quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Viva o companheiro da Al-Qaeda - GUILHERME FIUZA

quarta-feira, janeiro 20, 2016

REVISTA ÉPOCA

Há um colaborador da al-Qaeda dando aulas no ensino público brasileiro. Não, não é alguma figura misteriosa suspeita de alguma coisa. É um terrorista condenado - repetindo: condenado - na França por planejar ataques desses que esfacelam centenas de vidas. Pois bem: o professor de física Adlène Hicheur, argelino naturalizado francês, dá aulas na Universidade Federal do Rio de Janeiro, como revelou a reportagem de ÉPOCA. Adivinhe o que fez o governo Dilma Rousseff diante dessa bomba?
Adivinhou: o governo popular informou que vai averiguar o caso, sem precipitações, para esclarecer exatamente do que se trata etc. Ou seja: vai proteger o exterminador. Quem deu a boa notícia foi o insubstituível José Eduardo Cardozo, ministro da Justiça e dos gatunos do petrolão e do mensalão. Joaquim Barbosa chegou a pedir a demissão do ministro, porque já estavam demais os flagrantes de sua coreografia com os réus daLava Jato. Como é inocente, esse Joaquim Barbosa. Quem iria demitir Cardozo?
Não há ninguém para fazer isso. Quem teria autoridade para fazê-lo está sob proteção do próprio, no vistoso balé com o Supremo Tribunal Federal e a Procuradoria-Geral da República para segurar de pé um governo podre. Governo podre este que concedeu uma bolsa para o terrorista da al-Qaeda trabalhar no Brasil.
Novamente faz-se necessário repetir: o governo brasileiro concedeu uma bolsa do CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico ao companheiro explosivo. Veja o professor da UFRJ trabalhando pelo desenvolvimento científico e tecnológico com o membro da al-Qaeda Fênix da Sombra, aceitando montar uma unidade terrorista na França: "Se sua proposta se trata de uma estratégia precisa (como trabalhar no seio da casa do inimigo central e esvaziar o sangue de suas forças), é preciso então que eu revise o plano que havia preparado."
Como se vê, o Brasil não pode abrir mão de um cientista dessa categoria. É interessante observar que, em dado momento da conversa do valoroso professor da UFRJ com o companheiro Phenix Shadow (o nome original), é mencionada a estratégia de provocar a "recessão econômica" em seus alvos capitalistas. Aí fica tudo definitivamente claro. O governo Dilma não pode demitir um professor da al-Qaeda que faz exatamente o mesmo trabalho realizado pelo PT nos últimos 13 anos: provocar a recessão econômica. É bem verdade que o PT tem sido muito mais eficiente que a al-Qaeda, mas o terrorista está aqui para aprender.
Seria, portanto, uma total incoerência a demissão do professor Adlène Hicheur do ensino público federai. A Petrobras acaba de anunciar um corte orçamentário que causará perda de R$ 260 bilhões no PIB. Ou seja: o PT também trabalha para esvaziar o sangue das forças do inimigo -estão todos falando a mesma língua. A única diferença é que nas mensagens entre os companheiros da al-Qaeda tudo é "se Deus quiser" ou "graças a Deus", e entre os companheiros petistas é tudo graças a Lula (não precisam dizer se Lula quiser, porque ele quer).
O caso do acolhimento do professor terrorista pelo governo Dilma é altamente didático sobre o cenário político brasileiro. O negócio é este mesmo: espalhar células "anticapitalistas" pelo sistema (todos com crachá de bondade progressista) para esvaziar o sangue das instituições e tomar conta delas, para então depená-las. Como o Brasil está constatando, quanto maior a crise econômica provocada pelos companheiros, menor a força da sociedade para deter o avanço de seus crimes. A cereja do bolo é a crise orçamentária na Polícia Federa!: se a Lava Jato parar por falta de verbas, eles chegarão ao crime perfeito.
Enquanto isso, os delinquentes do bem vão para as ruas de São Paulo e outras capitais depredar os símbolos do capitalismo e paralisar as vias públicas — caminhando e cantando e esvaziando o sangue do inimigo, que não pode tocar nos pimpolhos porque eles carregam bandeirolas estudantis (falsas). Já têm até hino da MPB. Está clara a correlação?
Se não estiver, continue esperando eles terminarem o assalto. Lula e Dilma não são réus porque têm o manto protetor da lenda coitada. Não toquem no professor da al-Qaeda - ele também é um coitado lutando contra o monstro capitalista. Até que não exista mais sangue para ser chupado.

POLÍCIA DE MADURO FAZ REVISTA ÍNTIMA NA MÃE E NA MULHER DO PRESO POLÍTICO LEOPOLDO LÓPEZ E EXIGE QUE ABRAM AS PERNAS

Lilian, esposa de Leopoldo López.
O secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, denunciou nesta terça-feira o assédio à mulher do líder opositor venezuelano Leopoldo López, revistada de forma que "atenta contra a dignidade humana" ao visitar o marido na prisão. "Condenamos o atentado à dignidade humana que revela a falta de ética política" na Venezuela, escreveu Almagro no Twitter. A esposa de López, Lilian Tintori, denunciou nesta terça, em entrevista coletiva, o assédio moral sofrido por ela e a sogra durante suas visitas ao marido na prisão militar de Ramo Verde, em Caracas.
"No fim de semana, na prisão de Ramo Verde, vivemos um tratamento de tortura, cruel e desumano", declarou Tintori à imprensa após apresentar uma denúncia à Promotoria venezuelana. "Completamente nua, me pediram para abrir as pernas várias vezes e me revistaram. Até o absorvente me foi tirado", revelou Tintori. "Com a mãe de Leopoldo fizeram o mesmo, e no quarto com ela estavam meus filhos, Manuela e Leopoldo Santiago, que viram tudo", completou.
Antonieta Mendoza, mãe de López, confirmou que foi despida diante de seus netos, de seis e três anos de idade. "Por que motivo minha neta teve que ver a avó nua em um quarto diante de duas sargentas?" - questionou Mendoza. Tintori, que com frequência tem denunciado o assédio moral e ameaças praticados pelos militares encarregados da prisão, responsabilizou o presidente Nicolás Maduro por "algo que possa ocorrer" a López após as denúncias.
A Comissão Interamericana de Direitos Humanos, órgão autônomo da OEA, e o Relator Especial das Nações Unidas sobre a situação dos defensores dos direitos humanos, Michel Forst, manifestaram em novembro passado sua preocupação pela persistência do assédio moral contra Tintori. Acusado de incitar à violência em protestos contra Maduro, o opositor López foi condenado - sem provas - a 13 anos e nove meses de prisão em 10 de setembro passado. Do site de Veja

Petrobras patrocinar evento contra o impeachment não é coisa muito diferente do petrolão

Nos dois casos, o dinheiro público está sendo usado em favor de interesses políticos; nos dois casos, o patrimônio do povo brasileiro é empregado para financiar um turma que tenta golpear a democracia

Por: Reinaldo Azevedo
Não adianta!
Eles não têm limites!
Neste momento, em Porto Alegre, a Petrobras está sendo vítima de uma variante do petrolão — uma variante mais difícil de perceber.
Publicidade
</div> <div id='passback-wb7f98c9597'></div>
Realiza-se na capital gaúcha o tal Fórum Social Mundial, que já apelidei, no passado, de “Disneylândia da Esquerda’. Hoje em dia, nem isso é. Os valentes perderam a eleição parlamentar na Venezuela, a presidencial na Argentina, estão pelas tabelas no Brasil, em declínio na Bolívia e sem muita saída no Chile. Afinal, o tal “outro mundo possível” de que tanto falavam, no Brasil, tem a cara do mensalão, do petrolão, do assalto aos cofres públicos, da recessão, do desemprego, da ladroagem.
Assim, qual vai ser a pauta? Para disfarçar, dizem, vão debater coisas como “democracia, economia solidária, mídia livre, educação, direitos e empoderamento das mulheres”. Vale dizer: tudo conversa mole.
O objetivo mesmo desta edição do fórum é se manifestar contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff e em favor da cassação do mandato do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara. Mais chapa-branca, impossível.
E não é só isso. Também haverá um “debate” sobre golpismo com a participação de políticos petistas. A estrela da patuscada será Tarso Genro, ex-ministro do governo Lula e ex-governador do Rio Grande do Sul. Ministros de Dilma estarão presentes, como Miguel Rosseto (Trabalho e Previdência) e Tereza Campello (Desenvolvimento Social e Combate à Fome).
Muito bem! Aquilo que já foi a Dineylândia da esquerda hoje não passa de um parquinho mequetrefe, com brinquedos quebrados, enferrujados, antigos. Todas aquelas tolices redentoras do passado acabaram virando uma extensa folha corrida de crimes. Mas eles são esquerdistas e não desistem nunca de tomar o nosso dinheiro.
A Petrobras é uma das patrocinadoras do evento. É um acinte! É um achincalhe! É um absurdo! É uma barbaridade! E por razões as mais distintas, que se combinam.
Em primeiro lugar, a Petrobras deveria cortar a zero a sua verba publicitária e seus patrocínios. Por uma questão de decoro. A empresa vive o pior momento de sua história, num processo agressivo de desinvestimento. As pessoas comuns que compraram ações viram derreter seu suado dinheiro. Em muitos aspectos, a estatal é uma espécie de monopolista. Boa parte de sua propaganda é cascata meramente adjetiva: não vende produto, não procura ganhar o consumidor, não disputa espaço no mercado.
Mas isso ainda é o de menos: a empresa é o epicentro da atual crise política; é o palco principal de atuação da quadrilha que assaltou o país. E o assalto, sabemos todos, serviu a bandidos, mas também a um projeto de poder: o do PT. Ficou muito claro que a estatal estava sendo usada para o PT fraudar as regras do jogo democrático. Petistas e aliados tratavam a estatal como quintal de seus interesses privados.
Ora, quando a empresa patrocina um fórum cujo objetivo é só produzir proselitismo em favor do governo de turno, cumpre indagar: será que isso é muito diferente, em essência do petrolão? A resposta é óbvia: não!
É evidente que se trata do uso de recursos públicos em favor da camarilha que está no poder, ainda que tal uso assuma  outra face.
Não há movimentos sociais no fórum de Porto Alegre! O que há, na maioria dos casos, são pançudos de esquerda, que recebem direta ou indiretamente farto financiamento do governo federal. Quando a Petrobras patrocina um evento contra o impeachment, está cometendo um crime político e moral: afinal, a empresa também pertence àqueles que querem que Dilma seja demitida pelas vias legais.
Mas pensemos: por que eles não fariam mais essa?