segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021

Dia D, de Desespero, para a “Oposição”

 

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021



Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net

Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

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Este primeiro de Fevereiro de 2021 é o Dia D (de Decisão) para os dois próximos anos do Governo Jair Bolsonaro. Mas também, e acima de tudo, é o Dia D (de Desespero) para a oposição perdida e demais inimigos do Presidente da República. A hipótese mais provável é que a eleição de aliados do Palácio do Planalto para comandar o Congresso Nacional dará a Bolsonaro a grande chance da governabilidade concreta, com possibilidade de aprovar as reformas prometidas e ficar fortalecido para uma reeleição ou escolha do sucessor.

O fortalecimento de Bolsonaro é a causa maior da alopração irresponsável dos adversários e inimigos. A coisa ficou tão patética que, ao perder o apoio do DEM à afundada candidatura de Baleia Rossi para presidência da Câmara, o Nhonho Rodrigo Botafogo Maia fez duas bravatas infantilóides, Primeiro, ameaçou deixar o partido. Segundo, ameaçou colocar na pauta de votação, em plena saideira, um dos 59 pedidos de impeachment contra Jair Bolsonaro. Puro desespero… O filho de Cesar Maia perde poder… Botafogo cai para as divisões inferiores do baixo clero. Pânico justificável…

A esquerdalha entra em processo de “loucura, loucura”, no Caldeirão da Politicagem. A situação da oposição é tão medíocre, abaixo da crítica, que a situação dispensa até um Bolsonaro fortalecido. Simplesmente, os incompetentes e corruptos que tentam, a todo custo, sabotar o governo e não conseguem assassinar (inclusive a reputação de) Bolsonaro parecem sem alternativa, a não ser a derrota programada em 2022. Os inimigos piram o cabeçote porque não encontram um nome viável para superar Bolsonaro.

A narrativa do impeachment não cola, porque tem risco de causar mais prejuízo que benefício para a oposição, para a governabilidade e para o País. Os opositores menos idiotas sabem que um golpe contra Bolsonaro pode causar, de imediato, um contragolpe conservador que pode arrasar, definitivamente, com a esquerda. Os mais cautelosos inimigos de Bolsonaro preferem não pagar para ver qual seria a reação dos militares no poder a uma bravata golpista.

A “oposição” sabe que a eleição de Artur Lira para a Câmara e Rodrigo Pacheco para o Senado (e Congresso Nacional) foi uma obra articulada pelo braço militar do Palácio do Planalto, o ministro Luiz Ramos. Também sabe que não dá para encarar um rolo compressor montado junto com as raposas mais malandras do Congresso, como Ciro Nogueira (PP), Roberto Jefferson (PTB), Gilberto Kassab (PSD) e Valdemar Costa Neto (PL). O tal Centrão casou com Bolsonaro. Resta aguardar para ver de quanto será o volume do “dote”. A esposa é gastadeira, fisiológica e ama “presentinhos”.

Apesar da união nada estável com a madona pouco fiel chamada Centrão, o provável fortalecimento de Bolsonaro também causa um friozinho na barriga dos “aliados”. A maioria deles prefere ter o “Mito” como “refém” político no jogo quase sempre sujo do Presidencialismo (menos) de Coalizão - e (mais) de colisão. Ainda fica no ar a incógnita se Bolsonaro terá jogo de cintura e paciência suficientes para suportar tanta pressão e não causas confusões gratuitas com muitos “pedintes”. Aturar a família Centrão é moleza, não!

A esquerda perdida já deu sinais de que insistirá na fracassada narrativa do impeachment. Para justificá-la, vão até espalhar, até virar “verdade”, a mentira de uma “conspiração do General Mourão para desgastar e derrubar Bolsonaro”. O lamentável é que tem gente próxima de Bolsonaro (incluindo o próprio Presidente) que também embarca nessa pura inverdade. Mourão está no quadradinho dele, cuidando do complicado Conselho da Amazônia, agora, mais que nunca, sob ataque direto da turma do Presidente jorte-americano Joe Biden, sua vice Kamala Harris e a tropa globalista de ambientalistas.

Bolsonaro não tem mais tempo a perder. Tem de usar de toda malandragem possível para manter a fidelidade do Centrão, assegurando o menor custo possível para a realização das reformas. Além de lidar de forma mais racional, inteligente, com a crise do Covidão, o desafio gigantesco do Presidente é apresentar melhoras na economia. O problema é que nem tudo (talvez quase nada) dependa só das corretas decisões governamentais. A conjuntura mundial e a improdutiva mentalidade tupiniquim jogam contra o sucesso econômico.

Resumindo: Bolsonaro só cai prematuramente do poder se for traído pelo Centrão, fizer alguma besteira gigantesca ou se tudo fracassar na condução econômica. Ele tem grandes chances de amplificar o desespero da “oposição”. Baleia afundada, com Botafogo indo para quinta divisão do Congresso, o negócio imediato é fazer substituições ministeriais e cobrar a aprovação das reformas no parlamento. Talvez tenha de dar uma turbinadinha na popularidade, recriando o Auxílio Emergencial sem detonar o teto de gastos públicos. É missão quase impossível...

No mais, de imediato, Bolsonaro só tem de torcer para o Palmeiras ser (bi?) campeão mundial…

Depois, segue o desafio de continuar desaparelhando o Estado. O Establishment e o Centrão não vão gostar, porém não tem outro jeito. O Brasil precisa avançar.

O negócio hoje é assistir, de camarote ou da “geral”, ao desespero da “oposição” perdida… E paciência com Bolsonaro, porque ele é um ponto-fora-da-curva que tem de fazer a transição para um Brasil melhor.