sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

Moro alfineta Lula: 'Não debato com pessoas condenadas por crime'

Juiz da Lava Jato participou de evento na Petrobras e se recusou a responder o ex-presidente

Rio - O juiz federal Sérgio Moro disse nesta sexta-feira, que "não debate publicamente com pessoas condenadas por crime" e se negou a responder fala do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para quem a atuação da Justiça tem servido para desmoralizar a Petrobras e o Rio de Janeiro. Após participar de evento na sede da estatal do petróleo, no centro do Rio, Moro ainda criticou o foro privilegiado e disse que casas legislativas podem agir "com desvio de poder", ao evitar a prisão de parlamentares. "O foro privilegiado fere o princípio da igualdade. Todas as pessoas têm que ser tratadas de maneira igual perante a lei. O princípio da igualdade está na base da nossa democracia. Por outro lado, na prática, os tribunais superiores estão assoberbados de processos, estão sobrecarregados de recursos", afirmou.
Segundo o juiz, é preciso pensar também nos mecanismos de proteção jurídica dos agentes políticos. "Houve aquela discussão se está sujeita ou não uma prisão de um parlamentar a uma casa legislativa, não vou entrar no mérito da controvérsia. Mas, ainda que se for reconhecer alguma espécie de proteção, ela deve ser utilizada para proteger o parlamentar quanto a eventual perseguição política por conta da sua opinião pública e não para protegê-lo de investigações ou perseguições por corrupção", acrescentou. DO O DIA-RJ

Com Temer e com ambulâncias


Começaram a ser distribuídas aos deputados que votaram para arquivar as denúncias contra Michel Temer as ambulâncias do Samu.
Os presentinhos de Temer serão repassados a prefeitos aliados.
“Eu não tenho ambulância, não tenho jatinho, não tenho helicóptero…”, contou a O Antagonista Joaquim Passarinho, do PSD do Pará. “Mas onde chego no estado, a conversa termina com as pessoas perguntando como eu votei nas denúncias contra o Temer.”
Passarinho votou pelo prosseguimento das duas denúncias apresentadas por Rodrigo Janot, na contramão da maioria de seus pares de bancada e de Parlamento.
“Não me arrependo.”

Síndrome de Estocolmo na UERJ?

Lula está encerrando sua caravana pelo Rio com um ato na Universidade Estadual do Rio de Janeiro, que vive a pior crise financeira de sua história.
O petista apoiou firmemente as administrações estaduais que foram as principais responsáveis pelo sucateamento da universidade.

Defesa de Lula não gostou de ver Moro na Petrobras

Depois de pedir a suspeição de Sérgio Moro inúmeras vezes –todas rejeitadas–, a defesa de Lula agora resolveu apelar para a presença do juiz em um evento da Petrobras, hoje.
Cristiano Zanin, o advogado do petista, alega não ser “aceitável” que um juiz “visite uma das partes de um processo. O juiz tem que manter distância em relação às partes”.
Moro, que foi convidado com Marcelo Bretas para discursar no evento e responder a perguntas de funcionários, fez sugestões à estatal para evitar a corrupção.
Em despacho de 7 de novembro, o juiz da 13ª Vara Federal de Curitiba disse que questionamentos sobre sua parcialidade são “lamentáveis” e “constituem mero diversionismo”.

Imbassahy caiu como personagem de desenho

Josias de Souza

Antonio Imbassahy, o pseudo-coordenador político de Michel Temer, pediu demissão de um cargo que já não exercia há pelo menos dois meses. Mantinha-se no governo como caricatura, não como ministro. Vivia uma rotina de desenho animado.
Ignorado pelo seu PSDB e contestado pelos partidos do centrão, Imbassahy perdera o chão. Nos desenhos, quando isso ocorre, o personagem continua a caminhar no vazio. Só cai quando se dá conta de que está pisando em nada.
Coordenador de si mesmo, Imbassahy simulava normalidade. E, sobretudo, evitava olhar para baixo. Não estranhava nada. Deu de ombros quando foi demitido pelo Twitter do Planalto, que anunciou “por engano” sua substituição por Carlos Marun.
Imbassahy parecia convencido de que, se fingisse não se dar conta, conseguiria atravessar o abismo. Não colou. Às vésperas da convenção nacional em que o PSDB deve tomar distância de Temer, o hipotético ministro teve que olhar para baixo.
A cena não poderia ser mais constrangedora. Imbassahy não caiu. Despencou! Demorou a perceber que tornara-se um caso raro de ex-ministro ainda no exercício do cargo.

Lula não aparece em comício agendado em Caxias (RJ) por falta de público

Quinta-feira, 07/12/2017 às 18:17
Da Redação
Em um dos eventos marcados para esta quinta-feira (7) no Rio de Janeiro, uma manifestação na região central de Duque de Caxias, o ex-presidente Lula simplesmente não apareceu.
O público para ouvi-lo também não apareceu, o que motivou a desistência do petista.
Ruas foram fechadas e a estrutura foi preparada, mas foi tudo cancelado.
Antes porém, em Maricá, Lula declarou o seguinte: “Estamos vivendo um momento muito delicado. Quero confessar para vocês que nunca vi o Rio tão pobre, tão infeliz, tão entristecido”.
Extrema cara-de-pau. O Rio de Janeiro paga hoje pelos abusos e absurdos cometidos por uma organização criminosa que tinha Lula e Cabral como parceiros e Pezão, o atual governador, como braço direito.
(...) DO ESTÊNIO

Preço até agora: 43 bilhões  
Brasil Sexta-feira, 08.12.17 11:18 
O governo já comprometeu 43,2 bilhões de reais para aprovar a reforma da Previdência, segundo as contas do Estadão.
E ainda não conseguiu os votos suficientes na Câmara.
Sérgio Cabral confessa 100 milhões de reais em caixa 2 
Brasil 08.12.17 11:17 
Sérgio Cabral, em depoimento ao juiz Marcelo Bretas, disse que sua campanha eleitoral em 2010 teve 100 milhões de reais em caixa 2:
“A campanha para governador em 2010, para citar minha última eleição, deve ter girado em um valor, vou chutar um número, 25 milhões de reais. Não sei se estou perto do número oficial. Mas, na verdade, ela custou 130 ou 120 milhões de reais”.
O que é mais escandaloso  DO O ANTAGONISTA
Sexta-feira, 8 de dezembro de 2017
O PT merece ser extinto – como os dinossauros?
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
Já pensou se o Partido dos Trabalhadores acabar cassado porque recebeu, em 2002, uma doação ilegal de US$ 1 milhão, do falecido ditador da Líbia, Muamar Al Kadafi? Mais interessante será o PT extinto por uma das bombas denunciadas na proposta de delação premiada de Antônio Palocci Filho – hoje considerado um “traidor” da petelândia. Tudo porque, em troca de redução de penas, Palocci se compromete a revelar provas de dezenas de crimes que cometeu, com pleno conhecimento e companhia de Lula. A revista Veja antecipa alguns detalhes sórdidos da petralhada.
O PT merece ser extinto, como os dinossauros? Talvez seja este o desejo do cadáver politicamente insepulto de Celso Daniel, sequestrado, torturado, e assassinado – em um crime sem solução. Seus restos mortais, daqui a milhões de anos podem se transformar em hidrocarboneto a ser explorado pela Petrobras que a roubalheira petista quase extinguiu. Acontece que a Petrossauro não morreu, e nós pagamos a conta da corrupção. Vide o botijão de gás (que já subiu 70%) e o combustível mais caro do mundo na bomba de abastecimento.
Enquanto isso, devagar, devagarinho, Lula segue em campanha presidencial antecipada. A torcida do companheiro $talinácio é pela lentidão judiciária. Por mais rápido que o Tribunal Regional Federal da 4ª Região julgue o recurso de sua condenação pelo juiz Sérgio Moro, o tal “trânsito em julgado” permanecerá longe do final, e Lula dificilmente poderá ser impedido de concorrer ao Palácio do Planalto no “fla-flu” de 2018. Embora o líder decadente pareça um cadáver político do ponto de vista moral, ele ainda não está morto. Da mesma forma como a corrupção e os desmandos seguem mais vivos que nunca em Bruzundanga. Que benefício tiveram os deputados que aprovaram a Medida Provisória 795 que perdoou R$ 54 bilhões devidos por grandes petrolíferas que atuam no Brasil? Agora o absurdo está no Senado, aguardando aprovação até dia 15 de dezembro, quando a MP perde efeito. O Brasil deixará de arrecadar R$ 1 trilhão em tributos em 25 anos. E o governo do crime insiste que é a Previdência Social a responsável pelo rombo nas contas públicas... Que sacanagem temerária com o trabalhador do setor privado...
(...)  DO ALERTA TOTAL

Justiça decreta prisão de ex-professor por desvio de quase R$ 1 milhão da USP


 

Ex-professor de Zoologia montou esquema que desviou R$ 970 mil da universidade entre 2012 e 2014, segundo Ministério Público. Ele se mudou para os EUA e será incluído na lista da Interpol.

Por G1 SP, São Paulo


  Estudantes da USP na Praça do Relógio, na Cidade Universitária, em 2014 (Foto: Cecília Bastos/Jornal da USP/Divulgação)
Estudantes da USP na Praça do Relógio, na Cidade Universitária, em 2014 (Foto: Cecília Bastos/Jornal da USP/Divulgação)
A Justiça Federal decretou a prisão preventiva do ex-professor de Zoologia da Universidade de São Paulo (USP) Marcelo Rodrigues de Carvalho, acusado de desviar quase R$ 1 milhão do orçamento da instituição.

De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), entre 2012 e 2014, quando ainda fazia parte do corpo docente da USP, Carvalho utilizou notas frias para simular compras e embolsar R$ 970 mil disponibilizados pelo Ministério da Educação.
A Justiça também determinou o bloqueio dos bens do ex-professor e a inclusão do nome dele na lista de procurados da Interpol. No começo do ano, após o início das investigações, Carvalho pediu exoneração do cargo na universidade e se mudou para os Estados Unidos.
O técnico administrativo do departamento de Zoologia Eduardo Netto Kishimoto, e os empresários Marcos Simplício e Sérgio dos Santos, donos das empresas Tec Science e Bellatrix, são apontados como outros beneficiários da fraude. Todos já tiveram os bens bloqueados pela Justiça.

Esquema

Carvalho era o responsável pela gestão de R$ 2,9 milhões da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) repassados ao departamento de Zoologia. Segundo o MPF, ele conseguiu, ao todo, 41 notas fiscais frias com as empresas Tec Science e Bellatrix, que ficavam com parte do valor da falsa compra como contrapartida pela emissão dos documentos.
O esquema começou a ruir após reclamações de falta de dinheiro na unidade, mesmo com o aporte da Capes. Uma comparação entre as notas fiscais e o inventário dos materiais disponíveis demonstrou que, além de terem sido solicitados em quantidades muito superiores ao necessário, os itens adquiridos nunca foram entregues.
A lista de materiais adquiridos incluía, entre outros acessórios de pesquisa, 2 mil litros de álcool etílico, mais de 5 mil recipientes de vidro, e quase 25 quilos de corantes - quantidade que seria suficiente, por exemplo, para a análise de 23,5 milhões de peixes. No estoque do departamento, porém, só havia 12 litros de álcool, nenhuma peça de vidro com as especificações apontadas e 50 gramas de corantes.
Os quatro suspeitos foram denunciados pelo crime de peculato e, na esfera cível, ainda respondem por atos de improbidade administrativa. Apenas Marcelo Rodrigues de Carvalho teve a prisão decretada até agora.

Palocci diz que ditador da Líbia doou 1 milhão de dólares para Lula na campanha de 2002

Reportagem da Veja revela que, em proposta de delação premiada, o ex-ministro de Lula da Silva revela que Muamar Kadafi financiou campanha petista

A edição da “Veja” que chega às bancas de alguns Estados — em Goiás, circula no domingo, eventualmente aos sábados — traz uma reportagem explosiva (título da capa: “A bomba de Palocci contra Lula e o PT”). O ditador da Líbia, Muamar Kadafi (xxxx-2011), segundo a proposta de delação premiada do ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci —e x-braço-direito de Lula da Silva —, teria doado 1 milhão de dólares para a campanha presidencial do petista-chefe na campanha de 2002. Trata-se da primeira campanha vitoriosa de um candidato do PT a presidente da República.
A capa da revista mostra Lula da Silva, Muamar Kadafi e o presidente da Bolívia, Evo Morales. A foto foi feita no encontro da Cúpula América do Sul-África, na Venezuela, em 2009. O repórter Robson Bonin diz que não se trata de “uma cena protocolar, como se observa no aperto de mão informal. A fotografia retrata dois líderes que se diziam ‘irmãos’. Durante 42 anos, Kadafi governou a Líbia seguindo o protocolo dos tiranos. Coronel do Exército, ele liderou um golpe em 1969. No poder, censurou a imprensa, reprimiu adversários e impôs leis que permitiram punições coletivas, prisão perpétua, tortura e morte a quem contrariasse o regime. Dinheiro líbio também financiou grupos terroristas e movimentos políticos em vários cantos do planeta. Entre os que receberam recursos da ditadura líbia estavam, de acordo com o ex-ministro Antonio Palocci, o PT e seu líder máximo, o ex-presidente Lula”.

Palocci garante que, “em 2002 Kadafi enviou secretamente ao Brasil 1 milhão de dólares para financiar a campanha eleitoral do então candidato Lula”. A reportagem acrescenta que, “fundador do PT, ex-prefeito de Ribeirão Preto, ex-ministro da Fazenda do governo Lula e ex-chefe da Casa Civil de Dilma Rousseff, Palocci esteve no centro das mais importantes decisões do partido nas últimas duas décadas. Condenado a doze anos por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, há sete meses ele negocia um acordo de delação premiada. Em troca de redução de pena, compromete-se a contar detalhes de mais de uma dezena de crimes dos quais participou. Um dos capítulos da colaboração trata das relações financeiras entre Lula e o ditador líbio — e tem potencial para fulminar o partido e o próprio ex-presidente”.
Se a história for comprovada, o registro do PT pode ser cassado. Porque, pela lei, outros países não podem bancar eleições no Brasil.
Na internet, a “Veja” divulgou apenas uma parte da reportagem. Espera-se que Antonio Palocci tenha apresentado provas, e que tenham sido transcritas pela revista. DO J.OPÇÃO