segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Ex-sócio de Adriana Ancelmo comanda escola superior da OAB, entidade que protege a senhora Cabral


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Agora que o Ministério Público Federal escancarou as múltiplas utilidades do escritório de Adriana Ancelmo, mulher de Sérgio Cabral, fica dificílimo compreender como a OAB do Rio de Janeiro protege a senhora Cabral até hoje.
E por que será? Pelo menos desde 2010, até as pedras portuguesas de Copacabana sabem que o escritório de Adriana prestava serviços – muitos – às concessionárias do governo do estado.
Também não é novidade que o presidente da OAB Rio, Felipe Santa Cruz, é filiado ao PMDB, partido do ex-governador.
Mas há um outro personagem na Ordem que conhece como ninguém as assustadoras relações entre Adriana e as empresas que mantinham contrato com o governo.
O presidente da Escola Superior de Advocacia (ESA) da OAB-RJ é Sérgio Coelho, ex-sócio de Adriana e primeiro marido dela.
Ele atuava com a senhora Cabral durante boa parte do período em que, segundo o Ministério Público, o escritório era usado como instrumento das maiores barbaridades, a menor delas, lavagem de dinheiro.
A OAB já se debruçou sobre o conflito de interesses em questão e, à época, não viu nada feio no fato de a mulher do governador ser remunerada por empresas contratadas pelo marido dela.
Mas já há gente se coçando. Conselheiros da Ordem estão elaborando outra representação contra Adriana, mas dessa vez não vai mirar apenas no conflito de interesses. DO RADARONLINE

As ruas revogaram as emendas da meia-noite


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As ruas amplificaram mais uma vez, neste 4 de dezembro, a voz do Brasil decente. Espalhados por dezenas de cidades, muitos milhares de manifestantes cantaram o Hino Nacional, aplaudiram o juiz Sérgio Moro, louvaram a Operação Lava Jato, pediram a prisão de Lula, rasgaram as fantasias do PT e exigiram a remoção das pedras forjadas para obstruir os avanços do combate à corrupção, simbolizadas por duas criaturas das trevas: Renan Calheiros e Rodrigo Maia.
Alvos de vaias sucessivas e indignadas palavras de ordem, os ainda presidentes do Senado e da Câmara viram e ouviram o que pensam os brasileiros que prestam das manobras urdidas nas catacumbas do Congresso por larápios em pânico com a delação da Odebrecht. O senador alagoano e o deputado fluminense descobriram que os integrantes da bancadados prontuários atingiram os próprios pés e testas com as balas disparadas na madrugada da sordidez.
Por determinação de milhões de representados traídos, os supostos representantes do povo terão de recuar. As emendas da meia-noite foram revogadas pela volta da resistência democrática às ruas do país. DO A.NUNES

Ratos e mosquitos

“Estou falando de zika, por favor”. (Michel Temer, presidente da República, depois de um pronunciamento sobre o Dia Nacional de Combate ao Aedes Aegypti, explicando que não é possível lutar simultaneamente contra um exército de mosquitos e contra o bando de ratos que age no Congresso para impedir o avanço da Operação Lava Jato) DO A.NUNES

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