terça-feira, 26 de março de 2019
Jair Bolsonaro foi eleito com um discurso de contestação forte à organização criminosa de Luiz Inácio Lula da Silva.O povo lhe deu uma vitória consagradora, com mais de 10 milhões de votos de vantagem sobre o adversário.
Mesmo quando sua eleição se tornou irreversível, Datafolha e Ibope insinuavam que o candidato da quadrilha do Lula tinha chances de chegar ao Palácio do Planalto.
Mas, o povo nas ruas indicava que o país caminhava para mudanças radicais.
Bolsonaro é eleito, o Congresso Nacional tem uma renovação expressiva.
O toma-lá-dá-cá não aconteceu na formação do Ministério e nem na gestão de estatais.
Mas, 'no meio do caminho havia uma pedra...'
O Supremo Tribunal Federal e o Congresso Nacional.
Câmara e Senado elegeram presidentes, que, mesmo relativamente jovens, simbolizam o que há de podre na velha política.
São representantes legítimos da política que destrói qualquer sentimento de moralização da coisa pública.
Rodrigo Maia, na Câmara, num gesto de preservação do mandato e da própria liberdade, sabota o projeto anticrime de Sergio Moro, com o apoio de pares inescrupulosos, também na iminência de serem condenados e presos.
No Senado, Davi Alcolumbre enterra o pedido de instalação da CPI Lava Toga.
Quer dizer, os dois 'presidentes' coonestam com o Supremo ao fazer apologia à corrupção e à impunidade.
Gritam alto, sobretudo aos jovens, que o crime compensa.
E agora?
Bolsonaro terá força para seguir tentando moralizar o país ou vai conviver com os corruptos dos três poderes?
Lembrar que, até agora, Bolsonaro não conseguiu expelir do Executivo um imenso exército de petistas e puxadinhos que emperram a máquina pública.
Para iniciar a mudança de rumo, o capitão precisa parar de cometer as sandices que alimentam a 'velha imprensa' corrupta e encorajam uma oposição que parecia soterrada.
Aliás, a oposição mais contundente anda de braços dados com Bolsonaro.
Bolsonaro dorme com o inimigo.
Como pregar a moralidade com ladrões ao lado? DO J.TOMAZ
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