terça-feira, 2 de outubro de 2012

Mais que a carência de heróis, foi a fartura de ladrões que transformou um juiz do Supremo em campeão de popularidade

Brasileiro tem memória curta, logo esquece gatunagens protagonizadas por larápios influentes,  concluíram os quadrilheiros do mensalão desde que Lula sobreviveu ao escândalo descoberto em 2005 e reelegeu-se no ano seguinte.
Brasileiro vive engolindo sem engasgos caciques da tribo que rouba mas faz, acreditaram nos últimos sete anos os sócios do grande clube dos cafajestes disfarçado de Congresso e financiado pelo Planalto.
A pátria de Macunaíma celebra heróis sem caráter desde a chegada das primeiras caravelas, provaram ensaios mambembes paridos por sociólogos  com mais livros que neurônios na cabeça.
No país do jeitinho, só otários de nascença agem honestamente, ensina desde o primeiro assalto aos cofres públicos o hino da Frente Nacional dos Ladrões, Vigaristas e Canalhas em Geral.
A menos que a economia sofra algum enfarte, delinquentes de todos os partidos serão absolvidos pelas urnas mesmo se furtarem a poupança da avó ou o cofrinho da igreja da Candelária, garantiram analistas de pesquisas tão confiáveis quanto um parecer do consultor Palocci.
Candidato que denuncia bandalheiras alheias fica com imagem de briguento e despenca nas pesquisas, descobriram marqueteiros que erram até na combinação terno-e-gravata.
Combater a roubalheira nunca rendeu voto, o que decide eleição é programa de governo, endossou a oposição que não se opõe desde 2002. Melhor compor que lutar, vêm balbuciando poltrões promovidos a líderes oposicionistas por falta de coisa melhor: na Era da Mediocridade, os melhores e mais brilhantes são perseguidos como as ratazanas grávidas de Nelson Rodrigues.
A Ópera dos Embusteiros seguiria seu curso se um juiz de verdade não atravessasse a partitura com a protofonia da Constituição e os acordes do Código Penal. Designado relator do processo do mensalão, Joaquim Barbosa limitou-se a cumprir seu dever. Analisou provas, evidências e depoimentosas, examinou os argumentos das partes envolvidas, enxergou as coisas como as coisas são, contou o caso como o caso foi, eviscerou o esquema criminoso e, amparado na lei, deixou claro que corrupção dá cadeia.
Tanto bastou para virar celebridade nacional, atesta o segundo vídeo estrelado pelo relator do mensalão, publicado na seção História em Imagens. A reação de milhões de brasileiros demonstra que o que parecia desinteresse era descrença. Muito mais que a carência de heróis, é a fartura de ladrões impunes que transformou Joaquim Barbosa em ídolo da imensidão de indignados.
Sem ter feito mais que a obrigação, um ministro sem medo tornou-se campeão de popularidade. E o julgamento de José Dirceu nem começou.
POR AUGUSTO NUNES
REVE JA

E a verdade acabou aparecendo....

Depois de sete anos ouvindo o EX presidente Defuntus Pinóquius, jurando que o mensalão não existiu.
Finalmente a justiça mostrou que o ex presidente é um farsante, mentiroso, corrupto, vagabundo, crápula, pústula, biltre, grotesco, estapafúrdio e bandido.
 E o PT não só é um ajuntamento de bandidos, como é o partido mais vagabundo da política da pocilga.
Agora o Sebentão se cala, e para desviar as atenções, passou a atacar seus adversários políticos para continuar com o estelionato eleitoral que ele promove há mais de trinta anos.
E o mensalão...
EXISTIU, EXISTIU, EXISTIU, EXISTIU, EXISTIU, EXISTIU, EXISTIU, EXISTIU, EXISTIU, EXISTIU, EXISTIU, EXISTIU, EXISTIU, EXISTIU, EXISTIU, EXISTIU, EXISTIU, EXISTIU, EXISTIU, EXISTIU, EXISTIU, EXISTIU, EXISTIU, EXISTIU, EXISTIU, EXISTIU, EXISTIU, EXISTIU, EXISTIU, EXISTIU, EXISTIU, EXISTIU, EXISTIU, EXISTIU, EXISTIU, EXISTIU, EXISTIU, EXISTIU, EXISTIU, EXISTIU, EXISTIU, EXISTIU, EXISTIU, EXISTIU, EXISTIU, EXISTIU, EXISTIU, EXISTIU, EXISTIU, EXISTIU, EXISTIU, EXISTIU, EXISTIU, EXISTIU, EXISTIU, EXISTIU, EXISTIU, EXISTIU, EXISTIU, EXISTIU, EXISTIU, EXISTIU, EXISTIU, EXISTIU, EXISTIU, EXISTIU, EXISTIU, EXISTIU, EXISTIU, EXISTIU, EXISTIU, EXISTIU, EXISTIU, EXISTIU, EXISTIU, EXISTIU, EXISTIU, EXISTIU, EXISTIU, EXISTIU, EXISTIU, EXISTIU, EXISTIU, EXISTIU, EXISTIU, EXISTIU, EXISTIU, EXISTIU.
 A FARSA DO SEBENTO ACABOU!!!
E CÁ ENTRE NÓS, TEM QUE SER MUITO OTÁRIO PARA VOTAR NOVAMENTE NO PT.
E PHOD@-SE!!!!DO 
MASCATE

Delta faz empréstimo nas Ilhas Cayman


A Delta Construções pegou emprestado nas Ilhas Cayman 24 milhões de dólares (cerca de 40 milhões de reais) via Banco Safra
A Coluna Radar de Lauro Jardim, na Veja online, destacou hoje mais um relatório produzido pela assessoria técnica do PSDB.
O cruzamento de dados que chegaram à CPI do Cachoeira mostrou que, em março de 2011, a Delta Construções pegou emprestado nas Ilhas Cayman 24 milhões de dólares (cerca de 40 milhões de reais) via Banco Safra.
Cruzando os dados do sigilo fiscal da empreiteira de Fernando Cavendish, os técnicos descobriram que, nos quatro meses que se seguiram ao empréstimo, a Delta repassou a treze “fornecedoras” exatos 42 milhões de reais.
Leia a nota e Leia a íntegra do relatório.
(Postado por Cristiane Salles-assessoria de imprensa)
2 de outubro de 2012
DO R,DEMOCRATICA

Serra acusa Lula de baixaria.

O candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, José Serra, disse ontem que o ex-presidente Lula está aposentado "há muito tempo" e que o fim político do petista está mais próximo que o dele. "Com a coisa do mensalão, [o Lula] já passou. O governo dele está sendo condenado pelo Supremo Tribunal Federal."A fala, recheada de referências ao julgamento do mensalão, foi uma resposta do tucano a declaração dada por Lula anteontem.
Em comício com seu candidato, Fernando Haddad (PT), o ex-presidente disse que o tucano deveria se aposentar. "Ele [Serra] deve estar desesperado porque não tem mais idade para disputar a Presidência", disse Lula. "Agora volta para São Paulo como se São Paulo fosse cabide de emprego. Requere a aposentadoria que é melhor", aconselhou, com ironia.
Serra disse ontem que Lula não tem "coragem" de debater o mensalão e que, por isso, se "dedica a desqualificar os outros". "Ele sabe perfeitamente que eu tenho energia física e intelectual infinita para enfrentar qualquer desafio na vida pública", afirmou Serra. Ele disse ainda que o ex-presidente faz "baixaria". "Oito anos presidente e vem me atacar em praça pública? É baixaria."
(Folha de São Paulo)

Três vídeos: um com Silas Malafaia e dois que Fernando Haddad queria apresentar às crianças nas escolas

O pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus, gravou um vídeo em apoio à candidatura do tucano José Serra à Prefeitura de São Paulo. Setores da imprensa “isentamente pró-Haddad” — vocês conhecem o tipo — estão tentando dar ao vídeo um conteúdo que ele não tem: de demonização dos gays. É mentira! O vídeo segue abaixo. O que diz Malafaia?
1) Religiosos, como filósofos, professores, operários etc. têm o direito e até o dever de declarar seu voto;
2) apoios são dados por indivíduos, não por instituições;
3) ele repudia, sim, o kit gay preparado pela gestão Haddad para ser ministrado nas escolas. Aliás, qualquer pessoa de bom senso repudiaria. Até Dilma os proibiu;
4) Malafaia defendeu um kit contra a intolerância, contra qualquer intolerância: gays, negros, altos, baixos, gordos, magros,  narigudos, de nariz arrebitado…;
5) irresponsável é tentar doutrinar, como a gestão Haddad tentou fazer.
Segundo o pastor, é quase certo que o adversário de Russomanno num eventual segundo turno seja eleito, especialmente depois que ficou evidenciada a ligação do candidato com a Igreja Universal. E ele declara que votará em Serra, um candidato de passado limpo, porque repudia os métodos de Haddad. Que mal intrínseco há nisso? 
Seu pronunciamento é, na verdade, impecável. Deixa claro que cada um tem o direito de votar em quem quiser. Ele se limita a dizer o que vai fazer e por quê.. Segue o vídeo. Volto depois.

Voltei
Muito bem! Os setores militantes da imprensa referem-se a “kit gay”, sempre entre aspas, para deixar claro que não endossam a denominação, como se, afinal, aquilo não fosse aquilo. Ora… Pergunta-se: o kit gay de Haddad educava ou fazia a apologia de determinadas práticas sexuais? Então vamos ver. Escrevi a respeito no dia 25 de maio de 2011. Haddad era só ministro da Educação. Dava-se como praticamente certo que a candidata do PT à Prefeitura seria Marta Suplicy. Relembrem um dos filmes do kit. Comento em seguida.
Comento
Muito bem! Como viram, a personagem Leonardo é um garoto heterossexual que muda de cidade. Sofre porque deixa para trás A NAMORADA, Carla. Na nova escola, conhece Mateus. Ficam amigos e acabam alvos da chacota dos colegas. O outro revela ser  gay. Numa festa, Leonardo conhece Rafael, primo de Mateus. E, vejam só, o hétero Leonardo, o ex-namorado de Carla, se apaixona e sente atração sexual pelo rapaz. Fica confuso. “Será que ele era gay?”. Mal conseguia prestar atenção à aula de matemática… Mas, diz o filme, na “aula de probabilidade”, ele aprendeu que não precisava escolher. Poderia ficar com meninas e meninos.
Huuummm…
E aí se dá a maravilha matemática. Segundo o filme, “foi copiando a lição de probabilidade, que Leonardo teve um estalo: por que precisaria decidir ficar só com garotas ou só com garotos se ele se interessava pelos dois? E ele não era de ficar com qualquer um. Mas, quando ele gostava, não importava se era garoto ou garota. E, gostando dos dois, a probabilidade de encontrar alguém por quem sentisse atração era quase 50% maior. Tinha duas vezes mais chance de encontrar alguém (…)!
Fraude também matemática
Bem, vocês entenderam o, digamos assim, sentido moral do filme. A mensagem é a seguinte: qualquer um que assiste ao filme, qualquer daqueles estudantes presentes, pode, a exemplo de Leonardo, ser gay e não saber — ou, no caso, bissexual. Implicitamente, incita-se a experimentação. Se não tentar, como sabê-lo, não é mesmo? A tese é, obviamente furada, basta vocês procurarem qualquer pessoa que estude o assunto a sério.
Agora a matemática. Não! Se Leonardo, antes, colhia os seus namoros em apenas 50% do público namorável — as meninas — e poderia, descoberta a sua bissexualidade, fazer a coleta também nos outros 50%, então a probabilidade de encontrar alguém por quem sentisse atração “era 100% maior”, não 50%. Erro de matemática. Bando de ignorantes! O professor que ensinou probabilidade para o Leonardo deveria ser um craque em homoafetividade, mas um estúpido na sua disciplina.
Há outro erro, este de matemática e de língua. Se eu tenho uma laranja e você tem duas laranjas, você não tem “duas vezes mais laranja do que eu”, mas apenas uma. Quando a chance de alguém dobra, ela aumentou uma vez, não duas. Por que setores da imprensa ficaram cegos para essa questão? Em primeiro lugar, por ignorância. Boa parte dos jornalistas jovens aprendeu “cidadania” na escola, não matemática. De resto, que importância tem essa disciplina quando é preciso provar que todo mundo, no fundo, bem lá no fundo, é gay e não sabe? Assinam essa porcaria as entidades estrangeiras Pathfinder (EUA) e Gale (Holanda) e as ONGs Reprolatina, Comunicação em Sexualidade e ABGLT. Não foi um material preparado por educadores. Não acreditam em mim? O filme segue abaixo.
Travesti em banheiro feminino???
Num outro filme, a gestão Haddad queria defender nas escolas que as “transgêneras” — salvo engano, são os travestis — passassem a usar o banheiro feminino. Pergunta-se às mulheres: “Vocês concordam?” Pergunta-se aos homens: “É o que vocês querem para suas filhas, mulheres, namoradas, mães?”. Eis o vídeo
.
Concluo
Dilma vetou os filmes. Ela foi nesta segunda a São Paulo pedir votos para Haddad e participar de um evento da revista petista “Carta Capital”, fartamente financiada por estatais — sem o dinheiro destas, não existiria. A agenda do PT e a da publicação, como se vê, estão casadas. Para todos os efeitos, a presidente se deslocou de Brasília para a capital paulista para “cumprir sua agenda”. Assim, o dinheiro público que financia a sua ida ao comício acabou escamoteado.
É assim que tentam construir uma República como nunca antes na história destepaiz… 
Por Reinaldo Azevedo
REV  VEJA

Nana guerreiro, federal vai te prender.

O guerreiro de bosta não vai dormir no dia de hoje.

“E isso é o que entre nós prevalece porque se impõe a todos os cidadãos dessa República um dever muito claro: a de que o Estado brasileiro não tolera o poder que corrompe e nem admite o poder que se deixa corromper.
Este processo criminal, senhor presidente, revela a face sombria daqueles que, no controle do aparelho de Estado, transformaram a cultura da transgressão em prática ordinária e desonesta de poder, como se o exercício das instituições da República pudesse ser degradado a uma função de mera satisfação instrumental de interesses governamentais ou desígnios pessoais.
A conduta dos réus, notadamente daqueles que ostentam ou ostentaram funções de governo, maculou o próprio espírito republicano.
Em assuntos de Estado ou de governo, nem o cinismo, nem o pragmatismo, nem a ausência de senso ético e nem o oportunismo podem justificar práticas criminosas, como as ações de corrupção do alto poder executivo ou de agremiações partidárias.
Esses vergonhosos atos de corrupção parlamentar, lesivos à respeitabilidade do Congresso Nacional, atos de corrupção alimentados por transações obscuras arquitetadas em altos patamares governamentais, devem ser condenados e punidos com todo o rigor da lei”.
Disse o decano Celso de Melo, no dia de hoje, no julgamento do MENSALÃO DO LULLA.
As frases ditas por Celso de Melo tem endereço certo: LULLA e DIRCEU, representantes dos “altos patamares governamentais”.

LuLLa não vai dormir. Mesmo que ainda não lhe paire sobre os fundilhos, o futuro no apertado conforto de uma cela.
Já El Cagòn, tem diante de suas fuças o artigo 288 do Código Penal como chefe de quadrilha ou bando.

LuLLa vai se safar desta.
El Cagòn, pelo que deixaram transparecer as palavras de Celso de Mello e de outros ministros do Supremo no dia de hoje, vai dançar. E o que mais deve estar lhe remoendo as vísceras é a expectativa sombria de uma condenação irrefutável saída das entranhas de uma democracia.

El Cagòn deve estar apavorado. Acabou o guerrilheiro da planície e do planalto. Acabou o herói sombrio da covardia. Acabou a carreira do “Capitão do Time” do LuLLa.
Aliás, acabou o próprio LuLLa.
É a democracia, estúpido.
DO GENTE DECENTE

ARTIGO: Falando de ratos e bandalhas.

Por Nilson Borges Filho (*)
Não há como negar a existência do mensalão. A hipótese levantada, pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seus asseclas,  de que a compra de votos de parlamentares com dinheiro público teria sido uma farsa, caiu totalmente por terra com os votos da maioria dos membros do Supremo Tribunal Federal. Nem todos, é bom que se diga. Alguns ministros estão prestando-se a outro tipo de papel. Feio, bem feio, por sinal. Provas existem em abundância sobre o comportamento ilícito dos que, se utilizando das contas bancárias das empresas de Marcos Valério, alimentadas por atos de corrupção, se locupletaram e se venderam, escandalosamente, aos interesses do governo federal, aparelhado pelo PT e por sua base aliada.
A lambança foi de tal monta que o ministro Celso de Melo, quase sempre discreto no uso das palavras nos seus votos, não deixou por menos ao se sentir  revoltado com a bandalheira do mensalão: “É preciso dizer que o ato de corrupção é um gesto de perversão da ética do poder”.
Os pervertidos, que se utilizaram do dinheiro do contribuinte como se deles fosse, encaminham-se para um final que jamais imaginariam: cumprir pena, em regime fechado, numa das instituições do sistema penitenciário brasileiro. Mesmo entendendo que ainda é cedo para se falar em dosimetria da pena, os votos que estão sendo juntados ao processo do mensalão indicam que vai dar, sim, cadeia braba para os principais operadores do maior escândalo de assalto aos cofres públicos da República.
E a cada manifestação dos ministros do STF fica claro que a tese de caixa dois, atribuída ao ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz  Bastos – menino de recado de Lula -  está se transformando numa grande balela, incapaz de se sustentar em pé por um segundo sequer. Queiram ou não, a prática criminosa da corrupção no Brasil pode até não desaparecer jamais, mas os mensaleiros estão sofrendo, nesses últimos dias, um ataque sem precedentes da justiça do nosso país.
O trabalhador que paga seus impostos em dia e o empresário sério e decente que cumpre com suas obrigações estão lavando a alma, pois sabem como ninguém o que representa a carga tributária nacional no processo produtivo e que parte substancial dessa tributação acaba nos bolsos dos marginais de plantão e de vigaristas a serviço de partidos políticos. Delinquentes do erário – travestidos de homens públicos bem-intencionados – a partir de agora vão entender que o Estado não mais se será visto como um mero valhacouto de espertalhões e invertidos morais, que se percebiam impunes.
Será ingenuidade acreditar que os assaltantes do colarinho branco desaparecerão do espaço político, mas com certeza os bandalhas serão mais cautelosos quando tentarem arrombar os cofres públicos. Com raríssimas exceções – sabe-se bem os motivos – os votos dos ministros do Supremo cumprem o seu papel pedagógico ao destacarem  que ninguém – ninguém mesmo – está acima das instituições. Nem mesmo aquele que se apresenta como o todo poderoso.
As insinuações contra a imprensa continuam, como se coubesse à mídia a decisão de ter cooptado Marco Valério para abrir suas arcas cobertas de dinheiro sujo e entregá-los aos corruptos, como se as assinaturas nos empréstimos bancários fajutos tivessem as digitais de algum jornalista ou de acionistas de órgãos de comunicação. Quem pegou e quem levou estão lá, nos autos do processo. Quem mandou, continua livre e solto no papel de palanqueiro, pregando aos devotos da seita. A cada fala desconjuntada do chefete, a cada atropelo da gramática, a cada gracejo de gosto duvidoso do “capo dos capos” o prazer reprimido invade o coração dos fieis.

(*) Nilson Borges Filho é doutor em Direito, professor e articulista colaborador deste blog.
DO ALUIZIO AMORIM

FAZENDO HISTÓRIA – O DIA EM QUE CELSO DE MELLO DISSE COM TODAS AS LETRAS: “NÃO! VOCÊS NÃO PODEM”

Manifestantes protestam contra a corrupção, em 7 de setembro de 2011, com faixa que traz o título de um texto deste blog, em foto enviada por um leitor
O site do Supremo Tribunal Federal publicou trechos do voto do ministro Celso de Mello. Trata-se de um dos grandes momentos, atenção!, da história do Supremo, não só deste julgamento. Esse voto deveria ser, no que concerne aos valores, uma espécie de segunda Constituição da República, a elucidar todos os bons valores da Carta Magna — ainda que esta traga, em si, alguns problemas. Mas não se duvide jamais de que seu norte é o regime democrático, com o poder exercido segundo as exigências da ética.
Mello lembrou que é UM DIREITO NOSSO ter um governo decente e uma Justiça limpa — “o cidadão tem o direito de exigir que o Estado seja dirigido por administradores íntegros, por legisladores probos e por juízes incorruptíveis”. Mais ainda. O ministro disse um sonoro “Não, vocês não podem” a corruptos e corruptores: “quem tem o poder e a força do Estado, em suas mãos, não tem o direito de exercer, em seu próprio benefício, a autoridade que lhe é conferida pelas leis da República.”
Celso de Mello sustentou que a corrupção agride a própria essência da democracia e da organização do estado e também compromete gravemente a vida das pessoas, dos mais pobres, dos mais vulneráveis. Leiam: “A corrupção deforma o sentido republicano de prática política, compromete a integridade dos valores que informam e dão significado à própria ideia de República,  frustra a consolidação das instituições,  compromete a execução de políticas públicas em áreas sensíveis  como as da saúde, da educação, da segurança pública e do próprio desenvolvimento do País, além de afetar o próprio princípio democrático.  E lembrou também que ela responde pelo sofrimento concreto dos brasileiros, dois mais pobres, dos vulneráveis: “
Mello chamou os crimes reunidos sob o nome-fantasia “mensalão” de “assalto à administração pública”, praticada por “marginais do poder”.
No dia 2 de setembro de 2011, escrevi neste blog um texto intitulado “Não, vocês não podem!” Num protesto contra a corrupção no dia 7 daquele ano, que reuniu milhares de pessoas em várias partes do país, vi com satisfação o título daquele post transformado em faixa de protesto. A imprensa internacional noticiou. Os poderosos, a rede suja na Internet, financiada por estatais, e os arrogantes de sempre, montados no dinheiro público, faziam pouco caso dos “5%”, da “minoria”, dos que não teriam nem mesmo direito a voz.
Escrevi naquele texto:
“O ladrão de hóstias pretende ser hoje um ladrão de instituições cheio de moral e razão. Mais do que isso: quer dar à sua saga uma dimensão verdadeiramente heróica. Se, antes, pretendeu ser o paladino da liberdade contra a ditadura, numa história superfaturada, apresenta-se hoje como o paladino da ditadura contra a democracia. O herói é um lobista de potentados da economia nacional e global e reivindica o direito de ter como subordinados homens de estado — cuja conduta é regulada por princípios de ética pública —, com os quais pretende despachar num governo clandestino, paralelo, que se exerce em quartos de hotel, numa espécie de lupanar institucional.”
Quais fundamentos mobilizavam as pessoas das ruas ou sustentavam o meu texto?  Estes, que vão, então, no trecho tornado público do voto de Celso de Mello. Sim, ainda há juízes em Brasília. E o voto de Celso de Mello, que já nasceu histórico.
(…)
Entendo que o Ministério Público  expôs na peça acusatória eventos delituosos  revestidos  de extrema gravidade e imputou aos réus ora em julgamento ações moralmente inescrupulosas e penalmente ilícitas que culminaram,  a partir de um projeto criminoso por eles concebido  e executado,  em verdadeiro assalto à Administração Pública, com graves e irreversíveis danos ao princípio ético-jurídico da probidade administrativa  e com sério comprometimento da dignidade da função pública,  além  de lesão a valores outros, como a integridade do sistema financeiro nacional, a paz pública, a credibilidade  e a estabilidade da ordem econômico-financeira do País, postos sob a imediata tutela jurídica do ordenamento penal.
(…)
Quero registrar,  neste ponto, Senhor Presidente,  tal como salientei em voto anteriormente proferido neste Egrégio Plenário, que o ato de corrupção constitui um gesto de perversão da ética do poder  e  da ordem jurídica,  cuja observância se impõe  a todos os cidadãos desta República  que não tolera o poder que corrompe  nem admite o poder que se deixa corromper.
Quem transgride  tais mandamentos,  não importando a sua posição estamental,  se patrícios ou  plebeus,  governantes ou  governados, expõe-se à severidade das leis penais e, por tais atos, o corruptor e o corrupto devem ser punidos, exemplarmente, na forma da lei.
Este processo criminal  revela a face sombria daqueles que,  no controle do aparelho de Estado,  transformaram a cultura da transgressão em prática ordinária  e desonesta de poder, como se o  exercício das instituições da República pudesse ser degradado a uma função de mera satisfação instrumental  de interesses governamentais e de desígnios pessoais.
Fácil constatar,  portanto,  considerados os diversos elementos legitimamente produzidos nestes autos e claramente demonstrados pelo eminente Relator,  que a conduta dos réus, notadamente daqueles que ostentam  ou  ostentaram funções de governo,  não importando se no Poder Legislativo ou no Poder Executivo, maculou o próprio espírito republicano.
Em assuntos de Estado e de Governo,  nem  o cinismo,  nem  o pragmatismo, nem a ausência de senso ético, nem o oportunismo podem justificar,  quer  juridicamente,  quer moralmente,  quer institucionalmente, práticas criminosas, como a corrupção parlamentar  ou as ações corruptivas de altos dirigentes do Poder Executivo ou de agremiações partidárias.
Extremamente precisa  a observação,  sempre erudita, do Professor Celso Lafer,  quando, ao discorrer sobre o espírito republicano, acentua, a partir de Montesquieu, que “o princípio que explica a dinâmica de uma República, ou seja, o sentimento que a faz durar e prosperar, é a virtude. É nesse contexto que se pode dizer que a motivação ética é de natureza republicana. Isso passa (…) pela virtude civil do desejo de viver com dignidade e pressupõe que ninguém poderá viver com dignidade numa comunidade  política  corrompida”.
(…)
É por isso,  Senhores Ministros,  que a concepção republicana de poder mostra-se absolutamente  incompatível com qualquer prática governamental  tendente a restaurar  a inaceitável teoria do Estado patrimonial.
Com o objetivo de proteger valores fundamentais,  Senhor Presidente,  tais como se qualificam aqueles consagrados  nos princípios da transparência, da igualdade, da moralidade  e da impessoalidade, o sistema constitucional instituiu  normas e estabeleceu diretrizes destinadas a obstar práticas que culminem por patrimonializar o poder governamental,  convertendo-o, em razão de uma inadmissível inversão dos postulados republicanos, em verdadeira “res domestica”,  degradando-o,  assim,  à condição subalterna de instrumento de mera dominação do Estado,  vocacionado, não a servir ao interesse público  e ao bem comum,  mas, antes, a atuar  como incompreensível e inaceitável meio de satisfazer conveniências pessoais e de realizar aspirações governamentais e partidárias.
(…)
O fato é um só, Senhor Presidente: quem tem o poder e a força do Estado, em suas mãos, não tem o direito de exercer, em seu próprio benefício, a autoridade que lhe é conferida pelas leis da República. A gravidade da corrupção governamental, inclusive aquela praticada no Parlamento da República,  evidencia-se pelas múltiplas consequências que dela decorrem,  tanto aquelas que se projetam no plano da criminalidade oficial  quanto as que se revelam  na esfera civil (afinal, o ato de corrupção  traduz um gesto de improbidade administrativa)  e,  também,  no âmbito político-institucional,  na medida em que a percepção de vantagens indevidas representa  um ilícito constitucional, pois, segundo prescreve o art. 55, § 1º, da Constituição,  a percepção de vantagens indevidas  revela um ato atentatório ao decoro parlamentar, apto,  por si só, a legitimar a perda do mandato legislativo, independentemente de prévia condenação criminal.
A ordem jurídica,  Senhor Presidente,  não pode permanecer indiferente a condutas de membros do Congresso Nacional – ou de quaisquer outras autoridades da República – que hajam eventualmente incidido em  censuráveis desvios éticos e reprováveis  transgressões criminosas, no desempenho da elevada função de representação política do Povo brasileiro.
Sabemos todos que o cidadão tem o direito de exigir que o Estado seja dirigido por administradores íntegros, por legisladores probos e por juízes incorruptíveis. O direito ao governo honesto – nunca é demasiado reconhecê-lo – traduz uma prerrogativa insuprimível da cidadania.
A imputação, a qualquer membro do Congresso Nacional,  de atos que importem em transgressão ao decoro parlamentar  revela-se fato que assume, perante o corpo de cidadãos,  a maior gravidade, a exigir, por isso mesmo, por efeito de imposição ética emanada de um dos  dogmas essenciais da República, a repulsa por parte do Estado, tanto mais se se considerar que o Parlamento recebeu, dos cidadãos, não só o poder de representação política  e a competência para legislar, mas, também, o mandato para fiscalizar os órgãos e agentes dos demais Poderes.
Vê-se, nesse ponto, a íntima correlação entre a própria Constituição da República, em face de que prescreve o seu art. 55, § 1º, e a legislação penal. Qualquer ato de ofensa ao decoro parlamentar, como a aceitação criminosa de suborno,  culmina por atingir,  injustamente,  a própria respeitabilidade institucional do Poder Legislativo,  residindo, nesse ponto,  a legitimidade ético-jurídica do procedimento constitucional de cassação do mandato parlamentar,  em ordem a excluir, da comunhão dos legisladores, aquele – qualquer que seja – que se haja mostrado indigno do desempenho da  magna função de representar o Povo, de formular a legislação da República  e  de controlar as instâncias governamentais do poder.
(…)
Importante destacar,  Senhor Presidente, as  gravíssimas consequências que resultam do ato indigno (e criminoso) do parlamentar  que comprovadamente vende o seu voto  e que também comercializa a sua atuação legislativa  em troca  de dinheiro ou de outras indevidas vantagens.
(…)
A corrupção deforma o sentido republicano de prática política, compromete a integridade dos valores que informam e dão significado à própria ideia de República,  frustra a consolidação das instituições,  compromete a execução de políticas públicas em áreas sensíveis  como as da saúde, da educação, da segurança pública e do próprio desenvolvimento do País, além de afetar o próprio princípio democrático.
Daí os importantes compromissos internacionais  que o Brasil assumiu em relação  ao combate à corrupção,  como o evidencia  a subscrição, por nosso País, da Convenção Interamericana contra a Corrupção (celebrada na Venezuela em 1996) e da Convenção das Nações Unidas (celebrada em Mérida, no México, em 2003).
As razões determinantes  da celebração dessas convenções internacionais (uma,  de caráter regional,  e outra,  de projeção global)  residem,  basicamente,  na preocupação  da comunidade internacional com a extrema gravidade dos problemas e das consequências nocivas decorrentes da corrupção para a estabilidade e a segurança da sociedade, eis que essa prática criminosa enfraquece as instituições e os valores da democracia, da ética e da justiça, além de comprometer a própria sustentabilidade do Estado democrático de direito,  considerados os vínculos entre a corrupção e outras modalidades de delinquência, com particular referência para a criminalidade organizada, a delinquência governamental e a lavagem  de dinheiro.
(…)
Esses  vergonhosos atos de corrupção parlamentar,  profundamente lesivos à dignidade do ofício legislativo  e à respeitabilidade do Congresso Nacional,  alimentados por transações obscuras idealizadas e implementadas em altas esferas governamentais,  com o objetivo  de  fortalecer a base de apoio político e de sustentação legislativa no Parlamento brasileiro, devem ser condenados e punidos com o peso e o rigor das leis desta República, porque significam tentativa imoral e ilícita de manipular,  criminosamente, à margem do sistema constitucional, o processo democrático,  comprometendo-lhe a integridade,  conspurcando-lhe a pureza  e suprimindo-lhe os índices essenciais de legitimidade,  que representam atributos necessários para justificar a prática honesta e o exercício regular do poder aos olhos dos cidadãos desta Nação.
Esse quadro de anomalia, Senhor Presidente,  revela as gravíssimas consequências  que derivam  dessa aliança profana, desse gesto infiel e indigno de agentes corruptores, públicos e privados, e de parlamentares corruptos, em comportamentos criminosos, devidamente comprovados,  que só fazem  desqualificar  e desautorizar, perante as leis criminais do País, a atuação desses marginais do Poder. 
Por Reinaldo Azevedo
REV VEJA

Sobre a sessão de hoje do julgamento do Mensalão

Por Reinaldo Azevedo
O ministro Celso de Mello acompanhou o relator também nos votos sobre lavagem de dinheiro: condenou a todos, sem exceção!
Entendeu, como entendo — e disse isso nos debates da VEJA.com — que recorrer a estratagemas para dissimular o recebimento de dinheiro, fingindo que outro o fez, caracteriza lavagem.
É o que está na lei.

A condenação ou não do deputado José Borba (PMDB) por lavagem de dinheiro gera um bom debate. Por quê? José Borba foi pessoalmente ao Banco Rural receber o dinheiro. Deram-lhe um recibo para assinar. Ele se negou. Como não quis, Simone Vasconcelos teve de ser chamada para assinar o recibo em seu lugar. Houve lavagem?
Como sabem, acho que houve porque houve a dissimulação do recebimento, como está no caput da lei, contando com a ajuda de Simone.
Ayres Britto faz uma distinção essencial:
– quem simula que não recebeu o dinheiro não comete necessariamente lavagem;
– quem dissimula que recebeu não comete necessariamente lavagem.
Mas QUEM SIMULA QUE OUTRO RECEBEU, ah, este sim: lavou de maneira indubitável.
Foi o que fez João Paulo Cunha. E foi, afinal, o que fez José Borba: afinal, ele simulou que Simone recebeu o dinheiro, mas foi ele quem ficou com a grana. Lavagem.
Devemos levar no bolso o voto de Celso de Mello; ele tem de ser a nossa bíblia laica
O voto de Celso de Mello tem de ser transcrito, impresso e distribuído a milhões de brasileiros. Deveríamos andar com ele no bolso para nos lembrar de que um Brasil civilizado ainda é possível
A razia benigna de Celso de Mello. Segue o relator em todas as condenações por corrupção passiva e formação de quadrilha. Chama mensaleiros de “assaltantes dos cofres públicos”

Celso de Mello deixa o próprio tribunal de queixo caído, dada a sua clareza! Acompanhou o relator em todos os votos no que respeita à corrupção passiva e formação de quadrilha.
No que concerne a esse crime, lembra que os membros de uma quadrilha não precisam nem mesmo se conhecer.
Para Mello, não há diferença entre bandoleiros de estradas ou assaltantes dos cofres públicos, como são os réus desse caso. Nos dois casos, há formação de quadrilha.
Celso de Mello “está com a macaca”. Com a boa macaca!
A gente costuma dizer, de modo negativo e jocoso, que alguém “está com a macaca” quando se comporta de modo impróprio, impertinente e coisa e tal.
Pois bem! Celso de Mello, hoje, está “com a macaca”, sim!, mas a macaca do bem! Sua fala é devastadora para os corruptos e para os juízes lenientes. Nas considerações que faz, lembra que a decisão de um juiz comprovadamente corrupto é nula, segundo a lei. Da mesma sorte, diz, é possível discutir a “inconstitucionalidade formal” de um projeto aprovado por parlamentares que se vendem!
Chamou os que se vendem de “marginais do poder” e criticou, com esgar de nojo, a aliança espúria de corruptos e corruptores.
Formidável!
Celso de Mello protagoniza, na esfera do discurso, o grande momento do julgamento. Sua fala de hoje está democraticamente iluminada
Celso de Mello, na esfera dos valores, protagoniza o grande momento do julgamento. Faz um discurso em que recupera os pilares de uma sociedade democrática, republicana, de direito.
Lembra que a República não pode ser assaltada — atenção! — nem por governantes nem por governados. Porque a democracia é o governo das leis.
“O cidadão tem o direito de exigir que o estado seja dirigido por pessoas íntegras e por juízes probos. (…) Quem tem o exercício do poder não pode exercê-lo em seu próprio benefício.”
Mello lembra mais: o Parlamento recebeu dos cidadãos o mandato para também fiscalizar o Poder Executivo.
Sua fala de hoje tem de ser transcrita e servir de divisa para a República.
Celso de Mello dá uma resposta maiúscula aos depredadores de instituições
O ministro Celso de Mello deu uma resposta maiúscula, incontrastável, aos depredadores de instituições. Observou que o Supremo leva adiante esse julgamento segundo todos os fundamentos do estado de direito. Afirmou ainda que o tribunal segue a jurisprudência — e que, pois, não houve mudança de jurisprudência. Mais uma vez, destaca que basta — segundo o Artigo 317, caput, do Código Penal — a perspectiva do ato de ofício para caracterizar a corrupção passiva.
Celso de Mello lembra que se formou uma verdadeira organização criminosa para assaltar o estado.
Mello se refere também, indiretamente, às críticas dos petistas à transmissão do julgamento pela TV. Lembrou que a transparência é um dos fundamentos da Constituição de 1988.
O voto de Marco Aurélio – Não condena ninguém por lavagem e quase todos por corrupção passiva; ministro diz que houve compra de votos

- Paulo Correa – condena por corrupção passiva e formação de quadrilha.
- Pedro Henry – absolve de corrupção passiva, formação de quadrilha e lavagem.
- João Claúdio Genu – condena por corrupção passiva e formação de quadrilha. Absolve de formação de quadrilha.
- Enivaldo Quadrado – condenou por formação de quadrilha. Absolve de lavagem de dinheiro.
- Breno Fischberg – absolve de lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.
- Valdemar Costa Neto – absolve de formação de quadrilha e lavagem de dinheiro e condena por corrupção passiva.
- Jacinto Lamas – absolve de formação de quadrilha e lavagem de dinheiro e condena por corrupção passiva.
- Bispo Rodrigues – condena por corrupção passiva e absolve por lavagem.
- Roberto Jefferson – condena por corrupção passiva; absolve-o de lavagem.
- Romeu Queiroz – condena por corrupção passiva; absolve de lavagem.
- Emerson Palmieri – absolve de corrupção e lavagem.
- José Borba – condena por corrupção passiva e absolve de lavagem de dinheiro.
Embora eu discorde das considerações de Marco Aurélio sobre lavagem de dinheiro, louvo-o pela objetividade do voto. É como deveriam votar os ministros, já que relator e revisor se estenderam longamente sobre detalhes do processo.
Ao fim de seu voto, Marco Aurélio afirmou que restou mais do que provado que o dinheiro do mensalão não servia apenas à formação de caixa dois.
Começa a votar Celso de Mello, o decano do tribunal.

01/10/2012
DO R.DEMOCRATICA