segunda-feira, 26 de março de 2012

SINTO VERGONHA DE MIM


Sinto vergonha de mim, por ter sido educador de parte deste povo, por ter batalhado sempre pela justiça, por compactuar com a honestidade, por primar pela verdade, e por ver este povo já chamado varonil, enveredar pelo caminho da desonra.
Sinto vergonha de mim, por ter feito parte de uma era que lutou pela democracia, pela liberdade de ser e ter que entregar aos meus filhos, simples e abominavelmente a derrota das virtudes pelos vícios, a ausência da sensatez no julgamento da verdade, a negligência com a família, célula-mater da sociedade, a demasiada preocupação com o ‘eu’ feliz a qualquer custo, buscando a tal ‘felicidade’ em caminhos eivados de desrespeito para com o seu próximo.
Tenho vergonha de mim pela passividade em ouvir, sem despejar meu verbo a tantas desculpas ditadas pelo orgulho e vaidade, a tanta falta de humildade para reconhecer um erro cometido, a tantos ‘floreios’ para justificar atos criminosos, a tanta relutância em esquecer a antiga posição de sempre ‘contestar’, voltar atrás e mudar o futuro.
Tenho vergonha de mim, pois faço parte de um povo que não reconheço, enveredando por caminhos que não quero percorrer…
Tenho vergonha da minha impotência, da minha falta de garra, das minhas desilusões e do meu cansaço. Não tenho para onde ir, pois amo este meu chão, vibro ao ouvir o meu Hino e jamais usei a minha Bandeira para enxugar o meu suor, ou enrolar o meu corpo na pecaminosa manifestação de nacionalidade.
Ao lado da vergonha de mim, tenho tanta pena de ti, povo deste mundo!
‘De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude. A rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto’.
Rui BarbosaDO MACAXEIRASSUPERPODEROSAS

ASSUNTO PROIBIDO - Projetos para pôr fim ao 14º e ao 15º são engavetados pelo Congresso


Em fevereiro do ano passado, no primeiro dia de mandato, o deputado Reguffe (PDT-DF) apresentou um projeto de decreto legislativo para que os dois salários extras sejam extintos. Três dias depois, a então senadora e atual chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann (PT-PR), apresentou no Senado uma proposta semelhante, que acabaria com o privilégio nas duas Casas. Desde então, os dois projetos estão engavetados e não avançaram por total falta de interesse dos congressistas. “Isso é uma coisa tão simples e óbvia que não deveria nem ser discutida. Um trabalhador normal só recebe os 12 salários e o 13º”, critica Reguffe.
CORREIO BRAZILIENSE 
DO FERRA MULA

Caso Panamericano demonstra fadiga do “jornalismo investigativo” brasileiro

Mais interessada em crimes imaginários ou romantizados, cujas evidências são muitas vezes inacessíveis ou de qualificação duvidosa (“crimes da ditadura”, “agressões a minorias”, “perseguição a ciclistas”, “manifestações polêmicas de pensamento”, “intolerância da igreja”), motivada por ideologia ou testemunhos pessoais, a imprensa falha cada vez mais em investigar e informar aos brasileiros os abusos praticados rotineiramente por políticos e agregados ao poder – como no caso envolvendo o resgate do banco de Silvio Santos.
Os jornalistas brasileiros estão muito ocupados. Boa parte do tempo, distraem a si próprios – e a seus pobres leitores – com jornadas ilusórias em nome da “verdade” e da “justiça”. É comum perceber como o jornalismo investigativo nacional gasta quase toda a sua energia indo atrás de, basicamente, três tipos de “suspeitas” ou “denúncias”:
- aquelas de crimes arqueológicos, cuja averiguação é praticamente impossível e, quando levada a cabo, totalmente dependente da inclinação ideológica de quem investiga e de juízos de valor que pouco têm a ver com o conceito de justiça baseado na letra rigorosa da lei (o que realmente importa). São “crimes” praticados não raro há décadas atrás, cuja única evidência baseia-se em testemunhos das próprias alegadas vítimas.
- aquelas de crimes imaginários, que em circunstâncias normais não se caracterizariam como tais, sendo possível apenas a sua “tipificação” na cabeça e no teclado dos próprios “formadores de opinião” (jornalistas encabeçando a lista). São as habituais denúncias escandalizadas tendo por alvo quaisquer expressões de pensamento contrárias ao manual politicamente correto, perseguições imaginárias a grupos, militância ou minoria, discussões teológicas, etc.
- aquelas de crimes caricaturais que pululam no noticiário e que, num contexto social mais amadurecido, teriam menor importância: desvios de verbas em municípios minúsculos do interior do Brasil, sumiços de peruas escolares, superfaturamento de copinhos descartáveis, grampeadores licitados que não funcionam, e toda sorte de desvios e formas de corrupção mambembe que se alastram pelo país, mas que em termos quantitativos são infinitamente menos significativas do que outro tipo de desvio ou corrupção observado em altos escalões, cuja autoria, entretanto, possa envolver lideranças ilustres com as quais é melhor não mexer.
Em menor ou maior grau de envolvimento e culpabilidade, os alvos de tal jornalismo investigativo repetem-se tediosamente: são militares da reserva com idade acima dos 90 anos, pastores evangélicos, funcionários de sexto escalão de repartições públicas esquecidas, comediantes de stand up, “ricos” desavisados, blogueiros não alinhados, etc.
Ao reservar tanto tempo e tanta energia para esse tipo de “investigação”, é óbvio que sobra pouco espaço para investigações mais relevantes, com maior peso social e que, via de regra, referem-se a ilegalidades ou imoralidades que trazem inevitavelmente maior prejuízo (financeiro e moral) para a sociedade brasileira.
A disposição prévia da imprensa brasileira em relação a o que é ou não “ilegal”, o que é ou não “imoral”, e o que merece ou não ser investigado, resultou na atual fadiga observada no chamado “jornalismo investigativo”. Um bom exemplo do fenômeno é o episódio envolvendo o resgate do Banco Panamericano, empreendimento original do comunicador e empresário Silvio Santos e levado à ruína financeira por má gestão e, ao que consta, fraude contábil generalizada.
Veja o que o M@M publicava em 22 de setembro de 2010:
Como sempre aparentemente alheio ao tempo e ao espaço, o comunicador e empresário Silvio Santos resolveu dar mais 15 minutinhos de fama a Lula, o presidente que simplesmente não sai da mídia desde que assumiu o cargo - ora jurando a oposição, ora atacando alguma instituição, ora simplesmente fazendo campanha eleitoral mesmo. Santos disse que foi pedir "doação de Lula" ao Teleton. Mas precisava esse programa de auditório todo só para isso, justo agora? Em qual país vive o Señor Abravanel?
Num momento em que há uma guerra declarada de Lula e seus partidários contra os meios de comunicação, parece no mínimo despropositada a visita de Silvio Santos (ele mesmo um gigante da mídia), assumindo-se mais uma vez como uma espécie de Eduardo Suplicy da TV brasileira - uma figura tão inusitada, tão desprovida de sentido, tão atrapalhada, que acaba passando por eternamente inofensiva aos olhos da opinião pública. Ainda que pareça estar assumindo um lado, quando resolve dar mais Ibope para um presidente que (até onde se sabe) tem popularidade para dar e vender: http://gente.ig.com.br/materias/2010/09/22/silvio+santos+vai+ao+planalto+e+pede+dinheiro+a+lula++9597568.html.
O texto fazia referência à estranha visita de Santos a Lula, em plena corrida eleitoral. Pouco tempo depois, em 27 de outubro, o M@M publicava o seguinte:
O M@M foi o primeiro e provavelmente o único espaço na internet a enxergar estranheza no encontro entre Silvio Santos e Lula, ocorrido há cerca de um mês no Palácio do Planalto. De lá para cá, a emissora produziu a pegadinha da bolinha de papel (que caiu como uma luva na reta final da campanha de Dilma) e agora cancelou uma entrevista com José Serra. Obviamente, nada disso tem a ver com o referido encontro. Tanto Lula quanto Silvio Santos são cidadãos acima de qualquer suspeita.
Desta vez, o texto fazia menção aos acontecimentos que se desenrolavam na reta final da eleição que terminaria por eleger Dilma. Nas palavras da jornalista da Folha Renata Lo Prete:
O SBT-Nordeste procurou a campanha de José Serra para cancelar a entrevista que faria com o candidato tucano à Presidência da República nesta quarta-feira, às 12h20, em substituição ao debate inviabilizado pela recusa de Dilma Rousseff (PT) em participar. (...) O SBT-Nordeste, porém, alegou a assessores de Serra ter recebido pressão da cúpula nacional da emissora para não realizar a entrevista.
SBT? É aquela emissora que contribuiu para espalhar a farsa da “bolinha de papel”, que, a um só tempo, buscou tornar irrelevante uma agressão fascistóide, debochar da vítima e ainda inverter a lógica das culpas? É, sim!
O SBT Nordeste alega pressão vinda da cúpula da emissora, e a cúpula da emissora certamente recebe pressão da cúpula do governo. Trata-se de um escândalo, que escarnece da liberdade de imprensa. O que temos, então? A ser assim, é Dilma quem decide quando Serra fala ou não. Se ela decidir comparecer aos eventos, então ele fala também. Se ela se negar, então ele também silencia.
Reinaldo Azevedo faz referência a outro episódio lamentável envolvendo o SBT (a televisão de propriedade de Silvio Santos) e a campanha presidencial. Para rememorar (http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/politica-cia/hipotese-de-que-bolinha-de-papel-atingiu-serra-precisaria-ter-cumplicidade-na-farsa-de-varias-pessoas-inclusive-de-medico-serio-e-de-hospital-renomado/):
Circula na Web, e em certos veículos eletrônicos, a versão de que o presidenciável tucano José Serra não foi atingido na cabeça por objeto capaz de causar qualquer dano, durante caminhada no bairro de Campo Grande, no Rio, e sim por uma bolinha de papel.
A versão se baseia em trecho de um vídeo da rede de televisão SBT a respeito dos incidentes de ontem, ocorridos quando militantes do PT entraram em confronto com militantes do PSDB.
O SBT mostra que Serra não parece ter sentido nada de especial ao ser atingido pela bolinha de papel, e que só começou a mostrar sinais de que algo o havia eventualmente ferido depois de atender a uma ligação em seu celular. Ele, então, estaria simulando algo mais grave do que ocorreu para se fazer de vítima.
A edição realizada pelo SBT do vídeo da agressão sofrida pelo candidato contribuiu para disseminar a versão de “farsa”, ridicularizar o candidato e pode ter feito inestimável estrago na votação de Serra na reta final da campanha.
Em 10 de novembro de 2010, o M@M continuava dando atenção ao assunto, publicando o texto a seguir:
Os leitores do M@M foram os primeiros a serem alertados de que havia algo muito estranho na visita do empresário e animador de auditório Silvio Santos a Lula em pleno momento de campanha eleitoral, evento que obviamente foi tratado com desdém pelos habituais “jornalistas conceituados” dos grandes meios de comunicação.
Pois bem: depois da vergonhosa atuação do jornalismo do SBT nos episódios envolvendo José Serra, uma parte da verdade começou a vir à tona nesta 3ª feira, quando tornou-se público um rombo de 2,5 bilhões de reais no Banco Panamericano, cujos sócios são o próprio Silvio Santos (majoritário) e a Caixa Econômica Federal (estatal, minoritária).
O rombo é resultado de possível fraude contábil, como revela o artigo do Estado de São Paulo (http://economia.estadao.com.br/noticias/economia,solucao-foi-negociada-com-caixa-e-bc,not_42674,0.htm). Causa estranheza o fato de que a inconsistência no balanço do banco não tenha sido percebida pela Caixa a tempo:
“Vale lembrar que a CaixaPar, braço de investimentos do banco estatal, fez uma longa e detalhada avaliação dos números do Panamericano antes de bater o martelo para a compra de 49% do capital do banco em dezembro de 2009. Na época, não havia sido encontrada nenhuma inconsistência nos balanços e relatórios.”
A situação foi contornada momentaneamente em um acordo entre o Banco Central e a própria Caixa. (...) Com a palavra, nossos “jornalistas investigativos”, sempre preocupados em encontrar conspirações envolvendo a CIA, a Opus Dei, a TFP e a Rede Globo, mas aparentemente incapazes de enxergar um gigantesco baú da felicidade na frente de seus narizes.
Passados quase dois anos do início dos acontecimentos, o assunto volta timidamente à tona, confirmando parcela significativa das suspeitas levantadas pelo M@M e pela meia dúzia de jornalistas sérios do país – mas, ainda hoje, causando no máximo bocejos entre os “jornalistas investigativos”, que em outras circunstâncias (ou tendo outros políticos e celebridades como “alvos”) estariam em polvorosa.
Em 11 de março de 2012, o ex-braço direito de Silvio Santos, o antigo presidente de seu grupo econômico, Luiz Sandoval, revelou à Folha de São Paulo:
1-Por que a CAIXA tornou-se sócia do Banco Panamericano, o que logo se revelaria um péssimo negócio:
LUIZ SANDOVAL - Muitos bancos menores tentaram ter a Caixa como sócia. Mas que banco tinha Silvio Santos como dono? Isso deixou a Caixa com olhos grandes. A Caixa também teria anúncios no SBT desfrutando dos mesmos descontos dados às empresas do grupo.
2-Que a CAIXA participava diretamente da administração do banco:
L.S. - Houve um episódio estranho durante as negociações. Em uma das várias reuniões, a Caixa pediu que fosse criada uma diretoria de risco no banco. Palladino foi contra.
FOLHA - A diretoria foi criada?
L.S. - Sim.
FOLHA - Então a Caixa estava de fato dentro do banco.
L.S. - A Caixa colocou dois diretores no PanAmericano desde que efetuou o primeiro pagamento, em dezembro de 2009. Mas eles só oficializaram a entrada após a anuência do BC [outubro de 2010].
3-Finalmente, que o encontro de Lula com Silvio Santos estava relacionado com o resgate do banco, e não com o Teleton, como jocosamente havia alegado o apresentador na época:
L.S. - Silvio pediu que eu procurasse novamente o Bradesco. O banco me aconselhou a não procurar nenhum outro banqueiro. Acho que para não espalhar a situação... Logo depois, o Silvio pediu para que eu procurasse o FGC [Fundo Garantidor de Créditos].
FOLHA - O encontro de Silvio Santos com Lula tinha a ver com isso?
L.S. - A conversa de que o Silvio tinha ido até lá para pedir uma participação dele no Teleton foi um discurso para a imprensa. Ele foi lá pedir a ajuda do presidente.
FOLHA - Funcionou?
L.S. - Quando cheguei lá [no FGC], tive a sensação de que o acordo já estava pronto. Só negociei as condições.
Este seria o momento quando o chamado “jornalismo investigativo” iria até Lula e até Silvio Santos, confrontando a declaração de Sandoval; e até a direção de jornalismo da emissora, questionando a relação direta entre a ordem de cancelar a entrevista de Serra, a edição da agressão a ele e o encontro entre o dono da emissora e o presidente.
Questões factuais seriam propostas, tais como: Santos ordenou o “teor” da edição do episódio da agressão contra Serra? Santos ordenou que o SBT cancelasse a entrevista com Serra? Santos e Lula conversaram a respeito de qualquer uma dessas situações da cobertura da campanha eleitoral no encontro?
Outras questões, de ordem diversa, seriam também levantadas: quais as implicações legais e morais estão envolvidas no encontro entre Lula e Santos, que salva o banco (Panamericano) deste, enquanto sua empresa de comunicação (SBT) leva adiante uma cobertura, na melhor das hipóteses, altamente discutível da corrida eleitoral – onde uma das candidatas, intrinsecamente ligada a Lula, acabaria saindo beneficiada e vitoriosa?
O interesse em relação ao tema, contudo, parece insignificante. Nossos bravos jornalistas investigativos estão muito ocupados com crimes “ocorridos” há 50 anos atrás, durante o regime militar, e procurando esqueletos nos armários de Hogwarts. Estão exercendo rigorosa patrulha quanto ao que dizem pastores e padres no exercício de sua liberdade de culto. Ou então estão pedindo cadeia para fraudadores de licitação de fraldas descartáveis (o que não deixa de ser importante, mas na atual escala de nossos descalabros é o mesmo que preocupar-se com o pigarro na garganta enquanto um tsunami se aproxima).
Para que o assunto não morresse de solidão (mas sim de fome), a própria Folha retomou o tema palidamente através de seu colunista Elio Gaspari, alguns dias depois. Escreveu ele, com o título sugestivo “A doação de Lula ao Panamericano”:
A maratona do Teleton arrecadaria R$ 24 milhões, mas o encontro de Silvio Santos com Lula resultou em outra doação, de R$ 2,5 bilhões, da banca que sustenta o Fundo Garantidor de Crédito com o dinheiro que coleta na sua clientela. (...)
A empulhação convencional dos hierarcas do Planalto, do Banco Central e da direção do FGC sustentaram que os R$ 2,5 bilhões foram injetados no PanAmericano a partir de critérios técnicos. Lorota.
O rombo, chamado inicialmente de "inconsistências contábeis", não era de R$ 2,5 bilhões, mas de R$ 4,3 bilhões. Ao final, custou R$ 3,8 bilhões ao FGC. O PanAmericano foi passado ao BTG Pactual em condições companheiras. Seu presidente, Rafael Palladino, e sete diretores estão indiciados em inquérito da Polícia Federal. Todos acumularam fortunas pessoais. Nenhum hierarca do Ministério da Fazenda, da Caixa ou do Banco Central reconheceu ter participado de uma negociação ruinosa.
Resta esperar para que se saiba como o FGC entrou na roda. As chances de que isso apareça por iniciativa da oposição são nulas. Na contabilidade do PanAmericano a Polícia Federal descobriu consultorias de grão-petistas e R$ 300 mil em doações legais para o partido. Dinheiro ilegal para políticos, só R$ 954 mil para o tucanato alagoano.
Fim da linha.

Israel rompe com Conselho de Direitos Humanos da ONU.

Israel rompe com Conselho de Direitos Humanos da ONU. Faz bem! Aquilo é um Conselho de Ditaduras
Israel rompeu o Conselho de Direitos Humanos da ONU, que aprovou mais uma resolução contra o país e decidiu investigar os assentamentos judaicos na Cisjordânia. Fez muito bem! Fosse eu governo, faria a mesma coisa. O primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, foi ao ponto. “Este Conselho, com maioria automática hostil a Israel, é hipócrita e deveria se envergonhar. Foram tomadas 91 decisões, 39 delas relativas a Israel, com três referentes à Síria e uma ao Irã.”
A conta dele está certa e fala por si mesma.
Conselho de Direitos Humanos? Aquilo parece uma piada, um antro de ditadores e vigaristas. Trata-se de um arranjo político, para dar “poder aos pequenos”, daí que a distribuição de cadeiras obedeça a um critério regional. Só os EUA se opuseram à resolução contra Israel. Dez países se abstiveram, e os demais votaram a favor...
A África, por exemplo, tem direito a 13 das 47 cadeiras. Tente encontrar 13 países naquele continente que tenham os direitos humanos como fundamento… Não se esforce tanto. Se achar cinco, já está bom… A América Latina fica com oito. Cuba, que acaba de prender 70 pessoas, com boas-vindas ao papa, brilha no grupo. Veja o grupo da Ásia. Alguém conhece país mais humanista do que a China, para citar um caso?
As resoluções do Conselho de Direitos Humanos são essencialmente políticas, pautadas, não raro, por um antiamericanismo patológico. Digamos que seja o caso de investigar os assentamentos judaicos na Cisjordânia… Por que não o massacre de cristãos na Nigéria ou na Indonésia, a perseguição aos dissidentes em Cuba e o permanente massacre no Sudão (a divisão mudou muito pouco a realidade do país)?
É claro que todas as nações que aderem à Carta da ONU têm de ter seu assento e coisa e tal. Mas é uma piada grotesca que notórias tiranias façam parte justamente de um “Conselho de Direitos Humanos” e que esse conselho tenha Israel como seu alvo principal. Morrem mais cristãos em um mês na Nigéria ou no Sudão do que palestinos em 10 anos. Todas as mortes nos diminuem, é evidente, mas por que alguns cadáveres não merecem nem mesmo as lágrimas da hipocrisia?
*Por Reinaldo Azevedo

Haddad passa dos limites e faz exploração descarada do câncer de Lula

Fernando Haddad, pré-candidato do PT à Prefeitura, passou de todos os limites aceitáveis no jogo político. Não tendo como justificar sua candidatura nem diante da militância petista, dependente da vontade de Lula e só, decidiu explorar a doença do ex-presidente. É asqueroso. Leiam o que informa Daiane Cardoso, da Agência Estado. Volto em seguida.
Em encontro com militantes do PT no Itaim Paulista, zona leste de São Paulo, o pré-candidato do partido à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, insinuou que a recuperação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva incomoda os adversários. “Ele está muito bem, para o desespero de alguns, mas para a alegria de todos nós”, disse, referindo-se a seu último encontro com Lula na sexta-feira passada (23).
Além de criticar a atual gestão por não fazer parcerias com o governo federal, Haddad disse que esta eleição será uma oportunidade para a alternância de poder na maior cidade do País. “A alternância deve acontecer quando um governo é mal avaliado. O que temos de fazer em São Paulo é substituir a atual administração”, pregou.
Haddad disse aos militantes que, no encontro com Lula, o ex-presidente ressaltou que a candidatura do petista vai crescer nos próximos meses. Durante seu discurso, ele defendeu o governo Dilma Rousseff e criticou a gestão municipal por não aceitar os recursos provenientes dos programas federais. “Esses direitos estão sendo sonegados (da população)”, afirmou.
Haddad passou o dia no extremo leste da capital e fez questão de incluir na agenda um encontro com 11 padres numa casa paroquial do Itaim Paulista. Segundo o próprio pré-candidato, o assunto foi a atuação comunitária dos religiosos na região. Os temas mais polêmicos, como aborto e kit anti-homofobia, ficaram fora da pauta. “Estamos fazendo esses encontros desde o começo (da pré-campanha).”
Prévia tucana
Embora o pré-candidato tenha evitado comentar o resultado das prévias do PSDB, o vereador Chico Macena, um dos responsáveis pela comunicação da pré-campanha petista, não se eximiu de fazer comentários. “Ficou claro que quase metade (da militância tucana) não vê Serra como uma boa alternativa para o PSDB”, disse.
Retomo
Voltarei a este assunto mais tarde. Noto que três candidatos do PSDB disputaram a prévia, e Serra ficou com 52,1% dos votos. Desafia-se aqui Fernando Haddad a fazer uma disputa com Marta Suplicy. Vamos ver o resultado. Aliás, se disputar sozinho, corre o risco de perder para os brancos e nulos. É claro que ainda vai crescer porque Lula, de fato, se encarregará de carregá-lo nos ombros.
Por Reinaldo Azevedo

Dirceu, “o chefe de quadrilha” fala, e a imprensa, como é mesmo?, repercute… Ou: A “maioria apertada” de 52%…

José Dirceu, o chefe de quadrilha (segundo a Procuradoria Geral da República), escreveu um post em seu blog criticando as prévias no PSDB e atacando José Serra. O “chefe de quadrilha” deve achar que processo legítimo e democrático é o que se deu no PT: Lula chegou lá, deu um “un coup de pied aux fesses” de Marta Suplicy e passou talquinho em Fernando Haddad.
Muito bem! A Folha Online fez um texto a respeito. Isso é sempre curioso. Quase ninguém lê o blog do “chefe de quadrilha”. Ele se faz conhecido porque a imprensa “repercute”, como se diz por aí, o que escrevem por lá. Dirceu, um próspero “consultor de empresas privadas”, tem uma equipe para cuidar da página. Mas isso é o de menos.
O que interessa no texto da Folha é outra coisa. Está escrito lá:
“Para ele [Dirceu], a vitória apertada de Serra nas primárias, com 52% dos votos, é uma prova de que o PSDB está dividido. Ele ainda acusou o tucano de partir para o confronto com o PT”.
Heeeinnn? Vitória apertada com 52%? Eram três candidatos. A vitória seria definida por maioria simples. Bastavam 33% dos votos mais um. Serra obteve 52,1% do total — 19,1 pontos acima do segundo colocado, José Aníbal, que ficou com 33%. Entenderam como são as coisas? O PT define que a vitória “foi apertada”, e a imprensa assume a mentira com dado de realidade.
Dirceu está descontente com Serra porque o tucano criticou o PT — “partiu para o confronto”, segundo o texto. Entendi. Onde já se viu um oposicionista criticar o partido do governo? Em boas democracias do mundo, como Cuba, Coréia do Norte, China, Equador ou Venezuela, isso é considerado crime.
Pedro Tobias, presidente do PSDB estadual, responde a Dirceu:
“José Serra saiu da Prefeitura de São Paulo para ser conduzido, pela maioria dos paulistas, ao Governo do Estado de São Paulo, enquanto o deputado José Dirceu saiu do governo do PT cassado pelo Congresso Nacional e tendo de responder a um processo por formação de quadrilha no Supremo Tribunal Federal.”
Por Reinaldo Azevedo

Mutirão anti-petista


O Estado de São Paulo é o último bastião onde a hegemonia do PT ainda não
logrou alcançar o poder. Ainda que na Prefeitura da Capital tenhamos experimentado
 duas sofríveis administrações petistas, Erundina e Marta, não se pode olvidar que
ambas deixaram indeléveis marcas de incompetência e demagogia no trato da coisa
 publica.
Erundina enterrou os tuneis de Jânio e não recapeou um metro de pista sequer,
pois, para ela, carro era coisa só de gente rica. Marta, por sua vez, trajando seus
tailleurs Chanel em meio às enchentes da periferia, preferiu após vergonhosa
derrota de fim de mandato se mandar para Paris com seu amante argentino,
enquanto SP se afundava em chuvas de verão em caríssimos tuneis, eleitoreiramente
 mal feitos e a toque de caixa para tentar ganhar eleição.
O que se está diante, agora, é uma nova tentativa do PT de obter mais uma
estrutura pública para nela colocar seus filiados, sem qualquer preocupação com a
 qualidade técnica e a meritocracia. A partir da prefeitura de SP em 2012, o PT tentar
á alavancar seu candidato ao Governo de Estado em 2014. Com isso, estaríamos
 diante da consolidação do projeto hegemônico do PT, no bom estilo PRI mexicano.
Cabe aos paulistas e paulistanos, cerrar fileiras contra essa tentativa chamada
Haddad, que a exemplo do que fez Lula com Dilma em 2010, não tem tradição,
legitimidade e, acima de tudo, credencial para ocupar o cargo que postula.
Por tudo isso, dá-se inicio a partir de hoje, ao processo democrático do mutirão
 anti-petista na cidade de São Paulo.
DO RICARDO SALLES

A democradura capimunista do crime organizado


Em um regime democrático de verdade, todos devem ter direito à livre manifestação do pensamento e expressão.
Tal liberdade deve ser exercida com responsabilidade e respeitando os outros que também têm o direito de pensar e se expressar de forma diferente.

Na democracia, a livre opinião não pode nem deve descambar para radicalismos e dogmas ideológicos que produzam conflitos na sociedade.
Quando isto ocorre, é sinal de que o totalitarismo está em marcha (e não necessariamente usando coturnos ou transportado em tanques de guerra).

A insistente propaganda ideológica contra os militares no Brasil, promovida desde a década de 60 e aprofundada quando o General João Figueiredo deixou o Palácio do Planalto pela garagem dos fundos, é um sinal da fragilidade institucional tupiniquim.
Forças Armadas fracas, atacadas permanentemente em sua imagem e submetidas à falta de recursos demonstram a fragilidade de uma nação.
Por isso o Brasil passa sempre a impressão de ser uma rica colônia de exploração mantida artificialmente na miséria pelo sistema globalitário que nos controla.

O ataque aos militares é um tiro fatal na soberania do Brasil – que eles têm o dever supraconstitucional de garantir.
Sim!
O dever do militar está acima até da Constituição.
Afinal, a Lei Maior só existe porque há uma Nação – e não necessariamente o contrário.
As Forças Armadas fazem parte das instituições nacionais permanentes.
Quando os militares são atacados, na verdade, quem leva o tiro mortal é a Pátria.
Os agentes conscientes ou inconscientes que promovem a guerra psicológica permanente contra as Forças Armadas, na realidade, jogam no time dos inimigos do Brasil – cujo principal objetivo é impedir nossa soberania, independência e desenvolvimento.
Analisando os ataques contra as Forças Armadas sob tal ótica, fica evidente que interessam aos inimigos do Brasil os confrontos ideológicos promovidos por ignorantes, radicalóides ou revanchistas.
Neste clima de desmoralização, cabe aos militares cada vez mais equilíbrio e respeito ao princípio democrático.
A neutralização dos inimigos não deve se dar pela via das armas.
Mas pelo (mais difícil) caminho da sabedoria – combinando inteligência, política e estratégia.

Os inimigos devem provar do próprio veneno.
Grupos de fanáticos (Tortura Nunca Mais, UNE e outros) estão usando redes sociais convocar pessoas a se reunirem em frente ao Clube Militar e incitando-as a hostilizar os sócios e convidados nos eventos que vão lembrar 1964. Aqueles que agem assim devem ser apresentados à sociedade com o seu verdadeiro rótulo: ou são meros idiotas (agentes inconscientes), ou são meros fanáticos ideológicos, ou são inimigos do Brasil (agentes conscientes a serviço de nossos colonizadores).

Os ataques programados contra os militares lembram, claramente, a ação das SA no período anterior e durante o nazismo na Alemanha.
A Sturmabteilung era uma divisão de assalto que promovia o terror junto aos inimigos dos nazistas.
Como o grupo radicalóide se tornou uma ameaça ao poder de Hitler, aos poucos acabou substituído pela SS (Schutzstaffel), um grupo de elite que contava com homens selecionados e disciplinados.
A partir de 1939, o esquema evoluiu para a Waffen SS (SS Armada).

No Brasil atual, a coisa é um pouco diferente. Quando os radicalóides precisam usar e abusar da força, recorrem ao sistema do Crime Organizado.
Terceirizam a mão de obra das facções criminosas – onde têm membros infliltrados e de onde também retiram recursos financeiros (do tráfico de drogas, das operações mafiosas e da corrupção contra a máquina pública) para seus objetivos de inviabilizar a Pátria e conter as potencialidades nacionais.
O poder de tal Governo do Crime Organizado cresce, sem a devida reação da sociedade, principalmente dos militares – seus alvos preferenciais.

Eis o que está por trás do nazirevanchismo em voga há muito tempo no Brasil.
Militares também não devem responder às agressões com os mesmos métodos nazistóides.
Se agirem assim, fazem o manjado jogo do inimigo – que só aguarda uma oportunidade para um ataque mais pesado, empregando a força armada das organizações criminosas.
Aos militares, neste momento, cabe a nada fácil missão de resistir e neutralizar seus verdadeiros inimigos, indicando quem são e representam de verdade.

A sociedade brasileira é quem deverá reagir contra o projeto nazista do Governo do Crime Organizado.
Se ela não reagir – e os militares se tornarem cada vez mais fracos -, o Brasil vai caminhar para a democradura capimunistaum regime disfarçado de leis opressoras e injustas que a maioria será obrigada a obedecer, sob as ordens de um Estado que se intromete na vida nacional, aparelhado pela governança do crime organizado.

O Supremo Tribunal Federal terá um papel fundamental, na próxima quarta ou quinta-feira, no aprofundamento ou não desse sistema criminoso.
Se o STF flexibilizar a interpretação sobre a Lei de Anistia, teremos o sinal claro de que está escancarado o caminho para uma ruptura institucional, com radicalismos de todos os lados.
Novamente, cabe lembrar que isto só interessa aos inimigos do Brasil.

26 de março de 2012 
DO R.DEMOCRATICA

Voz no deserto


Por que não formamos um grande coro?
Porque temos receio de críticas ou preferimos desviar o rosto e os olhos e fechar a boca?
Por Lya Luft
REVISTA VEJA
Nunca fui muito ligada em futebol, mas sempre me agradou o entusiasmo masculino por ele na minha casa, desde quando meu pai ouvia jogos e torcia nas tardes de domingo, no rádio (não, não havia televisão na minha infância, para espanto de um de meus netos quando bem pequeno, provocando-lhe a deliciosa pergunta: "Mas não tinha dinossauro, né, vovó?").
Com o tempo e o convívio, acabei apreciando, mesmo sem entender aquele jogo com termos e regras enigmáticos.

Essa introdução é para dizer que me causaram admiração e tristeza os comentários do agora deputado Romário sobre o Congresso, a Copa e outros temas.
Porque ele, político estreante, teve a coragem, e porque tudo me pareceu tão evidente, e tão corajoso neste nosso teatro de invenções e negação da realidade.
Animou-me um deputado comentar que ali no Parlamento poucos de verdade trabalham; que muito do que se anuncia sobre a Copa é bastante improvável; e que há perigo de também nela acontecerem propina, desvio de dinheiro, o circo habitual.

Entristeceu-me que tão poucas pessoas reagissem, e que coubesse a ele, jogador de futebol, e deputado novato, botar em palavras, publicamente, o que muitos de nós percebemos, com maior ou menor entendimento e lucidez, mas não fazemos nada.
Por que não formamos um grande coro?
Porque temos receio de críticas ou preferimos desviar o rosto e os olhos e fechar a boca?
As recentíssimas denúncias sobre propina em entidades públicas ligadas a hospitais e licitações são de estarrecer.
A naturalidade com que, entre nós, se cometem tais atos ilegais é espantosa.


Ou eu estou fora do esquadro, faço parte do pequeno bando anônimo que ainda se assombra?
Sei que os governantes que querem o bem deste povo, deste país, dos estados, municípios, podem ainda nos salvar.
Sem a pretensão de ensinarmos ao mundo, de sermos melhores que americanos ou europeus, mas tentando ser o melhor que nós aqui podemos ser.
E certamente é bem mais do que estamos sendo, com péssimos transportes, educação insuficiente e confusa, ideias mirabolantes, saúde um susto, primeiros consumidores começando a ficar inadimplentes porque o estímulo ao consumo pode agradar de um lado mas prejudicar de outro.
Não digam que sou pessimista: seria simples demais.
Nem digam que sou contra governos ou partidos: seria preconceituoso.
Na verdade não tenho partido, acho mesmo que existem raros partidos no velho sentido da palavra, siglas permanentes, seguidores fiéis, ideologia coerente, sensata e firme.
Eu apenas observo.
Leio.
Escuto.
Assisto a noticiosos.
Interpreto voz, entonação, semblante dos que por nós falam: não sou nem otimista nem negativa, quero apenas que tudo finalmente tome um rumo, firme, coerente, realista e eficiente.

Sem tanta gente ainda morrendo em hospitais ou emburrecendo nas escolas por falta de bons profissionais e ótimos projetos.
Projetos realizáveis, não impossíveis, não tentativas aleatórias com nossas crianças, jovens, velhos, operários, intelectuais, estudantes, garis, domésticas, agricultores, médicos, engenheiros, trabalhadores de qualquer ramo.
Que a gente não fique na utopia de que vamos ensinar os países mais adiantados, porque, repito, ainda não conseguimos encaminhar nossos próprios projetos, resolver alguns dos mais graves problemas deste povo que precisa tanto e muitas vezes nem sabe disso. Imagino a dificuldade dos bons governantes para mudar os rumos do que nos deixou fragilizados.
E acho que nós, os cidadãos comuns, poderemos ajudar, se não aceitarmos fatos ruins como coisa natural, não acreditarmos em promessas nem em exigências absurdas, se cumprirmos com excelência nosso dever de cada dia, que inclui trabalho, cuidado com a família, honradez e patriotismo – cada um dentro de suas possibilidades.
O que realmente estou querendo dizer é que, num deserto de ideias lúcidas e opiniões honradas, a gente precisa tentar, com amor e coragem, abrir caminhos, portas, janelas, e ajudar a mudar as coisas que podem ser mudadas.
26.03.2012 
DO R.DEMOCRATICA

Agora falta o PT escolher um nome legítimo para disputar a Prefeitura de São Paulo; por enquanto, tem um interventor da ditadura lulista

O jornalismo pautado pelo PT deveria se perguntar por que Lula deu um murro na mesa e decidiu que o candidato à Prefeitura de São Paulo seria Fernando Haddad —  E SEM PRÉVIAS. O PSDB, fato inegável, realizou as suas na cidade. O resultado foi compatível com um processo que de fato existiu, que não se limitou a cumprir uma formalidade.
Serra é, assim, o legítimo pré-candidato do PSDB à Prefeitura — candidato oficial tão logo se realize a convenção. Desafio um dos “cientistas políticos” tornados bocas de aluguel do PT a demonstrar que não. E faço a pergunta: “E Haddad? É o candidato legítimo do PT”?
Por que o partido não realiza uma prévia entre ele e Marta Suplicy pra gente ver no que dá? Mas quê… A direção do partido abortou o processo porque ele perderia feio. Se existe hoje um candidato imposto, que referenda os piores hábitos da política, é Haddad. As bocas de aluguel silenciam a respeito porque, afinal, são pagas para pensar outra coisa — é o “negócio” como ciência.
Para o bem e para o mal, o PSDB não tem um “coroné” como Lula. É para o mal porque a ausência de um líder unificador traz contratempos, é evidente. O partido demora, muitas vezes, a reagir e permite certa canibalização interna. Mas é “para o bem” porque o partido sobreviverá à saída de cena deste ao daquele ao longo da história, como sobreviveu. Sérgio Motta e Mário Covas se foram, e a legenda está aí. Na ausência de Lula, como está demonstrado, o PT se esfarela — e, curiosamente, o governo também. Rezar para que o Apedeuta se recupere plenamente, para os petistas, é mais do que um voto da decência humana, como é o meu. Também é uma questão de sobrevivência política.
Vamos, petistas, coragem! Vamos, “analistas”, coragem! Que o PT renuncie à prática velha do dedaço e realize prévias entre Haddad e Marta Suplicy — e sem interferência da máquina federal (assim como Geraldo Alckmin não interferiu na disputa tucana).
Que o PT escolha o legítimo representante do partido (ou “legítima”), a exemplo do que fez o PSDB. Fazer digressões desairosas sobre a eleição interna do PSDB — ignorando como se deu a “nomeação” do candidato do PT e chamando isso de “análise isenta” — é coisa de vigarista intelectual.
Por Reinaldo Azevedo
REV VEJA

Comissão de Ética Pública dá 10 dias para petralha vagabundo explicar consultoria


Após receber informações, comissão vai avaliar se abre investigação.
Ministro negou suspeitas de ‘quebra de decoro’, apuradas pela comissão.

A Comissão de Ética Pública da Presidência da República decidiu nesta segunda-feira pedir informações ao ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, sobre suas atividades de consultoria. Ele terá dez dias para enviar as informações, segundo o presidente da comissão, Sepúlveda Pertence.
Seis ministros votaram, três pelo pedido de informações e três pelo arquivamento – ao todo, a comissão tem sete ministros, mas um estava ausente. Sepúlveda Pertence deu voto de minerva para pedir informações. Somente após receber as informações o a comissão vai decidir se abre ou não uma investigação a respeito das denúncias contra o ministro.
No começo de dezembro, reportagens do jornal "O Globo" informaram sobre serviços de consultoria que Pimentel prestou a empresas, uma delas contratada pela Prefeitura de Belo Horizonte. O ministro negou as irregularidades e disse que os serviços foram prestados entre 2009 e 2010, quando já não era prefeito da capital mineira nem ministro do governo federal.
Representação enviada à Comissão de Ética pediu abertura de processo administrativo para apurar as denúncias por causa "da possível prática de ato atentatório contra os princípios éticos que norteiam as atividades dos órgãos superiores da Presidência da República e a quebra de decoro".
Segundo  Sepúlveda Pertence, Roberto Caldas, que havia pedido vista na reunião de 12 de março, votou pelo arquivamento alegando que fatos anteriores à posse de Pimentel como ministro não podem ser analisados pela comissão.
Pertence, no entanto, ponderou que “situações excepcionalíssimas” podem, sim, “comprometer a autoridade e exigir providência da Comissão de Ética pelo menos naquele papel de conselheiro da Presidência da República que a comissão tem”.
“Sem fazer nenhum juízo de mérito por ora sobre as acusações correntes ao ministro do Desenvolvimento, resolvemos dar-lhe a oportunidade de se manifestar para que então possamos ajuizar se existe essa situação excepcional em que se justificaria a abertura de um processo de ética, embora os fatos veiculados sejam todos eles anteriores a sua posse no ministério”, declarou.
Relator
Na reunião do dia 12 de março, o relator do caso, conselheiro Fábio Coutinho, votou pela abertura de procedimento com pedido de informações a Pimentel. A votação, no entanto, acabou adiada.
Naquela reunião, Sepúlveda Pertence disse achar "importante” que Fernando Pimentel preste informações sobre as acusações divulgadas pela imprensa.
A Comissão de Ética Pública é um órgão consultivo da Presidência e não tem poder para punir servidores ou autoridades públicas. No máximo, ele recomenda a exoneração de quem investiga. Pode ainda ainda aplicar uma "advertência ética" à autoridade, que não tem efeito prático, mas representa uma mancha no currículo. Portal G1
DO B. DO ABOBADO

Ministro das Cidades pagou hospital com dinheiro público

Tribunal de Contas da PB diz que Aguinaldo Ribeiro recebeu R$ 137 mil

O Globo
Segundo conclusão do órgão de fiscalização, por não fazer parte do contingente de pessoas carentes do estado, o hoje ministro não precisaria ter recebido recursos públicos para custear tratamento médico
André Coelho / Arquivo O Globo
RIO - Uma auditoria do Tribunal de Contas da Paraíba constatou que o ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, recebeu junto com o pai e uma irmã, em 2008 e 2009, quando era deputado estadual (PP), quase R$ 137 mil da Assembleia Legislativa da Paraíba, usados para tratamento no Hospital Sírio-Libanês, revelou ontem reportagem do “Fantástico”.
Segundo conclusão do órgão de fiscalização, por não fazer parte do contingente de pessoas carentes do estado, o hoje ministro não precisaria ter recebido recursos públicos para custear tratamento médico. Aguinaldo Ribeiro não se pronunciou sobre o caso.

Na mesma reportagem, o “Fantástico” mostrou um suposto esquema de cobrança de propina e indícios de superfaturamento na licitação de um programa que transformaria João Pessoa na primeira capital digital do país, monitorada por câmeras e com acesso gratuito a internet para todos os moradores.
O projeto Jampa Digital foi inaugurado por Aguinaldo Ribeiro em março de 2010, que, à época, era secretário de Ciência e Tecnologia de João Pessoa.
O projeto prometia acesso gratuito a internet em 20 pontos da cidade, mas, até hoje, não funciona.
  26/03/12
DO R.DEMOCRATICA


A Teoria do Atraso informa que Rebelo precisa de mais chutes nos fundilhos




Aldo Rebelo escapou por pouco de Salomé, lamentei no comentário de 1 minuto para o site de VEJA.
Se Chico Anysio não tivesse morrido nesta sexta-feira, a gaúcha de Passo Fundo que usava o telefone para dizer verdades a quem estivesse na Presidência da República já teria conversado com Dilma Rousseff sobre o mais recente monumento ao ridículo erguido pelo ministro do Esporte: a Teoria do Atraso.
Segundo o autor, brasileiro gosta tanto de atraso quanto de futebol ou de carnaval. É por isso que as obras ligadas à Copa do Mundo não vão ficar prontas no prazo combinado. É por isso que as promessas feitas à Fifa não foram ainda cumpridas.

“Nós também temos nossos problemas civilizatórios”, caprichou o ministro.
“Um deles é o atraso.
A gente atrasa até para sair de casa para o cinema, para o restaurante.
Então, isso é uma coisa da nossa cultura.
Mas tudo funciona”
.


Depois de lembrar que “até reunião ministerial atrasa”, Rebelo comparou o maior evento futebolístico do mundo a uma noitada na Sapucaí.
“Quem acompanha a preparação de um desfile de escola de samba acha que aquilo não vai sair, mas todo ano acontece e é um evento de referência”, discursou.
“O brasileiro tem um jeito próprio de organizar e sempre entrega o que precisa”.

Conversa fiada, deveriam ter berrado em coro os jornalistas que testemunharam o elogio da irresponsabilidade, da inépcia, do desperdício e da pouca vergonha.

Acordos devem ser cumpridos.

Quem esquece a palavra empenhada é vigarista.

Cronogramas têm de ser respeitados.

O “jeitinho brasileiro” é o outro nome da cafajestagem.

O que Rebelo qualifica de “coisa da nossa cultura” é apenas um sintoma de primitivismo.
Improviso é para craques de futebol .
Jogo de cintura fica bem em passistas de escola de samba.
Adotados como norma por um governo, tais virtudes apenas encurtam o caminho que leva ao fracasso e ampliam as dimensões do fiasco.

O atraso das obras desmata a trilha no matagal por onde avançam os contratos sem licitação, os preços superfaturados, o programa Propina para Todos, a roubalheira escandalosa.Enquanto os pagadores de impostos bancam a gastança bandida, o ministro do Esporte promove a formas de arte o estelionato, a ladroagem e a fraude. 

Enquanto o militante do Partido Comunista do Brasil mantém a cabeça estacionada no século 19, o supercartola do Planalto negocia em moeda cunhada no século 21.
É compreensível que o comunista-capitalista celebre a beleza do atraso.

O falatório desta semana informa que passou o efeito do merecidíssimo chute no traseiro.
Está na hora do segundo.
Um bom pontapé nos fundilhos pode tornar Aldo Rebelo tão pontual quanto um lorde inglês.


24/03/2012
DO R.DEMOCRATICA

Seu candidato tem ficha suja? Em nome da Ética, não vote nele!

ficha-suja
As eleições chegaram. E com ela inúmeros candidatos que se reúnem em "grupinhos" planejando estratégias e artimanhas para iludir a todos nós, os eleitores. Acredito que todos vocês já estão cansados de ouvir as promessas desses "atores maquiavélicos" que se aproveitam de nossa boa fé para se eleger - e eu espero até que, este ano, os eleitores estejam mais espertos e não confundam mais boa fé com tanta ingênuidade.
A AMB entrou com uma ação de probidade contra os candidatos "fichados" que pretendiam se eleger por estarem com processos na justiça, e eu achei válida essa intenção. É evidente, e está mais do que na hora de que a Ética seja um compromisso real nesse país, e não apenas uma palavra dita ao vento nos palanques da vida.
Se esses mesmos caros que formam quadrilhas de corruptos, que metem a mão nos cofres públicos e usam de falsidade ideológica estarão de novo no governo desse país, para mim isso se caracteriza um crime. Um crime contra a honra e a decência de uma sociedade. Uma desmoralização total.
Infelizmente, o TSE, Tribunal Superior Eleitoral (?), baseado na lei chamada de "presunção de inocência" avisou que eles poderiam concorrer sim, já que esses candidatos respondem processos, mas ainda não foram considerados culpados em última instância. É injusto.
É injusto que tenhamos que ver (e ter) de novo no poder, como representantes da sociedade, políticos com a ficha suja. É uma desmoralização total. Alguns partidos políticos anteciparam-se e vetaram a reeleição desses possíveis candidatos, mas outros partidos (a maioria) nem sequer cogitaram fazer isso. Seria "rabo preso?"
A justiça nesse país é uma gracinha. Os políticos são uma gracinha. O congresso é uma decepção e uma vergonha para a nação. A população, como sempre, é quem paga o pato. Eu fico pensando aqui nas pessoas humildes que compram produtos e, por uma questão de honra, pagam em dia para ter o seu nome limpo... Se não o tiverem nem sequer terão um emprego futuro.
A sociedade brasileira não merece esses representantes em seus bairros. Nem em sua cidade, e nem em seu país. Acordem pessoal! Vamos tirar esses caras do poder! Que o título acima seja mesmo o mote de uma campanha e de uma mobilização.
Veja a lista dos candidatos com ficha suja e para entender mais, vá a ONG Transparência Brasil. Vão lá, leiam, entendam, e não votem neles. O Brasil agradece.
Alguns blogueiros também escreveram e deram sua opinião sobre o assunto. Visitem-os:
(Saramar) Propaganda Eleitoral? Que nada! Veja a Folha Corrida
(Cilene Bonfim) Votar em Político Bandido é ser Bandido
(Cláudia Brum) Falando sobre Ética
(Pedro Ivo Martins) Procuram-se Candidatos com Ficha Limpa
E você também pode dizer o que pensa. Escreva sobre o assunto em seu blog e envie-me o link, que eu divulgarei aqui. A luta está apenas começando. Vamos fazer a nossa parte.
"Uma única voz não será ouvida, mas sua voz junto com a de muitos, com certeza, será!"
Por favor, Cliquem nos links:
Atualização (22/06/2010): O TSE divulgou a lista dos políticos com contas irregulares no TCU e, portanto, inelegíveis segundo o projeto Ficha Limpa.
Atualização 2 (23/06/2010): Já saiu a mais recente lista atualizada dos parlamentares com ficha suja. Fonte: Transparência Brasil.
Atualização 3 (13/10/2010): E saiba onde buscar informações sobre Fichas Limpas e Fichas Sujas nessas eleições.
DO SAKUXEIO

LULA MENTIU - A DÍVIDA EXTERNA NÃO FOI PAGA.

Reservas internacionais
As reservas internacionais somaram US$356,3 bilhões em fevereiro, aumento de US$1,3 bilhão em relação ao estoque de janeiro.

No mês, a autoridade monetária adquiriu US$842 milhões em operações à vista no mercado doméstico de câmbio. A receita de remuneração das reservas totalizou US$379 milhões, enquanto as demais operações externas, relacionadas principalmente a variações de preços e de paridades, elevaram o estoque em US$33 milhões.

Dívida externa
A posição estimada da dívida externa total em fevereiro totalizou US$301,1 bilhões, elevação de US$2,9 bilhões em relação ao montante apurado para dezembro de 2011. A dívida de longo prazo alcançou US$262,1 bilhões, aumento de US$4,1 bilhões, enquanto a de curto prazo atingiu US$39 bilhões, retração de US$1,2 bilhão, no período comparativo.
POR QUE ESSE  ASSUNTO  NÃO  É ABORADO  NOS  JORNALÔES?
Agora leiam o artigo  abaixo publicado  em  2010 no calor  da campanha para  presidente:

Lula MENTIU sobre a DÍVIDA externa, não pagou nada. E a dívida interna cresce de forma ASSUSTADORA. Não se trata de “CALOTE”, pois não devemos coisa alguma, tudo FARSA.Há tantos e tantos anos escrevemos sobre as DÍVIDAS do Brasil, a EXTERNA e a INTERNA, ficamos estarrecidos com os governos, T-O-D-O-S, mistificando o cidadão-contribuinte-eleitor. Já disse várias vezes que essas dívidas são IMPAGÁVEIS.

E não há dúvida que continuam e continuarão assim. Cheguei a chamar atenção para o duplo e lamentável sentido diverso da palavra IMPAGÁVEL. Tem essa denominação porque jamais poderemos pagar. E também, porque em português, IMPAGÁVEL significa o que é muito engraçado. (Pode ser para “os credores”, e não para nós, “devedores”).
Vou alinhar dados, dados, dados. E números, números, números. Fatos, fatos, fatos, alguns rigorosamente desconhecidos, inéditos, vergonhosos, mentirosos. Para que fique mais fácil a leitura e o esclarecimento, vou separar o que é INÉDITO, e numerar seguidamente. Incrível e impressionante, o que tem sido ESCONDIDO pelo governo Lula, que deixou tudo criminosamente como foi colocado por FHC. e na certa continuará impiedosamente com Dona Dilma.
1 – Lula RETUMBOU: “Pagamos a DÍVIDA EXTERNA“. Mistificação, que os jornalistas que adoram e falam em JORNALISMO INVESTIGATIVO, aceitaram, não fizeram a menor verificação.Coisa facílima de constatar.
2 – O Brasil “DEVE” 240 BILHÕES DE DÓLARES, não diminuiu um dólar que fosse, apesar das afirmações do presidente.
3 – O Brasil tem no exterior (Suíça), 180 BILHÕES DE DÓLARES, depositados num banco, RENDENDO (?) 1 por cento ao ano. Por que não paga esses 180 BILHÕES, fica devendo apenas “60 BILHÕES”? Mistério infindável e inexplicável.
4 – Onde é que o Brasil ARRANJOU esses 180 BILHÕES de dólares que tem depositado na Suíça? Elementar. O Banco Central começou a comprar dólares quando estava a 3,20.
5 – Gastou uma fortuna. Apesar de comprar incessantemente, o dólar foi caindo, baixando sempre, hoje está em 1,75. Quer dizer, se o Banco Central (Brasil) quiser vender esses 180 bilhões de dólares que tem na Suíça, receberá só a metade do que utilizou na compra.
6 – Além do mais, o Banco Central deveria VENDER em vez de COMPRAR dólares, pois quanto mais baixo estiver o dólar, melhor para o país. Espantosamente, o Banco Central COMPRAVA e o dólar continuava caindo.
7 – Reconheço que esse pessoal do Banco Central não é burro. Com essa confirmação, resta a alternativa da D-E-S-O-N-E-S-T-I-D-A-D-E. (Principalmente, em se tratando de Meirelles, indiciado por vários CRIMES FINANCEIROS).
8 – Explicação para o que alguns chamam de CALOTE, uma tolice. Não existe CALOTE, pela razão muito simples de que NÃO DEVEMOS NADA no plano externo. Temos que fazer AUDITORIA, como muitos já pediram, incluindo este repórter.
9 – Em relação à DÍVIDA INTERNA, temos que inverter o processo. A DÍVIDA está em 1 TRILHÃO E 800 BILHÕES. (Na verdade, é de 2 TRILHÕES E 200 BILHÕES, embora o governo fale em menos 400 bilhões, aceitemos, para não alongar a discussão.
10 – 1 TRILHÃO E 800 BILHÕES, a juros de 10,75%, significa que temos que entregar a banqueiros, seguradoras, ANUALMENTE, 188 BILHÕES. E até o fim do ano, como o juro vai subir novamente, a DÍVIDA INTERNA crescerá.
11 – O próprio Banco Central já confirmou: conseguimos “economizar” 90 bilhões por ano, assim, pagamos, perdão, AMORTIZAMOS metade do que precisava, a outra metade é jogada no total da DÍVIDA.
12 – Agora, o estapafúrdio, criminoso, desastroso: como o Brasil é o DEVEDOR, o natural é que ele, em vez de diminuir os juros que vai pagar, AUMENTA cada vez mais. Isso não acontece no mundo inteiro.
13 – Seria a mesma coisa se alguns de nós devesse ao Itaú, Bradesco, Santander e outros, a juros de 10,75%, e eles generosa e compreensivelmente comunicassem: “A partir de agora vamos reduzir os juros para 5 por cento”.
14 – Pagar (ou amortizar) 188 BILHÕES de reais por ano, é CRIME DE LESA PÁTRIA, roubo das nossas reservas, DESFALQUE no que deveria ser INVESTIMENTO nas grandes necessidades do país.
15 – Puxa, investir 188 BILHÕES, é tudo que precisamos para o crescimento, deixando de pagar a DÍVIDA INTERNA, sem falar na DÍVIDA EXTERNA.
16 – Para não dizerem que critico sem apresentar SOLUÇÕES, comecemos a conversar.
17 – Temos que NEGOCIAR e AUDITAR as duas DÍVIDAS, a EXTERNA e a INTERNA. Enquanto negociamos, suspendemos todos os pagamentos dessas “DÍVIDAS” inexistentes.
18 – Não importa ou interessa quanto tempo leva a NEGOCIAÇÃO, não teremos prejuízo, o prejuízo está não só no volume que pagamos, mas também no constrangimento de pagar miseravelmente o que não devemos.
19 – O que no início destas notas chamei de INVERTER o PROCESSO de ENDIVIDAMENTO, seria o seguinte. Em vez de TOMAR EMPRESTADO, o BRASIL EMPRESTARIA.
20 – O Tesouro Nacional, jogaria no mercado, digamos, 100 BILHÕES de reais, a juros de 4 ou 5 por cento ao ano, ou até um pouco menos.
21 – O Tesouro EMPRESTARIA a industriais DINHEIRO VIVO, o mercado precisa cada vez mais. Esses EMPRÉSTIMOS não serviriam apenas a industriais, mas a quem quisesse INVESTIR.
22 – Em vez de pagar 188 BILHÕES por ano, (e vem por aí um novo aumento nos juros), o Tesouro RECEBERIA 5 BILHÕES anuais, isso no caso de jogar no mercado apenas 100 BILHÕES. Mas poderia lançar mais, muito mais.
23- Se o Tesouro lançasse, digamos, 500 BILHÕES, receberia de juros anuais, 25 BILHÕES, INCREMENTARIA de forma fabulosa o crescimento.
24 – A PROSPERIDADE seria total, investiríamos em saúde, portos, estradas, educação, saneamento, transportes, segurança, metrô, estradas, ferrovias, portos, o CRESCIMENTO, notável e incessante.
25 – O crescimento dos juros tem sempre a mistificação: “Temos que aumentá-los, POR CAUSA DO RISCO DA INFLAÇÃO“. Ora, quando os EUA sentiram esse RISCO DA INFLAÇÃO, FORAM REDUZINDO OS JUROS, que CHEGARAM a 0,25 por ano. A União Européia (UE), idem, idem, o Japão chegou a ZERO POR CENTO.
Agora não  adianta se lamentar.
DO FERRA MULA

PAPA TENTA FUGIR DE HUGO CHÁVEZ!

Os venezuelanos não dão mole para o caudilho. Esta fotomontagem que circula amplamente pelas redes sociais, mostra o Papa Bento XVI tentando fugir do caudilho Hugo Chávez. Explica-se: Chávez deu um jeito de arranjar um encontro com o Papa, conforme noticiei aqui no blog mais abaixo. Ambos estão na Ilha de Fidel. O Papa faz visita oficial ao país, enquanto Chávez se encontra na Ilha para receber radio e quimioterapia com a finalidade de deter o câncer.
Há quem afirme que o caudilho calculou cuidadosamente a data para seu tratamento em Cuba. Coincidentemente - pero non mucho - Chávez está na Ilha e vai tirar proveito da presença do Papa, que o receberá em audiência privada, longe da imprensa mas, por certo, perto dos fotógrafos e cinegrafistas do caudilho.
Tudo levar a crer que o Pontífice acabará estrelando as peças de propaganda da campanha eleitoral de Chávez, o que não deixa de ser uma coisa insólita... A conferir.
DO ALUIZIO AMORIM

Serra vence prévias e será candidato do PSDB à Prefeitura de SP




Ex-governador teve 52,1% dos votos neste domingo (25)
Tucano foi o último a entrar na corrida interna do partido
Paulo Toledo Piza
Do G1 SP

O ex-governador de São Paulo José Serra venceu as prévias do PSDB neste domingo (25) e é o candidato do partido à Prefeitura da capital paulista nas eleições deste ano. Serra recebeu 52,1% dos votos; seus concorrentes, o secretário estadual de Energia, José Aníbal, e o deputado federal Ricardo Tripoli, receberam, respectivamente, 31,2% e 16,7%.
Ao todo, 6.229 militantes do partido votaram, sendo que Serra recebeu 3.176 votos, seguido de Aníbal (1.902) e Tripoli (1.018). Os votos brancos ou nulos somaram 133.
Em seu discurso, o ex-governador pediu empenho à militância. “Temos que trabalhar muito na internet, na TV, no rádio, no horário eleitoral e, principalmente, no boca a boca, na conversa com o vizinho, o tempo inteiro”, disse. Ele evitou citar adversários, mas afirmou que seus correligionários têm que mostrar “a diferença entre nós e eles”. Serra ressaltou ainda que, se eleito, trabalhará com todo tipo de parceria, principalmente com o governo do estado.

Durante sua fala, ele também citou alguns projetos iniciados em sua gestão como prefeito e, depois, como governador. Antes de Serra discursar, os pré-candidatos derrotados tiveram a palavra. Tripoli disse que as prévias demonstraram uma “escolha limpa e justa”. Já Aníbal afirmou que o partido “sai fortalecido das prévias, principalmente em sua unidade”.
Serra discursa após anúncio do resultado das prévias do PSDB
(Foto: Paulo Toledo Piza/G1)
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, que já tinha declarado o voto em Serra antes das prévias, disse que ele tem apoio total do partido na campanha municipal.
Participação tardia
O agora candidato à Prefeitura foi o último a entrar nas prévias do partido, em 28 de fevereiro. Sua participação tardia fez com que as prévias, que ocorreriam no início de março, fossem postergadas para este domingo (25).
Além do adiamento, a entrada do ex-governador fez com que outros pré-candidatos desistissem de concorrer internamente. O primeiro a anunciar a saída foi o secretário de Estado da Cultura, Andrea Matarazzo. “Serra sempre será mais credenciado do que eu para cargos que disputarmos. Vou continuar lutando com o mesmo ímpeto”, afirmou na época.
Em seguida foi a vez do secretário de Estado do Meio Ambiente, Bruno Covas, retirar sua pré-candidatura. “No meu entender, o ex-governador José Serra tem uma densidade política, uma densidade eleitoral, uma possibilidade de vitória, de agregação de forças eleitorais dentro e fora do PSDB que a gente não pode negar e tapar o sol com a peneira.”
25/03/2012 
DO R.DEMOCRATICCA