segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Ministro do STF decide afastar Renan da presidência do Senado


Breno Pires e Rafael Moraes Moura,
O Estado de S.Paulo
Brasília – O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), atendeu nesta segunda-feira, 5, ao pedido da Rede Sustentabilidade e concedeu uma medida liminar (provisória) afastando o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) da presidência do Senado. A decisão foi tomada no âmbito de uma ação ajuizada pela Rede que pede que réus não possam estar na linha sucessória da Presidência da República.
Foto: Dida Sampaio|Estadão


O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), réu pelo STF por peculato
“Defiro a liminar pleiteada. Faço-o para afastar não do exercício do mandato de Senador, outorgado pelo povo alagoano, mas do cargo de presidente do Senado o senador Renan Calheiros. Com a urgência que o caso requer, deem cumprimento, por mandado, sob as penas da Lei, a esta decisão. Publiquem.”, diz decisão do ministro divulgada no início desta noite no site do STF.
Renan virou réu quinta-feira passada (1), quando o STF decidiu, por 8 votos a 3, receber a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o senador pelo crime de peculato. A Rede alega que, com o recebimento da denúncia, “passou a existir impedimento incontornável para a permanência do referido Senador na Presidência do Senado Federal, de acordo com a orientação já externada pela maioria dos ministros do STF”.
O partido pedia urgência na avaliação da matéria porque, se não houvesse uma análise rápida, o Supremo poderia decidir sobre a questão depois do fim do mandato de Renan, que se encerra no dia 1º de fevereiro.
Maioria. Em novembro, o STF formou maioria para que réus não possam fazer parte da linha sucessória do presidente da República, mas o julgamento foi interrompido depois de pedido de vista do ministro Dias Toffoli. Marco Aurélio foi um dos seis ministros do STF que já votaram pelo veto aos réus na sucessão de Michel Temer.
Na última sexta-feira (2), Toffoli e Marco Aurélio se envolveram em uma “guerra de versões” sobre o processo que ameaça a permanência de Renan Calheiros da Presidência do Senado.
Um dia depois de Renan se tornar réu pela primeira vez perante o STF, o gabinete de Toffoli informou, em nota enviada à imprensa, que ainda não havia recebido os autos do processo e que, por essa razão, ainda não havia sido iniciado o prazo para devolução da vista. Segundo o gabinete de Toffoli, os autos do processo, sob relatoria de Marco Aurélio, só chegaram ao gabinete às 17h20 da última sexta-feira.
O gabinete de Marco Aurélio, por sua vez, apresentou uma versão diferente dos fatos e alegou que o processo é eletrônico, não dependendo de deslocamento físico ou formal. 05 Dezembro 2016- DO R.DEMOCRATICA

Em vídeo, Bertolucci admite que cena de sexo em 'O Último Tango em Paris' foi estupro


 Em gravação dada como perdida, cineasta diz que Brando e ele enganaram Maria Schneider na cena da manteiga; confira
Cena do filme Cena do filme 'O Último Tango em Paris'
Até sua morte, em fevereiro de 2011, aos 58 anos, Maria Schneider sempre proclamou que foi abusada pelo diretor Bernardo Bertolucci e pelo astro Marlon Brando na famosa cena da manteiga em Último Tango em Paris, de 1972. Maria tinha 19 anos e nenhuma experiência de cinema. Seus protestos nunca foram muito levados a sério porque era a palavra dela contra a de grandes artistas como Bertolucci e Brando.
Mas eis que Maria dizia a verdade. A verdade sobre a cena famosa foi desvendada na semana passada pelo site norte-americano da revista Elle. Em 2013, numa entrevista ao programa holandês College Tour, Bertolucci admitiu que o impacto da cena deve-se ao fato de Maria haver sido pega de surpresa. A gravação se perdeu, Bertolucci, cada vez mais isolado - ficou paralítico por causa de uma cirurgia malsucedida de coluna -, nunca mais voltou ao assunto. Só que a gravação foi recuperada.

Bertolucci conta que Brando e ele tiveram a ideia na manhã em que a cena foi filmada. Imaginaram que o personagem de Brando usaria a manteiga como lubrificante anal, mas mantiveram o segredo entre eles, contando com a reação ‘espontânea’ da atriz. No programa, Bertolucci conta que se sentiu muito mal por não haver instruído Maria, mas reconhece que, para o filme, foi melhor.
Ele queria filmar sua reação como mulher, não como atriz. Jeanne, a personagem, é violentada por Brando, e foi isso que ocorreu na realidade. “Queria que ela reagisse humilhada. Maria era muito jovem para interpretar a cena como a víamos. Acho que ela sempre nos odiou, a Brando e a mim, pelo que fizemos”, admitiu Bertolucci, e é verdade./ COM AGÊNCIA ANSA 


DO ESTADÃO 

Ex-sócio de Adriana Ancelmo comanda escola superior da OAB, entidade que protege a senhora Cabral


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Agora que o Ministério Público Federal escancarou as múltiplas utilidades do escritório de Adriana Ancelmo, mulher de Sérgio Cabral, fica dificílimo compreender como a OAB do Rio de Janeiro protege a senhora Cabral até hoje.
E por que será? Pelo menos desde 2010, até as pedras portuguesas de Copacabana sabem que o escritório de Adriana prestava serviços – muitos – às concessionárias do governo do estado.
Também não é novidade que o presidente da OAB Rio, Felipe Santa Cruz, é filiado ao PMDB, partido do ex-governador.
Mas há um outro personagem na Ordem que conhece como ninguém as assustadoras relações entre Adriana e as empresas que mantinham contrato com o governo.
O presidente da Escola Superior de Advocacia (ESA) da OAB-RJ é Sérgio Coelho, ex-sócio de Adriana e primeiro marido dela.
Ele atuava com a senhora Cabral durante boa parte do período em que, segundo o Ministério Público, o escritório era usado como instrumento das maiores barbaridades, a menor delas, lavagem de dinheiro.
A OAB já se debruçou sobre o conflito de interesses em questão e, à época, não viu nada feio no fato de a mulher do governador ser remunerada por empresas contratadas pelo marido dela.
Mas já há gente se coçando. Conselheiros da Ordem estão elaborando outra representação contra Adriana, mas dessa vez não vai mirar apenas no conflito de interesses. DO RADARONLINE

As ruas revogaram as emendas da meia-noite


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As ruas amplificaram mais uma vez, neste 4 de dezembro, a voz do Brasil decente. Espalhados por dezenas de cidades, muitos milhares de manifestantes cantaram o Hino Nacional, aplaudiram o juiz Sérgio Moro, louvaram a Operação Lava Jato, pediram a prisão de Lula, rasgaram as fantasias do PT e exigiram a remoção das pedras forjadas para obstruir os avanços do combate à corrupção, simbolizadas por duas criaturas das trevas: Renan Calheiros e Rodrigo Maia.
Alvos de vaias sucessivas e indignadas palavras de ordem, os ainda presidentes do Senado e da Câmara viram e ouviram o que pensam os brasileiros que prestam das manobras urdidas nas catacumbas do Congresso por larápios em pânico com a delação da Odebrecht. O senador alagoano e o deputado fluminense descobriram que os integrantes da bancadados prontuários atingiram os próprios pés e testas com as balas disparadas na madrugada da sordidez.
Por determinação de milhões de representados traídos, os supostos representantes do povo terão de recuar. As emendas da meia-noite foram revogadas pela volta da resistência democrática às ruas do país. DO A.NUNES

Ratos e mosquitos

“Estou falando de zika, por favor”. (Michel Temer, presidente da República, depois de um pronunciamento sobre o Dia Nacional de Combate ao Aedes Aegypti, explicando que não é possível lutar simultaneamente contra um exército de mosquitos e contra o bando de ratos que age no Congresso para impedir o avanço da Operação Lava Jato) DO A.NUNES

Manifestações a favor da Lava Jato reúnem milhares de pessoas neste domingo

As manifestações a favor da Operação Lava Jato e contra a corrupção neste domingo (4) aconteceram de forma pacífica e reuniram milhares de pessoas em todos os 26 estados mais o Distrito Federal. Até as 20h50, os atos foram registrados em 82 cidades e haviam mobilizado 75 mil pessoas, segundo a Polícia, e 487 mil, segundo organizadores. Veja o mapa das manifestações
O G1 acompanhou os atos em tempo real pelo país. Veja abaixo a reportagem do Fantástico:
As maiores manifestações ocorreram em São Paulo e no Rio de Janeiro. Na capital paulista, os atos ocuparam a avenida Paulista e reuniram aproximadamente 15 mil pessoas, segundo a Polícia Militar. No Rio, PM e organizadores não informaram o número de participantes.
Vestidos principalmente de verde e amarelo, os manifestantes defenderam, entre outros, as dez medidas contra a corrupção propostas pelo Ministério Público Federal. Alguns seguraram faixas em defesa da operação Lava Jato e do juiz Sérgio Moro.
Os alvos principais do protesto foram os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Renan foi criticado por tentar acelerar a aprovação do projeto que muda a lei do abuso de autoridade, que contrariou juízes e procuradores da Operação Lava Jato, e por ter colocado em votação 10 medidas contra a corrupção que desfiguraram o pacote original. O presidente Michel Temer foi poupado.
Em notas separadas divulgadas durante a tarde, Renan disse que as manifestações são "legítimas" e "devem ser respeitadas", Maia informou que a Casa “recebe com atenção e respeito" as manifestações ocorridas neste domingo, e Temer considerou os atos como "comportamento exemplar" e disse que "demonstra o respeito cívico que fortalece ainda mais nossas instituições".
Veja a relação dos protestos:
ACREEm Rio Branco, o protesto, que estava marcado para às 14h (horário local), começou com mais de uma hora de atraso por causa da chuva na capital e terminou nesta tarde. A Polícia Militar não acompanhou o protesto, organizado por membros do Movimento Vem Pra Rua e membros do Ministério Público do Estado.
ALAGOASEm Maceió, o ato ocorreu na orla da Ponta Verde e reuniu cerca de 2 mil pessoas, segundo a organização. O protesto acabou por volta de meio-dia.
AMAZONASEm Manaus, cerca de 3 mil pessoas, vestidas de amarelo e também de preto, se concentraram na região central da cidade para protestar, segundo a organização. A PM não deu estimativa.
AMAPÁ
Em Macapá, ato reúniu pessoas na Praça da Bandeira, no Centro. A organização estimou 150 pessoas e a PM não deu estimativa.
BAHIAEm Salvador, o ato contra a corrupção reuniu cerca de 2 mil pessoas, disse a polícia. Os organizadores estimam em 1.200 os participantes. O evento terminou por volta de 12h15.
CEARÁ
Em Fortaleza, manifestantes se reuniram na Praça Portugal, no Bairro Aldeota, em Fortaleza, para protestar em apoio à operação Lava Jato e contra as mudanças no pacote anticorrupção. A concentração começou por volta de 16 horas. A organização estimou, inicialmente, a participação de 3 mil a 4 mil pessoas. A polícia não divulgou levantamento de público.
DISTRITO FEDERAL
Manifestante espalha imagens de ratos no espelho d'água do Congresso Nacional, em ato em defesa da Lava Jato (Foto: Polícia Militar do DF/Divulgação) Manifestante espalha imagens de ratos no espelho d'água do Congresso Nacional, em ato em defesa da Lava Jato (Foto: Polícia Militar do DF/Divulgação)
Manifestante espalha imagens de ratos no espelho d'água do Congresso Nacional, em ato em defesa da Lava Jato (Foto: Polícia Militar do DF/Divulgação)
Em Brasília, grupos ocuparam o gramado do Congresso em favor da Lava Jato. Organizadores estimaram a presença de 15 mil pessoas. A PM falou em cinco mil. O ato, pacífico, terminou por volta de 12h15.
ESPÍRITO SANTOEm Vitória, os magistrados do Espírito Santo fizeram um protesto contra as mudanças nas medidas propostas pelo Ministério Público Federal para combater corrupção. Eles se reuniram em frente ao Tribunal de Justiça do estado (TJ-ES) e seguiram para a Praça do Papa. Cerca de 20 mil participaram dos protestos, segundo os organizadores, e 3 mil, segundo a PM.
Em Vila Velha, o protesto em defesa da Operação Lava Jato e contra as mudanças nas medidas propostas pelo Ministério Público Federal para combater corrupção se concentrou, no Espírito Santo, na Rua Ceará. Segundo os organizadores, 10 mil participaram do ato, e 1,5 mil de acordo com a PM.
Grupo atravessa ponte que liga Vila Velha a Vitória em ato pela Lava Jato neste domingo (4) (Foto: Fabio Linhares/TV Gazeta) Grupo atravessa ponte que liga Vila Velha a Vitória em ato pela Lava Jato neste domingo (4) (Foto: Fabio Linhares/TV Gazeta)
Grupo atravessa ponte que liga Vila Velha a Vitória em ato pela Lava Jato neste domingo (4) (Foto: Fabio Linhares/TV Gazeta)

GOIÁS
Em Goiânia, o protesto contra a corrupção começou por volta das 15h20. Antes de finalizar o ato, o grupo fez uma oração e cantou o Hino Nacional. De acordo com a organização, o Movimento Vem pra Rua Goiás, cerca de 3 mil pessoas participam da manifestação, que foi pacífica. Já a Polícia Militar calcula 1,5 mil participantes.
Em Jataí, no sudoeste do estado, um grupo de manifestantes protestou contra a corrupção e a favor da conclusão da Operação Lava Jato. Eles começaram o ato às 16h no Parque Ecológico Juscelino Kubitschek, no centro da cidade. A Polícia Militar estima que cerca de 20 pessoas participaram do ato, e os organizadores, 75.
Em Anápolis, manifestantes protestaram por duas horas. O ato, que começou às 10h e terminou ao meio-dia, reuniu 250 pessoas, segundo a organização. Já a PM estimou 80 manifestantes. O ato foi pacífico.
MARANHÃOEm São Luís, maranhenses participam na tarde deste domingo (4), em São Luís (MA), das manifestações em defesa da Operação Lava Jato. De acordo com a organização do movimento, a manifestação está reunindo 100 pessoas. A Polícia Militar do Maranhão não divulga mais estimativa de público em protestos.
MATO GROSSOEm Cuiabá, manifestantes se concentraram na praça Oito de Abril. O número de participantes não foi divulgado pelo organizadores, nem pela Polícia Militar.
MATO GROSSO DO SULEm Campo Grande, manifestantes se reuniram na praça do Rádio Clube e programaram passeata pela avenida Afonso Pena até a sede do Ministério Público Federal (MPF). A Polícia Militar (PM)não estimou o número de participantes. A organização divulgou 8 mil pessoas
Em Dourados, manifestantes também fizeram ato neste domingo. Organização e Polícia Militar (PM) informaram que 100 pessoas participaram do protesto. O grupo se concentrou na praça Antônio João e, por volta das 17h30 (de MS), saiu em passeata pela avenida Marcelino Pires. Em seguida, os manifestantes voltaram à praça e dispersaram.
MINAS GERAIS
Bandeirão verde e amarelo é estendido na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte (Foto: Henrique Stênio/TV Globo) Bandeirão verde e amarelo é estendido na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte (Foto: Henrique Stênio/TV Globo)
Bandeirão verde e amarelo é estendido na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte (Foto: Henrique Stênio/TV Globo)
Nas ruas de Belo Horizonte, 5 mil pessoas, segundo a organização, participaram dos protestos, com faixas em defesa da Lava Jato e contra a corrupção. A PM não estimou público. O ato terminou às 14h.
Em Juiz de Fora, a manifestação atraiu cerca de 4 mil pessoas no centro da cidade, segundo os organizadores. Não houve estimativa por parte da PM. Um grupo cantou o hino nacional. O ato já foi encerrado.

Quatro mil pessoas participaram dos atos em Uberlândia, de acordo com Polícia Militar. A organização estima em seis mil. A concentração se deu na praça Tubal Vilela. Houve atos ainda em Uberaba, Poços de Caldas, Pouso Alegre e Varginha. Todos estão encerrados.
PARÁ Em Belém, cerca de 20 mil pessoas participam de uma caminhada nas ruas do centro. Algumas ruas da cidade foram interditadas. O ato foi encerrado por volta das 13h.
PARAÍBA
Em João Pessoa, cerca de 400 pessoas participaram de manifestação a favor da operação Lava Jato e contra a corrupção. Em Campina Grande, um grupo de 15 pessoas se reuniu para protestar.
PARANÁEm Curitiba, manifestantes começaram a se reunir por volta das 14h30 em frente ao prédio da Justiça Federal, no bairro Ahú, em Curitiba (PR), onde trabalha o juiz Sérgio Moro. De acordo com os organizadores, cerca de 50 mil pessoas foram até a sede da Justiça Federal, no bairro Ahú, para oferecer apoio às investigações da Operação Lava Jato. A Polícia Militar disse que 8 mil pessoas estiveram presentes. A manifestação em Curitiba começou a se dispersar por volta das 17h40.
Em Guarapuava, participaram dos atos 250 pessoas segundo a PM e 800 segundo os organizadores.
Em Londrina, a manifestação contra a corrupção começou por volta das 15h e terminou logo depois das 17h. Segundo os organizadores, 2 mil pessoas participaram do ato. A Polícia Militar não divulgou estimativa.
Em Cascavel, manifestantes se reuniram em frente à Catedral Nossa Senhora Aparecida. Eles pediram a saída do presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia e do presidente do Senado Renan Calheiros, e apoiaram a Operação Lava Jato, o juiz Sérgio Moro e as 10 medidas contra a corrupção sem alterações. De acordo com a organização, 500 pessoas participaram do protesto. A Polícia Militar não divulgou o número de manifestantes.

Em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, o ato contra a corrupção durou cerca de duas horas. Os manifestantes chegaram por volta das 9h30 e o grupo começou a dispersar às 11h30. Promovido pelas redes sociais, o ato reuniu 230 pessoas, segundo a PM. A organização afirma que 350 pessoas participaram do protesto. O ato já foi encerrado.
Em Maringá, organizadores do protesto em Maringá, no norte do Paraná, informaram que 10 mil pessoas participaram do protesto contra a corrupção. Segundo a Polícia Militar, foram 3,5 mil pessoas.
Em Ponta Grossa, na região dos Campos Gerais do Paraná, o apoio à Operação Lava Jato e pelo fim dos privilégios políticos, reuniu 2 mil pessoas, segundo a organização do protesto. A Polícia Militar não divulgou números. A manifestação, organizada pelas redes sociais, começou às 14h30 e terminou por volta das 16h40. O grupo caminhou por algumas ruas do Centro da cidade, interrompendo o trânsito.
Houve protestos também em Pato Branco e Francisco Beltrão, no sudoeste do estado. Na primeira cidade, a PM disse que 300 pessoas participaram da manifestação. Os organizadores não divulgaram números.
Em Francisco Beltrão, o ato reuniu 250 pessoas segundo os organizadores e 100, conforme a polícia. Os manifestantes se concentraram na Praça Central e saíram em caminhada pela Avenida Júlio Assis Cavalheiro, a principal da cidade.
PERNAMBUCO
Em Recife também houve manifestçaões na Avenida Boa Viagem. A PM não divulgou estimativa de participantes. Os organizadores calcularam o público em 16 mil pessoas. O evento acabou por volta das 13h.
PIAUÍ
Em Teresina, manifestantes interditaram uma das pistas da Avenida João XXIII, em frente à sede do Ministério Público Federal em Teresina. Segundo a polícia, cerca de 200 pessoas participaram da manifestação; de acordo com organizadores, 500.
RIO DE JANEIRO
Multidão tona conta da Avenida Atlântica, na altura do posto 5 (Foto: Alexandre Durão) Multidão tona conta da Avenida Atlântica, na altura do posto 5 (Foto: Alexandre Durão)
Multidão tona conta da Avenida Atlântica, na altura do posto 5 (Foto: Alexandre Durão)
No Rio de Janeiro, a chuva e vento pela manhã não impediram os manifestantes de ocupar a avenida Atlântica, em Copacabana, na Zona Sul. Não houve estimativa de público por parte da PM. Havia faixas de apoio ao juiz de Sérgio Moro. Ambulantes vendiam "pixulecos", apelido dado a bonecos infláveis caracterizados de políticos --havia os de Lula e Dilma como presidiários. Por volta das 14h, os manifestantes começaram a se dispersar.
Também houve atos em Barra Mansa, Volta Redonda, Campos dos Goytacazes e Rio das Ostras. Todos foram encerrados.
RIO GRANDE DO SULEm Porto Alegre, um grupo protestou a favor da Operação Lava Jato. Vestindo verde e amarelo e com bandeiras e cartazes, os manifestantes ocuparam a Avenida Goethe, nas proximidades do Parque Moinhos de Vento e carregaram faixas com os dizeres 'Fora Renan'.
Em Blumenau, no Vale do Itajaí, o protesto começou às 16h. Até as 17h, Polícia Militar e manifestantes não haviam repassado números de participantes. Eles se concentraram em frente a prefeitura do município e caminham nas ruas centrais da cidade, como a 7 de setembro.
RIO GRANDE DO NORTE
Em Natal, a manifestação foi pacífica e aconteceu na Avenida Salgado Filho, por volta 16h (horário local). O ato reuniu cerca de 100 pessoas de acordo com a Polícia Militar. Pessoas levaram cartazes e faixas em protesto ao pacote anticorrupção. O ato encerrou por volta das 18h (horário local).
RONDÔNIA
Em Porto Velho, 50 pessoas se reuniram para protestar em defesa da operação Lava Jato, segundo os organizadores e a PM não informou o número de pessoas.
RORAIMA
Em Boa Vista, o ato a favor da Lava Jato e contra a corrupção terminou às 18h (horário local). Segundo a organização, a manifestação começou com 50 pessoas e atingiu 200 participantes. A Polícia Militar calculou que 200 pessoas estiveram no Centro Cívico de Boa Vista.
SANTA CATARINAEm Florianópolis, a concentração começou às 17h, com saída de passeata na Avenida Beira-Mar Norte às 18h. Segundo a organização, 10 mil participantes participaram. A PM estimou 4 mil pessoas.
Em Blumenau, no Vale do Itajaí, o protesto começou às 16h. Às 18h, os organizadores informaram 12 mil pessoas. A Polícia Militar, no entanto, disse que não iria divulgar números. O ato terminou por volta das 18h30.
Em Joinville, no Norte catarinense, a manifestação começou por volta das 16h na Praça da Bandeira. Conforme os organizadores, 600 pessoas estiveram no local. Já de acordo com a Polícia Militar, 300 pessoas participaram do ato.
Em Balneário Camboriú, a manifestação foi encerrada às 17h30. Os organizadores estimam a participação de 15 mil pessoas, a PM diz que foram 2 mil. Em Criciúma, os organizadores estimaram 800 pessoas.
SÃO PAULOEm São Paulo, os manifestantes começaram a ocupar a avenida Paulista por volta das 13h. Cartazes contrários à corrupção no país e um boneco representando o presidente do Senado, Renan Calheiros, foram expostos na via em frente ao Masp. A Polícia Militar informou que, aproximadamente, 15 mil pessoas estiveram presentes na manifestação no horário de maior concentração, que foi entre 16h e 16h30. Por volta das 18h, os manifestantes começaram a deixar a avenida.
Atriz Susana Vieira participa de mobilização pró-Lava Jato em Santos, litoral paulista (Foto: Carlos Abelha/G1) Atriz Susana Vieira participa de mobilização pró-Lava Jato em Santos, litoral paulista (Foto: Carlos Abelha/G1)
Atriz Susana Vieira participa de mobilização pró-Lava Jato em Santos, litoral paulista (Foto: Carlos Abelha/G1)
SERGIPEEm Aracaju, um grupo de manifestantes se reuniu em frente ao mirante do Bairro 13 de Julho. O total de participantes, segundo a organização, foi de cerca de 400 pessoas. A PM não divulgou estimativa.
TOCANTINS
Em Palmas, segundo a Polícia Militar, cerca de 350 pessoas participaram de ato contra a corrupção. Os manifestantes não divulgaram um número. O movimento teve início por volta das 16h, com a concentração na praça, e terminou as 18h30.
Em Araguaína, a manifestação começou por volta das 15h em frente ao prédio do Ministério Público Federal. A estimativa de público segundo a organização foi de 500 pessoas. A Polícia Militar divulgou um número de 150 participantes. Eles encerraram o protesto depois das 16h.