sexta-feira, 15 de julho de 2011

PT morto e fedido.

A ata de fundação do PT de Campinas foi assinada por 358 militantes, em junho de 1981. Hoje, o PT de Campinas está fazendo um movimento para sair da base corrupta do Dr. Hélio do PDT, o amigão bandidão do Lula. Sabe quantos assinam o manifesto? Apenas 275 militantes. O PT cresceu muito em Campinas. Especialmente no numero de ladrões corruptos que estão afanando os cofres públicos. Campinas é apenas o retrato do Brasil. O PT acabou faz tempo. O que ainda sobrevive é a quadrilha cujo chefe é o velhaco e o testa-de-ferro é José Dirceu.
DO BLOG DO CEL

‘A mão que afaga’, um artigo de Dora Kramer

PUBLICADO NO ESTADÃO DESTA SEXTA-FEIRA
Dilma Rousseff recebe ministros e aliados para coquetel no Palácio da Alvorada
Dilma recebe ministros e aliados em coquetel no Palácio da Alvorada
Dora Kramer
Houve um tempo em que as coisas eram mais fáceis de distinguir: havia o PT na posição de guardião da ética; havia o PFL como sinônimo de fisiologismo; havia o PSDB na representação de “partido de quadros”; havia o PMDB no papel de pau para toda obra e havia as legendas-satélite que não contavam muito na ordem das coisas.
Hoje ficou tudo mais complicado: entraram novos personagens em cena com o inchaço de partidos como PTB, PP e PR, e a adesão geral à política de resultados (próprios) como objetivo central – para não dizer único – da atividade pública levou a uma mistura de papéis.
A boa notícia é que o maniqueísmo não serve mais como instrumento de análise sobre o comportamento de cada um. A má é que não se põe mais a mão no fogo por ninguém: o descrédito é a lei.
Por mais injusta que seja a generalização, convenhamos, está difícil compreender o cenário sob a perspectiva de uma escala tradicional de valores.
Tomemos como exemplo o último escândalo de corrupção no Ministério dos Transportes. Deu-se por encerrado o assunto com um coquetel oferecido pela presidente Dilma Rousseff no Palácio da Alvorada, onde ela fez “afagos” nos parlamentares aliados, notadamente ao PR.
Carinhos que consistiram em algumas frases sem maior significado – “vocês são muito importantes para o meu governo”, “as coisas passam, vamos para frente” – em troca da anuência em relação a demissões feitas a bem do serviço público e da declaração de que o partido continua “firme” com o governo.
O presidente do Senado, José Sarney, aprovou o método, admirou muito a competência da presidente para debelar crises.
O PT também respirou de alívio. Depois da turbulência Palocci, do ensaio da volta dos aloprados à cena e do desconforto com o parecer do procurador-geral da República pedindo a condenação dos réus do mensalão, senadores do partido sentaram-se para discutir o futuro em jantar na casa de Marta Suplicy.
A conclusão? A presidente precisa com urgência arrumar um jeito de driblar as crises com ações de propaganda mais eficazes. O PT está com saudade do modo populista do antecessor.
Melhorando a comunicação, na visão dos senadores estaria criado o antídoto perfeito para assuntos desagradáveis como o enriquecimento inexplicável de um chefe da Casa Civil e a demissão do primeiro escalão dos Transportes sob suspeita de corrupção.
A preocupação primordial, como se percebe por essas duas cenas, a da “distensão” com o PR e a da “solução” sugerida pelo PT, é a de varrer para o esquecimento o tema das malfeitorias com rapidez, na ilusão de que isso faça com que os problemas não se aprofundem.
Ledo engano. Os atos geradores das crises são ignorados, mas continuarão à espreita, prontos para assombrar o Palácio do Planalto como voltou a acontecer neste início de governo. Aliás, com força redobrada, justamente porque Lula acumulou poeira embaixo do tapete.
Tratá-los como “coisas que passam” pode até fazer com que a coalizão governista passe bem, mas faz com que a política no Brasil vá muito mal.
DO BLOG DO AUGUSTO NUNES

Está pronta a 5º edição do nosso e-jornal.





Divulguem

Apaguem os holofotes

D. nasceu em 1959. Em 1º de abril de 1964 assistiu da janela de casa o incêndio da UNE. O choque dos adultos ao ver a barbaridade cometida contra a sede da casa dos estudantes não foi maior que o desse menino de 5 anos recém completados que chorou copiosamente durante muito tempo e não dormiu bem algumas noites seguidas.
Adulto, universitário, politizadíssimo, filiou-se ao PT e era um entusiasmado defensor do partido, discutindo e debatendo sempre apaixonadamente. Foi dele que recebi a estrelinha do PT da qual falei aqui na semana passada.
Aos poucos, foi caindo na real e posso testemunhar que sua maior decepção foi com o senhor José Dirceu. O mensalão foi o outro choque que recebeu, talvez maior que o do incêndio da UNE.
O que me entristece sobremaneira é ver que ao decepcionar-se com seu partido, parece ter se decepcionado com o Brasil.
Assim como ele, são muitos os que perderam o interesse por política e se limitam a votar nas eleições. E olhe lá...
O PT pode ter, e tem, seguidores jovens, como esses que estão no congresso em Goiânia e que alegam, para defender a UNE da acusação de ser chapa branca, que a entidade “não abre mão de posturas críticas”, tanto que defendeu a saída de Henrique Meirelles da presidência do Banco Central!
Melhor fariam se defendessem a UNE de receber verbas do Estado para encenar um Congresso, verbas que seriam mais bem empregadas em outros benefícios para os estudantes universitários. Diz o presidente da UNE que o “patrocinador é o dinheiro público”. E é.
Dinheiro público, caso ele não saiba, não é dinheiro que vem do éter, é dinheiro que sai do bolso dos brasileiros e, portanto, temos o direito de exigir prestação de contas pública e mais, um relatório bem detalhado sobre a pauta do Congresso e quais as deliberações tomadas.
Era bom que explicasse também qual o motivo dos enfáticos agradecimentos do ex-presidente que chegou a dizer que “é grato à UNE pela lealdade na adversidade”.
De qual adversidade esse homem fala? Não compreendi. Ele não saiu do Palácio mergulhando nos braços do povo, literalmente? Não é ele que tem mais de 80 % de aprovação popular? Não é ele que o povo adora?
Adversidade? O Lula? Não é ele que é perseguido por essa Imprensa que nem lida é, como ele nos garantiu ontem, mas que nunca o esquece?
“Eu estou ficando invocado, porque já faz seis meses que eu deixei a Presidência, mas eles não saem do meu pé”.
Pois eu penso que nisso ele está certo. Os jornalistas deveriam, a partir de hoje, sair do pé dele. Deixem o cidadão Lula descansar dos holofotes, coitado. Ele odeia as luzes em cima dele. Tenham dó...
DO BLOG DO NOBLAT
REV VEJA

País da piada pronta, mesmo: o PR, envolto até o pescoço em ladroagem, resolve fiscalizar as obras da Copa e da Olimpíada

Colocar o PR para comandar a fiscalização de obras para a Copa é como escalar uma Raposa para tomar conta do galinheiro
Amigos, essa turma do PR, o pouquíssimo republicano Partido da República, envolto num processo de ladroagem descoberto por VEJA na cúpula do Ministério dos Transportes, está brincando com a paciência geral. Passou de todos os limites.
Dão cano em reunião com ministro para fazer desfeita à presidente Dilma, fornecem cobertura ao presidente demitido do Departamento Nacional de Infraestrutura em Transportes (Dnit), Luiz Antonio Pagot – o tal que tirou férias para não poder tecnicamente ser demitido –, fazem e acontecem.
Mas essa de quererem comandar a fiscalização de obras para a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016 parece mesmo coisa de país da piada pronta. Cabrito tomando conta da horta. Raposa tomando conta do galinheiro. Suspeitos de beneficiar-se de roubalheira em obras públicas querendo “fiscalizar” obras públicas.
Esqueçamos as picuinhas partidárias – o PSDB reclamando porque o PR estaria esvaziando o Comitê de Avaliação, Fiscalização e Controle da Execução Orçamentária, um organismo da importante Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional (composta por senadores e deputados), presidido pelo tucano Vaz de Lima (SP), que existe exatamente para esse tipo de acompanhamento. (Veja o que faz o Comitê).
O fato importante é que os parlamentares caras-de-pau do PR conseguiram aprovar, na Comissão Mista de Orçamento, a criação de um grupo de trabalho para “vigiar o Orçamento das obras da Copa e da Olimpíada”, por proposta do deputado Wellington Roberto (PR-PB). O grupo será presidido por um parlamentar do PR.
Ninguém parece preocupado com a revelação do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, segundo a qual a Polícia Federal vem “há tempos” acompanhando e apurando a bandalheira no Ministério dos Transportes.
DO BLOG RICARDO SETTI
REV VEJA

Jornal denuncia e força afastamento do diretor-executivo do Dnit

Governo safado do PT que não investiga nada e a roubalheira rola a torto e a direito. Se não são os jornais e revistas esses ratos continuariam praticando rapinagem com o dinheiro público. Órgãos de fiscalização no governo do PT só servem pra abrigar companheiros em cargos comissionados. O Brasil precisa de uma limpeza geral, a começar por essa gente rasteira e sem caráter
Decisão foi tomada após revelação do ‘Estado’ de que construtora da sua mulher ganhou R$ 18 milhões em obras; governo vai apurar denúncias
A presidente Dilma Rousseff decidiu afastar o diretor executivo do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), José Henrique Sadok de Sá. A decisão foi tomada após a revelação do Estado, na edição desta sexta-feira, 15, de que a Construtora Araújo Ltda., da mulher de Sadok, assinou contratos que somam pelo menos R$ 18 milhões para tocar obras em rodovias federais entre 2006 e 2011, todas vinculadas a convênios com o órgão.
O ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, assinou portaria determinando o afastamento temporário de Sadok e a abertura de um processo de administrativo que pode resultar na demissão dele do serviço público. O ministério divulgou nota sobre o assunto: "O ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, decidiu afastar temporariamente o diretor-executivo do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT) que estava respondendo pela Diretoria Geral do órgão. Ao mesmo tempo, constituiu Comissão de Processo Administrativo Disciplinar para apuração dos fatos noticiados pelo jornal Estado de São Paulo, na edição do dia 15 de julho de 2011".
Sadok acumulava o cargo de diretor-geral interino do Dnit em substituição a Luiz Antônio Pagot, que tirou férias após ameaça de ser demitido em meio ao escândalo de corrupção no Ministério dos Transportes.
A mulher de Sadok, Ana Paula Batista Araújo, é dona da Construtora Araújo, contratada para cuidar de obras nas rodovias BR-174, BR-432 e BR-433, todas em Roraima e ligadas a convênios com o Dnit, principal órgão executor do Ministério dos Transportes. A aplicação de aditivos, que aumentam prazos e valores, ocorreu em todos os contratos. Sadok trabalhou em Roraima em 2001, no antigo Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER), como diretor de obras.
Em entrevista nesta quinta-feira, 14, ao Estado, Sadok de Sá contou que conhece a empresária desde 2001 e vive com ela há pelo menos quatro anos. "É minha mulher", disse. Ele alegou que, apesar de serem obras vinculadas a convênios com o Dnit, os contratos são assinados com o governo de Roraima por licitações. "Nunca me meti na empresa dela. O contrato do Dnit é com o Estado. O Estado pega e licita as obras", disse. Estadão Online
DO B. ABOBADO

UNELP UNIÃO NACIONAL DOS ESTUDANTES LESA-PATRIA



UMA CHAPA BRANCA A SERVIÇO DO MAIS CORRUPTO SISTEMA DE RELAÇÕES PÚBLICO-PRIVADAS DA HISTÓRIA DO PAÍS

Por Geraldo Almendra


Quem não se lembra daquela cena cívica de estudantes caras pintadas de verde e amarelo solicitando nas ruas a destituição do desgoverno Collor, tendo como principal motivação as “denúncias de corrupção de sua administração”?

Pelo menos foi o que a sociedade acreditou na época.

A sociedade se encheu de orgulho ao ver seus estudantes universitários saírem às ruas e reivindicarem a queda de um governo classificado pelo Parlamento como corrupto,
o mesmo Parlamento que virou um balcão de negociações espúrias para servir ao desgoverno Lula.


O RETRATO DE UMA HIPOCRISIA

No palco da UNE Brada o ex-presidente Lula, o mais sórdido político de nossa história: “Sou grato a UNE pela lealdade na adversidade...”.

De que “adversidades” fala o Retirante Pinóquio?

Vamos responder:


- estelionatos eleitorais e oito anos de desgovernos em que os escândalos de corrupção se multiplicaram pela impunidade reincidente;

- a transformação do Estado no maior empregador de militantes do petismo e seus cúmplices e seu loteamento irresponsável e inconsequente aos partidos da base de apoio;

- a “privatização social” da Petrobrás e outras empresas estatais para servir como agência do empreguismo de milhares de militantes do PT e de seus cúmplices;

- à transformação do Parlamento em um balcão de negociações espúrias;

- os amplamente denunciados desvios de objetos do acervo do Estado incluindo um crucifixo do gabinete presidencial;

- a quase incontrolável degeneração moral das relações público-privadas;

- a absurda impunidade das gangs da corrupção e da prevaricação que tomaram conta do poder dentro do Estado e,

- o suborno amplo, geral e quase irrestrito da sociedade: das vítimas da falência cultural e educacional do país e da seleta e cada vez maior comunidade dos esclarecidos canalhas.

Chamar o desgoverno Collor de corrupto e fazer cara cínica de paisagem – sem qualquer pintura – para a desgraça da corrupção sem controle que encampou o poder público durante o desgoverno Lula pode ser considerado uma canalhice e uma covardia com o ex-presidente Color, leviandades que merecem um Oscar da Sacanagem com o país.

Pergunta-se então: dos mais de cem escândalos denunciados durante o desgoverno Lula algum mereceu alguma menção crítica pública determinada ou sistemática da UNE? Resposta: rigorosamente não.

O que será que a UNE está comemorando com o irrestrito patrocínio financeiro do Estado sua festa enquanto cidadãos morrem nas filas dos hospitais públicos?

Vamos adivinhar:

- a falência do ensino superior público pela entrada forçada de milhares de estudantes que fizeram um Ensino Médio deficiente ou abaixo da crítica, forçando o sistema acadêmico fechar os olhos para atitudes de professores e alunos no processo periódico de avaliação - atos ou omissões que envergonham o ensino universitário e o passado da Universidade Pública no país -, pois a repetência e a evasão universitária de estudantes desqualificados para o ensino superior devem ser “politicamente” evitadas, o que tende a equiparar, em termos de resultado final, o ensino superior público ao vergonhoso ensino público Fundamental e Médio, já identificado como um dos piores do mundo;

- o acesso da UNE a verbas oficiais com a reciprocidade da ajuda ao desgoverno petista a enfrentar suas “adversidades”;


- a transformação das universidades em campos de treinamento ideológico para preservar o fascismo petista e a Corruptocracia oficial que se instalou no país como um sistema de valores e de condutas nas relações público-privadas;


- a reinvindicação pelo Poder Público – Ministério da “Cultura” - em disseminar a cultura da ignorância da língua pátria no país;


- a reinvindicação pelo poder público – Ministério da “Cultura” - em disseminar kits gays como instrumentos de formação de valores de crianças e adolescentes das escolas públicas do Ensino Fundamental e Médio (quem assistiu o ex-presidente jogando camisinhas do seu camarote para os idiotas dos foliões no carnaval já podia imaginar seu aval para essa canalhice com crianças e adolescentes);


- o fato do Brasil não ter uma única Universidade entre as cem primeiras no mundo e apenas cinco entre as primeiras quinhentas, ou seja, termos sido transformados durante o desgoverno petista em um dos piores ensinos universitários do mundo;




- o absurdo de uma UNB, entre outras, terem sido transformadas em palcos de perseguição criminosa a professores e funcionários que não rezam na cartilha acadêmica do petismo além de ter usado como tema de redação de seu mais recente vestibular a estúpida tese de que o errado também é certo na língua portuguesa;

- o crime cometido pela UFPE que, oficialmente, dentro do seu campus, ensinou o cultivo de um pé de maconha em casa em uma “oficina de Cultivo de Cannabis” ministrada por um antropólogo (“Nóis planta o que nóís fuma?“) e, - por vai...

Realmente o Brasil – a sua parcela de sociedade que ainda não se deixou subornar pela sereia fascista, corrupta e prevaricadora do petismo – exige dignidade verdadeira, e não esse discurso chulo preconizado pelos traidores do nosso país.


Ao ex-presidente Lula uma mensagem: é muito fácil chamar os outros de babacas no palco da UNE ou quando está cercado de seguranças armados até os dentes e pagos pelos idiotas e palhaços dos contribuintes.

Faça isso sozinho e de frente para as vítimas de suas babaquices e se arrisque às consequências físicas ou verbais da devida e justa resposta.

DO B. RESIST. DEMOCRATICA


Dilma "demite" mais dois .


A imprensa continua sendo a PF, a CGU, o MPF, a AGU, a ABIN, o TCU deste governo corrupto do PT. Hoje a Folha e o Estadão denunciaram mais duas maracutaias no DNIT. Dilma afastou os envolvidos. E tem gente que ainda fica se queixando que os jornais e revistas recebem verbas de publicidade oficiais. Ora, são eles os únicos que ainda trabalham e funcionam contra a corrupção no Brasil. O resto é o resto.
DO B. DO CEL

O velhaco vai voltar a andar pelo Brasil.

Ele é muito esperto. Em pleno recesso parlamentar, quando rareiam as noticias e a mídia fica sem assunto, quando a Dilma poderia aparecer mais soltinha por aí sem ter que demitir um corrupto por dia, o velhaco avisa que vai voltar a andar pelo país, para "incomodar" algumas pessoas. Impressionante como ele é belicoso. Sempre puxando briga, mandando desaforo, pregando a desunião. O velhaco é de um baixo nível impressionante. Por que não te calas, imbecil?
DO B. DO CEL

'Boy' de Pagot representa ministério e tem gabinete no Dnit e o ministro não sabe de nada


'Boy' de Pagot representa ministério e tem gabinete no Dnit

DE SÃO PAULO

Na definição do diretor afastado do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), Luiz Antonio Pagot, ele é apenas um "boy", um "estafeta" (mensageiro).
Na prática, porém, Frederico Augusto de Oliveira Dias atua como assessor da diretoria-geral em reuniões com prefeitos e autoridades, apesar de nunca ter sido nomeado pelo governo.

Reportagem José Ernesto Credendio, Andreza Matais e Maria Clara Cabral, publicada na edição desta sexta-feira da Folha mostra que Fred, como é conhecido, tem sala própria e e-mail oficial do órgão, é filiado ao PR e foi indicado para o "cargo" pelo deputado Valdemar Costa Neto (PR-SP).



Editoria de Arte/Folhapress


O ministro Paulo Sérgio Passos (Transportes) disse ontem, via assessoria, que desconhecia atividades e funções de Frederico Augusto de Oliveira Dias no Dnit.

Passos, que era o secretário executivo da pasta e havia assumido o cargo interinamente após a demissão de Alfredo Nascimento, foi oficializado como o novo ministro na segunda-feira (11).

Leia mais na Folha


COMENTÁRIO



(Palhaçada, é pouco...)
E vai ficar por isso mesmo?

Cadê a imprensa combativa, o MP, os formadores de opinião?

Este governo está se mostrando bem pior do que já imaginávamos: medíocre, acanhado, omisso, dissimulado, irresponsável e pior, incompetente e conivente com toda esta bandalheira!

Rui Marangoni 
DO BLOG RESIST. DEMOCRATICA 

E o Hugo Pénacova Chavez vem para o Sírio Libanês....


Depois de experimentar a tão famosa reconhecida mundialmente e aclamada medicina de CÚba, Loko Chavez vai acabar batendo a carcaça fedorenta dele em terras tupiniquins. Porque...quem tem...  tem medo né?
Talvez o tumor que está corroendo esse FELADUMAPOTA seja de um tipo muito antigo e a moderna medicina CÚbana não tenha mais como trata-lo por conta do avanço de suas técnicas médicas nos equipadíssimos e ultra sofisticados hospitais socialistas de La Revolución, em Hafana.
E isso fez com que a junta de cientistas CÚbanos concluíssem que para livrar esse corno do caixão seria melhor mandar ele se tratar em um hospital BURGUES, IMPERIALISTA, e CAPITALISTA, pois, quando pega pro lado dessa cambada não existe ideologia que os faça serem tratados em hospitais do SUSto, ou mesmo, nos hospitais dos avançados países socialistas da esquerda festiva do planeta. Porque será que ele não vai para o Irã se tratar?
Agora, a vinda do Bufão Bostivariano ao Brasil, só prova que seu governo na Merdezuela phodeu o país e que em CÚba tudo está como quando Fidel I, O Imorrível, encontrou quando tomou o poder.
Os esquerdofrenicos da Amérdica Latrina são bons na hora de phoder o povo e tomar empresas particulares para transformar em cabide de emprego para os puxa sacos e baba ovos sem vergonha de sempre, mas na hora em que a morte cutuca o rabo deles, tratam de enterrar a ideologia e correr para o que há de melhor na região. 
E Loko Chavez só não foi para os EUA atrás de tratamento porque aí seria falir de vez o socialismo bostivariano do século XXI.
Só espero que o Sírio Libanês tenha a dignidade e a transparencia de colocar à público quem é que pagou essa conta e o quanto ela custou. 
Isso tem que vir à público para que o povo burro da esquerdofrenia vermelha latrino amerdicana, lembre que, quando estiver na fila do SUSto sem atendimento digno e morrendo sem atenção,  morra feliz sabendo que ele ajudou a salvar a pele de uma porrada de porcos vermelhos em hospitais que nunca passaria nem na porta, tudo em nome de uma ideologia atrasada e burra. E claro...Da própria ignorância.

FORA CHAVEZ!!!
E viva La Revolución!!!
DO BLOG O MASCATE

Por onde anda Dona Marisa Letícia?

Ontem Lula, o imbecil, disparou a seguinte frase, afirmando que existe preconceito contra Dilma porque ela é mulher:

"Todo mundo diz que é favorável à sociedade igualitária desde que quem limpe a casa seja mulher." 

Se existe um brasileiro que não pode falar em preconceito contra a mulher, este brasileiro é Luiz Inácio Lula da Silva. Sua mulher, Marisa Letícia, foi inteiramente abafada em oito anos de governo. A ela foi reservado um quinto plano, onde deixou como legado apenas as compras com o cartão corporativo e as cirurgias plásticas que mudaram a sua fisionomia. Aquela "cumpanhêra" que vendia camisetas na rua para criar o PT e que plantava canteiros de sálvias em forma de estrela nos jardins do Palácio, nos seus primeiros dias, foi transformada em mera coadjuvante durante dois mandatos. Nenhuma ação social. Nenhuma ação benemerente. Um zero à esquerda. O marido preconceituoso reservou à ela o fogão, a pia e o tanque. Nunca na história deste país um presidente mostrou tanto preconceito em relação a uma primeira-dama. Ou a primeira inútil, como ficou conhecida. Aliás, esperava-se que depois que saísse do governo, o Lula andasse por aí de braços dados com a Dona Marisa Letícia, lutando contra a pobreza e a miséria no mundo. Não é o que se vê. Aliás, ninguém mais viu a Dona Marisa Letícia. Lula, ao falar sobre preconceito contra a mulher, deve estar mirando o exemplo da própria casa.
DO COTURNO NOTURNO

Lula continua invocado com a imprensa. Que tal criar coragem e convocar a entrevista coletiva que sempre evitou?

Convidado para animar o segundo dia da quermesse da União Nacional dos Estudantes em Goiânia, Lula repetiu nesta quinta-feira o numerito obrigatório nas apresentações para plateias amestradas: uma discurseira contra a imprensa livre, sempre adaptada às circunstâncias. Já no terceiro minuto, entusiasmou o auditório ao indignar-se com a pouca importância atribuída ao evento pelos grandes jornais, que não descansarão até convencer os leitores de que a UNE é uma irrelevância comprada pelo governo.
Mas não é preciso perder o sono com a grande imprensa, ressalvou o palanque ambulante. De olhos postos no presidente da entidade, Augusto Chagas, ensinou que parece grande mas não é. “Você, Chagas, não tenha preocupação com quem diz que vocês são chapa branca”,  ordenou. “Você pensa que o jornal tem caráter nacional. Não sai do Rio de Janeiro. Vai na Baixada Fluminense e vê quantos jornais chegam lá”. Sempre evitando identificar os destinatários, estendeu à Folha e ao Estadão o recado remetido ao Globo: “Os grandes de São Paulo quase não chegam ao ABC, que está a 23 quilômetros da capital”.
A continuação do palavrório revelou que, embora não ultrapassem os limites da capital paulista, o que sai nos jornais chega pelo menos ao apartamento em São Bernardo, o B do ABC, onde mora a família do ex-presidente. Ou por ter superado por alguns instantes a ojeriza a leituras, ou porque algum amigo lhe fez o favor de ler trechos em voz alta, Lula ficou sabendo (e não gostou), por exemplo, do noticiário sobre seu desempenho na crise que resultou no segundo despejo de Antonio Palocci.
“Eles aproveitam qualquer coisa pra me comparar com a Dilma e dizer que a Dilma é fraca”, decidiu.  “Só diz que ela é fraca quem não conhece a personalidade dela. Se o babaca que escreveu isso já tivesse sentado com a Dilma dez minutos, ele ia saber que ela pode ter todos os defeitos do mundo, menos ser fraca”. Ao perceber que acabara de admitir que a sucessora tem defeitos, engatou uma quinta marcha e acelerou em direção ao tema predileto: Lula. “Já faz seis meses que eu deixei a Presidência, mas eles não saem do meu pé”, irritou-se. Eles, presume-se, são os jornais. E arrematou o desabafo com a advertência tremenda: “Eu estou ficando invocado”.
Lula jura que, quando ficou invocado com George Bush, telefonou para a Casa Branca e ordenou-lhe que mantivesse longe do Brasil a crise econômica nascida nos Estados Unidos. Pouco tempo depois, invocado com Barack Obama, mandou o colega importar o modelo do SUS para resolver os problemas do sistema de saúde americano. Como agora anda invocado com a imprensa, deveria criar coragem e convocar a entrevista coletiva que evita há mais de oito anos. Uma entrevista de verdade, sem restrições espertas, franqueadas a genuínos jornalistas providos, livres para tratar de qualquer assunto e com direito a réplica.
Se tal duelo ocorresse logo depois da apresentação em Goiânia, por exemplo, não ficaria em pé sequer uma vírgula da discurseira no congresso financiado por empresas estatais, diante de uma platéia composta por figuras tão representativas do universo estudantil quanto instrutores de grupos de escoteiros. Dez minutos de perguntas e respostas bastariam para que até o presidente da UNE admitisse que Lula reduziu a velha sigla a um departamento universitário do governo, dirigido por jovens pelegos recrutados no PCdoB, corrompido por subvenções repulsivas,  empregos federais, verbas escandalosas, até dinheiro para a construção da sede nova.
Como o palanqueiro já voltou de Goiânia, a UNE é coisa do passado. Caso aceite a ideia, a entrevista se ocupará de questões  muito mais urgentes, mais relevantes, sobretudo mais complicadas, como veremos no próximo post. Em menos de meia hora, Lula descobrirá a diferença que existe entre um sarau com blogueiros estatizados e uma conversa com jornalistas independentes.
DO BLOG AUGUSTO NUNES

DNIT, corrupção tamanho família.

Primeiro foi o filho do ministro demitido, Alfredo Nascimento, que fez a sua empresa crescer milhares de vezes às custas dos cofres públicos, em contratos sob a influência do pai. Agora aparece a mulher do adjunto de Pagot, como dona de uma construtora que está sendo beneficiada em contratos sob a supervisão do marido no DNIT. É a corrupção tamanho família implantada pelos mensaleiros do PR. Aquela mesma corrupção que, segundo Pagot, a Dilma conhece melhor do que ninguém.

A Construtora Araújo Ltda, da mulher de José Henrique Sadok de Sá, diretor executivo do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), assinou contratos que somam pelo menos R$ 18 milhões para tocar obras em rodovias federais entre 2006 e 2011, todas vinculadas a convênios com o órgão. Sadok hoje acumula o cargo de diretor-geral interino do Dnit em substituição a Luiz Antônio Pagot, que tirou férias após ameaça de ser demitido em meio ao escândalo de corrupção no Ministério dos Transportes. A mulher de Sadok, Ana Paula Batista Araújo, é dona da Construtora Araújo, contratada para cuidar de obras nas rodovias BR-174, BR-432 e BR-433, todas em Roraima e ligadas a convênios com o Dnit, principal órgão executor do Ministério dos Transportes. A aplicação de aditivos, que aumentam prazos e valores, ocorreu em todos os contratos. Sadok trabalhou em Roraima em 2001, no antigo Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER), como diretor de obras.

Em entrevista ontem ao Estado, Sadok de Sá, contou que conhece a empresária desde 2001 e que vive com ela há pelo menos quatro anos. "É minha mulher", disse. Ele alegou que, apesar de serem obras vinculadas a convênios com o Dnit, os contratos são assinados com o governo de Roraima por licitações (veja texto abaixo). "Nunca me meti na empresa dela. O contrato do Dnit é com o Estado. O Estado pega e licita as obras", disse. Irregularidades. A Construtora Araújo assinou em abril de 2006 um contrato de dois anos, no valor de R$ 7,2 milhões, com o governo de Roraima para obras de melhoria na BR-174, rodovia apontada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) como foco de irregularidades. A obra tocada pela mulher de Sadok refere-se a um dos lotes de um convênio firmado entre o governo de Roraima e o Dnit, no valor inicial de R$ 19,2 milhões. Desde 2006, a União liberou ao menos R$ 200 milhões para melhorias nessa rodovia, segundo dados do Portal da Transparência, do próprio governo.

Só esse contrato da Construtora Araújo para a BR-174 rendeu três aditivos. Ana Paula Araújo aparece assinando o terceiro, em 2008. Em outros, ela nomeou procuradores. Um dos aditivos somou mais R$ 1,5 milhão ao contrato e outro aumentou o prazo para três anos de vigência. Já o próprio convênio do governo de Roraima com o Ministério dos Transportes recebeu pelo menos sete emendas durante sua execução.Em maio de 2009, o Ministério dos Transportes e o governo de Roraima assinaram um convênio de R$ 16 milhões para obras na BR-433. Em dezembro do mesmo ano, a empresa da mulher do diretor do Dnit assinou um contrato de dois anos no valor de R$ 6,5 milhões para manutenção da rodovia. O contrato está vigente. Já foram feitos dois aditivos, o último no dia 18 de maio, com o objetivo de "alteração dos qualitativos" decorrente de "revisão em fase de obras".

Em 10 de outubro de 2007, a Construtora Araújo firmou um contrato, também de dois anos, no valor de R$ 1,8 milhão para obras na BR-432, objeto de um convênio de R$ 17 milhões do Dnit com o governo de Roraima. Três aditivos foram celebrados, sendo que um deles aumentou R$ 842 mil ao contrato e mais um ano de vigência, até novembro do ano passado. Todas essas estradas federais estão sob supervisão de execução do Dnit. ( Reportagem do Estadão)

O post tem um encerramento glorioso com mais um vídeo do Exilado:

DO B. DO CEL

Parece até sacanagem.....

Dei uma olhada agora na relação de parlamentares do PR, envolvido nas sacanagens do Ministéio dos Transportes.
Maggi, Alfredo Nascimento, Pagot, Valdemar Costa Neto.

Sabem a triste conclusão a que cheguei?

O nome mais sério do PR é o de Tiririca.

É palhaçada ou não é?

Este Brasil virou, definitivamente, um circo.


Mercadante e seu pequeno cérebro.

Eu adoro esses ilustres integrantes da sofisticada quadrilha que nos governa.
ELLes sempre arranjam um jeitinho diferente de nos surpreender.

O bigodinho miliquento, o irrevoável revogante, disse que pretende "atrair cérebros internacionais" para desenvolver as pesquisas na Ilha Pirata de Santa Cruz.
Leiam o que ele disse:

REDAÇÃO ÉPOCA, COM AGÊNCIA ESTADO
O Brasil irá aproveitar o cenário interno favorável para trazer cientistas da Europa e dos Estados Unidos para desenvolver os institutos de pesquisa do país. É o que afirmou o ministro de Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, nesta quinta-feira (14) durante uma entrevista no Palácio do Planalto em que ele observou que os países inudstrializados já não têm mercado para os pesquisadores.
Os cientistas serão trazidos ao Brasil por meio de um programa de trabalho temporário, uma espécie de intercâmbio. A meta de quantos poderão vir e como funcionará o programa ainda está sendo estudada pelo governo. Mercadante citou o caso da agência espacial norte-americana, a NASA, que teria demitido 4 mil funcionários, para defender sua tese.
"Houve uma diáspora de cérebros no passado e agora queremos atrair cérebros", afirmou o ministro. Mercadante observou que é necessário repor os cientistas que se aposentaram nos últimos anos, tanto em universidades como em institutos de pesquisa. Ele disse que concursos recentes de contratação de pesquisadores internacionais na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e no Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa) mostraram que há grande interesse de pesquisadores estrangeiros em trabalhar no Brasil.
Mercadante disse, ainda, que ao mesmo tempo que o governo tentará atrair cientistas no exterior, também serão realizados investimentos na formação de profissionais brasileiros. Ele lembrou que o governo enviará 75 mil estudantes para fazer cursos de graduação e pós-graduação no exterior, nos próximos anos.

O que este aloprado está dizendo é, em claro e bom português, que os cérebros existentes na PUC, USP, UFMG, UFMG e tantas outras instituições de pesquisa neste país, só servem mesmo para assinar as teses estapafúrdias "desenvolvidas" pelas mentes ilustres dos mensaleiros e aloprados.
Já para desenvolverem pesquisas científicas, seus cérebros não passam de "amendoins torradins".

Eu juro, se eu fosse um pesquisador da Embrapa, por exemplo, ou um cientista da UNICAMP, respondia ao revogável irrevogante senador.
Mercadante é uma besta.
Pior, classifica de bosta, como eLLe, todas as inteligências deste país. 


Quero ver se alguém vai gritar.
 
DO COM GENTE DECENTE

O Mensalão de Volta

por Ruy Fabiano
O mensalão voltou à cena. O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, ao excluir esta semana da lista de acusados o ex-ministro Luiz Gushiken, exacerbou os demais - sobretudo José Dirceu, apontado pelo procurador anterior, Antonio Fernando de Souza, como “chefe da quadrilha” que protagonizou o escândalo.
Sempre que se fala do mensalão, estabelece-se uma discussão no mínimo insólita. Ninguém reclama inocência. A defesa resume-se em afirmar que não houve o mensalão, mas “apenas” caixa dois, como se se tratasse de prática legítima e aceitável.
Pior é o argumento com que todos, inclusive Lula, o justificam: todos os partidos o fazem, o que legitimaria a prática. Nesse caso, teríamos uma nova figura no direito criminal: a estatística.
Se muitos (ou todos, como quer Lula) cometem determinado delito, este deixa de ser delito e transforma-se em padrão de conduta aceitável.
Transposto para o cenário mais amplo da República, a corrupção deixaria, por esse critério, de ser crime. Afinal, senão todos, muitos a praticam.
Além desse argumento quantitativo, invoca-se também a figura da precedência. Diz-se, diante de um flagrante delito, que “fiz, sim, mas o governo anterior também fez”. E se encerra a discussão, com base na mesma lógica: “se não sou o único, se outros também fizeram, então sou inocente”.
Foi o que ocorreu, por exemplo, no já esquecido escândalo dos cartões de crédito corporativos, no governo passado, em que ministros e altos funcionários foram flagrados usando recursos públicos para fins pessoais, que incluíam desde motéis até compra de tapiocas.
Quando se propôs uma CPI para investigar o caso, a bancada governista pulou, exigindo que as investigações recuassem aos governos anteriores. Em vez de protestar inocência, argumentava que a prática era antiga, o que sugeria que era legítima.
Na ocasião, a Casa Civil, sob o comando da hoje presidente Dilma Roussef, produziu um dossiê que buscava implicar naquele deslize o ex-presidente Fernando Henrique e sua mulher Ruth Cardoso.
Produzia-se um delito – o dossiê – para justificar outro, o uso ilegal dos cartões corporativos.
O mensalão, o mais bem documentado caso de corrupção sistêmica da história republicana, derivou, em pouco tempo, do que é para o que não é.
O ex-presidente Lula, que chegou a pedir desculpas pelo acontecido, sustentando que de nada sabia e que fora traído (mesmo não dizendo por quem ou por quê), passou, a certa altura, a afirmar que o mensalão simplesmente jamais havia existido.
Disse mais: que fora uma tentativa frustrada de um golpe de Estado por parte da oposição. Ignorou solenemente a ampla documentação de três CPIs que investigaram o caso; ignorou o relatório da Procuradoria Geral da República; e ignorou o próprio Supremo Tribunal Federal, que viu consistência nas acusações, as recebeu e abriu processo, que aguarda julgamento há cinco anos.
Lula chegou a prometer, numa entrevista, que, como ex-presidente, investigaria o que de fato ocorreu, como se essa função não lhe coubesse como chefe de Estado.
Ex-presidente não investiga, nem manda investigar nada. A missão é de quem está no cargo.
Quanto à oposição, não pode ser acusada de coisa alguma, a não ser a de ter sido quase passiva diante dos fatos.
A denúncia partiu de um integrante da base governista, o ex-deputado Roberto Jefferson, que falou com a autoridade de quem se auto-incrimina. Não protestou inocência, nem se apresentou como vítima. Assumiu seu papel no processo, conferindo veracidade ao que dissera. No direito, como se sabe, a confissão é a rainha das provas.
Há dois livros que relatam as minúcias do caso: “O Chefe”, de Ivo Patarra, e “Nervos de Aço”, do mesmo Jefferson. As denúncias estão ali detalhadas à exaustão, com hora, local, CPF e CEP dos acusados.
E, no entanto, discute-se hoje se o mensalão existiu ou não.
Só há um meio de sabê-lo de uma vez por todas: pelo julgamento, já adiado por duas vezes, do STF. Aguarda-se.
Fonte:  Blog do Noblat.

A "NOVA UNE!"


A vergonhosa reunião da "UNE" financiada pelo governo e dominada pelo PC do B,levam a corrupção e a venalidade a niveis jamais vistos no país! Vendidos por 7 milhões de reais, abrem mão de sonhos e projetos compativeis com suas faixas etárias que deveriam  ser normalmente ligadas à construção de um Brasil realmente de todos!
Comprados, cooptados, traindo toda uma tradição de lutas pela democracia, caracteristica marcante da verdadeira UNE!
O que esperar do país, quando a geração que deveria ser a nova e honesta elite da nação, dá o péssimo exemplo de continuidade da corja que está no poder?

Esta é a "Nova Une", sabujos da quadrilha que saqueia o Brasil desde 2002!
Espero que estudantes que não sejam "profissionais", venham a público denunciar a repulsante união de corruptos politicos aliados do atual "governo", à uma instituição que deveria sentir rubor ao cantar- se é que ainda conseguem-, o hino daquela que sempre foi às ruas em defesa dos grandes desafios nacionais!

Como diria Boris Casoy: É UMA VERGONHA!
DO BLOG NAS VEREDAS DO VEREZA

Blog Reinaldo Azevedo Análises políticas em um dos blogs mais acessados do Brasil Assine o Feed RSSPor que o brasileiro não se indigna e não vai à praça protestar contra a corrupção?



Juan Arias *

O fato de que em apenas seis meses de governo a presidente Dilma Rousseff tenha tido que afastar dois ministros importantes, herdados do gabinete de seu antecessor Luiz Inácio Lula da Silva (o da Casa Civil da Presidência, Antonio Palocci – uma espécie de primeiro-ministro – e o dos Transportes, Alfredo Nascimento), ambos caídos sob os escombros da corrupção política, tem feito sociólogos se perguntarem por que neste país, onde a impunidade dos políticos corruptos chegou a criar uma verdadeira cultura de que “todos são ladrões” e que “ninguém vai para a prisão”, não existe o fenômeno, hoje em moda no mundo, do movimento dos indignados.

Será que os brasileiros não sabem reagir à hipocrisia e à falta de ética de muitos dos que os governam?

Não lhes importa que tantos políticos que os representam no governo, no Congresso, nos estados ou nos municípios sejam descarados salteadores do erário público? É o que se perguntam não poucos analistas e blogueiros políticos.

Nem sequer os jovens, trabalhadores ou estudantes, manifestaram até agora a mínima reação ante a corrupção daqueles que os governam.

Curiosamente, a mais irritada diante do saque às arcas do Estado parece ser a presidente Rousseff, que tem mostrado publicamente seu desgosto pelo “descontrole” atual em áreas do seu governo e tirou literalmente – diz-se que a purga ainda não acabou – dois ministros-chave, com o agravante de que eram herdados do seu antecessor, o popular ex-presidente Lula, que teria pedido que os mantivesse no seu governo.

A imprensa brasileira sugere que Rousseff começou – e o preço que terá que pagar será elevado – a se desfazer de uma certa “herança maldita” de hábitos de corrupção que vêm do passado.

E as pessoas das ruas, por que não fazem eco ressuscitando também aqui o movimento dos indignados? Por que não se mobilizam as redes sociais?

O Brasil, que, motivado pela chamada marcha das Diretas Já (uma campanha política levada a cabo durante os anos 1984 e 1985, na qual se reivindicava o direito de eleger o presidente do país pelo voto direto), se lançou nas ruas contra a ditadura militar para pedir eleições, símbolo da democracia, e também o fez para obrigar o ex-presidente Fernando Collor de Mello (1990-1992) a deixar a Presidência da República, por causa das acusações de corrupção que pesavam sobre ele, hoje está mudo ante a corrupção.

As únicas causas capazes de levar às ruas até dois milhões de pessoas são a dos homossexuais, a dos seguidores das igrejas evangélicas na celebração a Jesus e a dos que pedem a liberalização da maconha.

Será que os jovens, especialmente, não têm motivos para exigir um Brasil não só mais rico a cada dia ou, pelo menos, menos pobre, mais desenvolvido, com maior força internacional, mas também um Brasil menos corrupto em suas esferas políticas, mais justo, menos desigual, onde um vereador não ganhe até dez vezes mais que um professor e um deputado cem vezes mais, ou onde um cidadão comum depois de 30 anos de trabalho se aposente com 650 reais (300 euros) e um funcionário público com até 30 mil reais (13 mil euros).

O Brasil será em breve a sexta potência econômica do mundo, mas segue atrás na desigualdade social, na defesa dos direitos humanos, onde a mulher ainda não tem o direito de abortar, o desemprego das pessoas de cor é de até 20%, frente a 6% dos brancos, e a polícia é uma das que mais matam no mundo.

Há quem atribua a apatia dos jovens em ser protagonistas de uma renovação ética no país ao fato de que uma propaganda bem articulada os teria convencido de que o Brasil é hoje invejado por meio mundo, e o é em outros aspectos. E que a retirada da pobreza de 30 milhões de cidadãos lhes teria feito acreditar que tudo vai bem, sem entender que um cidadão de classe média europeia equivale ainda hoje a um brasileiro rico.

Outros atribuem o fato à tese de que os brasileiros são gente pacífica, pouco dada aos protestos, que gostam de viver felizes com o muito ou o pouco que têm e que trabalham para viver em vez de viver para trabalhar.

Tudo isso também é certo, mas não explica que num mundo globalizado – onde hoje se conhece instantaneamente tudo o que ocorre no planeta, começando pelos movimentos de protesto de milhões de jovens que pedem democracia ou a acusam de estar degenerada – os brasileiros não lutem para que o país, além de enriquecer, seja também mais justo, menos corrupto, mais igualitário e menos violento em todos os níveis.

Este Brasil, com o qual os honestos sonham deixar como herança a seus filhos e que – também é certo – é ainda um país onde sua gente não perdeu o gosto de desfrutar o que possui, seria um lugar ainda melhor se surgisse um movimento de indignados capaz de limpá-lo das escórias de corrupção que abraçam hoje todas as esferas do poder.
* Juan Arias é correspondente do do jornal espanhol EL PAÍS no Brasil 

DO BLOG RESIST. DEMOCRATICA