sexta-feira, 16 de março de 2012

Socióloga da USP afirma sobre o aborto: “Igrejas preferem a morte das mulheres”

Ocaderno Cotidiano da Folha costuma dar espaço para os defensores do aborto em visível desproporção em relação àqueles que são contrários. É espaço seguro para que nomes como o da socióloga Eva Blay apareçam por lá exercitando seu ódio à religião cristã, sem o habitual “freio verbal” reservado a outros intelectuais. Em qualquer outro contexto, uma afirmação como a dela seria duramente reprovada. Mas quem é que vai defender “as igrejas” acusadas de quererem punir a sexualidade feminina “com a morte”?
A afirmação de Blay é digna das melhores lendas já disseminadas a respeito da Inquisição. Veja (para assinantes UOL: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidiano/31001-e-preciso-mudar-valores-patriarcais-afirma-sociologa.shtml):
A resistência da parte de algumas igrejas tem no fundo um teor político. Isto é, intervém sobre o voto eleitoral que elas procuram conduzir. Essas igrejas preferem a morte das mulheres, uma forma de punir a sexualidade feminina.
Há uma distorção absurda entre o que pregam alguns religiosos (de modo geral, sexualidade responsável, menos promiscuidade, defesa à vida – inclusive do feto – e proibição do aborto como “método contraceptivo”) e o que a socióloga alega a respeito: que os mesmos querem a “morte das mulheres”. Tal descalabro passou batido perante a entrevistadora, que na verdade é praticante de esporte popular entre os jornalistas da Folha: levantar a bola para o entrevistado cortar.
Mais adiante, Blay elogia Dilma e se mostra bastante confiante em relação aos rumos da política pró-aborto no governo da petista. Bem: isso todo mundo já sabia. Exceto os católicos e evangélicos que foram enganados (ou simplesmente se deixaram enganar) durante a campanha eleitoral, quando Dilma jurou por Deus que era contrária ao aborto. Mas será que, vindo de quem veio, esse juramento valia alguma coisa? E por que tantos cristãos não conseguiram perceber o óbvio?
DO MIDIA@MAIS

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