“De todas as atrocidades cometidas nesta eleição, a mais vexatória, sem dúvida, foi o governo impondo a órgãos técnicos uma mordaça para que a população não soubesse a real situação do país. Mais do que ninguém, eles sabiam como estavam fazendo um mau governo e como isso não podia ser revelado durante as eleições”, explicou Caiado.
A lista de autoridades vai desde ministros, como Guido Mantega (Fazenda), Clélio Campolina Diniz (Ciência, Tecnologia e Inovação), Izabella Mônica Vieira Teixeira (Meio Ambiente) e Edison Lobão (Minas e Energia); a presidentes e diretores de agências, como Alexandre Tombini (Banco Central), Volney Zanardi Júnior (IBAMA), Leonel Fernando Perondi (INPE), Marcelo Côrtes Neri (Secretário Especial para Assuntos Estratégicos), Suarez Dillon Soares (IPEA) e Romeu Donizete Rufino (ANEEL).
Entre os fatos que baseiam o requerimento, há uma série de reportagens e balanços oficiais que demonstram como o governo agiu para que cronogramas não fossem cumpridos. Todas as estatísticas em atraso saíram em no máximo duas semanas após o pleito, como a que revela o aumento da miséria no país, a que denuncia o avanço do desmatamento na Amazônia, ou mesmo a que aponta queda na arrecadação.
“Passaram a campanha fazendo terrorismo eleitoral relacionando alta dos juros como o vilão do trabalhador e o que fizeram uma semana depois? Foram na contramão de sua propaganda populista e adotaram a medida necessária”, lembrou.
O democrata também cita o represamento do preço dos combustíveis pela Petrobras, medida que tentou abafar o efeito da inflação descontrolada sobre o bolso do consumidor e que só teve como consequência um agravamento maior da situação financeira da estatal.
“Quebraram a Petrobras por um lado com a corrupção e pelo outro sacrificando a empresa. Fizeram da estatal um cabo eleitoral de campanha. Foi ela que absorveu todo o prejuízo com o congelamento do preço da gasolina”, acusou. - DO UCHO.INFO
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