domingo, 7 de abril de 2019

“Harvard virou uma convenção de derrotados”


Eduardo Gomes, do MDB de Tocantins, segundo-secretário da Mesa Diretora do Senado, disparou contra a Brazil Conference, evento organizado por Harvard e MIT.
“Harvard virou uma convenção de derrotados, um workshop de dor de cotovelo”, disse o parlamentar a O Antagonista, citando como exemplos as falas de Geraldo Alckmin e Ciro Gomes.
“Eles estão buscando comunicar em Havard aquilo que não conseguiram no Brasil. Alckmin falar em governo improvisado, com 100 dias, é brincadeira. Ele está vindo de uma campanha improvisada e desastrosa. O Ciro, também derrotado, só consegue vender o Brasil no desespero, sempre de maneira pejorativa.”
Gomes acrescentou:
“Quem soube se comunicar com o Brasil, aqui no Brasil, foi Jair Bolsonaro. Eles querem tentar fazer lá o que não conseguiram aqui. É um momento muito ruim para ficar falando mal do Brasil e da política no Brasil. Temos de acertar nossas diferenças aqui.”

Fachin nega pedido de Lula para antecipar HC

O ministro Edson Fachin negou pedido de Lula para que o STF antecipasse o julgamento de um habeas corpus contra a condenação no caso do triplex do Guarujá.
O habeas corpus que será julgado pela Segunda Turma do Supremo visa à anulação da decisão do ministro do STJ Felix Fischer.
Em despacho proferido ontem, Fachin afirma que uma eventual análise da condenação pelo STJ não prejudica a tese da defesa de Lula.
Ainda segundo Fachin, não é recomendável que o STF se antecipe à decisão do colegiado de outro tribunal.

"Oposição quer terceiro turno", por Ruy Fabiano

 

sábado, 6 de abril de 2019

O governo Bolsonaro pode se queixar de tudo, menos de surpresa. O que lhe ocorre – e a recepção selvagem a Paulo Guedes, na CCJ da Câmara, esta semana, resume a ópera – era previsível.
Ele foi eleito para faxinar o establishment político, um dos mais corruptos e poluídos do planeta. E não se faz isso impunemente.
A reação se manifesta em todos os poderes, instituições e áreas de influência: mídia, oligarquia cultural, OAB, CNBB, entre outros.
Há uma ameaça latente a todas as zonas de conforto da sociedade, habituadas a conviver com a corrupção, desde que em dosagens que não matassem o paciente – isto é, o país.
O PT levou-o à UTI, o que desagradou a alguns. Mas o combate empreendido pela Lava Jato, a princípio saudado, passou a incomodar a mais gente ainda, sobretudo quando excedeu o âmbito do PT e chegou a setores que antes o criticavam, como PSDB e outros.
O ministro Gilmar Mendes é o rosto mais visível dessa mutação. Antes, classificava o governo petista de “cleptocracia”; depois, achou interessante que os petistas se tornassem habitués de seu gabinete e já o chamassem de “pátio dos milagres”. O temor comum os uniu.
Bolsonaro capitalizou eleitoralmente o despertar da maioria silenciosa, que começou a sair de sua retração já nas manifestações de 2013. O crescimento da Lava Jato levou ao impeachment e à eleição do candidato que personalizava a ruptura. Os derrotados estão unidos na tarefa comum de providenciar um terceiro turno.
José Dirceu, condenado em segunda instância a 30 anos de prisão – e não obstante solto e sem tornozeleira -, disse, em uma de suas entrevistas, que o projeto liberal de Paulo Guedes tem tudo para dar certo, o que tornaria o período Bolsonaro longo e próspero.
É preciso, portanto, dentro de sua visão estratégica, impedir que esse projeto seja posto em prática – e mãos à obra.
O ato primeiro, em pleno curso, é inviabilizar a reforma da Previdência, o que imporá impacto negativo ao mercado, com o respectivo agravamento dos índices sociais negativos (desemprego, violência, descrédito do governo etc.). A rejeição ao pacote anticrime de Sérgio Moro faz parte dessa estratégia, o que une establishment e facções criminosas, ambos movidos pelo mesmo interesse.
Basta ver a ameaça que o relator do pacote de Moro, senador Marcos do Val, recebeu por parte de criminosos contrariados com o seu conteúdo. Teve sua família ameaçada e a ameaça descrita em detalhes sórdidos e irreproduzíveis. A oposição radical (PT, PSol, PcdoB etc.) não chancela a forma, mas subscreve o conteúdo.
O que até aqui o governo concebeu como estratégia de reação é a ocupação das mídias sociais, de modo a falar direto à população. É um começo. Mas as reformas não serão votadas pela internet. Algo mais precisa ser feito para que o Congresso se sinta pressionado.
Se não haverá troca-troca – não ao menos na escala capaz de estabelecer maiorias seguras -, a pressão terá de vir das ruas. Ulysses Guimarães, que conhecia bem a Casa, dizia que só um poder reinava soberano sobre o Congresso: o das ruas.
A história recente dá-lhe razão.
Ruy Fabiano é jornalista DO J.TOMAZ

DETONADA POR VITÓRIA ACACHAPANTE DE BOLSONARO E SEM ESPAÇO NO BRASIL A OPOSIÇÃO SE REÚNE NOS ESTADOS UNIDOS



sábado, abril 06, 2019

A vitória do Presidente Jair Bolsonaro se deu por um escore histórico. Foram quase 60 milhões de votos. E a derrota dos comunistas (leia-se PT, PSDB, MDB et caterva) foi portanto acachapante. Não restou pedra sobre pedra. Essa gentalha derrotada e que agora passou à oposição está atarantada e sequer consegue afinar um discurso oposicionista em que pese os préstimos do jornalismo capacho da grande mídia toda ela devotada contra o governo do Presidente Jair Bolsonaro. Aliás, não são mais os políticos que agora estão na oposição que são de fato oposição. Desnorteados eles terceirizaram o oposicionismo que é levado a efeito pela mainstream media.

E a situação é tão dramática que a tucanalha comandada pelo provecto ex-presidente Fernando Henrique Cardoso teve que acionar um esquema internacional. Assim, a Oposição que escova os dentes contactou com o Mangaba para criar um ambiente capaz de ecoar as fanfarronices de um Ciro Gomes e o discurso empolado de gente como FHC e o vulgo Xuxu. Estão reunidos nas dependências da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos que, como não poderia deixar de ser, há anos foi aparelhada pelos comunistas. 

Aliás, a maioria das universidades norte-americanas foi transformada em aparelhos comunistas há muitos anos quando os ditos 'intelectuais' da famigerada Escola de Frankfurt resolveram imigrar para os Estados Unidos.

Cabe aos jornalistas da dita mainstream media brazuca propalar o besteirol proferido nesse convescote em Harvard pelos perdedores das últimas eleições presidenciais. 

Seja como for, o fato é que a dita oposição, herdeira do golpe da Proclamação da República, pela primeira vez se viu despida de qualquer vestígio do poder que vinha sendo transmitido por tradição hereditária desde 15 de novembro de 1889. A vitória de Jair Bolsonaro é a primeira interrupção nesse esquema.

E a coisa é tão dramática que essa gentalha não tem mais nem ambiente para reunir-se aqui no Brasil. Tanto é que terceirizou com o Mangaba, preceptor do Ciro Gomes e ex-ministro da Dilma, esse convescote ridículo nos Estados Unidos para falar mal do governo do Presidente Jair Bolsonaro.

Mas a história ainda não acabou e adquire contornos misteriosos pelo fato de que o Vice-Presidente da República, o General Hamilton Mourão, foi convidado para esse evento em Harvard e ao que parece anuiu ao convite.

Infelizmente o Brasil tem essa vocação maldita de ser o locus por excelência do lixo ocidental. Como Cuba e Venezuela para ficar apenas no que respeita à América 'Latrina'.

O governo do Presidente Jair Bolsonaro é a primeira luzinha a brilhar no tenebroso horizonte dos brasileiros. E isso foi o suficiente para turvar a visão dessa malta que sempre operou na escuridão. DO A.AMORIM

Os próximos 100 dias de Bolsonaro

domingo, 7 de abril de 2019

Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

Uma piada-séria, que viraliza nas redes sociais, descreve a situação de Jair Bolsonaro em seus 100 dias de Governo. O Presidente estava em um barco com vários líderes mundiais. De repente, o chapéu do papa voa na água. Jair corre, anda sobre as águas, resgata o objetivo e devolve ao dono. Todos ficam impressionados. Dia seguinte, a extrema imprensa daqui e do mundo solta a manchete: “Bolsonaro não sabe nadar”.
Bolsonaro ainda não demonstrou poderes sobrenaturais para caminhar sobre a água dos lagos artificiais de Brasília. Nos 100 primeiros dias no Governo, o ex-parlamentar por 29 anos, Capitão do Exército no período pré-legislativo, mostrou que é um Presidente diferente. Continua um cara durão, habituado a tomar pancada. De tanto levar flechada do olhar e do verbo dos adversários e inimigos, Bolsonaro começa abandonar, timidamente, o estilo “lobo solitário” que “dá e toma canelada”.
O Presidente indica que seus próximos 100 dias de gestão terão a marca do diálogo. Não tem outro jeito. Se não ceder, não vai conquistar. A base aliada terá de ganhar alguns cargos e ponto final. Basta negociar para que não entrem em esquemas de corrupção. Avisa a eles que a Polícia Federal vai estar de olho... Simples, assim... O que Bolsonaro precisa priorizar é na confecção de uma Agenda de Governo. Até agora, apagou-se mais incêndio na selva do que se plantou árvore. Esta é a impressão geral da maioria do eleitorado.
Os ministros terão de apresentar se houve cumprimento das metas previstas. Será fundamental que cada um explique o que deu certo e por que não deu. Quem apresentou resultados positivos fica. Quem vacilou tem de dançar. Até agora, quem corre mais risco de sair é o ministro da Educação. Ricardo Vélez tende a ser velado na segunda-feira.Fundamental, de imediato, é gerar empregos. É só usar a caneta para desonerar empresas que assumam este compromisso. A economia depende disto para voltar a crescer.
É recomendável que Bolsonaro foque em sua agenda positiva e pare de cair nas armadilhas da mídia extrema. Não dá para perder tempo precioso discutindo polêmicas absolutamente irrelevantes. O Brasil tem de agir corretamente no presente para ter um futuro melhor. Erros do passado devem ser aprendidos para não serem repetidos. A maioria quer saber como estará o País em 2022, ao fim da gestão Bolsonaro. O povão quer solução – não problema.

Ainda é muito cedo para garantir se Bolsonaro terá sucesso ou se vai redundar em um indesejável fracasso. O Presidente tem a seu favor uma lista de acertos e medidas que podem ser consultadas no site do Governo Federal. Evidentemente, os críticos não farão isto. Eles vão apenas atacar Bolsonaro, justa ou injustamente. Até agora, a oposição a Bolsonaro tem sido patética. Bolsonaro só apanha, de verdade, por alguns erros que comete (a maioria falhas infantis de comunicação ou vacilos causados por inexperiência ou ineficiência do staff).
Um grande teste para Bolsonaro será a escolha do novo ministro da Educação. O Presidente terá a chance de se mostrar se tem compromisso efetivo com as mudanças estruturais em uma párea fundamental para a Nação. Ou, então, se vai preferir ceder aos lobbyes do continuísmo da administração Michel Temer, deixando o MEC sob hegemonia de petistas, tucanos e outros demos menos votados.
Bolsonaro não é o He-man. Mas tem a força da caneta esferográfica de plástico. Além da Educação – setor do governo que quase nada avançou e que gerou recordes de intrigas internas -, Bolsoanro tem de avançar na solução da segurança pública, do combate à corrupção sistêmica e da melhoria econômica. O eleitor quer resultados efetivos. Basta de conversinha fiada.