sexta-feira, 30 de novembro de 2018

AUDIÊNCIA DA EX-TODA PODEROSA REDE GLOBO DERRETE. NINGUÉM AGUENTA MAIS PROSELITISMO DE PSICOPATAS COMUNISTAS.

sexta-feira, novembro 30, 2018



O site da revista IstoÉ anota que a outrora toda poderosa Rede Globo de TV registra um revés em sua audiência. Depois de incorporar à sua programação os ditames da Agenda bundalelê 2030 da ONU queriam o quê os herdeiros de Roberto Marinho? Além disso passaram mais de uma década louvando Lula e seus sequazes e todas as iniquidades produzidas pelo deletério pensamento politicamente correto.
Além disso enfiaram definitivamente o pé na jaca ao tentar boicotar a candidatura presidencial de Jair Bolsonaro. Quem acompanha as redes sociais pode medir não só a insatisfação dos telespectadores, mas sobretudo o ódio de destilam contra a ex-toda poderosa Venus Platinada. 
Felizmente a dita mainstream media tende a desaparecer em curto espaço de tempo. Ninguém aguenta mais esses comunistas metidos a analistas políticos e artistas. 
Diz a nota do site da IstoÉ: "A audiência nacional da TV Globo nos últimos três anos vem trazendo muita dor de cabeça para a emissora, de acordo com informações do colunista Ricardo Feltrin, do UOL. Segundo a reportagem, novembro ainda nem chegou ao fim, mas a média de 12,4 pontos no Painel Nacional de Televisão (PNT), nas 24 horas do dia, registra que o ibope da emissora é o pior desde dezembro de 2015.
Embora a liderança da Globo em relação aos concorrentes ainda não esteja ameaçada, o momento é de reflexão na emissora. Por isso, o comando de alguns programas em crise deverá ser mudado buscando retomar o crescimento da audiência. Ainda de acordo com Feltrin, o jornalista Mariano Boni deverá assumir alguns programas que estão perdendo público." DO A.AMORIM

O STF que luta contra o povo.

sexta-feira, novembro 30, 2018

Desde o final do "contrato" do programa "Mais médicos" que tenho tentado escrever um texto neste humilde espaço. Tenho mais quatro rascunhos à espera da arte final que nunca chega. Também é um pequeno bloqueio. Não consigo escrever no WORLD e depois de revisado postar no Blog. Só escrevo direto na página e vou corrigindo após a publicação. Então... Vai na marra mesmo e os outros textos ainda não sei se irei publicar por serem assuntos que já foram. Então meus caros quatro leitores. Aí vai!!
Assunto é o que não falta, falta mesmo é tesão. Ando sem gás para blogar. Para falar a verdade ando sem gás para continuar vivendo no Bananistão. Está chegando a hora de dar adeus? Talvez, ainda vou aguardar a posse do capitão e uns meses de seu governo para sentir qual rumo tomar nesta vida de Bananeiro com muito orgulho e muito amor.
Confesso que estou ficando meio com o pé atrás com alguns procedimentos do Capitão. Alguns ministros que ele convidou e o número de ministérios que não é lá bem assim como havia prometido em campanha. Acho que está abrindo as pernas um pouco demais, porém, darei um voto de confiança. Ou seria de esperança? Pois é..
Bem, hoje a minha indignação bateu nos píncaros da condição irracional em sair tocando o phoda-se.
Mais uma vez o STF está em total sintonia com a impunidade e literalmente cagando para a sociedade Tupiniquim. Perderam de vez o receio que eu acreditava que tinham de uma reação popular, não jogam mais para a torcida, escancararam a bandalheira e putaria em nome da constituição...Ou será Prostituição? Bem, a sinistrada do supremo simplesmente perdeu totalmente o medo. Acreditam que estar no supremo os torna semi deuses, deuses até.  
Falam em nome da constituição e saem beijando mãos e sacos dos mais podres e imundas da nação.
Estão visivelmente trabalhando para a impunidade, em consequência para o crime. Não é possível que tenham tamanha desfaçatez e covardia em se esconderem dentro de suas mortalhas negras e simplesmente esculhambarem o pouco que o país conseguiu em dignidade no combate à corrupção.
Esta composição do Supremo é a mais sabuja da história desta nação. Algo que deveria ser enterrado e esquecido.  Talvez com um cabo e um soldado com bastante determinação consiga-se mudar alguma coisa naquela casa de loucos que se tornou a corte.
Certo que não é bem culpa apenas dos sinistros, a constituição pessimamente, esquerdamente e atropeladamente feita nas coxas e promulgada em 1988 é a real culpada pelo descalabro que tomou conta da justiça do Bananal.  

A constituição "cidadã" deu tantos diretos e criou tantos subterfúgios legais que simplesmente ela ficou em rota de colisão com os anseios e necessidades do povo Tupiniquim. 
Essa constituição não serve!!! 

Nunca serviu!!!  
É um emaranhado de leis absurdas que criaram um estado paternalista e leniente que foi se tornando um monstrengo sorvedor de recursos públicos facilitador de corrupção e gerador de impunidade.
A esquerda subiu ao poder com a proposta de mudar o país, e conseguiu!! Transformou o que já não era lá essas coisas em uma pocilga terceiro mundista onde nada funciona, apenas as leis para soltar os amigos "Del Rey" e a cumpanherada da quadrilha.
O único objetivo dessa corte é manter a impunidade, tudo tão cristalino quanto água de geleira.
As eleições deram um sentido de mudança no país, porém as mudanças poderiam cortar muitas cabeças coroadas no reino da bandalheira e a corte está simplesmente trabalhando para inviabilizar a punição dos ladrões do povo Tupiniquim e em contra partida desestabilizar o governo do Capitão.
A PF prende e o STF solta. Esse é o tom da música que está tocando pelos corredores de Brasília.
Quando uma suprema corte que deveria zelar pelo bem estar e segurança jurídica da população aplicando leis e fazendo com que sejam cumpridas as condenações pelo rigor das mesmas leis se torna um podre balcão de negócios para aliviar as punições de quem tem mais recursos percebemos que o povo escrachado, vilipendiado, roubado, morto, sacaneado e sem esperanças perde até a crença na justiça. 

Pobres, pretos e putas continuam na lista dos preferidos da justiça em matéria de rigor.  Entregaram o galinheiro nas mãos de raposas ideologicamente imorais. 
E salve-se quem TIVER $$$!!!
A função da esquerda e do STF é única, soltar o Cagalhambão antes da segunda condenação no processo do sítio de Atibaia. Antes do final deste ano teremos novidades que deixarão gosto de merda na boca. Escrevam aí.
O julgamento do "INSULTO" de Natal que o filhodaputa do morfético do Temer pensando na própria salvação enfiou no rabo do povo está perdido. A saída foi pedir vistas e segurar esse processo até a posse do Bolsonaro para ver no que vai dar. Tenho minhas reservas quanto a isso.
E mesmo assim, Gilmar Bocadevala, aquele FILHODAPUTA tentou manobrar de forma ilegal para liberar o INSULTO mesmo com o pedido de vistas e a não conclusão do julgamento.
Tem gente nesse STF que só uma boa arma, uma boa bala, uma boa pá e uma boa cova darão jeito. 

 Lembram daquele PTralha que ameaçava a direita dessa forma e ficou impune? Então...
A falta de respeito com o povo chegou em níveis jamais imaginados até mesmo pelos mais pessimistas seres que ainda habitam as terras descobertas por Cabral. Que não era o governador heim?E por falar em governador... Pezão se phodeu!!
No dia seguinte ao absurdo, imoral e ilegal aumento de remuneração para essa corja de canalhas eles cospem na cara dos cidadãos que ainda insistem em ser honestos e cumpridores de seus deveres.
O que será que essa turma que está sendo beneficiada sabe sobre alguns sinistros da suprema que os levam a perder o respeito pelo povo, até pela própria biografia?

Porém tudo na maior legalidade tá?
Até quando o povo irá aceitar passivamente ser massacrado por um estado paquidérmico e corrupto, ineficiente e inchado que foi criado para sorver o suor do trabalhador e entregar bagunça, ineficiência e desesperança. Um estado feito para não funcionar.
Um país feito para não dar certo, sucateado, abandonado, espoliado e arrombado por dirigentes bandidos protegidos por juízes que deveriam ser colocados diante de um paredão em nome da salvação da pátria mãe gentil....

Pátria mãe gentil... É a potaquepareu!!
O descalabro vai continuar até o dia em que alguém de "cojones" dar um basta. Um basta bem dado junto com algumas punições exemplares e nada republicanas, pois essa cambada de bandidos só entendem um argumento. O da bala. 
A suprema corte não serve para o país. A constituição não serve para o povo. E os políticos não servem para nada.
O Bananistão só irá se tornar realmente uma nação com o expurgo de tudo o que deveria ter sido expurgado em 1964. Fizeram o serviço pela metade e a conta chegou.
E o povo vai se lascar pra caraleo sem hospital, sem médicos, sem educação, sem segurança e sem dignidade. e tudo mais que a impune corrupção consegue arrancar da gente.
Até quando? DO O MASCATE

E PHODA-SE!!

UMA PANELA DE PRESSÃO PRONTA PARA EXPLODIR. OS BRASILEIROS DE BEM NÃO SUPORTAM MAIS ESSA TORRENTE DE INIQUIDADES.

sexta-feira, novembro 30, 2018


A jornalista e deputada federal eleita por São Paulo no último pleito, Joice Hasselmann, fez uma 'live' em que analisa os últimos lances dos ministros do Supremo Tribunal Federal - STF, a respeito do rumoroso caso do já conhecido "Indulto de Natal" assinado pelo Presidente Michel Temer que, a rigor,  dispõe sem qualquer cerimônia sobre a soltura de criminosos de colarinho branco. Gente graúda que foi presa pela Operação Lava Jato.

Joice explica tudo. Essa decisão de indultar bandidos só foi parar no Supremo pela intervenção da Procuradoria Geral da República. Mas tem mais. Este é um indulto antigo. Outro estaria no forno da Presidência da República, pronto para ser assinado por Temer.

Vejam o vídeo para entender tudo. É uma barbaridade inacreditável. Quem sabe o início de um panamá nos derradeiros estertores do Governo Temer que, a rigor, é a continuação do desgoverno do PT, fruto da ascensão dos comunistas ao Planalto promovida por Fernando Henrique Cardoso desde de sua ascensão ao poder. 

Todo este deletério esquema foi execrado de forma eloquente nas urnas. Afinal o Presidente eleito Jair Borlsonaro, que toma posse no dia 1º de janeiro de 2019, teve como mote de sua campanha o combate sem tréguas da corrupção. E já avisou que no seu governo não haverá indulto para bandidos de qualquer espécie.

Os quase 60 milhões de votos em sagraram Bolsonaro Presidente da República do Brasil representam a maioria conservadora do povo brasileiro. E, como convém aos que professam o conservadorismo, passada a campanha eleitoral esses eleitores retomam o dia a dia de suas vidas, do seu trabalho. Muito ao contrário dos esquerdistas que se fossem os vencedores estaríam enchendo o saco com algazarras e passeatas incomodando os que estudam, que trabalham e por isso presam a ordem acima de tudo.

Todavia esse enorme contingente de eleitores que foram aos milhares às ruas das cidades brasileiras em campanha por Jair Bolsonaro não hesitarão em retornar às ruas para cobrar moralidade das autoridades constituídas e, sobretudo, respeito à família brasileira. DO A;AMORIM

"Briga de bar no STF", por José Nêumanne

sexta-feira, 30 de novembro de 2018

Julgamento de decreto criminoso 

de indulto a corruptos baixado por 

Temer levou debate no Supremo a 

expor péssimo comportamento de

 ministros levando a extremos de

 falta de decoro e até civilidade


Ao presidir sessão, Toffoli teve de pedir vista da decisão sobre validade de liminar para não perder controle sobre STF. Foto: Dida Sampaio/Estadão
Houve de tudo na sessão em que, mais uma vez, o plenário do STF adiou não se sabe para quando a votação sobre o decreto criminoso do indulto natalino de Temer para Natal de 2017, porque Fux pediu vista, Gilmar forçou a barra para derrubar liminar contra e Toffoli pediu outra vista para evitar que se desrespeitasse uma tradição na Casa. 
Esse clima de briga de bar no órgão que se comporta como se estivesse acima do bem e do mal, levando a denominação de “supremo” ao extremo de se achar poder moderador, tal como era usado pelo imperador antes da República e não tivesse a dar satisfação nenhuma a cidadão que lhe paga subsídios que são o limite para vencimentos de funcionários.  DO J.TOMAZ

quinta-feira, 29 de novembro de 2018

Maioria do STF vota por manter indulto assinado por Temer; pedido de vista adia decisão

Seis ministros votaram a favor e dois contra; faltam três votos. Decreto reduziu para um quinto o tempo exigido de cumprimento da pena para preso por crime não violento ganhar liberdade.

Por Rosanne D'Agostino e Mariana Oliveira, G1 e TV Globo — Brasília
Ministros do STF no plenário do tribunal durante a sessão desta quinta-feira (29) — Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF
A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) votou nesta quinta-feira (29) pela manutenção do decreto de indulto natalino editado pelo presidente Michel Temer no ano passado, mas um pedido de vista (mais tempo para análise do processo) adiou a decisão. Seis ministros votaram a favor do decreto e dois contra. Faltam os votos de outros três, o que não modificaria o resultado.
O decreto de indulto reduziu para um quinto o período de cumprimento de pena exigido para que o preso por crimes sem violência ou grave ameaça pudesse receber o benefício e obter liberdade. Valeria para aqueles que reunissem essas condições em 25 de dezembro de 2017, entre os quais presos por corrupção. A Procuradoria Geral da República (PGR) foi então ao Supremo contra o ato de Temer, e o ministro relator, Luís Roberto Barroso, concedeu uma liminar (decisão provisória) que suspendeu os efeitos de parte do decreto.
Nesta quinta, o plenário deu continuidade ao julgamento, iniciado no dia anterior, e formou-se maioria (6 votos a 2) favorável à manutenção do decreto. Mas o ministro Luiz Fux pediu vista (mais tempo para estudar o processo), o que adiou a decisão para data ainda não definida.
COMO VOTARAM OS MINISTROS
A favor da validade do decreto Contra a validade do decreto
Alexandre de Moraes Luís Roberto Barroso
Rosa Weber Edson Fachin
Ricardo Lewandowski
Marco Aurélio Mello
Gilmar Mendes
Celso de Mello
O ministro Gilmar Mendes propôs, então, a revogação da liminar de Barroso, o que permitiria que o decreto voltasse a vigorar. Diante do pedido de Gilmar Mendes, o presidente do STF, Dias Toffoli, colocou em votação a proposta de revogar a liminar.
Durante essa votação, Ricardo Lewandowski se ausentou – permaneceram no plenário os demais dez ministros. No momento do voto do presidente Dias Toffoli, o último a se manifestar, o placar estava 5 a 4 pela manutenção da liminar.
Se o voto de Toffoli levasse ao empate, isso provocaria um impasse. Mas o ministro anunciou que pediria vista, o que adiou também a decisão sobre a revogação da liminar.

O julgamento

O julgamento do caso começou nesta quarta (28). O relator, Luís Roberto Barroso, votou pela derrubada de parte do decreto, e o ministro Alexandre de Moraes, pela validade do indulto.
Na retomada da sessão, nesta quinta-feira, os ministros Ricardo Lewandowski, Rosa Weber, Marco Aurélio, Gilmar Mendes e Celso de Mello também votaram pela validade do decreto. Edson Fachin acompanhou o relator e votou pela derrubada de parte do ato presidencial.
De acordo com a força-tarefa da Lava Jato, se o decreto de indulto for editado por Temer neste ano com as mesmas regras do decreto do ano passado, 22 presos na operação serão beneficiados.

Votos

Saiba como se manifestaram os ministros, por ordem de votação:
  • Luís Roberto Barroso (relator - contra o decreto) - Pelo voto de Luís Roberto Barroso, fica vedada a concessão de indulto aos crimes do chamado "colarinho branco", como corrupção e peculato, e só poderá ser beneficiado quem cumpriu pelo menos um terço da pena, de no máximo oito anos. Para o relator, a corrupção é um crime "violento", praticado por gente "perigosa". Afirmou, ainda, que a corrupção "mata na fila do SUS, mata na falta de leitos, falta de medicamentos, mata nas estradas que não têm manutenção adequada". A corrupção, acrescentou, "destrói vidas que não são educadas adequadamente em razão da ausência de escolas, deficiências de estruturas e equipamentos".
  • Alexandre de Moraes (a favor do decreto) - Alexandre de Moraes votou afirmando que o indulto é um ato privativo do presidente da República e, nesse caso, não feriu a separação de poderes. "Da mesma maneira, não entendo que fira política criminal do nosso Legislativo. Até porque, senão, não haveria necessidade de se conceder indulto. Perderia até a finalidade", afirmou. "Não pode o Supremo reescrever o decreto presidencial", acrescentou.
  • Edson Fachin (contra o decreto) - O ministro Edson Fachin, primeiro a votar nesta quinta, acompanhou o relator, afirmando que, embora entenda que a concessão de indulto seja um poder "inequivocamente" presidencial, o entendimento não leva a compreender que o poder é "ilimitado". Fachin afirmou que abrandar penalidades impostas às pessoas acusadas de corrupção é possível, mas deve se pautar por critérios "mais rígidos" para que sejam compatíveis com o Estado Democrático de Direito. "Parece-me ser próprio de uma Constituição republicana que os poderes públicos sejam limitados", afirmou.
  • Rosa Weber (a favor do decreto) - A ministra Rosa Weber divergiu do relator, afirmando que embora o decreto seja prerrogativa exclusiva do presidente da República, a própria Constituição já prevê os limites das prerrogativas. "Embora guarde pessoalmente restrições com a política formulada no decreto, em especial quanto ao seu alcance aos crimes de corrupção, não vejo como chegar ao juízo de invalidade constitucional", concluiu.
  • Ricardo Lewandowski (a favor do decreto) - Ricardo Lewandowski argumentou que a jurisprudência do STF é "pacífica ao afirmar a discricionariedade do presidente da República ao conceder o indulto", ou seja, o tribunal entende que cabe ao presidente definir os critérios do decreto. "Não há base constitucional para qualquer intervenção do Poder Judiciário que importe juízo de mérito sobre o juízo de conveniência e necessidade [do decreto]", afirmou o ministro. Para ele, o indulto é impessoal”, não destinado a uma classe específica de pessoas ou de crimes.
  • Marco Aurélio Mello (a favor do decreto) - Ao votar, Marco Aurélio ressaltou que o indulto é um ato do presidente da República. "Nós somos a favor da ordem jurídica, da observância irrestrita à ordem jurídica, principalmente a ordem jurídica constitucional", afirmou. Para o ministro, ao derrubar parte do decreto por meio de liminar, o relator "findou por substituir-se ao presidente da República, estabelecendo condições para ter-se o implemento do indulto".
  • Gilmar Mendes (a favor do decreto) - O ministro Gilmar Mendes foi o quinto a votar a favor da validade do decreto. Ele afirmou que o levantamento da Lava Jato segundo o qual 22 presos poderiam ser beneficiados é "propaganda enganosa". Segundo o ministro, há questões "ignoradas ou distorcidas". Mendes afirmou que o tempo de pena que estaria sendo cumprida no final deste ano por esses condenados só seriam abarcadas por decreto de 2018. “É um exercício de futurologia”, afirmou. Além disso, 14 destes seriam delatores, por isso, já estão fora do sistema prisional beneficiados por acordos de delação premiada.
  • Celso de Mello (a favor do decreto) - O ministro Celso de Mello também decidiu adiantar o voto, formando a maioria de seis votos pela manutenção da validade do decreto. “Entendo inaceitável que se estabeleça uma injuriosa vinculação dos votos que mantêm o decreto de indulto ora impugnado a uma suposta leniência em favor de grupos criminosos que assaltaram o Estado e que conspurcaram [desonraram] a ideia e os valores mais elevados da República", disse o decano da Corte.
Ainda faltam os votos dos ministros Luiz Fux, autor do pedido de vista, Cármen Lúcia e do presidente do Supremo, Dias Toffoli.

Entenda o caso

O indulto é um perdão de pena e costuma ser concedido todos os anos em período próximo ao Natal, atribuição do presidente da República.
Em março, Barroso concedeu liminar (decisão provisória) limitando a aplicação do indulto. O ministro aumentou o período de cumprimento para pelo menos um terço da pena, permitindo indulto somente para quem foi condenado a mais de oito anos de prisão. Ele também vetou a concessão para crimes de colarinho branco e para quem tem multa pendente.
Para a Procuradoria Geral da República, que entrou com a ação, o decreto beneficiou presos por crimes de colarinho branco, como corrupção e peculato. O governo entende que Barroso invadiu "competência exclusiva" do presidente da República ao alterar as regras do indulto fixadas por Temer.
O julgamento no STF se limita à validade do decreto editado em 2017. A cada ano, um novo decreto é editado pelo presidente da República, mas a decisão do STF não diz respeito aos anteriores.
Um dos pontos centrais do julgamento é responder se o decreto é prerrogativa "discricionária" do presidente da República, ou seja, se ele tem o poder de definir a extensão do benefício considerando os critérios de conveniência. Para a PGR, o decreto foi editado fora de sua finalidade jurídica, que é humanitária.

Operação Greenfield: Antonio Palocci fecha acordo de delação premiada com a PF, em Brasília

Segundo acordo fechado pelo ex-ministro trata de supostos fatos ilícitos de políticos com foro privilegiado.

Por José Vianna, Marcelo Rocha e Ederson Hising, RPC Curitiba e G1 PR
O ex-ministro Antonio Palocci ao chegar à Justiça Federal em Curitiba, nesta quinta-feira (29) — Foto: Reprodução/TV Globo
O ex-ministro Antonio Palocci fechou acordo de delação premiada com a Polícia Federal (PF), em Brasília, no âmbito da Operação Greenfield, que investiga fraudes em fundos de pensão. A informação foi confirmada pela RPC, afiliada da TV Globo no Paraná.
Essa delação, sob sigilo, trata de supostos fatos ilícitos de políticos com foro privilegiado, por isso o acordo foi assinado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin, em 28 de outubro deste ano.
Foram 23 depoimentos que retratam a atuação de uma suposta organização criminosa no governo federal e também crimes envolvendo o sistema financeiro nacional.
O ex-ministro dos governos petistas também deu informações sobre a atuação supostamente criminosa dos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff em fundos de pensão.
Palocci já responde pelas supostas fraudes nos fundos na Operação Greenfield, que está na Justiça Federal, em Brasília.

Outro lado

O Partido dos Trabalhadores (PT) afirmou que Palocci mentiu sobre Lula e Dilma para sair da prisão e gozar os milhões que acumulou, enquanto Lula permanece preso sem ter, segundo o partido, cometido crime nenhum.
A assessoria de Dilma rejeitou as afirmações de Palocci, classificadas como mentiras. Afirmou que o ex-ministro buscava a liberdade e que não apresentou nenhuma prova.
A defesa do ex-presidente disse que Lula não cometeu qualquer ato ilícito antes, durante ou após exercer o cargo, que as afirmações de Palocci contra ele são mentirosas e que foram realizadas para que o ex-ministro pudesse obter benefícios com a Justiça.

Lava Jato: primeira delação

O ex-ministro fechou o primeiro acordo de delação - que também está sob sigilo - no âmbito da Operação Lava Jato, em março deste ano. O acordo dele é diferente de outros da operação.
Além de ter sido firmado com a PF e não com o Ministério Público Federal (MPF), essa delação tem escopo específico. Conforme o termo, Palocci deve prestar informações sobre cinco investigações.

Laudo aponta ‘militância esquerdista’ de procuradores que cobram 100 milhões da Havan

Como noticiamos semanas atrás, o Ministério Público do Trabalho ajuizou ação civil pública contra Luciano Hang, com pedido de indenização de R$ 100 milhões por “danos morais coletivos”.
O dono da Havan é acusado de coagir seus funcionários a votar em Jair Bolsonaro.
Para se defender, o empresário alega perseguição política e anexa um parecer elaborado pelo perito em crimes digitais Wanderson Castilho.
O documento mostra que cinco dos sete responsáveis pelo ajuizamento da ação possuem algum grau de militância virtual a favor da “agenda esquerdista”.
Uma das procuradoras é signatária de um “manifesto contra o golpe”, que circulou durante o impeachment de Dilma Roussef.
Confira AQUI a íntegra.



Conheça as questões definidoras do futuro governo

Projeto de Nação


quinta-feira, 29 de novembro de 2018


Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
Membro do Comitê Executivo do
Movimento Avança Brasil
O Presidente eleito Jair Bolsonaro produziu mais uma boa notícia em seu estilo de comunicação da transição via twitter. O futuro governo federal vai estreitar relações com os EUA, principalmente econômicas e militares, para que o Brasil deslanche seu pleno crescimento e desenvolvimento.
Bolsonaro escreveu: “Hoje pela manhã, tive uma muito producente e grata reunião com o Conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, John Bolton. Estive acompanhado de nosso futuro Ministro da Defesa (General Fernando), Relações Exteriores (Ernesto Araújo) e com o Chefe do Gabinete de Segurança Institucional (General Heleno)”.
Bolsonaro acrescentou: “John Bolton, para quem não sabe, é nada mais nada menos do que o principal conselheiro de política estratégica do presidente dos Estados Unidos, Donald J. Trump.  Muito breve, teremos ótimas novidades para o novo projeto de nação do Brasil”.

Lava Jato prende o governador Luiz Fernando Pezão e outras oito pessoas

Operação Boca de Lobo cumpre mandados expedidos pelo Superior Tribunal de Justiça. Delator afirma que Pezão recebia mesada de R$ 150 mil quando era vice de Cabral.

Por Arthur Guimarães, Leslie Leitão, Paulo Renato Soares e Cristina Boeckel, TV Globo e G1 Rio

Pezão chega à sede da PF — Foto: Mauro Pimentel/AFP
A Polícia Federal prendeu nesta quinta-feira (29) Luiz Fernando Pezão (MDB), governador do Rio de Janeiro. A força-tarefa da Lava Jato deu voz de prisão contra o político por volta das 6h no Palácio Laranjeiras, residência oficial do chefe do estado.
Batizada de Boca de Lobo, a operação é baseada na delação premiada de Carlos Miranda, operador financeiro de Sérgio Cabral. O ex-governador, de quem Pezão foi vice, também está preso.
Comboio da Polícia Federal deixou o palácio com o governador preso às 7h35. Ele chegou à Superintendência da PF, na Praça Mauá, às 7h52.
Pezão no carro da PF que o conduziu à sede da PF — Foto: Estefan Radovicz/Agência O Dia
Segundo o Ministério Público Federal, Pezão opera esquema de corrupção próprio, com seus próprios operadores financeiros. Há provas documentais do pagamento em espécie a Pezão de quase R$ 40 milhões, em valores de hoje, entre 2007 e 2015.
Na avaliação da força-tarefa da Lava Jato, solto, o governador poderia dificultar ainda mais a recuperação dos valores, além de dissipar o patrimônio adquirido em decorrência da prática criminosa. Segundo o MPF, o esquema de corrupção ainda estava ativo.
A assessoria do governo do estado afirmou que não vai se pronunciar. Com a prisão de Pezão, assume automaticamente Francisco Dornelles, seu vice.
Carro descaracterizado da PF deixa o Palácio Laranjeiras, onde mora Pezão — Foto: Cristina Boeckel/G1

Resumo

  • A prisão preventiva foi determinada pelo STJ;
  • São nove mandados de prisão, incluindo a de Pezão, e 30 de busca e apreensão;
  • A decisão foi baseada em delação de Carlos Miranda, operador financeiro de Cabral;
  • A Justiça determinou o bloqueio de R$ 39 milhões em bens;
  • São investigados os crimes de lavagem de dinheiro, organização criminosa e corrupção ativa e passiva.
  • Pezão é o quarto governador do Rio a ser preso.

Os nove presos

  1. Luiz Fernando Pezão, governador do Estado do Rio de Janeiro
  2. José Iran Peixoto Júnior, secretário de Obras de Pezão
  3. Affonso Henriques Monnerat Alves da Cruz, secretário de Governo de Pezão
  4. Luiz Carlos Vidal Barroso, servidor da Casa Civil e Desenvolvimento Econômico
  5. Marcelo Santos Amorim, sobrinho do governador
  6. Cláudio Fernandes Vidal, sócio da JRO Pavimentação
  7. Luiz Alberto Gomes Gonçalves, sócio da JRO Pavimentação
  8. Luis Fernando Craveiro de Amorim, sócio da High Control Luis
  9. César Augusto Craveiro de Amorim, sócio da High Control Luis
Uma boca de lobo, tipo de bueiro que batizou esta etapa da Lava Jato, a alguns metros do Palácio Laranjeiras, onde Pezão foi preso — Foto: Cristina Boeckel/G1
A Polícia Federal cumpre ainda 30 mandados de busca e apreensão. Um deles é na casa de Pezão em Piraí, no Sul do estado, base do governador.
Há equipes também no Palácio Guanabara, sede do governo, em Laranjeiras. Motoristas que passavam em frente, na Rua Pinheiro Machado, buzinavam, em sinal de comemoração.
A ordem de prisão preventiva foi expedida pelo ministro Felix Fischer, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), onde governadores têm foro.
Atualmente, dos três poderes do Estado do Rio, estão presos o governador e o ex-presidente da Assembleia Legislativa do Rio, Jorge Picciani.

Boca de Lobo

Carlos Miranda detalhou o pagamento de mesada de R$ 150 mil para Pezão na época em que ele era vice do então governador Sérgio Cabral. Também houve, segundo a delação, pagamento de 13º de propina e ainda dois bônus de R$ 1 milhão como prêmio.
Segundo o depoimento à Justiça, o "homem da mala" do ex-governador Sérgio Cabral disse que o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, guardou R$ 1 milhão em propina com um empresário do Sul Fluminense.
O nome da operação faz alusão aos desvios de recursos, revelados nas diversas fases da Operação Lava Jato, que causa a sensação na sociedade de que o dinheiro público vem escorrendo para o esgotoBoca de Lobo é o dispositivo instalados em vias públicas para receber o escoamento das águas da chuva drenadas pelas sarjetas com destino às galerias pluviais.
Polícia Federal chegou ao Palácio Laranjeiras no início da manhã desta quinta-feira — Foto: Cristina Boeckel / G1
O trecho da delação, homologada pelo ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, foi revelado pelo jornal O Globo em abril.
O dinheiro vinha de empreiteiras e fornecedoras que tinham contrato com o governo do estado, afirmou o delator. Miranda acrescentou ainda que, de 2007 a 2014, Pezão, na época vice-governador, também ganhou um 13º salário, além de dois bônus, de R$ 1 milhão cada.
Com a prisão de Luiz Fernando Pezão nesta quarta-feira (29), quatro dos últimos cinco governadores eleitos do Rio de Janeiro estão ou já foram presos. Sérgio Cabral, Anthony Garotinho e Rosinha Matheus foram presos quando já não eram mais governadores do RJ. A exceção é Wilson Witzel, que toma posse em 1º de janeiro de 2019.
Governador Luiz Fernando Pezão assumiu em 2014 — Foto: Reprodução/ Tv Globo
Nas duas ocasiões, o governador negou as acusações. Sobre a mesada, Pezão disse que "as afirmações eram absurdas e sem propósito". "O governaor afirma que jamais recebeu recursos ilícitos e já teve sua vida amplamente investigada pela Polícia Federal", disse a nota.

terça-feira, 27 de novembro de 2018

Dilma e a ditadura cubana: um acordo feito nas trevas.


O Mais Médicos foi engendrado em Cuba para levar dinheiro aos ditadores mais longevos da América Latina, ressalta editorial da Gazeta do Povo. E este blogueiro completa: só por isso, Dilma já merece cadeia:

O governo brasileiro ampliou para 7 de dezembro a duração do edital de emergência que pretende repor a súbita saída de 8,5 mil cubanos do Mais Médicos, e universidades estão apressando a formatura de suas turmas para que os egressos possam conseguir registro nos respectivos Conselhos Regionais de Medicina e se inscrever no programa. Enquanto, aos poucos, as vagas disponíveis vão sendo preenchidas, em um teste para o discurso segundo o qual os profissionais brasileiros se recusam a trabalhar nos rincões mais distantes do país, a revelação do conteúdo de telegramas da embaixada brasileira em Cuba comprova aquilo de que se suspeitava desde que o Mais Médicos foi lançado: o programa foi desenhado sob medida com a finalidade principal, mas oculta, de abastecer os cofres da ditadura de Fidel e Raul Castro.
O jornal Folha de S.Paulo teve acesso ao texto das comunicações entre Brasil e Havana, cujo sigilo de cinco anos já foi levantado. Eles demonstram de forma inequívoca que a iniciativa do Mais Médicos partiu não do governo brasileiro, mas do cubano, que à época já tratava seus médicos como mera ferramenta, cuja força de trabalho era uma importante fonte de renda para Havana – a ditadura chegou a criar uma Comercializadora de Serviços Médicos Cubanos, em 2011. A SMC veio ao Brasil em 2012 e fez a lição de casa, identificando as áreas carentes de profissionais e lugares onde concursos não tinham interessados apesar de oferecer bons salários. Dilma Rousseff ouviu a ideia de “importar” profissionais de Cuba, e as negociações começaram quase que imediatamente, de forma secreta.

Os telegramas mostram que o Brasil concordou com todas as exigências cubanas – inclusive a de que os médicos seriam forçados a retornar à ilha caribenha, mesmo que desejassem ficar no Brasil. O único ponto de discordância, posteriormente resolvido, era o valor pago, embora todos concordassem que o médico só receberia algo entre 15% e 25% da quantia, e o resto iria para os cofres do governo cubano. Por fim, veio a ideia do marco jurídico pelo qual os profissionais seriam contratados, envolvendo a participação da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), com a qual o Brasil celebraria os contratos. A triangulação tinha um objetivo claro: evitar que a vinda dos médicos fosse caracterizada como uma ação entre dois Estados, o que exigiria aprovação do Congresso Nacional.
Foi assim que, quando a população tomou as ruas em 2013 pedindo, entre outras coisas, “saúde padrão Fifa”, Dilma sacou da cartola o Mais Médicos como se seu governo estivesse dando respostas ágeis à população, e como se o programa consistisse apenas em “chamar médicos estrangeiros para atuar no Brasil”. Na verdade, tratava-se apenas de uma roupagem simpática para um acordo costurado às escondidas com a mais abjeta das ditaduras latino-americanas – o contrato com a Opas já estava assinado antes de os protestos começarem –, com o objetivo principal de bancar financeiramente a opressão dos Castro em Cuba em troca da força de trabalho de médicos que são reféns do regime. Um absurdo que foi referendado pelo Supremo Tribunal Federal em 2017, quando o plenário da corte considerou legal o fato de os cubanos receberem apenas uma fração do que era pago aos colegas de outros países.
O que Jair Bolsonaro fez foi, única e exclusivamente, defender – e, no momento, isso é tudo o que ele pode fazer, pois ainda não tomou posse – uma mudança nos termos absurdos com que o governo Dilma permitiu a vinda dos cubanos: eles passariam a ter o mesmo tratamento que qualquer outro estrangeiro participante do Mais Médicos. Mas tamanha igualdade e liberdade é inaceitável para os ditadores cubanos, que veem os profissionais como propriedade sua e tomaram a iniciativa de encerrar a cooperação antes mesmo que o novo governo assumisse, ainda por cima com a desfaçatez de insinuar, em nota, que o brasileiro saberia que a responsabilidade pelo rompimento era do presidente eleito. Pois a revelação dos telegramas mostra exatamente o que foi o Mais Médicos: acima de tudo, um acerto entre o PT e a ditadura cubana, em que a saúde dos brasileiros era a última das preocupações e foi instrumentalizada para viabilizar apoio financeiro ao regime de Havana. DO O.TAMBOSI

Delação inédita de Palocci poderá colocar Dilma atrás das grades

DO DB
Dilma Rousseff deverá ser a ‘protagonista’ dos depoimentos inéditos da delação premiada de Palocci, informou a colunista Mônica Bérgamo, da Folha.
Até o momento, o foco principal das delações estava voltado para Lula.
Segundo investigadores que acompanharam as negociações entre Antônio Palocci e a Justiça, novas informações e provas concretas dos crimes deverão aumentar o cerco a Dilma, que já é ré em na ação do quadrilhão do PT, que corre em Brasília.
“Há o temor de que ela seja alvo de alguma medida cautelar mais drástica.” diz a Folha.
Por medida cautelar mais drástica, leia-se prisão preventiva.
Amanhã (28), o TRF-4 decidirá se autoriza (ou não) Palocci a cumprir o restante de sua pena em casa, sob monitoramento.
Se as provas que ele entregou forem realmente boas, com certeza ele sairá do cárcere …

Crise de pânico

Em junho deste ano, ao saber que o acordo de delação do ex-ministro Antônio Palocci foi assinado, a ex-presidente entrou em pânico.
O ex-ministro declarou que Dilma Rousseff não só sabia do esquema corrupto entre o PT e as empreiteiras, como teria sido beneficiária e organizadora dos arranjos.
Palocci citou diversas situações em que os esquemas de corrupção foram tratados na presença de Dilma […] em outras vezes, os acordos entre o partido (PT) e as empreiteiras passavam pela chancela ‘oficial’ de Dilma.
Nervosa e tremendo, Dilma emitiu (ou melhor, mandou alguém escrever) uma nota através de sua assessoria de imprensa e classificou Palocci como “mentiroso”.

O crime de lesa-Pátria cometido por Dilma

terça-feira, 27 de novembro de 2018


Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
Membro do Comitê Executivo do
Movimento Avança Brasil
A grande mídia amestrada e idiotizada ideologicamente deu reduzido destaque a uma notícia diplomaticamente gravíssima. Não pode ser classificado como “um fato isolado” o recente ataque (em 22 nov, às 11h30min) do pesqueiro chinês Chang Rong 4 contra o também pesqueiro brasileiro Oceano Pesca 1, a 600 quilômetros da costa do Rio Grande do Norte e a 100 milhas de Fernando de Noronha.
O incidente não é apenas o terceiro episódio de confronto na chamada “Guerra do Atum” no Oceano Atlântico. O Brasil precisa garantir a segurança das embarcações brasileiras em alto mar. È fundamental um debate sobre o reequipamento da Marinha do Brasil para cumprir melhor tal missão básica para nossa soberania. Por que não temos uma guarda costeira que funcione com presença mais ostensiva, para combater pirataria, tráfico de drogas e agir rápido em conflitos entre pesqueiros?
O episódio rendeu até uma fake-news contra a Presidenta “impeachmada” Dilma Vana Rousseff – que agora também é ré em casos de corrupção na Petrobrás. Não é verdade que a Presidanta firmou um tratado autorizando a China a explorar, por 25 anos, a pesca na Costa brasileira. Uma notícia falsa, que bombou nas redes sociais, citou uma suposta reclamação do embaixador da República Popular da China no Brasil, Li Jinzhang, acusando o barco brasileiro Oceano Pesca 1 de ter “invadido a área de pesca chinesa”, sendo retaliado pelo barco Chang Rong 4. Tudo mentira... 
Verdade mesmo é que Dilma cometeu crime de lesa-Pátria contra a Petrobras. Antes de ser eleita Presidenta, Dilma foi presidente do Conselho de Administração da Petrobras, na época em que foram cometidas barbaridades contra os cofres da “estatal”. Até agora, não houve penalização de nenhum ex conselheiro do CA pelas inúmeras ilicitudes denunciadas e algumas comprovadas por acionistas ativistas (a exemplo do caso Gemini), o material extenso levantado com provas pela Força Tarefa da Lava Jato com indiciamento de muitos cidadãos e alguns outros que hoje se escondem atrás do tal foro privilegiado.
Também persiste Inércia da empresa em relação à exigência de restituição dos executivos que provocaram perdas em projetos e onde tenha sido caracterizada a gestão temerária. O próprio TCU, em suas auditoras, já indicou os gestores a serem penalizados e os valores a serem ressarcidos. No entanto, não se vê, por parte da companhia, esforço adicional para penalização dos indicados pelo órgão. A Petrobras só informa, em comerciais de televisão, que processa 133 pessoas por crimes contra a estatal. Só não revela os nomes e os números de tantos processos. Por quê?

Enquanto isso, o Presodentro Lula sofre mais um processo escandaloso. O Ministério Público Federal sustenta que, 'usufruindo de seu prestígio internacional, Lula influiu em decisões do presidente da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang, que resultaram na ampliação dos negócios do grupo brasileiro ARG no país africano'. O chefão Lula teria recebido R$ 1 milhão pelo tráfico de influência...

O MPF avalia que Lula recebeu o valor em forma de uma doação da companhia ao Instituto Lula. Foi localizado um registro da transferência bancária de R$ 1 milhão pela ARG ao instituto no dia 18 junho de 2016. Um recibo emitido pela instituição na mesma data confirma a transação. Para o MPF, não se trata de doação, mas sim uma dissimulação da origem do dinheiro ilícito, e, portanto, configura crime de lavagem de dinheiro.

Lula e Dilma têm contas a acertar com o Judiciário – que agora fica mais animadinho para cumprir seu dever, ainda mais depois que o Presidente Michel Temer sancionou o “reajuste para reposição salarial dos magistrados e do ministério público. Parabéns aos beneficiados!

segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Moro anuncia criação da Secretaria de Operações Policiais Integradas


Publicado em 26/11/2018 - 15:12
Por Pedro Rafael Vilela - Repórter da Agência Brasil Brasília
O futuro ministro da Justiça e da Segurança Pública, Sérgio Moro, anunciou nesta segunda-feira (26) a criação da Secretaria de Operações Policiais Integradas, para articular ações policiais entre o governo fedO coordenador do Grupo Técnico de Justiça, Segurança e Combate à Corrupção do Gabinete de Transição Governamental, Sergio Moro, fala à imprensa, no CCBB.eral e os estados. Para o cargo, ele convidou o delegado da Polícia Federal Rosalvo Ferreira Franco, que foi o superintendente da Polícia Federal (PF) no Paraná por duas vezes, incluindo durante o auge da Operação Lava Jato, entre 2013 e 2017.
"A ideia da secretaria é poder coordenar operações policiais a nível nacional. Hoje nós temos muitos grupos e atividades criminosas que transcendem as fronteiras estaduais e essa ação precisa, muitas vezes, de uma coordenação a nível nacional. Isso já é feito, de certa maneira, dentro do Ministério da Segurança Pública, mas a criação de uma secretaria específica pra isso é de todo oportuno, na nossa avaliação", afirmou Moro.
O futuro ministro destacou a atuação de Rosalvo na Operação Lava Jato como credenciais para sua indicação como secretário. "É um delegado que permaneceu um longo tempo na superintendência da PF em Curitiba, durante o auge da Operação Lava Jato, ele foi sucedido, inclusive, pelo delegado Maurício Valeixo. E o delegado Rosalvo provou seu valor, a sua integridade e sua competência durante esse trabalho. É um grande nome para exercer essa função, considerando toda a sua experiência policial", acrescentou.
Para dirigir o Departamento Penitenciário Nacional (Depen), Sergio Moro anunciou a indicação do também delegado da Polícia Federal Fabiano Bordignon, atualmente delegado-chefe da PF em Foz do Iguaçu (PR).
"É uma função estratégia, nós todos sabemos que os presídios, no Brasil, hoje constituem uma espécie de problema, devido a questão de superlotação e fragilidade de certos presídios", disse Moro, ao comentar a escolha. Ele lembrou da atuação de organizações criminosas dentro das prisões e ainda ressaltou a experiência do delegado na administração penitenciária.
"O senhor Fabiano Bordignon já foi, por mais de um vez, diretor de penitenciária federal. Eu, quando juiz corregedor da penitenciária federal de Catanduvas (PR), a primeira que foi criada no Brasil, tive a oportunidade de trabalhar com o sr. Fabiano Bordingnon, e é um profissional extremamente qualificado pra exercer essa função, não só fortalecendo os presídios federais, mas igualmente contribuindo para o aprimoramento e fortalecimento dos presídios estaduais.       
Sergio Moro ainda defendeu a construção de mais presídios em menor tempo. DA AGENCIA BRASIL...

Brexit e União Europeia

segunda-feira, 26 de novembro de 2018

O dogma de “Mais Europa” arrisca-se a produzir “Mais Europa” com menos europeus - e de certa forma já está a produzir, com a saída do Reino Unido. Texto do professor João Carlos Espada para o Observador:

O Conselho Europeu aprovou ontem por unanimidade o acordo de saída do Reino Unido da UE, bem como uma declaração política sobre o futuro da relação entre ambos. Trata-se de uma boa notícia, ainda que, como sublinharam Angela Merkel e Donald Tusk, seja uma boa notícia sobre um acontecimento lamentável — a saída do Reino Unido da União Europeia. Este paradoxo deveria sugerir uma reflexão mais alargada sobre o futuro da União Europeia.

No centro dessa reflexão creio que deveria estar a questão da legitimidade do sentimento nacional. Foi em nome do sentimento nacional e da ancestral soberania do seu Parlamento nacional que 17,4 milhões de britânicos votaram a favor da saída da União Europeia (tendo 16,1 milhões votado para permanecer). Não se trata de saber se votaram bem ou se votaram mal. Trata-se de reconhecer que esse foi o resultado de um referendo democrático, convocado pelo Parlamento e depois reconhecido por ampla maioria nesse mesmo Parlamento (ainda que a maioria dos deputados que aprovaram o resultado não fosse a favor da saída da UE).

Isto mesmo acaba de ser reconhecido pelo Conselho Europeu de ontem, que aprovou por unanimidade o acordo de saída do Reino Unido da UE. Mas deve ser observado que o sentimento nacional não desencadeou apenas a saída do Reino Unido. É em nome do sentimento nacional que uma profunda perturbação está a ter lugar nos sistemas políticos de inúmeros países europeus.

Diferentemente do Reino Unido, onde a estrutura dos partidos centrais se mantém, novos partidos radicais vêm emergindo em quase todos os estados-membros da UE. Em vários deles, partidos radicais até há pouco desconhecidos ou marginais estão hoje no governo.

Esses partidos têm sido justificadamente classificados de ‘populistas’. Mas a grande questão consiste em saber por que motivo esse populismo está a ganhar significativo apoio popular em tantos países. Estará o eleitorado a ficar radical e populista? Em caso afirmativo, porquê?

Uma conjectura que venho apresentando há vários anos é que o eleitorado não está necessariamente a ficar mais radical. Uma hipótese bastante plausível é que os partidos centrais europeus deixaram aos partidos radicais o monopólio de um tema que aqueles partidos centrais abandonaram: o tema da descentralização de poderes para o nível local (isto é, na UE, o nível nacional) e da devolução de poderes para os Parlamentos nacionais. Este tema tem-se tornado mais apelativo devido às vagas migratórias que chegam à Europa e à necessidade sentida pelos eleitorados e pelos Parlamentos nacionais de definirem as suas próprias políticas de imigração.

Por outras palavras, ao abandonarem o tema da descentralização e da devolução de poderes para os Parlamentos nacionais, os partidos centrais abriram um mercado eleitoral para os partidos radicais: o mercado do sentimento nacional. E o resultado tem sido que esses partidos radicais demagogicamente exploram o mercado eleitoral do sentimento nacional com uma linguagem populista, radical, por vezes mesmo racista e xenófoba.

Isto está a acontecer porque os partidos centrais erroneamente subscrevem o dogma de que ser europeísta significa necessariamente ser a favor de sempre maior integração supra-nacional — a chamada “Mais Europa” ou “ever-closer Union”. Este é um erro crasso que se arrisca a produzir “Mais Europa” com menos europeus (de certa forma já está a produzir, com a saída do Reino Unido).

A questão crucial reside em tornar possível a defesa de menos poderes para Bruxelas e de mais poderes para os Parlamentos nacionais sem que isso implique necessariamente a saída da União Europeia. Mas isto só será possível se for abandonado o dogma de que ser europeísta necessariamente significa ser a favor de sempre maior integração supra-nacional. Por sua vez, isso implica reconhecer a legitimidade do sentimento nacional e a sua compatibilidade com o ideal europeísta.DO O.TAMBOSI