terça-feira, 26 de março de 2019

Maia e Alcolumbre se juntam ao STF e anunciam à nação que o crime compensa

terça-feira, 26 de março de 2019

Jair Bolsonaro foi eleito com um discurso de contestação forte à organização criminosa de Luiz Inácio Lula da Silva.

O povo lhe deu uma vitória consagradora, com mais de 10 milhões de votos de vantagem sobre o adversário.

Mesmo quando sua eleição se tornou irreversível, Datafolha e Ibope insinuavam que o candidato da quadrilha do Lula tinha chances de chegar ao Palácio do Planalto.

Mas, o povo nas ruas indicava que o país caminhava para mudanças radicais.

Bolsonaro é eleito, o Congresso Nacional tem uma renovação expressiva.

O toma-lá-dá-cá não aconteceu na formação do Ministério e nem na gestão de estatais.

Mas, 'no meio do caminho havia uma pedra...'

O Supremo Tribunal Federal e o Congresso Nacional.

Câmara e Senado elegeram presidentes, que, mesmo relativamente jovens, simbolizam o que há de podre na velha política.

São representantes legítimos da política que destrói qualquer sentimento de moralização da coisa pública.

Rodrigo Maia, na Câmara, num gesto de preservação do mandato e da própria liberdade, sabota o projeto anticrime de Sergio Moro, com o apoio de pares inescrupulosos, também na iminência de serem condenados e presos.

No Senado, Davi Alcolumbre enterra o pedido de instalação da CPI Lava Toga.

Quer dizer, os dois 'presidentes' coonestam com o Supremo ao fazer apologia à corrupção e à impunidade.

Gritam alto, sobretudo aos jovens, que o crime compensa.

E agora?

Bolsonaro terá força para seguir tentando moralizar o país ou vai conviver com os corruptos dos três poderes?

Lembrar que, até agora, Bolsonaro não conseguiu expelir do Executivo um imenso exército de petistas e puxadinhos que emperram a máquina pública.

Para iniciar a mudança de rumo, o capitão precisa parar de cometer as sandices que alimentam a 'velha imprensa' corrupta e encorajam uma oposição que parecia soterrada.

Aliás, a oposição mais contundente anda de braços dados com Bolsonaro.

Bolsonaro dorme com o inimigo.

Como pregar a moralidade com ladrões ao lado? DO J.TOMAZ

Envolvido até a medula no mar de lama, e pressionado pelos parceiros do STF, Alcolumbre, presidente do Senado, determina o arquivamento da CPI da Lava Toga

 

terça-feira, 26 de março de 2019

Alcolumbre chegou à presidência do Senado com as bençãos de Onyx Lorenzoni, chefe da Casa Civil de Bolsonaro. É a lama, é a lama...
Sob pressão, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), rejeitou o requerimento para a criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o "ativismo judicial" em tribunais superiores, chamada de CPI da Lava Toga. Os autores da propostas acusam pressões externas de membros do  "Supremo Tribunal Federal, do Executivo e setores do empresariado" para esvaziar o pedido. O próprio Alcolumbre recorreu de sua decisão e mandou o caso ao Plenário.
Davi Alcolumbre deixou para anunciar sua decisão no final da sessão plenária da última segunda-feira, 25.  Antes, ele consultou a advocacia do Senado para avaliar a nota técnica da consultoria legislativa que rejeitou 13 pontos do pedido.  Ele elencou os pontos, negando o parecer. 
"Considerando que o requerimento não reúne os pressupostos legais de inamissibilidade, determino o arquivamento. Finalmente, recorro de ofício da minha decisão e remeto ela ao Plenário do Senado Federal, solicitando a manifestação prévia da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ)", afirmou Alcolumbre, após ler sua decisão por cerca de 10 minutos. 
A medida do presidente do Senado não enterra de vez a CPI da Lava Toga. Agora, a CCJ vai fazer um parecer sobre o arquivamento, e o plenário da Casa poderá derrubar a determinação de Alcolumbre. 
Antes dele, senadores se reversaram ao microfone defendendo ou criticando a proposta.  O líder do governo no Senado, Fernando Bezerra, afirmou que o papel do Senado federal é "interpretar o momento político que estamos vivendo", justificando o apoio à decisão. 
"Vamos, aqui, pregar a harmonia entre os poderes. Têm outros instrumentos e outras formas de agenda condenar os excessos. Mas não é abrindo mais uma frente de batalha institucional", afirmou o líder do governo no Senado.
Na semana passada, o Estado mostrou que está em curso no Senado uma força-tarefa de governistas para barrar a instalação da CPI da Lava Toga. O objetivo era retirar cinco assinaturas dos 29 nomes. Para o autor do pedido, há uma pressão externa que levou a decisão: 
"Tem pressão absurda do Supremo Tribunal Federal. A pressão absurda de setores do empresariado, pressão absurda de setores do Poder Executivo", afirmou o autor do requerimento, senador Alessandro Vieira (PPS-ES), após sair da reunião de líderes ontem antes do anúncio oficial.
Anteontem,  uma nota técnica vazada da consultoria legislativa do Senado feita a pedido de Alcolumbre, afirma não ser possível a abertura da CPI. De acordo com documento, nenhum dos 13 fatos elencados no pedido de abertura de poderia ser investigado pelo Senado. 
Segundo o parecer, "não se autoriza que o Poder Legislativo se imiscua no conteúdo das decisões", e não cabe ao parlamento avaliar os despachos dos ministros, tampouco analisar se os magistrados estavam em situação de impedimento ou suspeição em determinados casos. 
De acordo com interlocutores, o presidente do Senado esperava usar o documento para tentar evitar a abertura de investigação. Para o senador Major Olimpo (PSL-SP),  o relatório foi feito "sob pressão externa" e suas conclusões não respeitam a Constituição. O senador Alessandro Vieira criticou o parecer. “A nota me parece profundamente equivocada. Não estamos discutindo os atos de prestação jurisdicional. Estamos discutindo o momento antecedente. A consultoria elevou até o possível recebimento de propina à categoria de prestação jurisdicional.”
Pressão externa. Eleito com um discurso de alternativa à chamada “velha política” e com a ajuda das mídias sociais, o presidente do Senado tem sido cobrado nas redes sociais pela aprovação da proposta. O presidente do Senado é alvo de duas investigações no Supremo. As apurações se referem a uso de documento falso e de notas fiscais frias para prestação de contas, além de ausência de comprovantes bancários e contratação de serviços posterior à data das eleições. Ele nega irregularidades. DO J.TOMAZ

“É uma tentativa desesperada”, diz senador sobre parecer contrário à CPI da Lava Toga


 

Alessandro Vieira, autor do pedido da CPI da Lava Toga, reagiu à nota técnica contrária ao seu requerimento — aquela elaborada por consultores legislativos que estudaram no IDP, de Gilmar Mendes.
“A nota me parece profundamente equivocada. Não estamos discutindo os atos de prestação jurisdicional. Estamos discutindo o momento antecedente. A consultoria elevou até o possível recebimento de propina à categoria de prestação jurisdicional.”
O senador acrescentou:
“É uma tentativa desesperada, depois que as pressões não conseguiram retirar assinaturas.”

Vice-líderes do governo ameaçam recuar do apoio à CPI da Lava Toga

Em reunião com Davi Alcolumbre mais cedo, os senadores Izalci Lucas (PSDB) e Elmano Férrer (Podemos), vice-líderes do governo no Senado, titubearam em relação ao apoio à CPI da Lava Toga.
Os dois assinaram o requerimento que está pronto para ser lido no plenário, mas, após a nota técnica contrária à proposta elaborada por consultores da Casa, estão querendo voltar atrás.
A ideia cogitada é preparar um documento para que outros signatários da CPI se unam a eles na  de bandada. DO O ANTAGONISTA

Líderes de 11 partidos fecham apoio à reforma da Previdência, mas vetam dois pontos


Sessão na Câmara dos Deputados Foto: Luis Macedo / Agência O Globo

Parlamentares evitaram criticar ausência de Paulo Guedes de audiência na CCJ. Oposição se manifesta contra proposta
 BRASÍLIA — Após reunião, líderes de onze partidos assinaram um compromisso com a aprovação da reforma da Previdência do presidente Jair Bolsonaro , mas ressaltando que rejeitam dois pontos específicos do projeto do governo: a mudança no Benefício de Prestação Continuada, que atende a pessoas com deficiência, e as alterações nas regras da aposentadoria rural.
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"Vamos suprimir da proposta originária as regras que atingem os já tão sofridos trabalhadores rurais e os beneficiários do programa de prestação continuada, que são pessoas com deficiência, e também aqueles com idade superior a 65 anos, que vivem em estado de reconhecida miserabilidade", diz o texto divulgado. Os parlamentares também assumiram o compromisso de "não permitir" a "desconstitucionalização generalizada do sistema previdenciário do país".

Os líderes dos de partidos evitaram criticar o ministro da Economia, Paulo Guedes, que resolveu não comparecer a audiência na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), primeira parada do texto da Câmara . Nesta terça-feira, ele decidiu enviar o secretário Especial para a Previdência, Rogério Marinho, para falar em seu lugar. A falta de Guedes ocorre num momento em que  o governo aposta suas fichas no ministro para tentar arrefecer a crise com o Congresso e abrir caminho para aprovar a reforma da Previdência.

— Rogério Marinho ligou para dizer que o ministro só vem depois de escolhido o relator. Para poder já falar com o relator. Ele está disposto a vir. Não vai haver convocação. É até mais coerente ele vir só depois de escolhido um relator — disse o líder do DEM, Elmar Nascimento.
O presidetne Jair Bolsonaro na chegada ao Congresso para entrega da proposta que muda o sistema de Previdência dos militares Foto: Will Shutter / Câmara
Já o líder do MDB, Baleia Rossi, também foi na mesma linha. 

— O governo avisou que ele vem depois à CCJ. Foi só pela questão do relator — minimizou o emedebista. 

Sobre a escolha do relator, o líder do DEM disse que o "ideal" é dar oportunidade ao governo para que "alguém de sua mais estrita confiança", de preferência do PSL, seja escolhido. 

Assinaram o texto os líderes Wellington Roberto (PR-PB), Baleia Rossi (MDB-SP), André de Paula (PSD-CE), Augusto Coutinho (SD-PE), Elmar Nascimento  (DEM-BA), Arthur Lira (PP-AL), Daniel Coelho (PPS-PE), Johnathan de Jesus (PRB-RR), Pedro Lucas Fernandes (PTB-MA), Carlos Sampaio (PSDB-SP), José Nelto (PODE-GO) e Agnaldo Ribeiro (líder da maioria). Juntos, esses partidos somam 278 parlamentares. O PSL, nesta tarde, em reunião com metade de sua bancada, também anunciou apoio à reforma.
Em nota, os líderes dos partidos de oposição (PT, PDT, PCdoB, PSB, PSOL e Rede) se manifestaram contrariamente à proposta nesta terça-feira.
— Nós da oposição somos contrários às injustiças contidas na Reforma da Previdência de Bolsonaro. Não é correto prejudicar justamente quem mais precisa do apoio da Previdência. Encontrar alternativas requer transparência e debate, mas disso o governo foge — disse o líder da oposição, deputado Alessandro Molon (PSB-RJ).
No documento, os partidos decidem "pela unidade na luta pela rejeição" da proposta "desde o primeiro estágio de sua tramitação". O texto diz ainda:
"(Lutamos) pelo debate entorno de propostas que garantam a sustentabilidade da Previdência Pública, incluindo a eliminação de distorções e privilégios". Os partidos também sugerem medidas como a "taxação de lucros e dividendos, das grandes fortunas e dos juros sobre capital próprio".

Posição contrária

Mais cedo, o presidente da Fundação João Mangabeira e dirigente do Partido Socialista Brasileiro (PSB), o ex-governador da Paraíba Ricardo Coutinho, afirmou que a tendência é que seu partido vote contra a reforma da Previdência. Ele disse que há uma posição "amplamente majoritária" na bancada para vetar a medida.
Os parlamentares do PSB devem fechar questão — quando toda a bancada vota em bloco da mesma maneira — contra a reforma proposta pelo presidente Jair Bolsonaro.
— Nós vamos votar contra a reforma da Previdência. O diretório nacional deve tirar uma posição amplamente majoritária contra essa reforma. Eu não estou decidindo anteriormente, mas a impressão, a partir da própria posição do presidente Carlos Siqueira, é que o partido deve se unificar em torno de uma posição contrária. A ideia é fechar questão — afirmou Coutinho.
Segundo Coutinho, além de ser contrária às mudanças no Benefício de Prestação Continuada (BPC), a sigla também é contra o regime de capitalização. O dirigente argumentou ainda que a "reforma se baseia em cálculos que não reais":
— Há uma ampla maioria dentro da bancada que é contrária à reforma e não é só contra o Benefício de Prestação Continuada (BPC), somos contrários ao regime de capitalização porque ele significa a inviabilização da Previdência Social. E a reforma se baseia em cálculos que não são reais — disse o dirigente do PSB.
Ricardo Coutinho esteve em Brasília na manhã desta terça para participar de uma reunião com líderes da oposição. Também estavam presentes os ex-candidatos à Presidência da República, Fernando Haddad (PT), Guilherme Boulos (PSOL), o governador do Maranhão Flávio Dino (PCdoB) e a candidata à vice na chapa de Boulos, Sônia Guajajara. Após a reunião todos os participantes fizeram críticas à proposta de reforma da Previdência.
O presidente da Fundação João Mangabeira criticou ainda a instabilidade e a condução do governo na área econômica:
— Nos estranha muito a fonte de instabilidade existente no país e essa fonte é o próprio governo. O governo não se sossega em nenhum momento ao criar, não só constrangimentos para uma nação mas para o próprio governo. A economia não anda, não se encontra e continua apresentando resultados pífios. E com um  governo que insiste em não buscar um caminho que possa se desenvolver e só apresenta propostas impopulares, isso é inaceitável — concluiu.

Bretas, destemido, manda recado com alvo certo


 
A decisão do desembargador Ivan Athiê surgiu como um alívio para inúmeros ‘notáveis’.
Conseguiram em poucos dias praticamente destruir a Operação Descontaminação da Polícia Federal.
Em suma, está tudo novamente contaminado.
Aliás, que fique bem claro, nunca se imaginou que a luta contra a corrupção fosse ser fácil. Sempre será árdua, difícil e sem fim. Os canalhas nunca deixarão de existir.
Nesse sentido foi a mensagem postada no Twitter pelo juiz Marcelo Bretas.
“O silêncio é a única resposta que devemos dar aos tolos, porque onde a ignorância fala, a inteligência não dá palpites.”
O alvo da desmoralizante provocação irá entender.
As pessoas de bem - para quem o magistrado dirigiu a mensagem - também entenderão e certamente não irão arrefecer. DO J.DACIDADE

Boas notícias na política externa

terça-feira, 26 de março de 2019

A diplomacia brasileira tem condições de recuperar o respeito perdido nos anos petistas e de colaborar para o pleno desenvolvimento do país, ressalta editorial da Gazeta do Povo desta manhã:

A política externa do governo Jair Bolsonaro (PSL), que era tema de muitas incógnitas, começa a ganhar contornos nas primeiras viagens presidenciais oficiais e em entrevistas do chanceler Ernesto Araújo à imprensa. Com os resultados colhidos nas visitas aos Estados Unidos e ao Chile, a retomada da prudência na questão da transferência da embaixada brasileira em Israel e nas relações com a China, as reiteradas negativas à ideia de intervenção militar estrangeira na Venezuela e a elucidação das críticas que o chanceler já fez ao multilateralismo, a diplomacia de Bolsonaro, amparada pela qualidade técnica do Itamaraty, começa a trazer bons frutos ao Brasil.
Exageros retóricos à parte, o Brasil trouxe dos Estados Unidos uma agenda positiva, que contribui para os esforços da equipe econômica em modernizar o país. A sinalização de que os americanos vão apoiar o pleito brasileiro de entrar na Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e de que o Brasil vai “começar a abrir mão” do Tratamento Especial e Diferenciado (TED) na Organização Mundial do Comércio (OMC) – um privilégio já pouco utilizado pelo Brasil e que pode servir de entrave à liberalização do comércio – contribuirá para a abertura comercial do país e, conjugada às reformas econômicas, é positiva para a atração de investimentos. Também é alvissareira a intenção dos países de retomar a negociação de tratados comerciais (um atraso injustificável do Brasil) bem como a conclusão de uma nova versão do Acordo de Alcântara, que agora deve ser enviada ao Congresso Nacional e tem potencial para colocar o Brasil no crescente mercado mundial de lançamento de satélites. 
A viagem ao Chile também sinalizou na direção correta. Embora não tenham concluído nenhum acordo formal, em razão de avanços recentes, os países anunciaram tentar acelerar a aprovação pelos respectivos Legislativos do acordo de livre comércio celebrado em outubro do ano passado, um dos mais ambiciosos textos que o Brasil já assinou com um parceiro. Durante a viagem, as nações da América do Sul também deram início à criação do Foro para o Progresso da América do Sul (Prosul), um espaço de concertação política mais flexível e menos oneroso, que deve sepultar de vez a Unasul, paralisada desde 2017 por ação da Venezuela. A ideia de melhorar a integração da América do Sul em bases francamente democráticas e mais ágeis vem em boa hora e tem o potencial de catalisar a agenda liberal em uma região que por tempo demais esteve refém de ideologias nocivas ao desenvolvimento econômico e político de seus países. 
Embora a escolha de Chile e Estados Unidos, seguidos na próxima semana de Israel, como primeiros destinos internacionais reflita com clareza a linha mestra que a nova política externa quer dar ao Brasil, o país ganhou com as matizes que o governo passou a dar às questões da China e da transferência da embaixada brasileira em Israel de Tel Aviv para Jerusalém. Refletindo preocupações legítimas de setores econômicos e de outras alas do governo, Araújo já sinalizou que pretende investir em uma agenda positiva com a China – maior cliente do agronegócio brasileiro –, e o Itamaraty vem tentando lidar com a questão da embaixada – e de uma aproximação mais ampla com Israel – de uma maneira que não afronte os países árabes e muçulmanos. Na mesma linha de moderação, é positivo que as autoridades tenham expressado a necessidade de que uma eventual intervenção militar na Venezuela não seja feita de forma atabalhoada, sem o consenso das nações prudentes diante da catástrofe humanitária que se desenrola no país vizinho. 

Também chama a atenção que, em suas últimas manifestações, o chanceler brasileiro tenha matizado suas críticas ao multilateralismo – o que levantava preocupações legítimas, tendo em vista seus primeiros textos que vieram a público. Araújo tem dito que combater o globalismo não é combater as instituições multilaterais, como a Organização das Nações Unidas (ONU), e a Organização dos Estados Americanos (OEA), mas sim certas agendas que encontraram nesses fóruns uma oportunidade de prosperar à revelia das soberanias nacionais. O maior exemplo desse expediente é o ativismo de comitês de acompanhamento de tratados de Direitos Humanos, que tentam fazem avançar a promoção do aborto e da ideologia de gênero, contando com a simpatia de juízes ativistas nos Judiciários nacionais, que muitas vezes citam em decisões judiciais entendimentos que não refletem o consenso dos Estados Nacionais nem a intenção original dos tratados de Direitos Humanos. Falta agora ao governo brasileiro apresentar uma estratégia consistente de atuação nos organismos internacionais para combater a instrumentalização desses espaços pela agenda permissiva nos costumes. 

É verdade que ainda há ajustes a se fazer no tom da comunicação oficial, notadamente no Twitter, um espaço em que exageros têm o potencial de criar confusões e ferir susceptibilidades, ainda mais em um campo tão delicado como a diplomacia. Mas, se o governo continuar investindo em uma mensagem moral e política clara em prol da liberdade e da democracia, temperada pelo pragmatismo e pela excelência técnica que são marcas do Itamaraty, a diplomacia brasileira tem condições de recuperar o respeito perdido nos anos petistas e de colaborar para o pleno desenvolvimento do país. DO O.TAMBOSI

POR QUE O PRESIDENTE BOLSONARO NÃO PODE SE DESFAZER DO ASSESSORAMENTO DE SEUS FILHOS?

terça-feira, março 26, 2019

O Presidente Jair Bolsonaro e seus filhos: Flávio, Eduardo e Carlos, todos políticos com mandato.
Os jornalistas da grande mídia que atacam o Presidente Jair Bolsonaro durante as 24 horas do dia estão agora concentrados em duas frentes: exigem que Bolsonaro se afaste dos filhos e, por outro lado, turbinam o protagonismo do vice-presidente Hamilton Mourão.

Vamos por partes: defender a dissolução da família presidencial exigindo que o Presidente Jair Bolsonaro se afaste de seus filhos dá a medida exata do nível moral dessa gentalha das redações. E não só eles. Seus patrões endossam toda essa sordidez na tentativa de desestabilizar o governo que ainda não completou três meses no poder.

Essa tentativa imoral de exigir que o Presidente Bolsonaro dispense a colaboração de seus próprios filhos que também são políticos, afinal Flávio Bolsonaro é Senador pelo Estado do Rio de Janeiro, enquanto Eduardo Bolsonaro é Deputado Federal por São Paulo e Carlos Bolsonaro é Vereador no município do Rio de Janeiro, trata-se de um troço no mínimo surrealista.

Se o Presidente Jair Bolsonaro não puder se valer do apoio de seus próprios filhos, irá contar com a fidelidade de quem? Do vice-presidente General de pijama Hamilton Mourão? Abordo em seguida o caso Mourão.

E não é só o Presidente Jair Bolsonaro que tem se valido de seus familiares em nível de assessoramento. O Presidente Donald Trump inclusive nomeou seu genro para cumprir determinadas tarefas dentro de seu staff na Casa Branca.

Aliás Bolsonaro e Trump tem tantas afinidades que entre elas está o fato de ambos se tornarem saco de pancadas da grande mídia e de seus jornalistas comunistas que habitam as redações dos veículos de mídia tanto aqui no Brasil como nos Estados Unidos e no mundo inteiro! Lá nos Estados Unidos como aqui no Brasil a situação é a mesma. 

A única diferença é que o Vice-Presidente de Donald Trump, o ex-governador  do Estado de Indiana Mike Pence, porta-se de fato como Vice-Presidente. Diferente do que acontece aqui no Brasil, onde Hamilton Mourão, o general de pijama que chegou a Vice-Presidente graças ao prestígio eleitoral único e exclusivo de Jair Bolsonaro tem uma desenvoltura que chega ser picaresca.
A VIAGEM DE MOURÃO
Agora, por exemplo, anuncia-se uma viagem de Hamilton Mourão para os Estados Unidos. Qual a finalidade? É do interesse nacional? Há necessidade dessa viagem? Afinal, o que levará Hamilton Mourão aos Estados Unidos?
A reposta está no conteúdo de uma matéria do jornal esquerdista Folha de S. Paulo. Transcrevo parte da matéria e analiso rapidamente quem são os anfitriões do General Vice-Presidente. Diz a matéria da Folha:

"O vice-presidente Mourão vai para Boston na sexta-feira (5 de abril) para participar da 'Brazil Conference', evento organizado por estudantes brasileiros da universidade Harvard e do MIT (Massachusetts Institute of Technology).
Mourão se reúne com os imigrantes brasileiros no sábado, dia 6 de abril. No mesmo dia, ele terá encontros com o filósofo Roberto Mangabeira Unger, professor de Harvard que assessorou o candidato Ciro Gomes (PDT) na campanha presidencial.

O vice também terá reunião com Jorge Paulo Lemann, segundo homem mais rico do Brasil, segundo a revista Forbes.

Lemann, que também participa da conferência, é ex-aluno de Harvard e criou um fundo na universidade para estudos relacionados ao Brasil. Mourão fará a palestra de encerramento da conferência, no domingo (7).

De lá, o vice-presidente segue para a capital americana, Washington, onde participará de eventos em centros de pesquisas."
O INTERLOCUTOR ESQUERDISTA
Deu para sentir o clima? Vejam que Mourão terá encontros com o filósofo Roberto Mangabeira Unger, que assessorou o candidato Ciro Gomes. Não por acaso. Mangabeira Unger que é americano-brasileiro, ou mais americano do que brasileiro pelo seu sotaque, foi Ministro do Governo da Dilma, uma espécie de aspone.

No passado esteve junto a Leonel Brizola. Entrevistei Mangabeira Unger aqui em Florianópolis quando era editor de política do finado jornal O Estado. Brizola aterrissara aqui para contatos com o então Governador Esperidião Amin. Já nem me lembro que trambique eleitoreiro estava na ordem do dia. Lembro que gravei a entrevista com Mangabeira Unger na Assembléia Legislativa onde estavam ocorrendo reuniões com brizolistas.

Sei no entanto que Mangabeira Unger é um rematado esquerdista, tanto é que foi o assessor principal e ideólogo da candidatura presidencial de Ciro Gomes na última eleição, como fora de Brizola. E foi também preceptor de Ciro Gomes que passara uma temporada nos EUA há alguns anos em tertúlias "intelectuais" com o Mangaba.

E tem mais. Harvard, como as demais universidades dos Estados Unidos, estão atoladas de esquerdistas. Todos os alunos e professores são contra Donald Trump desde criancinhas. E boa parte dessa corriola acadêmica é tão delirante quanto o próprio Mangabeira Unger. Tanto é que Mangabeira Unger foi ministro de Dilma Rousseff, mas voltou ligeirinho para a Terra de Tio Sam, quando o caldo começou a entornar levando a então "presidenta" ao impeachment. Em rápidas pinceladas este é o quadro político no qual se insere agora o vice-Presidente Hamilton Mourão com sua viagem aos Estados Unidos.

E no arremate desta narrativa chega-se a seguinte conclusão com uma pergunta que não quer calar: Afinal, com quem pode contar o Presidente Jair Bolsonaro no que tange à lealdade dos que o cercam além dos seus próprios filhos?

Esta é a impressão que têm todos aqueles cidadãos com um pouco de informação além do cipoal de fofocas e intrigas veiculadas pela grande mídia. E esse mar de desinformação gerado pela mainstream media é torpedeado apenas nas redes sociais, sites e blogs independentes. Não é à toa o desesperado desejo do establishment de acionar algum tipo de mecanismo censório que seria a tábua de salvação dos grupos midiáticos fadados à falência desde que foram estancados os caraminguás que os cevaram até aqui desde os albores da Proclamação da República.

O Presidente Jair Bolsonaro é, portanto, um incômodo, um enervante empecilho para essa gentalha acostumada a viver de fartos caraminguás estatais, prática inaugurada imediatamente após a Proclamação da República e que vem sendo passada por tradição hereditária aos donos do poder que se sucedem. Há 129 anos!

Já refletiram por que os ditos "intervencionistas" que defendiam uma "intervenção militar" para salvar o Brasil esmoreceram? E qual foi a reação dos militares quando o então Presidente Fernando Henrique liquidou com os Ministérios do Exército, da Marinha e da Aeronáutica, criando o Ministério da Defesa? Daí em diante o Ministério da Defesa fora ocupado sempre por rematados esquerdistas a quem os militares batiam continência. DO A.AMORIM

A Constituição da Impunidade

terça-feira, 26 de março de 2019


O mais grave problema brasileiro é a prevalência de uma Constituição que aceita interpretação para prender ou soltar, conforme as conveniências políticas, a força ou a fraqueza política/econômica de quem é alvo dos processos judiciais. Agora, valeu o “Liberou Geral”... Depois, pode valer a “Prisão Legal”. Em País sem Segurança Jurídica, a vida é assim... No final das contas, o Crime compensa, e cada cidadão paga a conta...
Liberou Geral... 

Os Quartéis agora têm permissão oficial do Presidente da República, Comandante-em-Chefe das Forças Armadas, para celebrar o dia 31 de março de 1964. A História é dos vencedores...
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Tempos de Mudança
Surreal encontro entre um Policial, um líder do MST e um juiz Federal...