terça-feira, 28 de outubro de 2014

Um dos documentos apreendidos pela Polícia Federal mostra a anotação do doleiro Youssef: ‘Leonardo Attuch 6×40.000,00′


“No monitor de uma das meses (sic) havia um post it com a anotação ‘Leonardo Attuch 11-950206533 6×40.000.00 24/02/2014′”, informa o trecho do relatório em que a delegada Paula Ortega Cibulsk resume o que foi encontrado, num dos imóveis utilizados pela quadrilha de Alberto Youssef, por agentes da Polícia Federal incumbidos de cumprir o mandado de busca e apreensão expedido pela Justiça. No fim do texto reproduzido abaixo, datado de 17 de março de 2014, a delegada acrescenta que anexou ao relatório um registro fotográfico do documento que vincula o alvo principal da Operação Lava Jato ao blogueiro Leonardo Attuch, proprietário do site Brasil 247.
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As letras e os algarismos que constam do anexo 3, confrontados com outras peças da montanha de documentos capturados pela Polícia Federal, revelaram que o próprio Youssef fez as anotações manuscritas que incorporam Attuch ao bando de políticos, governantes, empresários, funcionários públicos, além de indivíduos, que se apresentam como “jornalistas” envolvidos de alguma forma com um dos comandantes do mais portentoso propinoduto montado no Brasil desde o Descobrimento.
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São tantos os integrantes do esquema forjado para saquear a Petrobras que, como faz a CBF com os times de futebol, os responsáveis pelo esclarecimento dos crimes dividiram informalmente os investigados em duas categorias. Na série A figuram presidentes da República (embolados no G4), ministros de Estado, governadores, figurões do Congresso, megaempreiteiros, diretores da Petrobras e gatunos de alta patente. Na série B aglomeram-se empreiteiros e fornecedores menos graúdos, parlamentares do baixo clero, funcionários do segundo escalão e jornalistas estatizados ou arrendados pela organização criminosa.
Compreensivelmente, a série A tem monopolizado tanto as investigações de campo quanto os interrogatórios de Alberto Youssef e Paulo Roberto Costa, que toparam contar o que muito que fizeram ou sabem em troca dos benefícios da chamada delação premiada. Sorte de Attuch: a Polícia Federal, o Ministério Público e a Justiça Federal ainda não encontraram tempo para devassar as catacumbas da classe B. Mas chegará o dia em que as suspeitíssimas anotações manuscritas terão de ser elucidadas.
O blogueiro costuma desperdiçar seu tempo com a edição de textos abjetos sobre jornalistas independentes, aos quais se seguem “comentários” que difamam, caluniam e afrontam a honra de quem ousa criticar o governo lulopetista. A prudência recomenda que suspenda o serviço sujo e procure a ajuda de um advogado especialmente imaginoso. Vai precisar de um álibi e tanto para escapar do enquadramento no Código Penal.
DO AUGUSTONUNES-VEJA

Vice de Aécio, Senador Aloysio, não aceita diálogo com Dilma e promete 'não dar trégua'

Gabriela Guerreiro - Folha.com
Ferdinando Ramos/Frame/Folhapress 
O senador Aloysio Nunes Ferreira, candidato a vice na chapa de Aécio Neves
Candidato derrotado à vice-presidência da República na chapa de Aécio Neves (PSDB), o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) disse nesta quarta-feira (28) que recusa a proposta de diálogo da presidente Dilma Rousseff com a oposição depois de sua vitória nas urnas. O tucano afirmou que o PT, por meio das redes sociais, propagou "mentiras" ao longo da campanha eleitoral que não serão esquecidas pelo PSDB.
"Quem faz isso não tem autoridade moral para pedir diálogo. Comigo, não. Estende uma mão e, com a outra, tem um punhal para ser cravado nas costas", disse.
"Eu fui pessoalmente agredido por canalhas escondidos nas redes sociais a serviço do PT, de uma candidatura. Não faço acordo. Não quero ser sócio de um governo falido, e nem cúmplice de um governo corrupto", completou.
Exaltado, Nunes discursou na tribuna do Senado para criticar a postura do partido de Dilma durante a campanha. O senador afirmou que, por meio de sites ligados ao PT, os aliados da candidata propagaram boatos como os que afirmaram que Aécio batia em mulheres ou consumia drogas –assim como o próprio parlamentar foi associado ao tráfico de drogas.
"Eles transformaram as redes sociais em um esgoto fedorento para destruir adversários. Foi isso que fizeram. Não diga a candidata Dilma que não sabia o que estava acontecendo. Todo mundo percebia as insinuações que fazia nos debates e os coros nos debates sociais, dizendo que o Aécio batia em mulheres, era drogado", afirmou.
O tucano disse que a oposição "não vai dar trégua" a Dilma em seu novo mandato. "Quero dizer que, da minha parte, da nossa parte, nós não daremos trégua. Vamos cobrar cada uma das promessas."
Em seu primeiro discurso depois de reeleita, Dilma pregou diálogo para unir o país em seu segundo mandato. A petista disse que seu primeiro "compromisso" seria retomar o diálogo e conclamou o país a se "unir" em favor do futuro do país.
DO WELBI

Saiba por que o Escândalo da Petrobrás prepara novos presentes de grego para Dilma, Lula e o PT

Ao lado, resumão feito pela Folha de hoje. Um escândalo de corrupção das proporções encontradas na Petrobrás, envolvendo diretamente o governo e o seu Partido, o PT, não pode ser enfiado debaixo do tapete.
Apesar das declarações grandiloquentes de Dilma Roussef ("Não deixarei pedra sobre pedra"), na prática as investigações parlamentares (CPI e CPMI) e do próprio governo não querem e nem apurarão nada sobre os grossos escândalos de corrupção na Petrobrás.

. As denúncias dos delatores do Lava Jato e do Petrolão, Alberto Youssef e Paulo Costa, chegaram diretamente ao gabinete presidencial, atingindo o ex-presidente e a atual presidente, passando por deputados, senadores, governadores, além de empreiteiros de grosso calibre.

. A melhor esperança de que o caso não acabe em pizza é a firme atuação do MPF e do juiz federal Sérgio Moro, que desde Curitiba não dão trégua e nem descanso a ninguém.

. A reportagem de capa da revista Veja desta semana, que tanto desconfortou causou ao PT e a Dilma, remete à constatação de que muito mais coisa está por vir, porque o doleiro Alberto Youssef, internado às pressas no final de semana (leia nota abaixo) ficou de entregar a relação das contas numeradas que ele administra no exterior para o PT.

. No momento em que os nomes e os fatos de corrupção ligados a eles forem comprovando o tamanho oceânico da organização criminosa, o Congresso não terá como escapar de investigações que fatalmente resultarão numa nova CPI e até na possibilidade de julgamento político (impeachment) da presidente Dilma Roussef.

. O próprio líder do PMDB, provável novo presidente da Câmara, Eduardo Cunha, acha que isto é inevitável, conformou declarou hoje aos jornais. 

. O Ano Novo promete ser de muitos presentes de grego para o PT, Lula e Dilma.

28 de outubro de 2014-DO R.DEMOCRATICA


No primeiro pregão após a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT), o Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou o dia com desvalorização de 2,77%, em 50.503 pontos, puxada pela queda recorde das ações da Petrobras.
O dólar subiu para níveis historicamente altos. A moeda à vista, referência no mercado financeiro, subiu 2%, alcançando R$ 2,5211, maior cotação desde 29 de abril de 2005. O comercial, usado em transações do comércio exterior, fechou o dia em R$ 2,523, com alta de 2,64%, a maior variação desde setembro de 2011. O volume financeiro no pregão foi de R$ 16,8 bilhões, acima da média do mês de outubro, que é de R$ 10,7 bilhões até o dia 23.

Para analistas, o reflexo da eleição no mercado foi menor do que o esperado. Isso porque, dizem eles, o mercado não trabalhava com níveis tão altos, preparando-se para a vitória da presidente Dilma. Além disso, a sinalização de mais diálogo com o mercado também contribuiu para a redução das perdas durante o dia.

Mas o dia começou com estresse. Logo após o leilão inicial de ações, papéis de estatais derretiam na Bolsa brasileira, que chegou a cair mais de 6% no Ibovespa, às 10h20, quando o índice atingiu a marca de 48.722 pontos. Ao longo do dia, no entanto, essa queda brusca se reverteu.

Na visão de Pedro Paulo Silveira, economista-chefe da TOV Corretora, um dos motivos de a queda ter sido menor do que imaginava a média do mercado foi o fato de o mercado não estar trabalhando tão alavancado. "A média do mercado já trabalhava com a hipótese de vitória da Dilma, então não tentou antecipar com muito volume uma eventual vitória do Aécio e, por isso, o mercado não abriu no pânico que se esperava", disse.

Para o analista analista-chefe da Spinelli Corretora, Elad Revi, a sinalização da presidente reeleita Dilma Rousseff (PT) de que quer se aproximar do mercado, além da possibilidade de mudanças na política econômica, fizeram com que a queda da Bolsa brasileira não se acentuasse durante todo o dia. "A sinalização passa credibilidade, mas ainda não é algo efetivo", pondera Revi.

Além disso, o mercado já tinha precificado a vitória da presidente Dilma, com a Bolsa amargando pesada queda na semana passada. "A Bolsa já tinha caído 7% na última semana e a tendência para hoje era essa, de começar o pregão com muita emoção, portanto com fortes quedas", considera André Moraes, analista da corretora Rico.

Como o mercado vai se comportar daqui para a frente vai depender da definição da equipe econômica. "Os próximos passos, com o novo ministro da Fazenda e a definição da política econômica, vão ditar os rumos do mercado daqui para frente", avalia Moraes.

AÇÕES
Das 70 ações negociadas na BM&FBovespa, 52 fecharam em baixa e 18 em alta. A maior alta do Ibovespa foi a das ações da Estácio Participações, com valorização de 12,33%. No "kit eleições", as ações preferenciais da Petrobras, as mais negociadas, tiveram a queda mais expressiva do dia, com desvalorização de 12,33%, a R$ 14,29, e os papéis ordinários -que dão direito a voto- registraram queda de 11,34%, a R$ 13,92. As ordinárias da Eletrobras encerraram em queda de 11,68%, a R$ 5,37. E as ações do Banco do Brasil caíram de 5,24%, a R$ 24,40.

CÂMBIO
A alta do dólar durante esta segunda-feira, primeiro dia de negócios depois da reeleição da presidente Dilma Rousseff, ficou aquém das expectativas do mercado. A avaliação é do especialista em câmbio da Icap Brasil, Ítalo Santos. "O mercado esperava um estresse maior, mas o investidor estrangeiro continua colocando dinheiro no País para pegar essa taxa de juros alta", afirma.

Reginaldo Galhardo, gerente de câmbio, da Treviso Corretora, concorda que a presidente tem que ser rápida em algumas atitudes, como na escolha do ministro da Fazenda. "É importante ela mostrar que está atenta aos anseios do mercado e do Brasil inteiro", afirma Galhardo ao considerar que ela tem um prazo menor para sensibilizar o mercado para as mudanças que boa parte do povo brasileiro mostrou querer.(Folha Poder) 

DO R.DEMOCRATICA