alavancar a candidatura de Paulo Souto ao governo do Estado.
A chapa oposicionista, que ainda inclui o ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB) como candidato ao Senado, foi homologada em convenção realizada na manhã nesta quarta-feira (18).
A aliança, que inclui parceiros tradicionais como PSDB, PPS, PV e Pros, também terá a presença de PRB, PSC e Solidariedade – partidos que até então faziam parte base do governador Jaques Wagner (PT).
Dados como certos na chapa de Rui Costa (PT) – ex-secretário da Casa Civil indicado por Wagner para sua sucessão –, PRB e Solidariedade mudaram de lado após articulações feitas pelo prefeito de Salvador ACM Neto (DEM).
Com as baixas, o petista passa a ter o apoio de seis partidos: outros seis partidos: PSD, PP, PDT, PCdoB, PTB e PR.
Este último está na mira da chapa democrata. A articulação, contudo, vai depender de uma decisão da direção nacional do partido, que pode destituir o ministro dos Transportes, César Borges, do comando do PR na Bahia,
A chapa de Rui Costa também perdeu na última semana o já anunciado apoio do PSL, que optou por apoiar a senadora Lídice da Mata (PSB) ao governo do Estado e a ex-corregedora do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), Eliana Calmon, para o Senado
'VALIDADE VENCIDA'
Na convenção que homologou a chapa oposicionista, os governos do PT foram alvo de críticas de Souto e Geddel, que defenderam alternância de poder no Estado.
"O governo petista é um produto de validade vencida", disse Paulo Souto.
Mesmo sem ser candidato, o prefeito ACM Neto foi a principal estrela da festa e teve sua foto estampada nos banners de campanha.
Deixando de lado a postura amigável em relação ao governo Jaques Wagner, disse não ter dúvidas "que o ciclo do PT está se esgotando".
Já Geddel, que além de ser do mesmo partido, é amigo do vice-presidente Michel Temer, defendeu o voto em Aécio Neves (PSDB) ao Planalto. Disse ter sido um erro apoiar o PT da Bahia nas eleições de 2006.
A chapa governista vai homologar a candidatura de Rui Costa (PT) ao governo e Otto Alencar (PSD) ao Senado no próximo dia 27.
JOÃO PEDRO PITOMBO
DE SALVADOR 
DA FOLHA

CNBB recomenda não reeleger Dilma

Por Dom Luiz Gonzaga Bergonzini, em 06 Abr 2014 - Depo Comunicacão
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou uma carta na última segunda-feira na qual pede que os fiéis não votem na candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff.
Leia a carta na íntegra:
"Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus
"Com esta frase Jesus definiu bem a autonomia e o respeito, que deve haver entre a política (César) e a religião (Deus). Por isto a Igreja não se posiciona nem faz campanha a favor de nenhum partido ou candidato, mas faz parte da sua missão zelar para que o que é de "Deus" não seja manipulado ou usurpado por "César" e vice-versa.
"Quando acontece essa usurpação ou manipulação é dever da Igreja intervir convidando a não votar em partido ou candidato que torne perigosa a liberdade religiosa e de consciência ou desrespeito à vida humana e aos valores da família, pois tudo isso é de Deus e não de César. Vice-versa extrapola da missão da Igreja querer dominar ou substituir-se ao estado, pois neste caso ela estaria usurpando o que é de César e não de Deus.
"Já na campanha eleitoral de 1996, denunciei um candidato que ofendeu pública e comprovadamente a Igreja, pois esta atitude foi uma usurpação por parte de César daquilo que é de Deus, ou seja o respeito à liberdade religiosa.
"Na atual conjuntura política o Partido dos Trabalhadores (PT) através de seu IIIº e IVº Congressos Nacionais (2007 e 2010 respectivamente), ratificando o 3º Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH3) através da punição dos deputados Luiz Bassuma e Henrique Afonso, por serem defensores da vida, se posicionou pública e abertamente a favor da legalização do aborto, contra os valores da família e contra a liberdade de consciência.
"Na condição de Bispo Diocesano, como responsável pela defesa da fé, da moral e dos princípios fundamentais da lei natural que – por serem naturais procedem do próprio Deus e por isso atingem a todos os homens -, denunciamos e condenamos como contrárias às leis de Deus todas as formas de atentado contra a vida, dom de Deus,como o suicídio, o homicídio assim como o aborto pelo qual, criminosa e covardemente, tira-se a vida de um ser humano, completamente incapaz de se defender. A liberação do aborto que vem sendo discutida e aprovada por alguns políticos não pode ser aceita por quem se diz cristão ou católico. Já afirmamos muitas vezes e agora repetimos: não temos partido político, mas não podemos deixar de condenar a legalização do aborto. (confira-se Ex. 20,13; MT 5,21).
"Isto posto, recomendamos a todos verdadeiros cristãos e verdadeiros católicos a que não dêem seu voto à Senhora Dilma Rousseff e demais candidatos que aprovam tais "liberações", independentemente do partido a que pertençam.
"Evangelizar é nossa responsabilidade, o que implica anunciar a verdade e denunciar o erro, procurando, dentro desses princípios, o melhor para o Brasil e nossos irmãos brasileiros e não é contrariando o Evangelho que podemos contar com as bênçãos de Deus e proteção de nossa Mãe e Padroeira, a Imaculada Conceição.

terça-feira, 17 de junho de 2014

O c.. de Dilma no centro do debate Quem tem c.. tem medo? De quê


Dilma se ofende com a manifestação popular, mas o povo está apenas exercendo o direito à reciprocidade. Pensavam que iam ficar pondo no c.. do povo, durante 12 anos impunemente? Se estivéssemos no Itaquerão não teríamos engrossado o coro, de “Dilma vai tomar no cu”: se aumentarmos a grossura da manifestação, deixaria de ser um protesto, para ser um estrupo.
Foto: Reuters
Dilma Rousseff fez essa cara enquanto o Itaquerão a mandava “tomar no c..” Pela expressão, parece que o secretario geral da ONU, Ban Ki-moon, sabia o que o povo estava dizendo.
A presidente Dilma Rousseff foi para a Abertura da Copa pronta para levar uma vaia. Já tinha até a desculpa pronta: as vaias não eram dirigidas a ela, eram para a FIFA, ou para o presidente da Joseph Blatter. Sabendo da artimanha, o público presente ao Itaquerão, no jogo de abertura da Copa, transmitido via satélite, para todo o planeta, resolveu assim, nominar e particularizar o protesto. O 'Ei, Dilma, vai tomar no c...' não deixou dúvidas a quem estavam hostilizando e aonde queriam atingir.
Eduardo Campos, em poucas palavras traduziu o significado do “Dilma vai tomar no cu”, para ele a presidenta esta colhendo o que plantou.
“Na vida a gente colhe o que a gente planta", disse o pernambucano.
Seria o direito a reciprocidade, a resposta a tantas agressões sofridas no “anus populus" (cu do povo, em latim vulgar) desferida pela governante, seu partido, o PT, e por seu antecessor, o presidente Lula. Na mesma linha do latim vulgar, podíamos dizer “pimentorium no anus outrem refrescus est”.
É verdade que o PT está tentando capitalizar a manifestação em seu benefício. Alegam que quem vaiou Dilma foi à elite branca intransigente. Confessam então que gastaram 30 bilhões no evento Copa do Mundo, onde nem negros, nem pobres tem acesso?
Verdade que a elite branca está insatisfeita com Dilma, mas é verdade também que nos últimos meses, a presidenta vem sendo vaiada em diversas ocasiões, por diferentes públicos, e em variados eventos. Por onde a Dilma vai a vaia vai atrás, sacramentou o Blog do Coronel.
Nos últimos meses a presidenta foi vaiada até numa inauguração de conjunto habitacional do “Minha Casa, minha vida”, em Tocantins. Era a manifestação dos mulatos desprovidos de dinheiro, insatisfeitos com a qualidade da construções do programa.
Por sinal, o “Dilma vai tomar no cu”, está se alastrando e evoluindo de forma autônoma. Estão até dispensando a presença da presidenta Dilma: neste sábado durante o jogo entre Colômbia e Grécia, no Mineirão, a elite endinheirada mineira, repetiu a mensagem da torcida paulista na abertura da Copa e foi sugerida mais uma vez, que a presidente fosse “tomar no cu”.
Quando Lula foi vaiado no Maracanã, por seis vezes seguidas durante a abertura no Pan Americano, em 2007, o PT disse, ora que o prefeito César Maia, teria organizado uma claque de 30 mil pessoas para vaiar o presidente, ora que vaiara o petista teria sido os argentinos, presentes em grande número ao evento.
Desta vez não puderam alegar que foram os croatas que mandaram Dilma tomar no cu, até porque em croata, segundo a Google translation, vai tomar no cu é odjebi. Alguém viu algum croata gritando “Dilma odjebi” ?
No mais, acreditamos que a democracia brasileira, diante do ocorrido, alcança um patamar dos mais elevados. Em que lugar do mundo se pode discutir em público, essa área tão sensível da presidenta da republica. Imagina-se que o cu, tanto da presidenta, quanto dos demais candidatos, estarão no centro do debate politico, dos próximos meses, e presente estarão nos eventos, nos comícios e reuniões partidárias, até porque eles não poderão deixá-los em casa.
Dilma está se postando de vítima, e o “educado” Lula, seu fiel escudeiro, lamenta o palavrão dirigido a companheira.
Bobagem presidenta, o povo está apenas sugerindo, não é obrigatório, como os seus decretos escatológicos, a senhora vai se quiser.
Por outro lado não podemos esquecer a celebre citação filosófica da cantora Sandy, a revista Playboy: “Tomar no cu pode ser até prazeroso” . Ou então como diria a companheira Marta Suplicy:“relaxe e goze!” 
DO THE PASSIRA NEWS

DESESPERO, ÓDIO E BAIXARIA: LULA REVELA DE FORMA NUA E CRUA A ESTATURA MORAL E ÉTICA DO PT!

Segue o texto do excelente editorial do jornal O Estado de S. Paulo desta terça-feira. O título original do editorial e 'Desespero, ódio e baixaria'. Leiam:
No desespero diante da sólida evidência de que a incompetência de Dilma Rousseff está colocando seriamente em risco o projeto de poder do PT, Luiz Inácio Lula da Silva apela para seu recurso retórico predileto: fazer­se de vítima, acusar "eles" ­ seus adversários políticos ­ daquilo que o PT pratica, transformando­os em inimigos do povo e sobre eles jogando a responsabilidade por tudo de ruim e de errado que acontece no País. Lula decidiu de vez "partir para cima" e deixou claro que até outubro estará se atolando no ambiente em que se sente mais confortável: a baixaria.
Uma das mais admiráveis figuras do século 20, Nelson Mandela, reconciliou a África do Sul ­ que saía do abominável regime do apartheid ­ consigo mesma promovendo pacificamente o entendimento entre a minoria branca opressora e a ampla maioria negra oprimida. Lula continua fazendo exatamente o contrário: dividiu os brasileiros entre "nós" e "eles", arrogando­se a tutela sobre os desvalidos, que tem procurado seduzir, transformando­os não em cidadãos, mas em consumidores. Um truque que, como se vê hoje nas ruas, está saindo pela culatra.
Pois é exatamente o homem que subiu na vida com um punhal entre os dentes, disseminando a divisão em vez da consciência da cidadania como arma de luta contra as injustiças sociais, que agora, acuado pelo desmascaramento da enorme farsa que tem protagonizado, tem a desfaçatez de prognosticar que "a esperança vai vencer o ódio".
Apesar de alegadamente motivada pela declaração de Aécio Neves, na convenção do PSDB que lançou oficialmente sua candidatura à Presidência da República, de que "um tsunami" vai varrer o PT do poder, foram dois os sinais de alerta que levaram Lula a abrir a caixa de ferramentas: nova queda de sua pupila Dilma nas pesquisas e as vaias e agressões verbais em coro de que ela foi vítima na quinta­ feira durante o jogo de estreia do Brasil na Copa do Mundo.
Quanto às pesquisas, não há muito mais a dizer do que aquilo que elas revelam: uma tendência constante de queda do prestígio e das intenções de voto na candidata do lulopetismo à reeleição. A debandada dos membros mais "pragmáticos" da "base aliada" reforça essa evidência.
As vaias e xingamentos no Itaquerão, por sua vez, refletem o que têm afirmado, abertamente, muitos líderes oposicionistas e, intramuros, lideranças do próprio PT: Dilma e, mais do que ela, o lulopetismo estão colhendo o que semearam. Nem por isso manifestações como aquelas podem ser endossadas. A grosseria não é coisa de gente civilizada. Um chefe de Estado merece respeito, no mínimo, pelo que representa.

DO GRAÇANOPAISDASMARAVILHAS