Isso mesmo, odiava, no pretérito imperfeito, no passado. Eu não o
odeio mais. Bastou 15 dias de estudo profundo sobre o mesmo para eu
decidir meu voto: ELE SIM!
Eu mesma! Feminista, professora, casada,
independente, dona do meu nariz e das minhas vontades, lotada de amigos
e alunos gays, lésbicas, negros, pardos, brancos. Veja só você, eu vou
votar no Bolsonaro. É totalmente possível saber separar o joio do trigo e
ter discernimento suficiente para tal.
Vamos lá! Jair Messias
Bolsonaro. Bolso. Capitão. Só o nome me fazia querer dar ânsia, era um
ranço maior do que o ranço que eu tenho de comer pé de galinha, e eu
detesto pé de galinha num grau que vocês nem imaginam. Eu também
compartillhava todas essas informações polêmicas que a maioria que é
contra ele, segue compartilhando. Eu também o acusava de machista,
homofóbico, racista, torturador, fascista, entre tantos outros adjetivos
esdrúxulos que a mídia manipuladora me fez acreditar serem verídicos.
Eu nunca tinha assistido UMA entrevista na íntegra dada pelo candidato.
Eu apenas seguia o fluxo. Era conveniente, como mulher, encontrar num
candidato à presidência tudo aquilo que sempre abominei num ser humano.
Ele era meu boneco de Judas. Era perfeito. E eu não tenho vergonha e nem
problema nenhum em admitir que era completamente manipulada.
Só que
aí, meus amigos, Bolsonaro deu sua entrevista pro Jornal Nacional. Não
assisti ao vivo, mas fiz questão de assistir nas redes no dia seguinte o
que, afinal, tinha a dizer esse homem “tão perigoso” para nossa
população. E ali, pela primeira vez, meu cérebro deu um pequeno sinal de
alerta. Dias depois, Bolsonaro levou uma facada em plena campanha
política nas ruas, e aí meu cérebro deu alerta vermelho definitivo:
alguma coisa estava muito errada. Afinal, quem eram os intolerantes?
Meus pais e grandes amigos defensores do Bolsonaro me pediam,
encarecidamente, para dar uma chance de estudar o outro lado da moeda.
Não apresentei resistência alguma em iniciar uma busca de informações
sobre política, muito pelo contrário, eu estava feliz em ter percebido
que de política eu pouco entendia, e continuo pouco entendendo, mas um
pouco de conhecimento não faz mal a ninguém. Se eu não mudasse de ideia,
pelo menos eu tinha adquirido um pouco mais de informação. Estava feliz
porque reconheci que para denegrir e acusar tão fervorosamente um
candidato à presidência da república, eu precisava saber muito mais do
que aquilo que o Facebook me mostrava. E, ao chegar nesse entendimento,
senti vergonha por ter sido fantoche da imprensa por tanto tempo.
Maria do Rosário não me representa. E não deveria representar nenhuma
mulher. Naquele famigerado vídeo em que ele diz a fatídica frase “Não te
estupro porque você não merece” - Maria do Rosário estava defendendo o
Champinha! Lembram do Champinha? Aquele animal de 16 anos que torturou e
estuprou durante 5 longos dias uma menina de 16 anos, matando a ela e
ao seu namorado após dias de tortura. Ela defendia que ele não merecia
ser julgado criminalmente porque era menor e merecia uma chance futura
de ressocialização. Não satisfeita, ainda ofendeu Bolsonaro de
estuprador, logo ele, tão oponente a esses marginais. Eu não sabia
disso. Vejam só vocês, a mídia só publica “Bolsonaro faz acusações
machistas e de apologia ao estupro em briga com Maria do Rosário”. Sério
isso? Vergonha eu tenho de quem pensa como ela e ainda defende um
posicionamento desses. Eu, assim como ele, não tenho pena de bandido.
Ele é violento porque quer matar quem mata inocente? Ele é agressivo
porque condena bandido, pedófilo, sequestrador? Porque quer castrar
estuprador? Porque não quer que a população viva à marcê da bandidagem?
Violência, para mim, é deixar os Nardoni saírem em datas comemorativas
enquanto a mãe da Isabella nunca mais comemorou o aniversário da filha.
Violência pra mim é deixar pedófilo voltar para as ruas. Isso sim é
violência, isso sim é tortura, isso sim é ferir a integridade humana de
todos os cidadãos de bem de uma nação.
Ah, mas ele disse que mulher
tem que ganhar menos porque engravida. Eu também proliferava isso com o
mesmo ódio dele que vocês. Até descobrir que ele não disse nada disso.
Ah, mas ele tem horror a homossexuais e negros. Eu não sabia que sua
equipe política estava recheada de todo tipo de gente, inclusive os
citados anteriormente, pois ele contrata por COMPETÊNCIA. Ele não está
nem aí para sua cor ou pra sua orientação sexual ou se você é homem ou
mulher. Falando em mulheres, ele não quer que ganhemos menos, ele
afirma, mais uma vez, que tudo é questão de COMPETÊNCIA. Ele é casado
com uma mãe solteira, ele cria a filha de outro homem, e é pai de uma
menina de 7 anos nitidamente apaixonada pelo pai - pesquisem vídeos dele
com ela no YouTube, é a coisa mais fofa, juro! Talvez ele tenha um ou
outro resquício machista, meu pai tem 48 anos e tem alguns, imagine meu
avô! Não sejamos tão hipócritas, pois tenho certeza que dentro da casa
de muitas que o insultam de machista, os afazeres domésticos e a
responsabilidade dos filhos caem muito mais nas costas delas do que de
seus maridos, e elas sofrem e se submetem caladas. Um conselho? Gastem
essa energia mudando a mente machista de quem mora com vocês, vive com
vocês e lhes devem igualdade. O machismo do marido que exige janta
pronta da esposa todas as noites depois de um dia inteiro de trabalho de
AMBOS é muito mais preocupante porque te afeta diretamente. Se seu
marido te exige isso, se só você comparece às reuniões dos filhos, se só
você cuida dos afazeres da casa, se só você se preocupa com as notas
dos filhos e ainda trabalha fora e você vai pras redes sociais chamar o
Bolsonaro de machista, minha amiga, tenho péssimas notícias pra te dar
sobre seu marido... Aí depois a gente se preocupa com o suposto machismo
do Bolsonaro. Valores eu aprendo em casa. Fui criada para ser
independente e não ser submissa a homem nenhum. Coube a mim a função de
colocar meu feminismo em prática na MINHA VIDA. Coube a mim estudar,
trabalhar pelo meu espaço sem nunca precisar me vitimizar de nada. Coube
a mim não me casar com um homem machista e que fosse meu companheiro
acima de tudo. E, inclusive, fico muito decepcionada com a incoerência
do movimento feminista quando alegam que não podem andar na rua
tranquilas por medo de estupradores, e rechaçam candidatos favoráreis à
castração química com argumentações irrisórias de que isso não adianta.
Pois claro, o que adianta é pegar poucos anos de prisão e dar mais uma
chance para esses “doentes” vítimas da sociedade se retratarem, não é
mesmo? Ora, para mim, doença é defender uma hipótese como essa.
Eu
não preciso que o presidente da república me ensine valores. Eu preciso
que ele forneça segurança, saúde pública, educação, e que tire meu país
da miséria. Não que as outras causas não tenham importância, mas, à
priori, eu preciso de ter certeza que um filho meu no futuro, vai poder
sair e voltar pra casa em segurança. Ele não precisará que o Bolsonaro
lhe ensine valores, isso caberá a mim e ao pai dele. Caberá a nós
ensinar-lhe a respeitar todos os seres humanos, sejam eles quem forem.
Eu quero um país em que eu terei quase certeza de que meus pais e irmãs
não serão mais assaltados dentro de casa em um domingo às 7h da manhã
tendo sido reféns de três marginais armados com prejuízo financeiro e
psicológico. Meus pais tiveram que mudar da primeira casa própria que
eles haviam conquistado na vida. Tiveram que mudar de cidade. Eles agora
viajam e pegam estrada para trabalhar. Eu não posso me preocupar com
questões ideológicas agora, sendo que nossa nação chora por socorro.
Quantos pais de família precisarão morrer? Quantas crianças precisarão
ser estupradas por pedófilos? Quantas mulheres precisarão passar pelas
mãos de estupradores? Quantas vítimas mais precisam morrer em assaltos
todos os dias?
Nosso país precisa urgente de uma mudança drástica.
Nestes 15 dias em que me forcei a estudar um pouco mais, senti repulsa
da mídia nacional e internacional. Essa mídia tendenciosa e
inconsequente. Não culpo as pessoas que compartilham essas falácias
provenientes da imprensa, eu também já compartilhei muito. É um jogo tão
sujo, é um medo tão grande que o Bolsonaro chegue à presidência, que a
mídia utiliza do seu poder de persuasão como um meio para atingir seus
fins, nos tratando como meras marionetes ignorantes.
Não se deixem
levar por essa cúpula de artistas hipocritas de meia tigela, em sua
grande maioria uma cambada de maconheiros frequentadores de festinhas de
elite regadas a pó e promiscuidade. Drogas essas que, adivinhem? Ajudam
a financiar o tráfico, o motivo principal da violência do nosso país.
Repito: hipócritas!
Eles não sabem de nada. Eles não frequentam
escola pública, não andam sozinhos na rua, não moram na periferia e não
frequentam o SUS. Vivem nadando numa bolha de dinheiro público, dinheiro
este proveniente do meu suor e do seu, e estão aterrorizados com a
possibilidade da mamata acabar. Usam todos o mesmo argumento:
homofóbico, racista, machista. Peçam-lhes para justificarem seus
argumentos mais a fundo, ou ainda para subirem hashtags em nome de
milhares de inocentes que morrem todos os dias vítimas de balas perdidas
provenientes da guerra do tráfico, tráfico este que esses mesmos
artistas de segunda categoria ajudam a sustentar através de seus vícios.
Eles, também, não me representam, e melhor, eles não me enganam!
Definitivamente: ELE SIM!
Ele sim porque ele não é corrupto.
Ele sim porque todo o sistema está contra ele pois ele não tem rabo preso com ninguém.
Ele sim porque ele defende a segurança das nossas famílias.
Ele sim porque ele é contra espalhar cartilha sobre ideologia de gênero
para crianças de 5 anos. Isso não é ser homofóbico, é ter bom senso.
Ele sim porque ele defende leis duras em defesa da segurança das mulheres.
Ele sim porque os piores políticos desse país o odeiam.
Ele sim porque eu o estudei a fundo, e dentre todos esses políticos que
concorrem com ele à presidência, eu prefiro ele, mesmo que um pouco
louco, mesmo não concordando com tudo que ele diz ou faz, do que aqueles
que já estiveram no poder e nos usurparam até à última gota.
Ele
sim porque se não for ele, quem vai ser? O PT? Sinto muito, meu dinheiro
é suado demais para sustentar quadrilha novamente.
ELE SIM!
Lembram que disse lá em cima que ele era, no passado, meu boneco de
Judas? Pois bem, hoje, no presente, ele é meu Pedro, pois alguém disse e
muito bem:
“Prefiro Pedro que era impulsivo, falava umas besteiras e
andava armado com uma espada, do que Judas com seu discurso mentiroso
de ajudar os pobres, mas que era ladrão."
Sou mulher, sou
feminista, sou temente a Deus e descobri que ele me representa, sim! A
verdade é libertadora... grata demais a Deus por ter aberto os olhos a
tempo!
Que venha o fresco, o novo, a esperança! Que venha a mudança! Que venha um Brasil melhor! Que venha, e que vença!
#EleSim
Por: Kemily Sá Rodrigues