O guerreiro de bosta não vai dormir no dia de hoje.
“E isso é o que entre nós
prevalece porque se impõe a todos os cidadãos dessa República um dever
muito claro: a de que o Estado brasileiro não tolera o poder que
corrompe e nem admite o poder que se deixa corromper.
Este processo criminal, senhor presidente, revela a face sombria daqueles que, no controle do aparelho de Estado,
transformaram a cultura da transgressão em prática ordinária e
desonesta de poder, como se o exercício das instituições da República
pudesse ser degradado a uma função de mera satisfação instrumental de interesses governamentais ou desígnios pessoais.
A conduta dos réus, notadamente daqueles que ostentam ou ostentaram funções de governo, maculou o próprio espírito republicano.
Em assuntos de Estado ou
de governo, nem o cinismo, nem o pragmatismo, nem a ausência de senso
ético e nem o oportunismo podem justificar práticas criminosas, como as ações de corrupção do alto poder executivo ou de agremiações partidárias.
Esses vergonhosos atos de
corrupção parlamentar, lesivos à respeitabilidade do Congresso Nacional,
atos de corrupção alimentados por transações obscuras arquitetadas em altos patamares governamentais, devem ser condenados e punidos com todo o rigor da lei”.
Disse o decano Celso de Melo, no dia de hoje, no julgamento do MENSALÃO DO LULLA.
As frases ditas por Celso de Melo tem endereço certo: LULLA e DIRCEU, representantes dos “altos patamares governamentais”.
LuLLa não vai dormir. Mesmo que ainda não lhe paire sobre os fundilhos, o futuro no apertado conforto de uma cela.
Já El Cagòn, tem diante de suas fuças o artigo 288 do Código Penal como chefe de quadrilha ou bando.
LuLLa vai se safar desta.
El
Cagòn, pelo que deixaram transparecer as palavras de Celso de Mello e de
outros ministros do Supremo no dia de hoje, vai dançar. E o que mais
deve estar lhe remoendo as vísceras é a expectativa sombria de uma
condenação irrefutável saída das entranhas de uma democracia.
El Cagòn deve estar apavorado. Acabou o
guerrilheiro da planície e do planalto. Acabou o herói sombrio da
covardia. Acabou a carreira do “Capitão do Time” do LuLLa.
Aliás, acabou o próprio LuLLa.
É a democracia, estúpido.
DO GENTE DECENTE
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