sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Vão quebrar as fuças.

 As estrelas da advocacia brasileira que defende os empreiteiros que meteram a mão na grana da PTRROUBRÁS, estão pensando usar a mesma estratégia usada no MENSALÃO DO LULLA que, em alguns casos até deu certo.

Porém, algumas diferenças vão fazer realmente uma diferença danada quando o inquérito chegar nos seus "finalmentes".
Vejamos:
1) O julgamento resultante da Operação Lava-jato, ao contrário do MENSALÃO DO LULLA, não partiu de uma CPMI, mas de investigação em que se encontram unidos o MP, a justiça e a Polícia Federal;
2) No MENSALÃO DO LULLA muitas provas e documentos foram subtraídos pelos canalhas petralhas durante a CPMI. Ainda: Investigações que deveriam ter sido aprofundadas, foram deixadas de lado e a perseguição ao caminho da grana roubada se perdeu pelos escaninhos sujos de uma CPI comandada com mãos de ferro pelos petralhas safados. Na Operação Lava-jato tudo está sendo devida e rigorosamente investigado e o que é contundente: A INVESTIGAÇÃO ESTÁ RECHEADA DE PROVAS.
3) No Mensalão do LuLLa a atuação de Quincas se deu diante do que havia sido investigado. Coube ao nosso herpói negão fazer das tripas coração para incriminar e condenar um bando de safados montados em provas, digamos, superficiais por que muito deixou de ser investigado. Na operação Lava-jato se dá exatamente o contrário. A atuação rigorosa, meticulosa e dura do Sr Sérgio Moro, dará plenas e totais condições de enfiar, SEM CONTESTAÇÕES, os marginais em cana. E, quando chegar a vez de suas excelências não vai haver espaços para manobras lewandowskianas, barrosianas e mellianas que ajudaram a reduzir a pena de bandidos.
Se não bastassem as razões acima expostas, há um outro fator que vai se tornando preponderante. O prestígio que passou a gozar o juiz Sérgio Moro, que ganha diariamente rasgados elogios no mundo jurídico pela sua atuação firme no comando do processo, por ser avesso à estrelismos e flashs de câmeras.
Portanto, as estrelas fulgurantes da advocacia brasileira que se preparem:
VÃO DAR COM OS DEVIDOS CHIFRES NO PAREDÃO.

Esse Serjão......

Há que se tirar o chapéu para o Dr Sérgio Moro.
Vai pedir a quebra dos sigilos dos empreiteiros presos para saber se eles retiraram a grana de suas contas em virtude da Operação Lava-jato.
Quanto aos políticos ele acredita ser perda de tempo.
Eles recebiam roubalheira em grana viva.

ACORDO SUJO.

Vital do Rego, capacho da corja petralha, no TCU.
Cardoso, o Garboso, no STF.
Luis Inácio Adams ministro da justiça.
Esse o acordo sujo que uma parte do PMDB propôs para a Anta palaciana em troca de algumas coisas.

Lá se foi Bastos.

Márcio Thomas Bastos se foi e deixou atrás de si duas trajetórias distintas.
A de grande criminalista que realmente foi e a de petralha safado que se juntou com bandidos que assaltaram a democracia que um dia ele ajudou a recuperar.
Do primeiro, o Brasil sem dúvidas sentirá saudades.
Do segundo, bem, aí é outra história.
DO GENTE DECENTE

Não, doutor Cardozo! O seu governo de corruptos não tem direito de atacar a honestidade do povo brasileiro. Aqui não, doutor Cardozo!

Hoje o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, do PT, deu uma declaração à imprensa que redundaria na sua demissão sumária, se este não fosse um governo mergulhado na corrupção.
Segundo ele, os mesmos que criticam atos da classe política "são aqueles que quando um guarda de trânsito para e quer multar pensam numa ''propininha''". "O mesmo empresário que por vezes protesta, e com razão, dos desmandos dos nossos governantes é aquele que quando chega um fiscal de rendas diz ''bem, como podemos acertar isto?''", criticou Cardozo. "Vivemos numa sociedade que até o síndico de prédio superfatura quando compra o capacho", completou.
Não, doutor Cardozo! Este pode ser o seu comportamento e dos seus colegas de PT no trato do dinheiro público. Mas não é o comportamento do João, porteiro do meu prédio. Não é a minha realidade, de quem recolhe imposto de renda retido na fonte. Não é a postura da minha esposa que paga religiosamente os tributos da sua pequena empresa, a cada nota emitida. Não é como nós, os brasileiros de bem, que são a grande maioria, a absoluta maioria, nos comportamos diante da lei.
A sua régua, doutor Cardozo, está suja de lama! É o seu governo corrupto e podre que exige propinas e que incentiva o suborno e a chantagem. Não são os brasileiros não, doutor Cardozo! O senhor lave esta boca antes de se dirigir ao pobre povo brasileiro, pois ele não é igual a esta elite da corrupção que habita o governo de Dilma Rousseff. O seu partido é corrupto, doutor Cardozo! O seu partido, não o povo brasileiro!-DO CELEAKS-COTURNONOTURNO

Veja mostra e-mail de Paulo Costa, 2009, para Dilma, com a revelação dos crimes do Petrolão

Começou.
Era inevitável o vazamento de documentação e delações atingindo diretamente Lula, Dilma e mais dirigentes, parlamentares e políticos do PT e dos Partidos da base aliada, todos com ou sem foro privilegiado, portanto só passíveis de investigações e julgamentos no Supremo Tribunal Federal.
A garantia de foro privilegiado não impede em momento algum que material relacionado com os políticos surjam até espontâneamente.
O juiz Sérgio Moro, os delegados da PF e os procuradores do MPF que trabalham em Curitiba na Operação Lava Jato, estão impedidos de levar adiante as investigações nos casos apontados acima pelo editor, já que o foro privilegiado garante exclusividade ao STF. Esta é uma das razões pelas quais a sétima fase da Lava Jato, a do Juizo Final, precede a última, a dos políticos.
. Pois muito perto da fase final dos políticos, começam a vazar petardos que atingem diretamente a presidente Dilma Roussef.
. É o que deixa ver a capa de Veja deste final de semana, já em circulação.
. Ela sabia de tudo, sim, e por isto terá que pagar pelo que aconteceu no Petrolão, inclusive através do seu julgamento político pelo Congresso.
. O material mostrado por Veja, confirma matéria que o leitor pode ler logo abaixo, no qual a contadora de Alberto Youssef garante que "Paulinho poderá derrubar Dilma". O e-mail transcrito pela capa de Veja, é justamente de Paulinho para Dilma.
. Há muito mais.
. Dilma, Lula e o PT não estão acabrunhados, temerosos, encolhidos, por nada.
DO POLIBIOBRAGA

Contadora do doleiro Youssef avisa: "Se Paulo Roberto falar, ele derruba a Dilma"

Em uma conversa com o advogado Carlos Fernando Braga, indicado por um pool de empreiteiras, e uma pessoa não identificada, a contadora do doleiro Alberto Youssef, Meire Poza, afirmou que a presidente Dilma Rousseff vai cair se o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, revelar tudo o que sabe.
. O material a seguir é do site www.zerohora.com.br, com colaboração da Agência Estado. Vale a pena ler.
Apontado como um dos pivôs da lavagem de pelo menos R$ 10 bilhões – esquema descoberto pela Operação Lava-Jato –, Costa foi detido em junho depois que a Justiça rastreou US$ 23 milhões em bancos suíços. Atualmente, ele cumpre prisão domiciliar.
Leia as últimas notícias sobre a Operação Lava-Jato
No diálogo interceptado pela Polícia Federal (PF) em um shopping de São Paulo, datado de 8 de outubro de 2014, Meire conversa com o advogado e a terceira pessoa sobre os desdobramentos da Lava-Jato e chega a reclamar que Alberto Youssef a subestimava e não tomou os cuidados necessários ao deixá-la junto com suspeitos em mesas de negociação.
. Acopanhe um dos diálogos:
MEIRE: Mas, o Beto não tem mais acordo para fazer, né, doutor?
CARLOS FERNANDO BRAGA: É. Mas, tem muito político para dar (delatar) aí.
MEIRE: Mas, eu não sei, viu, doutor.
CARLOS FERNANDO BRAGA: Então, porque o Paulo Roberto tem. Se ele der...
MEIRE: Não. O Paulo Roberto...
CARLOS FERNANDO BRAGA: Ele derruba a Dilma.
MEIRE: O Paulo Roberto vai derrubar a Dilma.
CARLOS FERNANDO BRAGA: Ele derruba até o Obama, se bobear, né?
MEIRE: O Paulo Roberto derruba a Dilma. Agora, o Beto, eu acho que o Beto perdeu muita credibilidade para acordo.
"Vão dar um sumiço nele"
O trio também conversa que se Alberto Youssef tentasse fugir antes de ser preso pela Operação Lava-Jato, ele seria assassinado quando estivesse a caminho do aeroporto.
MEIRE: O Beto... Doutor, e se bobear, olha, vão até querer que o Beto saia. Porque a hora que o Beto botar o pezinho pra fora, vão dar um sumiço nele.
CARLOS FERNANDO BRAGA: Não. Ele vai sumir, né. Se ele tem dinheiro lá na...
MEIRE: Acho que ele vai pro Líbano. Mas, acho que antes dele ir pro Líbano, pegam ele no caminho do aeroporto, viu, doutor?
CARLOS FERNANDO BRAGA: É. Porque ele é um arquivo...
  CLIQUE AQUI para ler tudo.
DO POLIBIOBRAGA

O INFERNO FESTEJA:

Obituário
Márcio Thomaz Bastos, ocupou o Ministério da Justiça, na função de criminalista-chefe do Regime Lula. Sua passagem pelo Ministério produziu episódios vergonhosos como a violação do sigilo bancário do caseiro Francelino Costa, que acabou por derrubar o ministro Palocci. Thomaz Bastos fiel ao projeto petista de ocupar todos os espaços públicos, levou para o ministério militantes petistas como Pedro Abramovay, que cria um grupo destinado a fazer o "controle social da mídia", a chamada Lei de Meios. Como um dos preceptores do estado policial, idealizado por Lula, o ex-ministro fez o que pode para tornar a Polícia Federal uma polícia política do PT, chegando autorizar a escuta telefônica sem autorização judicial. Era o embrião da fábrica de dossiês.
Seu último trabalho como advogado foi a defesa de Carlos Cachoeira, pelo qual recebeu do PT, R$ 15 milhões. Foram cinco pedidos de habeas corpus para o bicheiro e todos negados. A idéia era calar a boca de Cachoeira que ameaçava revelar o esquema de propina da Delta.

DO GRAÇANOPAISDASMARAVILHAS

Governo Dilma decreta: dois e dois são cinco.

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Em artigo publicado no Estadão ("Apocalipse, agora"), Fernando Gabeira traça um retrato de Dilma, que, com sua infame tentativa de mudar a LDO, faz com a matemática o que o biólogo  "dialético" Lissenko fez na URSS stalinista. Haja dialética. Haja canalhice:
Passada uma semana do juízo final, ainda me pergunto cadê a Dilma. Ela disse que as contas públicas estavam sob controle e elas aparecem com imenso rombo. Como superar essa traição da aritmética? Uma lei que altere as regras. A partir de hoje, dois e dois são cinco, revogam-se as disposições em contrário.
Os sonhos de hegemonia do PT invadem a matemática, como Lysenko invadiu a biologia nos anos 30 na Rússia, decretando que a genética era uma ciência burguesa. A diferença é que lá matavam os cientistas. Aqui tenho toda a liberdade para dizer que mentem.
Cadê você, Dilma? Disse que o desmatamento na Amazônia estava sob controle e desaba sobre nós o aumento de 122% no mês de outubro. Por mais cética que possa ser, você vai acabar encontrando um elo entre o desmatamento na Amazônia e a seca no Sudeste.
Cadê você, Dilma? Atacou Marina porque sua colaboradora em educação era da família de banqueiros; atacou Aécio porque indicou um homem do mercado, dos mais talentosos, para ministro da Fazenda. E hoje você procura com uma lanterna alguém do mercado que assuma o ministério.
Podia parar por aqui. Mas sua declaração na Austrália sobre a prisão dos empreiteiros foi fantástica. O Brasil vai mudar, não é mais como no passado, quando se fazia vista grossa para a corrupção. Não se lembrou de que seu governo bombardeou a CPI. Nem que a Petrobrás fez um inquérito vazio sobre corrupção na compra de plataformas. A SBM holandesa confessou que gastou US$ 139 milhões em propina.
E Pasadena, companheira?
O PT está aí há 12 anos. Lula fez vista grossa para a corrupção? Se você quer definir uma diferença, não se esqueça de que o homem do PT na Petrobras foi preso. Ele é amigo do tesoureiro do PT. A cunhada do tesoureiro do PT foi levada a depor porque recebeu grana em seu apartamento em São Paulo.
De que passado você fala, Dilma? Como acha que vai conseguir se desvencilhar dele? A grana de suas campanhas foi um maná que caiu dos céus?
Um dos traços do PT é sempre criar uma versão vitoriosa para suas trapalhadas. José Dirceu ergueu o punho cerrado, entrando na prisão, como se fosse o herói de uma nobre resistência. Se Dilma e Lula, por acaso, um dia forem presos, certamente, dirão: nunca antes neste país um presidente determinou que prendessem a si próprio.
Embora fosse um fruto do movimento de arte moderna no Brasil, Macunaíma é um herói pós-moderno. Ele se move com desenvoltura num universo onde as versões predominam sobre as evidências. Nesta primeira semana do juízo final, pressinto a possibilidade de uma volta ao realismo. É muito aflitivo ver o País nessa situação, enquanto robôs pousam em cometas e EUA e China concordam em reduzir as emissões de gases de efeito estufa. O realismo precisa chegar rápido para a equação, pelo menos, de dois problemas urgentes: água e energia. Lobão é o ministro da energia e foi citado no escândalo. Com perdão da rima, paira sobre o Lobão a espada do petrolão. Como é que um homem desses pode enfrentar os desafios modernos da energia, sobretudo a autoprodução por fontes renováveis?
Grandes obras ainda são necessárias. Mas enquanto houver gente querendo abarcar o mundo a partir das estatais, empreiteiras pautando os projetos, como foi o caso da Petrobrás, vamos patinar. O mesmo vale para o saneamento, que pode ser feito também por pequenas iniciativas e técnicas, adequadas ao lugar.
Os homens das empreiteiras foram presos no dia do juízo final. Este pode ser um caminho não apenas para mudar a política no Brasil, mas mudar também o planejamento. A crise hídrica mostra como o mundo girou e a gente ficou no mesmo lugar. Existe planejamento, mas baseado em regularidades que estão indo água abaixo com as mudanças climáticas.
O dia do juízo final não foi o último dia da vida. É preciso que isso avance rápido porque um ano de dificuldades nos espera. Não adianta Dilma dizer que toda a sua política foi para manter o emprego. Em outubro, tenho 30.283 razões para desmentir sua fala de campanha: postos de trabalho perdidos no período.
Não será derrubando a aritmética, driblando os fatos que o governo conseguirá sair do seu labirinto. O desejo de controlar a realidade se estende ao controle da própria oposição. O ministro da Justiça dá entrevista para dizer como a oposição se deve comportar diante do maior escândalo da História. Se depois de saquear a Petrobrás um governo adversário aconselhasse ao mais ingênuo dos petistas como se comportar, ele riria na cara do interlocutor. Só não rio mais porque ando preocupado. Essa mistura de preocupação e riso me faz sentir personagem de uma tragicomédia.
Em 2003, disse que o PT tinha morrido como símbolo de renovação. Me enganei. O PT morreu muitas vezes mais. Tenho de recorrer ao Livro Tibetano dos Mortos, que aconselha a seguir o caminho depois da morte, sem apego, em busca da reencarnação. Em termos políticos, seria render-se à evidência de que saqueou a Petrobrás, comprou, de novo, a base aliada e mergulhar numa profunda reflexão autocrítica. No momento, negam tudo, mas isso o Livro Tibetano também prevê: o apego à vida passada é muito comum. Certas almas não vão embora fácil.
A crise é um excelente psicodrama: o ceticismo político, a engrenagem que liga governo a empreiteiras, o desprezo pelas evidências, tudo isso vira material didático.
Dizem que Dilma vive uma tempestade perfeita com a conjunção de tantos fatores negativos. Navegar num tempo assim, só com o preciso conhecimento que o velho Zé do Peixe tinha da costa de Aracaju, pedra por pedra, corrente por corrente.
No mar revolto, sob a tempestade, os raios e trovões não obedecem aos marqueteiros. Por que obedeceriam?
O ministro da Justiça vê o incômodo de um terceiro turno. Não haverá terceiro turno, e, sim, terceiro ato. E ato final de uma peça de teatro é, quase sempre, aquele em que os personagens se revelam. Por que esses olhos tão grandes? Por que esse nariz tão grande, as mãos tão grandes, vovozinha? DO ORLANDOTAMBOSI

Caiado aciona PGR contra 10 governistas que censuraram dados públicos durante eleições

ronaldo_caiado_19Pagando caro – Por conta do atraso na divulgação de dados oficiais e de medidas econômicas no período eleitoral, o deputado federal e senador eleito Ronaldo Caiado (Democratas-GO) ingressou, na quinta-feira (20), com representação na Procuradoria-Geral da República contra dez autoridades do governo federal. De acordo com Caiado, líder da Oposição no Congresso Nacional, todos devem responder pelo Crime de Responsabilidade (1.079/50) e por Improbidade Administrativa (8.429/92).
“De todas as atrocidades cometidas nesta eleição, a mais vexatória, sem dúvida, foi o governo impondo a órgãos técnicos uma mordaça para que a população não soubesse a real situação do país. Mais do que ninguém, eles sabiam como estavam fazendo um mau governo e como isso não podia ser revelado durante as eleições”, explicou Caiado.
A lista de autoridades vai desde ministros, como Guido Mantega (Fazenda), Clélio Campolina Diniz (Ciência, Tecnologia e Inovação), Izabella Mônica Vieira Teixeira (Meio Ambiente) e Edison Lobão (Minas e Energia); a presidentes e diretores de agências, como Alexandre Tombini (Banco Central), Volney Zanardi Júnior (IBAMA), Leonel Fernando Perondi (INPE), Marcelo Côrtes Neri (Secretário Especial para Assuntos Estratégicos), Suarez Dillon Soares (IPEA) e Romeu Donizete Rufino (ANEEL).
Entre os fatos que baseiam o requerimento, há uma série de reportagens e balanços oficiais que demonstram como o governo agiu para que cronogramas não fossem cumpridos. Todas as estatísticas em atraso saíram em no máximo duas semanas após o pleito, como a que revela o aumento da miséria no país, a que denuncia o avanço do desmatamento na Amazônia, ou mesmo a que aponta queda na arrecadação.
Caiado também cita o atraso na adoção de medidas econômicas necessárias para tentar conter a estagnação econômica que afeta o país. De acordo com ele, o COPOM (Comitê de Política Monetária) só foi liberado a agir em suas atribuições após o período eleitoral, o que fez com que o país passasse meses sem nenhum tipo de amparo governamental à economia.
“Passaram a campanha fazendo terrorismo eleitoral relacionando alta dos juros como o vilão do trabalhador e o que fizeram uma semana depois? Foram na contramão de sua propaganda populista e adotaram a medida necessária”, lembrou.
O democrata também cita o represamento do preço dos combustíveis pela Petrobras, medida que tentou abafar o efeito da inflação descontrolada sobre o bolso do consumidor e que só teve como consequência um agravamento maior da situação financeira da estatal.
“Quebraram a Petrobras por um lado com a corrupção e pelo outro sacrificando a empresa. Fizeram da estatal um cabo eleitoral de campanha. Foi ela que absorveu todo o prejuízo com o congelamento do preço da gasolina”, acusou. - DO UCHO.INFO

No Amapá, juiz protesta contra corrupção no meio de avenida

Magistrado chamou a atenção da sociedade para os 125 anos de República.
Ato foi em uma das vias mais movimentadas do Centro de Macapá.

Cassio Albuquerque Do G1 AP
Juiz discursou sobre os escândalos políticos no Amapá e no Brasil (Foto: Cassio Albuquerque/G1)Juiz discursou sobre os escândalos políticos no Amapá e no Brasil (Foto: Cassio Albuquerque/G1)
O juiz Reginaldo Andrade realizou um ato solitário no meio da Avenida Fab, contra a corrupção na manhã deste sábado (15). A manifestação em uma das vias mais movimentadas do Centro de Macapá, foi uma forma de chamar a atenção da sociedade e lembrar os desafios que o país ainda enfrenta nestes 125 anos da Proclamação da República, comemorado no dia 15 de novembro.
Entre carros, ônibus e motocicletas, o magistrado montou uma espécie de gabinete na via, que fica em frente ao Fórum da capital e discursou sobre os escândalos políticos envolvendo o governo estadual e federal.
Para ele o ato não se trata de uma manifestação ou protesto e sim de uma ação afirmativa para lembrar a sociedade que a República é aquilo que é público, a "coisa pública" da qual denominou.
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"O único poder que foi mantido para proteger a coisa pública foi o judiciário. Estamos banhados de escândalos que são descobertos diariamente pela Polícia Federal e Ministério Público, onde muitos deles são de conhecimento do governo. Muitos podem achar que o judiciário calou-se diante disso, mas pelo contrário, nós fazemos apenas o que o povo pede para a gente fazer através de uma petição dentro de um processo legal. O povo teve a oportunidade de fazer o julgamento sem recurso dos corruptos nos dias 5 e 26 de outubro [eleições gerais 2014], mas o que muitos fizeram foi reeleger essas pessoas", alertou.
Juiz montou gabinete no meio da Avenida FAB, no Centro de Macapá (Foto: Cassio Albuquerque/G1)Juiz montou gabinete no meio da Avenida FAB, no Centro de Macapá (Foto: Cassio Albuquerque/G1)
A ação do juiz teve apoio da procuradora-geral de justiça Ivana Cei, que reforçou o poder de decisão da população para reverter a crise política no estado e no país.
"Infelizmente no Brasil está ocorrendo a massificação da corrupção. Isso é muito triste e significa que se o povo não brigar, ele estará dizendo sim para o representante dele roubar e fazer o que quiser com a coisa pública", explicou.
O ato chamou a atenção de curiosos que passavam pela Avenida FAB. A estudante Joyce Silva, disse que muitos não lembram a importância da Proclamação da República.
"Tem muita gente que nem lembra da data, só sabe que hoje é feriado. Então a gente deve ter consciência dos nossos direitos e lutar por um país melhor", concluiu a estudante.
DO G1