sexta-feira, 16 de março de 2012

"Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e . . .


"Um povo  imbecilizado  e resignado, humilde  e  macambúzio, fatalista e
sonâmbulo, burro  de carga, besta da  nora, aguentando pauladas, sacos de vergonhas,
feixes de  misérias, sem uma  rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice, 
pois  que nem  com as orelhas  é capaz de sacudiràs  moscas . . ."
Guerra Junqueiro, em "Pátria", escrito em 1896.

PPS diz que vai recorrer contra a restrição do TSE ao Twitter. Veja por que ela beneficia o PT

O presidente nacional do PPS, deputado Roberto Freire (SP), afirmou que vai entrar com um mandado de segurança no próprio TSE contra a decisão do tribunal, que liberou o uso de twitter para candidatos e partidos só a partir de 6 de julho, quando começa oficialmente a campanha.
Com o devido respeito, trata-se de uma decisão ou asnal ou petistófila, vocês escolham. Por que afirmo isso? Leiam este notícia publicada na Folha, no dia 18 de outubro do ano passado. Volto em seguida:
PT treina “patrulha virtual” para atuar em redes sociais
O PT vai montar uma “patrulha virtual” e treinar militantes para fazer propaganda e criticar a mídia em sites de notícias e redes sociais como Twitter e Facebook. O partido quer promover cursos e editar um “manual do tuiteiro petista”, com táticas para a guerrilha na internet. A ideia é recrutar a tropa a tempo de atuar nas eleições municipais de 2012. “Vamos espalhar núcleos de militantes virtuais por todo o país”, promete o petista Adolfo Pinheiro, 36, encarregado de apresentar um plano de ação amanhã ao presidente da legenda, Rui Falcão.
Os filiados serão treinados para repetir palavras de ordem e usar janelas de comentários de blogs e portais noticiosos para contestar notícias “negativas” contra o PT. “Quando sai algo contra um governo petista, a mídia faz escândalo, dá página inteira no jornal. Temos que ir para cima”, diz Pinheiro. “Nossa única recomendação é não partir para a baixaria e manter o nível do debate político”, afirma ele. A criação dos chamados MAVs (núcleos de Militância em Ambientes Virtuais) foi decidida no 4º congresso do partido, em setembro.
O encontro foi marcado por ataques à imprensa e pela defesa da “regulamentação dos meios de comunicação”. O militante à frente do projeto atuou na campanha de Aloizio Mercadante ao governo paulista em 2010.
(…)
Voltei
É isso aí. Ricardo Lewandowski, Aldir Passarinho, Marcelo Ribeiro e Arnaldo Versiani,  Os quatro ministros que decidiram proibir o uso de Twitter “aos candidatos”, estão, na prática, colaborando com essa máquina que o PT decidiu montar. “Ah, mas a intenção não é essa…” E daí?
Já recebi comentários assim: “Os outros partidos que também montem seus esquemas…” É mesmo? A proposta evidencia, então, que a decisão do TSE, em vez de coibir a a suposta propaganda ilegal, acaba por generalizá-la. E que se considere: nem todas as legendas têm os recursos ilimitados do PT.
Por Reinaldo Azevedo

Em ano de mensalão e eleição, o PT tenta lavar a sua imagem.

O PT desenvolveu uma capacidade invejável de mentir para o povo e para o eleitor. É isto que deve ser desmascarado já, agora, sem piedade do Lula canceroso que aparece, vestido de branco, alquebrado e dolorido, tentando negar o que ele mesmo criou. É hora de grudar no Haddad, que tenta fugir dos mensaleiros e aloprados do seu partido, a estrela do partido sujo, do partido corrupto, do partido que quase destruiu São Paulo quando governou a cidade. Atenção aí, José Serra! Eles querem ficar bonzinhos. Eles querem tirar do corpo a sujeira do fisiologismo, da corrupção, do mensalão.  Este será o discurso. Agora eles querem se distanciar do Jucá, do Sarney, do Renan, do José Dirceu, do Delúbio e dos seus operadores, para lavar a imagem . Chegam até a falar em frente suprartidária. Em grande transformação. Olho vivo. Petista não deixa de votar em petista. Mas sempre tem uns eleitores bocós que caem nas estratégias bem desenhadas pelo marquetismo da esquerda. Estão tentando criar um discurso novo. Novo como quem? Como o Haddad, o Eduardo Braga e outras figuras até então desconhecidas.  É hora de cortar o mal pela raiz. Nitidamente, a estratégia é criar um lado bom e um lado ruim na política. E, como todo o cinismo, eles vão pregar uma "transformação" como se não tivesse sido o PT quem montou esta bandalheira em que virou a política no Brasil.

DO CELEAKS

BRASIL, GUERRILHA E TERROR - A Verdade Escondida!

Democracia doente.

A visita de Eduardo Braga (PMDB-AM), novo lider do governo no Senado ao Sírio-Libanês, mostra que Lula está bem, quem está doente é a nossa democracia. Por qual motivo um político iria visitar um ex-presidente que não pode receber visitas? Dar uma prova de prestígio ou recebê-la? Bastou que a crise se instalasse no governo para que Lula pudesse correr o risco de pegar uma catapora, uma malária ou uma dengue trazida pelo ilustre visitante, algo inimaginável alguns dias atrás. Se este governo de merda depende tanto de um ex-presidente para funcionar, é porque a nossa democracia anda mal das pernas. Afinal de contas, com Dilma o novo lider não esteve. E ele é o líder dela, não dele.
DO BLOG DO CEL

Bravatas....

O Brasil ficou mal na foto

O Estado de S.Paulo
O governo brasileiro exibe um estranho troféu quando compara o pífio desempenho econômico do País em 2011 com o do resto do mundo e ainda tenta contar vantagem
No ano passado, o crescimento da economia brasileira foi menor que o do Grupo dos 20 (G-20), sua inflação foi maior e seu investimento continuou muito abaixo do necessário para uma expansão segura e continuada. No entanto, a presidente Dilma Rousseff aproveitou uma viagem à Alemanha para reclamar da política do Banco Central Europeu e recomendar mais investimentos públicos - como se o seu governo estivesse aplicando montanhas de recursos em estradas, portos, centrais elétricas e outras obras.
As bravatas da presidente e de seus principais ministros ficam ainda mais ostensivas - e indefensáveis - quando se examinam os dados sobre o desempenho do G-20 divulgados nesta semana pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
No ano passado, as economias do G-20, as maiores do mundo, cresceram em média 2,8%, pouco mais que a brasileira (2,7%). Aquela média foi obviamente elevada pelo excelente desempenho da China (9,2%) e da Índia (7,3%), mas isso explica só em parte o resultado geral melhor que o do Brasil.
Pelo menos uma economia da zona do euro cresceu mais que a brasileira. Foi a alemã, com expansão de 3%. Também exibiram crescimento maior que o do Brasil a Indonésia (6,5%), a Coreia (3,6%), o México (3,9%), a Arábia Saudita (6,8%) e a África do Sul (3,1%).
O resultado final da Turquia, também membro do grupo, ainda não foi publicado, mas no terceiro trimestre seu Produto Interno Bruto (PIB) foi 8,5% maior que o de igual período do ano anterior.
A OCDE publicou também outros indicadores de desempenho dos países-membros do G-20.

A inflação média em 2011 chegou a 6,6% no Brasil.
Só três países tiveram desempenho pior nesse quesito: Argentina, com taxa oficial de 9,5% e taxa real provavelmente acima de 20%, Índia (8,9%) e Rússia (8,4%).
Em todos os demais, incluídos alguns com crescimento acelerado, os preços aumentaram menos intensamente - 5,4% na China e na Indonésia, por exemplo.
Na Alemanha, a alta de preços ficou em 2,3%, taxa muito maior que a de 2010, mas sem risco de descontrole.
O levantamento da OCDE inclui também a expansão dos investimentos produtivos, isto é, da formação bruta de capital fixo. Isso engloba os valores aplicados em máquinas, equipamentos, construções de fábricas, de moradias e de outros edifícios e, naturalmente, em obras de infraestrutura.

O desempenho do Brasil foi ruim também sob esse aspecto. No ano passado, o total investido pelo setor público e pelo setor privado brasileiros foi 4,7% maior que em 2010.
O governo apresentou esse resultado como altamente positivo, embora o investimento ainda tenha correspondido a 19,3% do PIB, proporção muito inferior à observada em outras economias.

O contraste é indisfarçável.
No ano passado, o investimento aumentou 7,2% na Austrália, 6,9% no Canadá, 6,4% na Alemanha (a presidente Dilma Rousseff não devia saber disso), 8,8% na Indonésia e 5,7% na Holanda, mas esses números mostram apenas uma parte do quadro.
Se a comparação envolvesse também as taxas de investimento, isto é, a porcentagem do PIB correspondente à formação de capital fixo, a desvantagem brasileira seria bem mais ostensiva.
O baixo nível de investimento limita fortemente as possibilidades brasileiras de expansão econômica.

O investimento do setor público depende principalmente da Petrobrás. O desempenho das outras estatais é, no melhor dos casos, medíocre.
Os programas e projetos inscritos no Orçamento-Geral da União e financiados diretamente pelo Tesouro são executados muito lentamente.
Apesar disso, a tributação brasileira é muito mais pesada que a dos outros emergentes e de boa parte dos países desenvolvidos. Essa é uma das limitações ao investimento privado.
Mas é muito mais simples, para as autoridades federais, protestar contra a expansão monetária na Europa e nos Estados Unidos e atribuir aos outros os males do Brasil.
Governar seriamente dá um trabalho terrível.

16 de março de 2012 
DO R.DEMOCRATICA