segunda-feira, 14 de maio de 2018

ELEIÇÃO PRESIDENCIAL DECISIVA NO BRASIL: LAVA JATO EVISCEROU O VENTRE DA BESTA REPUBLICANA. ELEITOR JÁ NÃO PODE ALEGAR QUE NÃO SABIA.

segunda-feira, maio 14, 2018

Nunca na história das eleições presidenciais no Brasil houve algo semelhante com o que está acontecendo agora nessa dita pré-campanha. Aqui no Brasil tem "pré-campanha'', "pré-candidato", "campanha antecipada" e urnas eletrônicas obsoletas há anos. E a obsolescência dessa urna tupiniquim está na ausência daquilo que é obrigatório em qualquer pleito eleitoral, ou seja, a possibilidade de uma auditoria.
Na urna eletrônica brasileira o eleitor aperta o botão e seu voto se transforma num sinal eletrônico que hipoteticamente - já que a urna eletrônica é inauditável - aparecerá na relação final da Justiça Eleitoral como apenas um número que se somará aos demais e a máquina dirá quem venceu, ou seja, qual candidato teve o maior número de votos. Todavia, repito, não há possibilidade de promover uma auditoria, caso seja reivindicada por um partido político.
A par dessa incrível realidade é no rol dos ditos pré-candidatos que se depara com um panorama eleitoral que em nenhum momento da história das eleições brasileiras ocorreu.
Há mais de uma dezena de pré-candidatos listados pelos tais institutos de pesquisa e que incluem até mesmo um cidadão condenado pela Justiça. Há outros ostentando pré-candidatura que são citados na Operação Lava Jato. E são tantos os candidatos que de memória não é possível listá-los, como também é impossível relacionar de cor as siglas de todos os 35 partidos políticos existentes no Brasil, quiçá um recorde mundial de agremiações políticas. E todos esses partidos recebem - pasmem - dotação financeira concedida pelo Estado para realizar suas campanhas.
Entretanto, o mais incrível de tudo isso é o esforço dos jornalistas da grande mídia em tentar diariamente, por todos os meios possíveis (já nem vou falar nas famigeradas 'fake news') em emprestar notoriedade a ilustres desconhecidos.
E, mais do que os números das ditas "pesquisas eleitorais", o que tem validade inquestionável é o já famoso "teste do avião", ou seja, como se comporta o público nos aeroportos e no interior da aeronave quando entre os viajantes encontra-se de um desses "pré-candidatos presidenciais".
O 'teste do avião' é uma criação aqui deste blog. Dia desses escrevi uma postagem sobre esse teste que, salvo melhor juízo, supera em confiabilidade as ditas pesquisas eleitorais efetuadas por empresas e institutos pesquisadores. A confiabilidade do "teste do avião" é imbatível. Não tem delimitação de campo, de elaboração de cartões com os nomes dos candidatos e o emprego de pesquisadores. O "teste do avião", além de ter custo zero tem por isso mesmo 100% de confiabilidade. Afinal, nunca se sabe quem financia esses tais institutos de pesquisa.
Mas isso não é tudo. Tirante o pré-candidato Jair Bolsonaro que viaja apenas em aviões de carreira tendo se saído muito bem no "teste do avião", não se sabe como os demais pré-candidatos se locomovem por esse imenso Brasil. E, sejamos francos, nem se sabe onde fazem contato com os eleitores e como se locomovem.
A par deste fato, todos dessa penca de pré-candidatos se parecem uns com os outros. Menos com Jair Bolsonaro. Eles repetem como papagaios uma agenda que praticamente é comum a todos. Falam mais por meio de metáforas, omitem sempre o que é essencial e, a rigor, todos eles são iguais na essência e também ocupam generosos espaços na grande mídia. O que leva a crer que se houver segundo turno nessas eleições presidenciais todos estarão unidos contra Jair Bolsonaro. Precisa desenhar?
Ah, todos eles também defendem ardentemente um indulto para o estafeta de Fernando Henrique Cardoso que neste momento experimenta as 'mudanças climáticas' em Curitiba.
É o establishment brazuca em ação. Desde o golpe da Proclamação da República essa gente vem tungando o erário e pela primeira vez ao longo de mais de um século de mamatas sem limite estão fora do ventre da besta republicana eviscerado pelas laminas afiadas da Operação Lava Jato.
Quem não toma posição neste embate eleitoral é no mínimo estafeta do establishment ou seu beneficiário direto. Não entra nesta conta os néscios de todos os gêneros que não são poucos entre os terráqueos... infelizmente. DO A.AMORIM

Órfãos de Cunha se juntam para assombrar 2018


O fantasma do centrão ocupa novamente o noticiário. Órfãos de Eduardo Cunha, os partidos que integram o grupo se reorganizam para assombrar a sucessão presidencial de 2018. A pretexto de assegurar a “governabilidade”, equipam-se para impor ao próximo presidente uma espécie de projeto centrão de poder. Baseia-se na ocupação predatória do Estado.
Na origem, o centrão chamava-se blocão. Foi criado em fevereiro de 2014 por Eduardo Cunha, então líder do PMDB. Cercou e asfixiou a gestão de Dilma Rousseff. A estrutura colecionada pelo grupo na engrenagem governamental deslizou suavemente da administração petista para a gestão de Michel Temer. Agora, deseja-se sequestrar o próximo presidente antes da eleição.
Gravitando a esmo ao redor de presidenciáveis que não conseguem atravessar a fronteira dos dois dígitos nas pesquisas, partidos como PP, PSD, Solidariedade e PRB ensaiam para junho um movimento de adesão ao candidato de centro-direita que estiver mais bem-posto nas sondagens eleitorais. Participa da costura Rodrigo Maia, do DEM, cuja candidatura ao Planalto empolga 1% do eleitorado.
Nos tempos áureos, o centrão reuniu 12 partidos: PP, PR, PSD, PRB, PSC, PTB, Solidariedade, PHS, PROS, PSL, PTN e PEN… Isolados, piavam pouco. Juntos, gritaram muito, ajudando a eleger Eduardo Cunha à presidência da Câmara. A derrocada de Cunha estimulou a fantasia de que o grupo derreteria. Mas ele passou a extorquir o governo Temer que, crivado de denúncias, pagou a fatura.
No DNA do centrão está gravada a expressão “é dando que se recebe”. Retirada da oração de São Francisco, passou a simbolizar uma prática profana: a exigência de vantagens, lícitas ou ilícitas, em troca de apoio político no Legislativo. Quem lançou a moda foi o deputado Roberto Cardoso Alves (1927-1996), do PMDB de São Paulo.
Cardosão, como era conhecido na intimidade, inaugurou a facção franciscana do fisiologismo em março de 1988. Na época, o Congresso Constituinte discutia a prorrogação do mandato do então presidente José Sarney para cinco anos. Foi dando que Sarney recebeu. A moda perdura até agora. No ano passado, Temer também teve que dar para receber da Câmara a bênção do congelamento de duas denúncias criminais.
No intervalo de 20 anos, o vocábulo ''governabilidade'' ganhou um sentido gangsterístico. Virou um outro nome para safadeza, gandaia, corrupção… Serve de álibi para que políticos invadam os cofres públicos. A anomalia marcou todos os governos desde a redemocratização. Ganhou escala industrial sob Lula e Dilma.
Imaginou-se que a Lava Jato, encurralaria o pedaço mais arcaico da política. Em maio de 2016, quando tomou posse, Temer disse, em discurso: “A moral pública será permanentemente buscada” no meu governo. Afirmou que a Lava Jato, “referência” no combate à corrupção, teria “proteção contra qualquer tentativa de enfraquecê-la.”
As palavras de Temer viraram pó —ou lama. Hoje, o deputado Carlos Marun, que exibe na vitrine do Planalto sua estampa de trator, suas óbvias vinculações políticas com o centrão e sua truculenta atuação na milícia que tentou salvar o mandato de Eduardo Cunha, tornou-se uma espécie de símbolo do ocaso do governo Temer, a quem serve como ministro-chefe da coordenação política.
É contra esse pano de fundo que os partidos do centrão, movendo-se sempre com a grandeza da vista curta e a sutiliza de um elefante, se reagrupa para tentar assegurar, antes mesmo da abertura das urnas, que o melado continuará escorrendo em 2019.
Josias de Souza

sábado, 12 de maio de 2018

Lula candidato é golpe contra a Justiça


sábado, 12 de maio de 2018

Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
Permitir que o Presodentro Luiz Inácio Lula da Silva seja candidato a Presidente da República em 2018 é um golpe vergonhoso contra o princípio básico de Justiça. Só um partido que faz apologia ao crime como o PT pode ter o cinismo de registrar a candidatura de um presidiário. A petelândia e seus comparsas, há muito, perderam completamente o respeito pela verdadeira Democracia – aquela segurança jurídica, institucional e individual que o Brasil não tem ou talvez nunca tenha tido.
Ontem, o ministro do Tribunal Superior Eleitoral Admar Gonzaga defendeu o princípio óbvio ululante que qualquer pessoa condenada estaria inelegível. "Eu não vou falar de nomes aqui. Todas as pessoas que têm certidão positiva criminal, ou por improbidade administrativa ou a depender do crime, da condenação, seja ela quem for, está inelegível pela lei. Não sou eu quem está dizendo, é a lei que diz".
Gonzaga classificou de “fraude” qualquer tentativa ou possibilidade de um partido político pedir o registro de um candidato inelegível e substituir o nome dele no final do prazo permitido (segunda quinzena de setembro). "Toda vez que você está conspurcando com o interesse público, a Justiça Eleitoral tem que dar uma solução". O ministro defendeu que qualquer ministro do TSE pode indeferir o pedido de registro de uma candidatura à Presidência da República, mesmo se não houver um questionamento do Ministério Público ou de um adversário político.
Gonzaga foi claríssimo: "No momento em que o juiz verifica que aquela certidão está positiva, ou seja, que há uma condenação criminal e o crime é um daqueles previstos na Lei das Inelegibilidades, sem impugnação, ele indefere o registro de candidatura". O TSE tem o período de 15 de agosto até 30 de março para barrar a candidatura de qualquer criminoso condenado com sentença definitiva – como é o caso do companheiro $talinácio.
Acontece que, no Brasil, a Lei nem sempre é cumprida, mas sim interpretada conforme as conveniências. Por isso, o homem que vestiu todas as casacas de nossa republiqueta (foi deputado constituinte, Ministro da Justiça, Ministro e presidente do Supremo, Ministro da Defesa e agora é banqueiro) vem à público em defesa da petelândia. Nelson Jobim deveria ter vergonha de afirmar que o PT poderá registrar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como candidato ao Planalto.
O banqueiro Jobim analisou que o PT tem três possibilidades para a eleição presidencial, defendidas por diferentes correntes no partido: indicar um substituto para Lula após a impugnação da candidatura; indicar um candidato a vice para herdar os votos do ex-presidente; ou ainda se coligar com Ciro Gomes (PDT). Jobim mencionou como potenciais vices de Lula o ex-ministro Jaques Wagner, o ex-prefeito Fernando Haddad, o ex-chanceler Celso Amorim e o deputado federal Patrus Ananias (MG).
Lula já era... Ele não tem mais condições morais de ser candidato a nada –a não ser a cumprir as penas a que foi e será condenado. A tentativa de registro da candidatura dele será mais um motivo para irritar os militares que defendem a legalidade e a democracia – na contramão do que pregam os meliantes de esquerda e fanáticos da seita lulista. Depois de mais um golpe, não adiantará reclamar se a Onça contratacar com o bafo forte e a pata amiga...

sexta-feira, 11 de maio de 2018

Juíza manda prender acusados de tentativa de homicídio contra empresário em frente ao Instituto Lula

Débora Faitarone, da 1ª Vara do Juri de São Paulo, decretou a prisão preventiva de Manoel Eduardo Marinho, o ‘Maninho do PT’, e seu filho, Leandro Eduardo Marinho, que, na noite de 5 de abril, foram filmados agredindo Carlos Alberto Bettoni, que foi internado com traumatismo craniano

Luiz Vassallo, Fausto Macedo e Julia Affonso
11 Maio 2018 | 17h34 DO ESTADÃO
A Juíza Débora Faitarone, da 1ª Vara do Juri de São Paulo, decretou a prisão preventiva do ex-vereador Manoel Eduardo Marinho, o ‘Maninho do PT’, e seu filho, Leandro Eduardo Marinho, acusados de tentativa de homicídio duplamente qualificado – ‘por motivo torpe e por dificultar a defesa da vítima’ – contra o empresário Carlos Alberto Bettoni, no dia 5 de abril, em frente à sede do Instituto Lula, em São Paulo.
+ Promotoria pede júri popular para investigados por agressão a empresário em frente o Instituto Lula
Na decisão a magistrada também recebeu a denúncia contra Manoel e Leandro. Ela destaca que ‘a vítima permaneceu dias na UTI’.
+ Polícia indicia terceiro por agressão a empresário em frente ao Instituto Lula
“O estado de saúde dela ainda é gravíssimo, não obstante já tenha deixado o hospital. O laudo pericial juntado aos autos acusa traumatismo craniano (ferimento corto contuso na região da cabeça com afundamento parietal posterior a esquerda. Hemorragia em lobo frontal e temporal direitos e traumatismo com fraturas na porção óssea do septo nasal)”, anotou.

Segundo a magistrada, Maninho e seu filho ‘contaram com a impunidade, que não veio e não virá’. “Eles não podem permanecer em liberdade após a prática de um crime doloso contra a vida, praticado de maneira tão covarde”.
“As imagens demonstraram que a vítima, por diversas vezes, pediu para que os réus mantivessem a calma. Ela ergueu o braço, com a palma da mão aberta e implorou para que eles cessassem as agressões. Ela tentou fugir dos réus, mas infelizmente não conseguiu”, afirmou.
No despacho, a juíza ainda avalia que a ‘liberdade dos acusados geraria, na sociedade, uma enorme sensação de impunidade e a impunidade é um convite ao crime’.
“O Brasil é o país com o maior número de homicídios do mundo e isso exige responsabilidade social por parte do Poder Judiciário”, escreveu.
A juíza afirma que, após empurrar o empresário contra o caminhão, ‘mesmo com a vítima caída, com uma poça de sangue que escorria pela sua cabeça em via pública (ela parecia estar convulsionando), os réus afastaram-se do local, demonstrando frieza e total desprezo pela vida humana’.
“A vítima foi socorrida por populares, que gritaram por uma ambulância. Os gritos dos populares são de desespero. As imagens demonstraram, de maneira clara, toda a cena”, narra.
Denúncia. Nesta quinta-feira, 10, o promotor Luiz Eduardo Levit Zilberman denunciou o ex-vereador e seu filho por tentativa de homicídio duplamente qualificado. Segundo o promotor, o crime foi cometido por motivo torpe ‘decorrente de intolerância diante da suposição de que a vítima estivesse no local a protestar contra o ex-presidente da República e seus apoiadores políticos’ e com emprego de meio cruel.
Zilberman pediu o arquivamento do caso em relação ao sindicalista Paulo Cayres, conhecido como ‘Paulão’, que chegou a ser indiciado.

COM A PALAVRA, MANINHO
A reportagem está tentando contato com a defesa de Manoel Eduardo Marinho e Leandro Eduardo Marinho. A reportagem também entrou em contato por meio do celular de Maninho. O espaço está aberto para manifestação.
COM A PALAVRA, OS ADVOGADOS DO EMPRESÁRIO BETTONI
Na opinião dos advogados Daniel Bialski e João Batista Jr, que representam o empresário Carlos Alberto Bettoni, ‘a prisão cautelar decretada, além de muito bem fundamentada, atende os anseios da sociedade e traz segurança para que testemunhas e vítima possam ter tranquilidade para depor em juízo e aguardar o julgamento pelo Tribunal do Júri’.

Militares contestam documento da CIA sobre Geisel

sexta-feira, 11 de maio de 2018

A resposta dos militares veio do Clube Militar, presidido por Gilberto Pimentel, que qualifica a publicação como "inteiramente fantasiosa":
A resposta dos militares à divulgação do documento da CIA de 1974, que contesta a imagem do ex-presidente Ernesto Geisel de defensor da abertura política e o acusa de ter endossado a execução de presos políticos, veio por meio do presidente do Clube Militar, Gilberto Pimentel. Ao comentar o material, agora divulgado pelo pesquisador brasileiro da Fundação Getúlio Vargas, Matias Spektor, o general classificou a publicação como "inteiramente fantasiosa".
Sem citar diretamente o nome do deputado-capitão Jair Bolsonaro (PSL), pré-candidato ao Palácio do Planalto, o general Pimentel disse que a publicação acontece no momento em que ele está em posição privilegiada nas pesquisas eleitorais e que um número expressivo de militares decidiu se candidatar a diversos cargos nas próximas eleições.
Depois de destacar que o documento "não vale um tostão furado", o general Pimentel afirmou à reportagem que os ex-presidentes Ernesto Geisel e João Figueiredo foram "homens de bem" e que os que viveram este tempo "sabem bem que os objetivos que estabeleceram àquela altura do governo militar não abrigavam esse tipo de ação". Segundo ele, "a ordem era restabelecer a plenitude da democracia e devolver o poder aos civis".
Para o presidente do Clube Militar, instituição que costuma ser a voz da categoria, quando o Exército, em particular, e as Forças Armadas são atacadas, declarou que "não se surpreendia" com a divulgação de um documento e que o momento tem a ver com a posição de liderança de Jair Bolsonaro nas pesquisas, sem citar seu nome.
"A oportunidade para mim é clara", comentou. "Temos agora na liderança das pesquisas para as eleições presidenciais um candidato que surgiu do nosso meio e um grupo expressivo de militares que, democraticamente, nesses dias consolidou a intenção de candidatar-se aos mais variados cargos de governo, desde os municipais, passando pelos estaduais até os federais", justificou ele, referindo-se à matéria publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo mostrando que pelo menos 71 militares de todos os postos pretendem se candidatar a presidente da República, senador, deputados federal, estadual e vereadores, em 25 Estados e no Distrito Federal. A única exceção é o Acre, mas os militares ainda buscam candidatos no Estado.
O general Pimentel afirmou ainda que, "em relação aos militares, aceitam como fato consumado uma versão cuja fonte e grau de veracidade sequer são colocados em dúvida". Ele criticou a forma como os militares são tratados. "Hoje, quem tem direito a distorcer os fatos são os bandidos em relação à polícia que os combate, e, ontem, os subversivos terroristas que pretenderam implantar no Brasil uma ditadura do proletariado com relação às forças legais que lhes deram combate", completou.
As afirmações do general coincidem com a opinião de militares da ativa, que não podem se pronunciar, mas salientaram que se disseram "perplexos" com a divulgação do texto "somente agora", considerada "completamente extemporânea" por eles. Todos desqualificaram o documento, alegando que eles vão contra fatos "comprovadamente históricos", que visam denegrir a imagem das Forças Armadas, além de tentar prejudicar Bolsonaro e os demais candidatos militares. (Gazeta do Povo).

Eleição presidencial: pesquisa aponta que Bolsonaro é favorito no Estado do Rio, com ou sem Lula


O deputado Jair Bolsonaro é o pré-candidato à Presidência da República que mais se destacou no levantamento feito pelo Instituto Paraná Pesquisas sobre intenção de votos dos eleitores fluminenses. No cenário em que os ouvidos na pesquisa tinham também como opção o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o parlamentar do PSL alcançou 25,1% da preferência, enquanto o petista ficou em segundo lugar, com 21,5% — um empate técnico, levando em consideração a margem de erro de 2,5% para os resultados gerais.
Ao todo, foram ouvidos 1.850 eleitores em 44 municípios do Estado do Rio, divididos em grupos por sexo, faixa etária a partir de 16 anos, grau de escolaridade e nível econômico. As entrevistas aconteceram entre os dias 4 e 9 de maio deste ano, período em que o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa ainda não havia decidido se participaria ou não do pleito em outubro, aparecendo, por isso, nos vários cenários expostos pelo instituto.
Pesquisa com Lula
Na lista de pré-candidatos apresentada com o nome de Lula, a terceira colocação ficou com Marina Silva (Rede), com 9,7% dos votos. Barbosa surgia, então, em quarto lugar, com 9,4%, seguido por Ciro Gomes (PDT), que recebeu 7,0% das indicações — todos tecnicamente empatados. Quando o cenário foi apresentado sem Lula, houve poucas mudanças no quadro. Na migração dos votos de Lula, Marina Silva foi a que mais cresceu entre os primeiros colocados, subindo para 13% (alta de 3,3%). Ciro Gomes alcançou 9,9% (2,9% a mais). Mas o fato é que a situação ficou ainda mais confortável para Bolsonaro, que não só se manteve em primeiro como também teve acréscimo de votos, chegando a 27,4% (alta de 2,3%).
Pesquisa sem Lula
Outro dado relevante é que, na exposição com Lula, o número de eleitores que preferiu não votar em ninguém foi de 11,3% entre os entrevistados. Quando Lula sai da disputa, esse número salta para 17,1%, um aumento de 5,8% entre as pessoas que passariam a não votar em nenhuma das opções oferecidas.
Perfil dos eleitores
Temer x Meirelles 
O presidente Michel Temer também é mencionado nos cenários acima, recebendo 2,2% dos votos quando Lula não aparece na lista e 1,2% com o pré-candidato do PT. O Instituto Paraná Pesquisas também quis saber como seria o desempenho da outra opção do MDB, Henrique Meirelles.
O ex-ministro da Fazenda do atual governo foi colocado, então, no lugar de Temer e numa lista em que o ex-presidente Lula também não foi incluído. Nesse cenário, Meirelles recebeu 1,6% das intenções de votos, ficando empatado com a candidata do PCdoB, Manuela D’Ávila; e à frente apenas de João Amoêdo, fundador do Partido Novo e ex-executivo do Itaú, que fi cou com 1,2% das preferências; Flávio Rocha (PRB), dono da Riachuelo, com 0,7%; e o lanterna da pesquisa, o economista carioca Paulo Rabello de Castro (PSC), ex-presidente do BNDES, que obteve 0,1% dos votos. DO JB

Deu Zebra, a íntegra da conversa de hoje, entre Zanin e Lula

O tête à tête entre o advogado e o presidiário...

Presidente, o Gilmar acaba de votar e...
- Ótimo. Minhas coisa já tá na mala. É só pegá a escova de dente e tô pronto.
- Não, presidente. É que o Gilmar...
- Pode deixá a esteira aí. Eu não ia mesmo usá essa joça.
- Presidente, o Gilmar...
- E manda eles enfiá o frigobar no...
- Presidente...
- Eu já num aguentava mais esse povo berrano "Bom dia!" às dez da manhã, como se eu tivesse conseguido dormí de noite com as arruaça deles.
- Presid...

- Deixa pra avisá a Dilma só depois que eu tivé no jatinho. Vamo direto pro Sindicato com a Gleisi, e eu quero uma foto minha na janela dando uma banana pra Curitiba.
- Pres...
- Manda um zap pro Ciro dizeno que ele pode tirá o cavalinho da chuva. Cadê meus chinelo? E avisa pro Boulo que eu vô sê candidato a presidente e a vice, pra num tê golpe. Nunca confiei em nenhum desses dois.
- Pr...
- Vamo. Tamo esperano o quê?
- Presidente, o Gilmar votou contra.
- É claro que ele votô cont... cumé quié? O Gilmar votô contra?
- O Toffoli também.
- Você num tá quereno dizê que...
- Pra piorar, o Okamoto disse que foi ao sítio a convite da Marisa, e o Gilbertinho afirmou que se lembra perfeitamente de uma conversa que teve com o senhor na manhã do dia 15 de janeiro - mas não sabe o ano, se foi antes ou depois das 111 "visitas" que o senhor fez ao imóvel.
- Então essa sacola na sua mão não é uma 51?
- Não. É um pijama de flanela e umas pantufas, porque os invernos nos próximos doze anos, segundo a Maju, vão ser uma friaca daquelas. DO J.DACIDADE

Situação do PT se tornou simples como o ABC


Josias de Souza

A situação política do PT se complica a cada dia. De tão complicada, vai ficando simples. Simples como o ABC. Existe o Plano A: Lula. Está preso em Curitiba. Existe o Plano B: Jaques Wagner. É investigado num caso que envolve R$ 82 milhões em propinas e caixa dois da Odebrecht e da OAS. Existe o Plano C: Fernando Haddad. Acaba de ser denunciado sob a acusação de uso eleitoral de R$ 2,6 milhões em propinas extraídas da Petrobras pela construtora UTC.
É de dar pena a encrenca em que se meteu o petismo. Não sabe se escolhe um vice para arrastar a bola de ferro do presidenciável preso ou se substitui Lula por um poste antes que a Justiça Eleitoral carimbe em sua biografia o título de ficha-suja. Trata Ciro Gomes com os pés mesmo sabendo que não dispõe de nenhuma boa alternativa à mão.
Se o PT tivesse algo novo a oferecer, já teria aparecido alguém sugerindo que o partido fechasse para balanço pelo menos até a convenção de julho. Os companheiros conseguiram demonstrar que agremiações partidárias também podem falir. O partido da estrela vermelha foi à breca.

Dos 27 diretórios do MDB, 20 rechaçam Alckmin


Ao ensaiar uma tabelinha eleitoral entre o seu MDB e o PSDB de Geraldo Akckmin, Michel Temer deixou no ar uma dúvida à moda de Garrincha: combinou com os russos? Avisado sobre a má repercussão que a ideia tivera entre os “russos” do MDB, o Vicente Feola do Palácio do Planalto encomendou uma pesquisa interna. Constatou que 74% dos diretórios estaduais do partido rechaçam o apoio à candidatura presidencial de Alckmin. Repetindo: dos 27 diretórios da legenda nos Estados, 20 são contrários à aliança nacional com o PSDB.
O resultado da pesquisa feita pelo Planalto foi divulgado na edição desta sexta-feira de O Globo. De acordo com o levantamento, a proposta de apoio a Alckmin sofreria uma derrota vexatória se o MDB reunisse hoje sua convenção nacional. A aliança com o tucano seria refutada por 508 dos 629 votos disponíveis. Esse resultado sepulta o plano de Temer, forçando o presidente a considerar a hipótese de tratar com menos desapreço a candidatura do ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles, que trocou o PSD pelo MDB para disputar o Planalto.
Temer já comunicou aos correligionários que decidiu retirar do jogo a carta da sua reeleição. Em verdade, não foi uma opção. As evidências se encarregaram de retirar do baralho de 2018 um presidente crivado de acusações de corrupção e reprovado por sete em cada dez brasileiros. Resta saber se o MDB se entusiasmará com a opção de apoiar Meirelles, um candidato com 1% nas pesquisas. Um pedaço do partido se equipa para levar à convenção a proposta de que o partido não lance candidato próprio à Presidência, priorizando as eleições para o Legislativo. DO J.DESOUZA

Sensação de superioridade do PSDB enferrujou



Num instante em que o Supremo começa a tirar de dentro do foro os privilegiados com mandato, o procurador-geral de Justiça de São Paulo, Gianpaolo Smanio, deseja devolver o privilégio a quem já não tem nem mandato nem foro. Ele retirou das mãos do promotor Ricardo Castro o inquérito que apura se Geraldo Alckmin cometeu improbidade administrativa no caso dos R$ 10,3 milhões que a Odebrecht diz ter repassado por baixo da mesa para as campanhas do tucano em 2010 e 2014.
O procurador-geral alega que precisa decidir com quem ficará o inquérito contra Alckmin. O doutor Ricardo se considera o “promotor natural” do caso. Enquanto perdurar a fratura no Ministério Público paulista, ficará anestesiada a investigação contra um candidato à Presidência da República. A única apuração disponível depois que o STJ enviou as acusações contra Alckmin para a Justiça Eleitoral, desviando o candidato da Lava Jato.
O chefe do Ministério Público de São Paulo tem a prerrogativa legal de cuidar dos casos cíveis envolvendo o governador do Estado. Mas Alckmin é ex-governador. Certas decisões são tão inexplicáveis que dispensam explicação. O PSDB governou São Paulo de 1995 até o último dia 6 de abril. Em 23 anos meteu-se em escândalos tão graves quanto mal investigados: Siemens, Alston, Odebrecht… Alckmin e seus companheiros de ninho dizem não ter nada a ver com nada. Mas sem pratos limpos, nada pode ser uma palavra que ultrapassa tudo. É por isso que a sensação de superioridade do tucanato enferrujou.
Josias de Souza

quinta-feira, 10 de maio de 2018

PT vai ao TSE para ter dublê de Lula em sabatina


O PT protocolou no Tribunal Superior Eleitoral, nesta quinta-feira, uma representação contra UOL, Folha e SBT. Nela, o partido pede ao tribunal uma decisão liminar que obrigue os três veículos de comunicação a incluir Lula, preso em Curitiba desde 7 de abril, num ciclo de sabatinas com presidenciáveis. Assina a peça a senadora Gleisi Hoffmann (PR), presidente nacional da legenda. O PT reconhece no documento que seu hipotético candidato enfrenta ''condições adversas que hoje impedem a locomoção”, eufemismo para cadeia. Mas alega que, como líder nas pesquisas, o preso tem o ''direito'' de ser representado na sabatina por um dublê, a ser indicado pelo partido.
Participam das sabatinas os seis candidatos mais bem-postos na pesquisa do Datafolha. Como Lula, o favorito, está atrás das grades, os organizadores foram compelidos a convidar o sétimo colocado na preferência do eleitorado, Alvaro Dias, entrevistado na última segunda-feira. Para o PT, houve quebra do princípio da isonomia. A legenda pediu às empresas para incluir o representante petista no rol de entrevistados. O pedido foi negado, pois uma candidatura, por pessoal, não é transferível. Quem está no topo do Datafolha é Lula, não o seu dublê.
Paradoxalmente, o PT faz dois pedidos subsidiários ao TSE. Reivindica que o ciclo de sabatinas seja cancelado caso o representante petista não possa participar. Requer também que o evento seja tipificado como campanha eleitoral antecipada, com a imposição de multa de até R$ 25 mil. Quer dizer: incluindo-se um ator partidário para fazer o papel de Lula, tudo é legal. Sem o coadjuvante, as sabatinas passam a ser uma fronta à legislação eleitoral.


Josias de Souza

quarta-feira, 9 de maio de 2018

Derrotas judiciais aprisionam Lula em sua fábula


 
Inelegível, Lula frequenta as manchetes há 32 dias como um corrupto preso. Nesta quarta-feira, consolidou-se no julgamento virtual da Segunda Turma do Supremo a maioria pela rejeição do mais recente pedido de liberdade formulado por seus advogados. Desde que foi condenado por Sergio Moro no caso do tríplex, Lula coleciona meia dúzia de derrotas judiciais: duas no TRF-4, duas no STJ e duas no STF. Já não amarga apenas o isolamento da cela especial da Polícia Federal. Tornou-se prisioneiro de sua própria fábula.
O personagem vivia a ilusão de que comandaria uma ofensiva política. Hoje, verifica-se que seus ataques ao Judiciário surtiram o efeito de um bumerangue. As multidões solidárias revelaram-se inexistentes. Não há vestígio de agitação nas ruas. Os aliados da esquerda cuidam de suas próprias candidaturas. Os companheiros do PT dividem-se entre a fidelidade canina e o flerte com Ciro Gomes, visto como espécie de bote salva-vidas.
Diante da perspectiva de uma cana longeva, o petismo, já com água pelo nariz, confunde jacaré com tronco. Agarrou-se nos subterrâneos à tese do indulto. Longe dos refletores, tenta-se costurar um indulto para Lula. Deseja-se que o próximo presidente, seja quem for, comprometa-se a editar um decreto perdoando Lula dos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Lula precisa decidir que personagem deseja ser. Ou é inocente e não precisa de indulto ou é um culpado à procura de clemência. Ou acredita na seriedade do Judiciário ou organiza uma revolução. Ou exerce o sacrossanto direito de defesa ou pega em armas contra o Estado que o persegue. Ou cai na real ou continua aprisionado em sua ficção.
Josias de Souza

Exclusivo: Governos petistas manipularam análises de risco e garantias de empréstimos bilionários do BNDES a países amigos

O Antagonista teve acesso ao resultado da primeira de uma série de auditorias que o TCU está fazendo nos empréstimos do BNDES, para obras de infraestrutura no exterior durante o governo do PT.
Por Claudio DantasO Antagonista

No ano passado, publicamos que a área técnica do tribunal havia encontrado indícios de irregularidades em 140 operações de crédito analisadas, num total superior a R$ 50 bilhões – sendo a Odebrecht a principal beneficiária desses recursos.

Agora, os auditores descobriram que as gestões petistas manipularam os padrões de análise de risco e garantia, para conseguir liberar dezenas de bilhões a países amigos que não teriam condições de obter tais financiamentos em qualquer outro lugar no planeta.
E, ainda, em condições absolutamente vantajosas, inclusive com juros subsidiado. Boa parte desse dinheirama jorrou diretamente do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador), que agora é usado novamente para cobrir o rombo bilionário do calote de Moçambique e Venezuela.
O governo do PT reduziu a classe de risco dos países integrantes do chamado Convênio de Créditos Recíprocos (CCR), essencialmente os 12 membros da Associação Latino-americana de Integração (Aladi) – uma invenção de Lula para justificar as benesses.
Países com classificação de risco entre 5 e 7 passaram a ser considerados de risco 1, como as principais economias mundiais. É o mesmo que aprovar um aluno com nota 10, ignorando que ele tirou zero na prova de redação do Enem.
Em 30 dessas operações de crédito, por exemplo, esses países pagaram no máximo 12% do prêmio do seguro sobre os empréstimos. Como pagar pelo jantar apenas o valor da gorjeta do garçom. Em vez de receber R$ 835 milhões, o Fundo Garantidor de Crédito teve que se contentar com apenas R$ 99 milhões.
Para piorar, o governo petista deu uma colher de chá, permitindo que os países amigos pagassem esse prêmio do seguro de forma parcelada e junto com o pagamento do próprio financiamento (ongoing). Como deram calote, Moçambique e Venezuela também deixarão de pagar os valores pendentes referentes ao seguro do próprio financiamento.
Não para por aí.
Os governos de Lula e Dilma garantiram que a SBCE (Seguradora Brasileira de Crédito à Exportação), uma sociedade do BNDES com o BB e a Coface francesa, emitisse pareceres técnicos “sem recomendação conclusiva” sobre a viabilidade desses empréstimos.
Para emprestar cada vez mais aos amigos do Foro de São Paulo, as gestões petistas também manipularam os padrões de exposição de risco para essas linhas de crédito. Quanto menor a classificação de risco, menor o custo do empréstimo e maior o montante que pode ser empenhado para determinado país.
Também foram desrespeitados os protocolos de mitigação dos riscos para esses empréstimos.O TCU descobriu que os órgãos responsáveis por esses financiamentos, como BNDES, Camex e Ministério da Fazenda, nem sequer tinham uma metodologia para mitigação de risco.
A prática internacional exige do próprio Estado brasileiro (risco 5) o cumprimento de uma série de salvaguardas para obter financiamento: abertura, num país de economia sólida, de uma conta bancária vinculada ao relaxamento do financiamento e em moeda forte.
Dizer que foi uma farra com o dinheiro do contribuinte é pouco.
09.05.18

Universidades: feudos ideológicos da esquerda.


quarta-feira, 9 de maio de 2018

Em artigo publicado no Globo, Flávio Gordon responde a dois professores que denunciam "os ataques às universidades públicas" - que seriam de extrema-direita. Ora, este blog "ataca" as universidades há anos justamente por terem sido reduzidas a antros ideológicos esquerdistas, onde o conhecimento é substituído pela ideologia. E não são somente as públicas que sucumbem à ideologia: dá-se o mesmo com as privadas e confessionais:
No artigo “Universidade pública sob ameaça” (O GLOBO, 03/05/2018), dois professores da UFF denunciam pretensos “ataques às universidades públicas” perpetrados pelo que descrevem como “grupos de direita e extrema-direita”, cujo objetivo seria “transformar a universidade em um lugar permeado por dogmas, preconceitos e ideias pasteurizadas”.
Invertendo vítimas e agressores, e tomando partido destes, o artigo faz referência a um evento ocorrido na própria UFF, no qual uma palestrante foi impedida de deixar o prédio em que falava para um punhado de alunos, tendo sido forçada a permanecer sete horas entrincheirada numa sala, sob ofensas e ameaças de agressão. Cúmplices da intolerância, e redobrando a infâmia, diretores da universidade decidiram proibir de vez as atividades do grupo de estudantes responsável pelo evento. Não é caso isolado.
Em junho de 2017, na Federal de Goiás, uma professora convidada foi impedida de palestrar. Cercada por um bando que gritava “Fora, fascista!”, acabou expulsa do local. Em fevereiro do mesmo ano, na Federal de Minas Gerais, uma jovem fora espancada por militantes da União da Juventude Socialista. Em 2016, ao se opor às assim chamadas “ocupações”, que deixaram um saldo impressionante de danos ao patrimônio público, um professor da Federal de Pernambuco teve a sala invadida, livros roubados, e paredes pichadas com frases tais como “Stalin matou foi pouco”. Pela mesma razão, um professor da Federal do Piauí, ameaçado de linchamento, teve de sair escoltado pela polícia. Os exemplos multiplicam-se diariamente.
Todos esses casos tiveram como agressores membros de partidos e movimentos de extrema-esquerda, exitosos, eles sim, em transformar a universidade em um lugar permeado por dogmas, preconceitos e fanatismo político. Mas nada disso foi capaz de suscitar nos autores do artigo o zelo repentino ora demonstrado pela universidade pública. Afetando súbita preocupação com proselitismo, não viram nada de errado quando, em dezembro de 2017, o já condenado Luiz Inácio Lula da Silva fez um ato político na Uerj. Ou quando, mês passado, o pré-candidato à Presidência pelo PSOL, Guilherme Boulos, participando do 8º congresso da União da Juventude Comunista, dispôs do salão nobre da faculdade de Filosofia e Ciências Sociais da UFRJ para fazer campanha, com anuência da direção.
Se há algo aproveitável no conceito marxista de ideologia é a ideia de que um discurso ideológico é aquele pelo qual se busca mascarar interesses parciais mediante apelo universalista ao bem comum. É precisamente o que fazem os autores do artigo. Em típica novilíngua orwelliana, exaltam a “diversidade”, o “espaço público” e a “liberdade de expressão”. Tudo, na verdade, para defender com unhas e dentes o seu feudo ideológico, recentemente abalado graças ao inconformismo de parte da sociedade já cansada de bancar com os seus impostos instituições que, de espaço para o livre debate de ideias, converteram-se em centros de formação de radicais de esquerda. DO O.TAMBOSI

"Em áudios, assessora do PT cobra aluguel de sem-teto e anuncia despejo", por Leandro Narloch

quarta-feira, 9 de maio de 2018

“Quem está aberto em abril, eu aconselho vir urgente acertar. Quem não vier, à noite estarei na porta. Nem se for 2h da manhã eu vou bater para cobrar.”
“Senhores porteiros da rua Marconi: a Conceição, do 4º andar, o prazo dela acaba no domingo. A partir de segunda ela não entra mais no prédio, só se for para retirar as coisas.”
As frases acima estão no grupo de WhatsApp de moradores e coordenadores do MMPT (Movimento Moradia Para Todos). A autora dos áudios é Ednalva Franco, líder do movimento que controla quatro prédios —na Bela Vista, na Mooca e no Centro (rua Marconi e Capitão Salomão). DO J.TOMAZ

Suposto plano de comprar o sítio não ajuda Lula

De repente, amigos de Lula decidiram injetar no processo sobre o sítio de Atibaia um detalhe: o grão-mestre do petismo cultivou, em algum momento, o hipotético plano de comprar o sítio de Atibaia. A versão foi despejada sobre os autos em depoimentos convocados por Sergio Moro. Verbalizado há dois dias por Paulo Okamotto, presidente do Instituto Lula, o suposto plano de aquisição foi ecoado nesta quarta-feira por Gilberto Carvalho, amigo e ex-ministro do réu.
O detalhe não melhora a situação penal de Lula. Ao contrário, torna mais precário um quadro que já é crítico. Alega-se que o sítio não pertencia ao guia do petismo, mas a dois sócios do seu filho, o Lulinha. Sustenta-se que os donos cederam a propriedade para que Lula usufruísse dela gratuitamente.
O problema é que o amigo de Emílio Odebrecht e de Léo Pinheiro era Lula. Aos sócios de Lulinha, os mandarins da Odebrecht e da OAS não dariam nem bom dia, que dirá uma reforma orçada em cerca de R$ 1 milhão, adornada com uma cozinha planejada, idêntica àquela que havia sido instalada no tríplex do Guarujá.
O petismo talvez não tenha percebido. Mas a versão companheira oferecida a Sergio Moro por Okamotto e Gilbertinho divide os brasileiros em dois grupos: os cínicos e os azarados, que ainda não encontraram amigos tão generosos. Uns são capazes de ceder de graça um sítio paradisíaco do tamanho de 24 campos de futebol. Outros reformam o paraíso sem exigir contrapartidas.
O truque da intenção de compra seguida de desistência já havia sido tentado no processo do tríplex. Com uma diferença: no caso do imóvel do Guarujá, dizia-se que Lula não passara nenhuma noite no imóvel. Sem dormir, pegou 12 anos e 1 mês de cana. No inquérito sobre o sítio, as evidências de que Lula usufruía da propriedade saltam dos autos como pulgas do dorso de um vira-latas. Com pernoites, a pena deve ser maior.
Josias de Souza

Gaeco prende deputado, ex-secretário, irmão dele e 3 empresários em operação contra fraudes no Detran-MT

Operação apura esquema que desviou dinheiro do Departamento Estadual de Trânsito de MT. Polícia também cumpriu mandados de busca e apreensão, em Cuiabá, São Paulo e Brasília.

Por G1 MT
Deputado estadual Mauro Savi (à esquerda) e o ex-chefe da Casa Civil, Paulo César Zamar Taques (à direita) que é primo do governador de Mato Grosso, foram presos na Operação Bônus (Foto: Karen Malagoli/ALMT/Mayke Toscano/Secom-MT)
Deputado estadual Mauro Savi (à esquerda) e o ex-chefe da Casa Civil, Paulo César Zamar Taques (à direita) que é primo do governador de Mato Grosso, foram presos na Operação Bônus (Foto: Karen Malagoli/ALMT/Mayke Toscano/Secom-MT)
O deputado estadual Mauro Savi (PSB) e o ex-chefe da Casa Civil, Paulo César Zamar Taques, que é primo do governador de Mato Grosso, Pedro Taques (PSDB), e mais quatro pessoas foram presas nesta quarta-feira (9), pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), durante a Operação Bônus.
A ação é uma continuidade da Operação Bereré, que investiga suspeita de fraudes e desvio de verba do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), segundo o Ministério Público Estadual (MPE), em Cuiabá.
O desembargador José Zuquim Nogueira, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), também mandou prender também Pedro Jorge Zamar Taques, irmão de Paulo Taques, além dos empresários Roque Anildo Reinheimer, Claudemir Pereira dos Santos, vulgo ‘Grilo’, e José Kobori.
Pedro Zamar Taques também é primo de Pedro Taques. Em nota, o governo diz que o contrato com a empresa EIG Mercados Ltda (antiga FDL), por meio da qual teriam sido desviados recursos públicos do Detran, foi rompido após a primeira fase da operação, em fevereiro, e que "tomou todas as medidas administrativas necessárias para evitar prejuízo ao erário".
Durante a operação, ainda foram cumpridos cinco de busca e apreensão, em Cuiabá, São Paulo e Brasília.
Os alvos da operação ainda não se manifestaram.
Os presos foram encaminhados ao Gaeco e devem passar por audiência de custódia.

 Operação Bereré  (Foto: Cristina Mayumi/TV Centro América)
A primeira fase da Operação Bereré aconteceu em fevereiro deste ano e investigava um esquema que desviou dinheiro do Detran, com o apoio de políticos, por meio de empresas de fachada.

A operação Bônus é resultado da análise dos documentos apreendidos na primeira fase da Bereré, dos depoimentos prestados no inquérito policial e colaborações premiadas.
Tem como objetivo desmantelar organização criminosa instalada dentro do Detran para desvio de recursos públicos.



Segunda fase da operação Bereré, batizada como ‘Bônus’, foi deflagrada em Cuiabá (Foto: Tiago Terciotty/TV Centro América)
Segunda fase da operação Bereré, batizada como ‘Bônus’, foi deflagrada em Cuiabá (Foto: Tiago Terciotty/TV Centro América)

Segundo ele disse em depoimento, houve fraude no serviço de gravames de veículos (registro de contratos de financiamento), através de uma empresa ligada a ele. Mauro Savi e o ex-deputado federal Pedro Henry também foram apontados por ele como supostos integrantes do esquema.


Segundo ele disse em depoimento, houve fraude no serviço de gravames de veículos (registro de contratos de financiamento), através de uma empresa ligada a ele. Mauro Savi e o ex-deputado federal Pedro Henry também foram apontados por ele como supostos integrantes do esquema.

Polícia Federal faz operação contra desvios de recursos da União para a merenda em 3 estados e no DF


São 600 agentes cumprindo 154 mandados de busca e apreensão na capital paulista e mais 29 cidades do interior de São Paulo. Há mandados no Paraná e Bahia. Há indícios contra 13 prefeitos e 4 ex-prefeitos.

Por Bruno Tavares e Isabela Leite, TV Globo e G1 SP, São Paulo
A Polícia Federal faz operação na manhã desta quarta-feira (9), em parceria contra a Controladoria Geral da União para desarticular cinco grupos criminosos suspeitos de desviar recursos da União destinados à merenda em municípios dos estados de São Paulo, Paraná, Bahia e Distrito Federal. Há indícios de envolvimento de 13 prefeitos e 4 ex-prefeitos na operação nomeada como Prato Feito.
A investigação detectou 65 contratos suspeitos que ultrapassam R$ 1,6 bilhão.
São cumpridos 154 mandados de busca e apreensão, além de afastamentos preventivos de agentes públicos e decisões de suspensão de contratação com o poder público referentes a 29 empresas e seus sócios. Todas as medidas foram expedidas, a pedido da PF, pela 1ª Vara Criminal Federal de São Paulo e pelo Tribunal Regional Federal da 3ª Região.
A investigação começou após comunicação do Tribunal de Contas da União, que identificou desvios em licitações relacionadas à merenda. Diversas empresas que já foram investigadas pelo Ministério Público são citadas nesta investigação, a chamada "Máfia da Merenda".
Segundo a PF, os grupos criminosos agiriam em 30 municípios, contatando prefeituras por meio de lobistas, para direcionar licitações de fornecimento de recursos federais para a educação destinados ao fornecimento de merenda escolar, uniformes, material didático e outros serviços.
Há indícios do envolvimento de 85 pessoas, sendo: 13 prefeitos, 4 ex-prefeitos, 1 vereador, 27 agentes públicos não eleitos e outras 40 pessoas da iniciativa privada.
Os investigados devem responder pelos crimes de fraude a licitações, associação criminosa, corrupção ativa e corrupção passiva, com penas que variam de 1 a 12 anos de prisão.
A TV Globo registrou policiais do Grupo de Pronta Intervenção, grupo tático da PF, na casa do prefeito de Embu das Artes, na Grande São Paulo, Ney Santos (PRB).
Desde antes de assumir o cargo, em dezembro de 2016, o prefeito Ney enfrenta uma investigação por envolvimento com o crime organizado e o tráfico de drogas. Ele chegou a pedir afastamento temporário do cargo, mas uma decisão favorável do Supremo Tribunal Federal (STF), manteve um habeas corpus concedido a ele. Em abril deste ano, a Justiça Eleitoral o declarou inelegível por oito anos.
O advogado Humberto Sabretti, defensor do prefeito Ney Santos, afirmou que a defesa não teve acesso aos autos do processo e não sabe informar sobre o que se trata, já que as investigações estão sob sigilo. Ele também informou que o prefeito de Embu das Artes não está na casa que está sendo alvo de busca e apreensão pela Polícia Federal, já que está em processo de separação da esposa e ficando em um imóvel em São Paulo.
Cinco mandados de busca e apreensão por suspeita de desvio de verbas foram cumpridos na casa do prefeito de Laranjal Paulista (SP), Alcides de Moura Campos Júnior (PTB) e do irmão dele, José Francisco de Moura Campos.
A Polícia Federal também faz buscas na Prefeitura de Laranjal Paulista e esteve também na casa do secretário de Esportes e Lazer, Alziro Cesarino. Segundo a Polícia militar, ele é o principal alvo da operação na cidade.
O G1 entrou em contato com as prefeituras de Águas de Lindoia, São Sebastião , Monte Mor e Mauá e São Paulo e aguarda um posicionamento.
O Tribunal Regional Federal da 3ª Região não autorizou prisões pedidas pela Polícia Federal.
Prefeitura de São Sebastião é alvo da operação da Polícia Federal (Foto: Radar Litoral/Arquivo)
Prefeitura de São Sebastião é alvo da operação da Polícia Federal (Foto: Radar Litoral/Arquivo)

Polícia Federal realiza operação contra desvio de verbas em prefeitura de Laranjal Paulista (Foto: Divulgação)

Veja as 30 cidades de SP com mandados de busca
Casa de alvo de operação policial na Grande SP (Foto: Reprodução/TV Globo)
Casa de alvo de operação policial na Grande SP (Foto: Reprodução/TV Globo)
Veja as cidades com mandados:
Bahia:
Salvador - 1
Distrito Federal:
Brasília - 1
Paraná:
Curitiba - 2
São Paulo:
Araras – 3
Barueri – 6
Boituva – 1
Caconde – 3
Cajati – 1
Cosmópolis – 4
Cubatão – 2
Embu das Artes – 4
Francisco Morato – 1
Guarulhos – 1
Holambra – 5
Hortolândia – 3
Itaquaquecetuba – 2
Jaguariúna – 2
Jundiaí – 2
Laranjal Paulista – 4
Leme – 2
Mairinque – 3
Mauá – 5
Mogi Guaçu – 4
Mogi-Mirim – 1
Mongaguá – 4
Monte Alto – 2
Monte Mor – 2
Paulínia – 3
Peruíbe – 3
Pirassununga – 6
Registro – 6
Santo André – 6
Santo Antônio da Posse – 1
Santos – 3
São Bernardo do Campo – 8
São Paulo – 14
São Roque – 1
São Sebastião – 3
Socorro – 1
Sorocaba – 3
Tietê – 19
Várzea Paulista – 1
Votorantim - 4