segunda-feira, maio 14, 2018
Na urna eletrônica brasileira o eleitor aperta o botão e seu voto se transforma num sinal eletrônico que hipoteticamente - já que a urna eletrônica é inauditável - aparecerá na relação final da Justiça Eleitoral como apenas um número que se somará aos demais e a máquina dirá quem venceu, ou seja, qual candidato teve o maior número de votos. Todavia, repito, não há possibilidade de promover uma auditoria, caso seja reivindicada por um partido político.
A par dessa incrível realidade é no rol dos ditos pré-candidatos que se depara com um panorama eleitoral que em nenhum momento da história das eleições brasileiras ocorreu.
Há mais de uma dezena de pré-candidatos listados pelos tais institutos de pesquisa e que incluem até mesmo um cidadão condenado pela Justiça. Há outros ostentando pré-candidatura que são citados na Operação Lava Jato. E são tantos os candidatos que de memória não é possível listá-los, como também é impossível relacionar de cor as siglas de todos os 35 partidos políticos existentes no Brasil, quiçá um recorde mundial de agremiações políticas. E todos esses partidos recebem - pasmem - dotação financeira concedida pelo Estado para realizar suas campanhas.
Entretanto, o mais incrível de tudo isso é o esforço dos jornalistas da grande mídia em tentar diariamente, por todos os meios possíveis (já nem vou falar nas famigeradas 'fake news') em emprestar notoriedade a ilustres desconhecidos.
E, mais do que os números das ditas "pesquisas eleitorais", o que tem validade inquestionável é o já famoso "teste do avião", ou seja, como se comporta o público nos aeroportos e no interior da aeronave quando entre os viajantes encontra-se de um desses "pré-candidatos presidenciais".
O 'teste do avião' é uma criação aqui deste blog. Dia desses escrevi uma postagem sobre esse teste que, salvo melhor juízo, supera em confiabilidade as ditas pesquisas eleitorais efetuadas por empresas e institutos pesquisadores. A confiabilidade do "teste do avião" é imbatível. Não tem delimitação de campo, de elaboração de cartões com os nomes dos candidatos e o emprego de pesquisadores. O "teste do avião", além de ter custo zero tem por isso mesmo 100% de confiabilidade. Afinal, nunca se sabe quem financia esses tais institutos de pesquisa.
Mas isso não é tudo. Tirante o pré-candidato Jair Bolsonaro que viaja apenas em aviões de carreira tendo se saído muito bem no "teste do avião", não se sabe como os demais pré-candidatos se locomovem por esse imenso Brasil. E, sejamos francos, nem se sabe onde fazem contato com os eleitores e como se locomovem.
A par deste fato, todos dessa penca de pré-candidatos se parecem uns com os outros. Menos com Jair Bolsonaro. Eles repetem como papagaios uma agenda que praticamente é comum a todos. Falam mais por meio de metáforas, omitem sempre o que é essencial e, a rigor, todos eles são iguais na essência e também ocupam generosos espaços na grande mídia. O que leva a crer que se houver segundo turno nessas eleições presidenciais todos estarão unidos contra Jair Bolsonaro. Precisa desenhar?
Ah, todos eles também defendem ardentemente um indulto para o estafeta de Fernando Henrique Cardoso que neste momento experimenta as 'mudanças climáticas' em Curitiba.
É o establishment brazuca em ação. Desde o golpe da Proclamação da República essa gente vem tungando o erário e pela primeira vez ao longo de mais de um século de mamatas sem limite estão fora do ventre da besta republicana eviscerado pelas laminas afiadas da Operação Lava Jato.
Quem não toma posição neste embate eleitoral é no mínimo estafeta do establishment ou seu beneficiário direto. Não entra nesta conta os néscios de todos os gêneros que não são poucos entre os terráqueos... infelizmente. DO A.AMORIM
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