PAZ AMOR E VIDA NA TERRA " De tanto ver triunfar as nulidades, De tanto ver crescer as injustiças, De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto". [Ruy Barbosa]
terça-feira, 24 de abril de 2012
Sociedade deve exercer pressão sobre CPI
O Líder do PSDB, senador Alvaro Dias, disse hoje que é dever dos parlamentares convocar a sociedade, por meio da imprensa e das mídias sociais, para colaborar com as investigações da CPMI do Cachoeira. “A sociedade pode exercer pressão para uma investigação séria, que desvende a rede de Carlos Cachoeira. A oposição tem o dever de colocar o mal à luz. Devemos dar um voto de confiança aos governistas que comandam a CPMI e aguardar os primeiros movimentos. Se houver percepção de que é uma farsa, devemos denunciar”, disse o Líder.(Postado por Cristiane Salles – assessoria de imprensa).
B.DO ALVARO DIAS
Suposto envolvimento de Ministros, mancha o Poder Judiciário.
STF E STJ COVIS DE BANDIDOS DE TOGA COM A FALÊNCIA DEFINITIVA DO PODER JUDICIÁRIO?
Divulgada na Internet uma suposta ordem do STF para que a Polícia
Federal lhe entregasse toda a documentação das operações Monte Carlo
(Demóstenes vrs Cachoeira) e Las Vegas (Cachoeira vrs Cúpula do
Judiciário).A mesma fonte denuncia que nos bastidores do Covil de
Bandidos – poder público – corre a informação do envolvimento, em maior
ou menor grau, de nove ministros do STJ e quatro do STF com esses
escândalos de corrupção.O fato de supostamente e inexplicavelmente o STF
ter ordenado que não ficasse nenhuma cópia de qualquer documento de
posse da Polícia Federal (me engana que eu gosto) agrava e muito que as
denúncias possam ter embasamento real.Esse cenário institucional –
embasamento real – poderá definir a falência definitiva do Poder
Judiciário no país.Diante dessa suposição, se comprovada totalmente ou
parcialmente verdadeira, qual será a reação da sociedade? Qual será a
reação das Forças Armadas diante da suposta Falência do Poder
Judiciário? Qual será a reação da banda boa do Poder Judiciário e da
Polícia Federal, absolutamente desqualificada por essa ordem do STF que é
totalmente ilegal e denuncia um hediondo abuso de poder porque não foi
submetida previamente ao seu plenário para ser votada?Estamos diante –
se comprovado – de um gravíssimo cenário de desordem institucional que
poderá ter três consequências prováveis:- Um abafa geral o que
significaria a formalização pública do Regime Fascista Civil com o aval
das Forças Armadas e a desqualificação formal do Poder Judiciário como
defensor da ordem legal no país, ficando ainda absolutamente comprovada
que o termo Covil de Bandidos é a única qualificação possível para o
poder público, - Uma dura reação nascida no próprio poder público para
promover a destituição desse Regime Fascista Civil disfarçado com o
apoio da Polícia Federal e das Polícias Civil, Militar e com total apoio
de oficiais das Forças Armadas - não vendidos ao poder executivo - e a
convocação de novas eleições gerais,- Uma reação social – podendo
descambar para uma guerra civil com a convocação das milícias petistas
pela presidente para saírem às ruas – em larga escala com o apoio de
instituições civis e das Forças Armadas, impondo através de uma junta
civil-militar a destituição do desgoverno petista e do destituição do
Congresso Nacional, com a prisão de todos os envolvidos e o consequente
cancelamento de qualquer foro privilegiado,- Será que a Sra. Hillary
Clinton está acompanhando pela mídia a comprovação do teor da sua
absurda idiotice ao declarar em entrevista coletiva que o governo
brasileiro estaria dando um exemplo para o mundo sobre o combate à
corrupção?- Será que as malas e os passaportes italianos já estão
prontos para partir levando de lembrança o crucifixo do gabinete
presidencial?
*Geraldo Almendra, por e-mail, via Resistência Democrática
DO B.DO MARIO FORTES
E o governo não sabia...
Após ser apontada como líder de um esquema de corrupção que desviou
milhões de reais dos cofres da União e veio a público em agosto de 2010 -
na Operação Mão Dupla, feita pela Controladoria-Geral da União (CGU)
com a Polícia Federal (PF) - a construtora Delta continuou assinando
contratos de alto valor com órgãos federais. Desde que o governo tomou
conhecimento das graves irregularidades cometidas pela empreiteira em
obras de rodovias no Ceará, foram assinados 31 novos contratos com o
Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), no valor
total de R$ 758 milhões.
A Operação Mão Dupla identificou fraudes em licitações,
superfaturamento, desvio de verbas, pagamentos de propina, pagamentos
indevidos e uso de material de qualidade inferior ao contratado em obras
de infraestrutura rodoviária sob o comando do Dnit feitas pela Delta e
outras 11 empreiteiras. A investigação resultou na prisão do então
superintendente do Dnit no Ceará, Joaquim Guedes Martins Neto, que,
segundo a CGU, tinha, em 2008, “rendimento incompatível com a renda
auferida pelo agente público”, e do diretor da Delta Aluízio Alves de
Souza.
Na época, a CGU informou que detectara “um prejuízo estimado em R$ 5
milhões aos cofres públicos da União, afora o risco social decorrente da
execução de obras de infraestrutura rodoviária fora das devidas
especificações técnicas”. No sábado, o ministro da CGU, Jorge Hage,
reconheceu que as irregularidades apontadas pela Mão Dupla são graves.
Mas isso não impediu que o Dnit celebrasse novos contratos com a Delta,
sendo três deles (no valor total de R$ 9,6 milhões) no Ceará, onde foram
detectadas as irregularidades em 2010. Trata-se da conservação e da
recuperação de trechos das BRs 116, 437 e 230.
Os contratos firmados desde agosto de 2010 são para construção,
duplicação, adequação ou manutenção de 19 rodovias em 17 estados. Além
disso, em setembro de 2010, através de consórcio com outras duas
empresas, a Delta conseguiu fechar com a estatal Valec um contrato de R$
574,5 milhões para tocar as obras do lote um da Ferrovia Oeste-Leste,
na Bahia. O Dnit e a Valec são ligados ao Ministério dos Transportes.
A empreiteira ganhou destaque recentemente no noticiário por suas
ligações com o bicheiro Carlinhos Cachoeira, preso pela PF em fevereiro
na Operação Monte Carlo. Hoje, a CGU promete abrir processo
administrativo contra a Delta. O resultado dessa investigação poderá
tornar a empresa inidônea, o que implica a proibição para firmar novos
contratos com o governo federal. Além do Ceará, foram assinados
contratos entre o Dnit e a Delta para obras em Alagoas, Amazonas,
Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará,
Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte,
Rondônia, Sergipe e Tocantins. Dos 31 contratos, apenas um, de R$ 115
milhões, em Goiás, foi paralisado. Desse valor, o Dnit já pagou R$ 8,8
milhões à Delta.
Vinte e cinco contratos, no valor de R$ 611,7 milhões, constam como
ativos. Outros três foram cadastrados no início de 2012 e totalizam R$
13,6 milhões, mas as obras ainda não começaram. Dois contratos, no valor
de R$ 17,8 milhões, já foram concluídos. Desse montante, R$ 15,6
milhões foram pagos à construtora, segundo o próprio Dnit. Em agosto de
2010, na Operação Mão Dupla, a PF cumpriu 52 mandados de busca e
apreensão, 23 de prisão temporária e um de prisão preventiva. Houve
ainda o afastamento cautelar de oito servidores públicos e sequestro de
bens em Fortaleza e no interior do Ceará. A CGU analisou oito contratos e
detectou irregularidades em sete, referentes a quatro obras, dentre as
quais duas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Uma delas é a duplicação de uma ponte na BR-304, sobre o Rio Jaguaribe,
no município de Aracati, orçada em R$ 30 milhões. A obra foi iniciada
pela Delta em 2002 e, por sete anos, as fundações permaneceram de molho
nas águas do rio, enquanto a travessia era feita pela ponte velha. A
Delta, que desistiu de construir a ponte, alegou “elevação dos custos
que dificultaram a realização do projeto inicial previsto no edital”.
Segundo Hage, o processo admistrativo disciplinar contra o então
superintendente regional do Dnit no Ceará e outros seis servidores pode
resultar em demissão. Na última sexta-feira, o Ministério Público
Federal propôs ação penal contra os servidores do Dnit no Ceará e contra
a Delta por formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, corrupção
passiva e ativa com base nos resultados da Operação Mão Dupla. Procurado
para manifestar-se sobre a assinatura dos contratos, o Dnit informou,
por meio da assessoria, que vai esperar a decisão da Justiça e da CGU
para tomar medidas em relação à Delta. “A empresa não é considerada
inidônea ainda”, destacou a assessoria.
O grande número de contratos com órgãos públicos obtidos pela Delta se
refletem em seu faturamento. Dados da Câmara Brasileira da Indústria da
Construção (CBIC) mostram que até 100% dos ganhos da construtora vêm de
contratos com o setor público. Entre as seis maiores empreiteiras do
Brasil, a Delta é a única que se dedica quase exclusivamente à
construção de pontes, viadutos, estradas, túneis, aeroportos e projetos
de saneamento. A construtora teria realizado obras para a iniciativa
privada nos anos de 2007, 2008 e 2011, mas manteve um percentual acima
de 97% de projetos destinados a prefeituras, estados e União. Os maiores
percentuais de crescimento da Delta ocorreram em 2006/2007 (67%) e em
2009/2010 (51%).
*Por André de Souza, no O Globo
DO MARIO FORTES
PT e PMDB usaram Cachoeira para abafar apurações
Por Fábio Fabrini e Alfredo Junqueira, no Estadão:
O inquérito da Operação Monte Carlo revela que políticos do PT e do PMDB de Goiás recorreram ao contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, para bloquear apurações do Ministério Público do Estado. Gravações da Polícia Federal mostram a força do contraventor na máquina oficial de investigações, recebendo pleitos do prefeito de Goiânia, Paulo Garcia (PT), e do ex-governador Maguito Vilela (PMDB), atual administrador de Aparecida de Goiânia.
O inquérito da Operação Monte Carlo revela que políticos do PT e do PMDB de Goiás recorreram ao contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, para bloquear apurações do Ministério Público do Estado. Gravações da Polícia Federal mostram a força do contraventor na máquina oficial de investigações, recebendo pleitos do prefeito de Goiânia, Paulo Garcia (PT), e do ex-governador Maguito Vilela (PMDB), atual administrador de Aparecida de Goiânia.
Em uma das
conversas interceptadas pela PF, Cachoeira diz a um interlocutor não
identificado que foi procurado por um emissário de Maguito para que
pedisse ao senador Demóstenes Torres (sem partido) que usasse sua
influência no MP para frear inquéritos abertos na Promotoria de
Patrimônio Público de Aparecida. O parlamentar é irmão do
procurador-geral de Justiça de Goiás, Benedito Torres.
“O Maguito
me procurou, através daquele amigo meu, o senador, para ver se resolve
aquele problema lá de Aparecida. Quer dizer que ele está com medo, não
tem controle da situação. O cara tá pegando demais no pé dele, um tal de
Élvio”, relata Cachoeira no telefonema. O contraventor se referia a
Élvio Vicente da Silva, promotor de Defesa do Patrimônio Público e
responsável por seis ações civis públicas contra o prefeito, com pedido
de condenação por improbidade administrativa.
(…)
Em dezembro de 2011, Cachoeira também foi acionado pelo chefe de gabinete de Garcia para evitar investigação sobre desvio de verbas na obra de reestruturação do Parque Mutirama, executada pela prefeitura. Em fevereiro, a PF prendeu cinco pessoas, entre elas servidores do município, por fraudar medições para beneficiar a construtora Warre Engenharia.
(…)
Em dezembro de 2011, Cachoeira também foi acionado pelo chefe de gabinete de Garcia para evitar investigação sobre desvio de verbas na obra de reestruturação do Parque Mutirama, executada pela prefeitura. Em fevereiro, a PF prendeu cinco pessoas, entre elas servidores do município, por fraudar medições para beneficiar a construtora Warre Engenharia.
Nas
conversas gravadas pela PF, Wladimir Garcez, ex-vereador apontado pela
PF como um dos principais aliados de Cachoeira, diz que teve informações
de que o MP, que investigava o caso, firmaria um termo de ajustamento
de conduta (TAC) com a prefeitura, o que evitaria o aprofundamento das
investigações. E pede ao contraventor que acione contatos para evitar
que o escândalo seja debatido na Câmara de Goiânia.
“O Cairo
ligou preocupado para não ter repercussão”, diz Garcez a Cachoeira, em
grampo divulgado por um blog. Acrescentava que todo o processo caminhava
para um acordo. Ele pede ao contraventor que, na Câmara, neutralize a
ação de um dos vereadores, que vinha encaminhando denúncias ao MP.
Assustado, PT define relator só hoje; Lula já deu ordem: não é para investigar crime nenhum. ele só quer a CPI para atacar a oposição e a imprensa
Curiosamente
ou nem tanto, o PT se mostrou o partido mais indeciso na indicação dos
nomes para compor a CPI do Cachoeira. O partido terá a relatoria da
comissão e deve definir só hoje o nome, depois de reunião com o
ex-presidente Lula. O Apedeuta estará em Brasília para o lançamento de
mais um filme sobre a era da mistificação petista (trato do assunto em
outro post) e vai bater o martelo sobre a estratégia do partido na
comissão. Ou por outra: Lula assume o lugar de Dilma. Dados os riscos
que o governo também corre, deveria ser ela a conduzir o processo.
Lula já
deixou claro o que quer. O papel dos petistas na CPI não é investigar
coisa nenhuma — até porque a investigação a fundo não interessa ao PT. A
obrigação que ele impôs ao partido é dar um jeito de incriminar a
oposição, livrar a cara dos companheiros e do governo e, muito
importante!, atacar a imprensa por seu suposto conluio com o esquema
Cachoeira, que teria levado à denúncia do mensalão. Ele sabe que se
trata de uma versão fraudulenta, mas está acostumado. Essa mentira é
irmã gêmea da outra, aquela segundo a qual nunca existiu mensalão. Ou
por outra: Lula quer é chicana. Assim subiu na vida e se tornou o homem
mais poderoso da República. Tarde demais para mudar. Vai conseguir? Não
sei!
Brasília
está tensa. O diz-que-diz-que é frenético. A indústria de vazamentos
continua em operação. Ora mira de um lado, ora mira de outro. Por
enquanto, o chamado jornalismo investigativo se concentra nos recortes
de diálogos que vão sendo vazados, mas começou a corrida por informações
que estejam fora dessa área de controle. Todos os reportes sabem que
Cachoeira é, por exemplo, um homem meticuloso e costuma documentar as
conversas que mantém com políticos e seus prepostos. Aquela fita em que
aparece acertando uma segunda doação de R$ 100 mil ao deputado petista
Rubens Otoni (PT-GO), então candidato à Prefeitura de Anápolis, é da
lavra, nota-se pela posição da câmera, dos “Estúdios Cachoeira de Artes
Visuais”. Sabem como é… Quem grava conversa com peixinho também grava
com peixão.
Outra
suposição, que muita gente dá como certa, é a de que é praticamente
impossível que um esquema tão azeitado e com tantas ramificações tenha
ficado fora da eleição presidencial. Cachoeira, bom jogador —
especialista nessa área —, não é do tipo que faz apostas para perder. No
seu ramo de negócios, é preciso ganhar sempre. Outra fonte gigantesca
de preocupação é a Delta, cuja idoneidade o governo conhecia desde 2010,
quando a Controladoria Geral da União e a PF descobriram uma série de
pilantragens no Ceará. Mesmo assim, depois daquilo tudo, o governo
fechou novos contratos de quase R$ 800 milhões com a empresa. Há quem
esteja convencido de que a Delta era usada para fazer acertos com
políticos nos Estados, sim, mas especialmente no governo federal. Seria,
nessa hipótese, um valerioduto ampliado e mais sofisticado.
Jornalistas
habituados à investigação também se esforçam para ter acesso aos
documentos da Operação Las Vegas. Dela pouco se sabe. Mas há quem
assegure que ali já estavam evidências cabeludas de muita falcatrua
agora descoberta pela Monte Carlo. Naquela investigação haveria
evidências incontestes do ecumenismo cachoeirístico no que respeita a
partidos, Poderes da República e políticos. Cachoeira, aliás, começa a
ser visto também como um representante de categoria, entenderam? Ele
seria, assim, um líder de classe da contravenção espalhada Brasil afora,
quase um porta-voz, um chefe de sindicato. Não está sozinho; é uma
legião. E isso significaria estar em permanente contato com as células
do jogo Brasil, com sua enorme capacidade de comprar consciências.
REV VEJA
Motorista, cuidado: você é o novo “fumante”
por Redação Mídia@Mais
em 24 de abril de 2012
Opinião -
Brasil
De
irresponsáveis em relação a própria saúde a culpados por todos os
problemas de saúde pública da humanidade, os fumantes cumpriram uma
lamentável jornada – comandada pela mídia e pelos intelectuais
“preocupados com o futuro da raça humana” – que agora ameaça ser
repetida com os motoristas de automóveis particulares.
Ao menos no Brasil, tal “projeto” já está em curso: demonizar e culpar
quem dirige por tudo que dá errado nas cidades. Se você tem dúvida
disso, vale a pena assistir à entrevista de mais um “professor da USP”.
Cuidado: tem um ciclista no seu
retrovisor. O nome dele é Alexandre Delijaicov, professor de
arquitetura na FAU-USP (de onde mais?). Ele não é o único: suas ideias
radicalíssimas a respeito da “vida nas cidades” (na verdade, a respeito
de tudo: do capitalismo, da liberdade individual, do progresso, etc.)
já encontram um eco tímido nos meios de comunicação, tal como aconteceu
com aquelas em relação ao tabagismo no início da perseguição
empreendida contra seus adeptos. Tomando por base o texto de Walter E.
Williams (http://www.midiaamais.com.br/ eua-e-geopolitica/7971- americanos-complacentes),
por exemplo, não é de se surpreender que, daqui a alguns anos, a opção
individual pelo transporte tenha virado caso de polícia, e pessoas
comuns (que não é o caso do Sr.Delijaicov, como veremos mais adiante)
não poderão mais decidir como se locomovem – nem a que velocidade, e
possivelmente sequer aonde vão.
Segure a respiração e assista ao programa “Provocações” onde o professor é entrevistado por Antonio Abujamra (http://tvcultura.cmais.com. br/provocacoes/programa-562- com-o-arquiteto-alexandre- delijaicov-17-04-2012).
Caso você sobreviva à canastrice mastodôntica do apresentador, você
será surpreendido (e, não raro, ofendido) pela agudeza intelectual de
Delijaicov e pela sutileza e “tolerância” (não é o tipo de palavra que a
mídia adora usar?) com que ele se refere aos motoristas e à “classe
média” – às “pessoas comuns”, enfim.
Delijaicov idealiza uma “cidade
planejada”, onde as pessoas se deslocam apenas segundo a sua vontade (a
vontade “dele”, não a sua, leitor). O automóvel seria uma “célula
cancerígena”, uma “praga” que “mata mais que qualquer guerra civil”
(você já ouviu esse tipo de coisa a respeito das armas de fogo nas mãos
de civis, não foi?), um hábito “peçonhento”. A carteira de motorista,
na visão dele, seria um “porte de arma” para pessoas “abduzidas” e
“hipnotizadas” pela sedução da publicidade do automóvel. Quanto ao
motorista em si, o professor não é mais generoso. Ele diz, espumando:
“VOCÊ É UM POTENCIAL ASSASSINO. NÃO TEM CONVERSINHA”. Que medo.
Para Delijaicov, a classe média
precisa reinventar-se, deixando de ser “egoísta, perversa e
dissimulada”. Em sua cidade “planejada” ideal, a velocidade máxima
“deveria ser 30km/h”, “independente do que diz o código” (código para
quê?). As pessoas conviveriam em “esquinas culturais” (mesmo se elas
não quisessem, professor?), mudando o “jeito de ver o mundo, as
mentalidades...”. E o mais importante: para finalmente dispensar o uso
dos automóveis particulares, todos deveriam “morar perto do trabalho”
ou “trabalhar de perto de casa”. Simples, não? Especialmente pensando
em cidades com 10 milhões de habitantes.
A ideia brilhante do professor é
aumentar o remédio que piorou a doença: ou seja, colocar mais poder na
mão dos agentes públicos e dos políticos para que eles controlem ainda
mais a vida nas cidades – mas não foram esses mesmos agentes públicos e
políticos que desenharam as cidades congestionadas e violentas onde
vivemos? Os motoristas, esses vilões temíveis da “vida coletiva”, nada
mais fizeram que trabalhar, comprar seus carros (recolhendo para isso
pesados tributos e taxas, que no final das contas pagam os salários de
funcionários públicos como o próprio senhor Delijaicov para que ele
possa apontar o dedo de volta e gritar “Culpados!”) e tentar
deslocar-se nas ruas projetadas e mantidas – repetimos – pelos mesmos
protagonistas que, agora, precisam de “mais poder” para mudar tudo de
novo (vamos cruzar os dedos para torcer que, desta vez, dê tudo certo).
Sempre monitorados, claro, pela “sociedade civil organizada” (que, no
final das contas, é representada pelos mesmos intelectuais, militantes
profissionais e sindicalistas que também ocupam a máquina pública).
Qualquer pessoa sensata sabe que a
vida em nossas cidades é opressiva e violenta e o trânsito é caótico
porque nossas autoridades são incompetentes e não precisam dar
satisfação do que fazem a ninguém (vide a doação feita agora ao
Instituto Lula pela Prefeitura de São Paulo: http://veja.abril.com.br/blog/ reinaldo/geral/bom-senso- vereadores-tentarao-barrar- cessao-de-terreno-ao- instituto-lula-em-sp/),
usando o espaço público como se fosse coisa particular; porque a
gestão das ruas está, como de resto toda a máquina pública, aparelhada e
politizada por sindicatos e partidos políticos de esquerda (a
meritocracia não existe, logo há muitos incompetentes em cargos
importantes e tomando decisões erradas); e porque, especialmente, a
cultura de leniência e relativismo imposta por intelectuais de esquerda
(e não seria Delijaicov mais um deles?) impede que criminosos e pessoas
que cometem delitos (inclusive nas avenidas, dirigindo seus carros
embriagadas sem medo das consequências) respondam por seus erros – num
círculo vicioso que transforma, isso sim, pedestres, passageiros e
motoristas em “potenciais criminosos” que sabem que dificilmente terão
de pagar por seus atos (a exemplo de políticos corruptos, assassinos,
estupradores, traficantes, etc.).
Abujamra é péssimo entrevistador. Do
contrário, teria perguntado ao arquiteto sua opinião a respeito das
Autobahns alemãs [*], ou se esse tipo de “revolução restritiva aos
carros particulares” valeria também para a Califórnia, por exemplo. Ou
por que o trânsito e a segurança nas ruas é melhor na Alemanha (onde os
Audis e BMWs não têm limite de velocidade) e nos EUA (onde
adolescentes de 16 anos já dirigem). Ou o que fazer com pedestres
indisciplinados, com ciclistas que pedalam na contramão, com skatistas
que esbarram em velhinhas na calçada, ou ainda com assaltantes que se
aproveitam da paralisia do trânsito para roubar e matar. Fica para uma
próxima oportunidade – ou não.
Alexandre Delijaicov diz que “pedala
há 14 anos”. Perguntado pelo apresentador desavisado como ele veio até a
TV Cultura dar sua entrevista, ele responde, algo embaraçado: “no
automóvel da TV Cultura” – afinal, ele não é uma “pessoa comum”,
sujeita às mesmas regras criadas pelos engenheiros sociais e
revolucionários das salas de aula.
Isso mesmo, professor: andar de carro
foi conveniente e rápido para o senhor, oportuno para a atividade a
ser desenvolvida, seguro e confortável. Certamente ele voltou para casa
de carro também. Tudo bem. A revolução pode esperar mais um pouco.
[*] A Autobahn na Alemanha nada mais é
que uma auto-estrada. O que diferencia as Autobahns das autoestradas de
outros países é a ausência do limite de velocidade, porém,
recomenda-se uma velocidade de 130 km/h. Somente estradas de duas vias
em cada direção são consideradas do tipo Autobahn, na Alemanha.
Obviamente há limite de velocidade em lugares considerados perigosos,
regiões montanhosas, estradas sinuosas ou perto de regiões urbanas com
trânsito intenso. (http://pt.wikipedia.org/wiki/ Autobahn)
E o PAC MAN se banhou na Cachoeira
Essa Cachoeira ainda fará estragos consideráveis em reputações ditas "ilibadas".
Agora, chegou a vez do PAC MAN, o galã das alterosas.
Essa falcatrua foi exportada para Minas. Falta exportar para o Brasil, as falcatruas mineiras. E são muitas.
PAC MAN que aguarde, até 2014 muita água promete rolar pelo seu caminho.
A pedido de Demóstenes, Aécio intercedeu para que prima de Cachoeira fosse nomeada em MG
Do Blog do Josias de Souza
Num telefonema de 13 de maio de 2011, o pós-bicheiro Carlinhos Cachoeira pediu ao pré-ético Demóstenes Torres para "não esquecer" de uma solicitação especial que lhe havia feito.
"É importantíssimo prá mim", diz o contraventor. "Você consegue pôr ela lá com Aécio... em Uberaba, pô, a mãe dela morreu. É irmã da minha mãe." E o senador: "Tranquilo. Deixa eu só ligar pro rapaz lá. Deixa eu ligar prá ele."
Captado pelo Guardião, o sistema de grampos da Polícia Federal, e trazido à luz pelo repórter Fausto Macedo, o diálogo se refere Mônica Beatriz Silva Vieira, uma prima de Cachoeira.
Doze dias e sete telefonemas depois da conversa de Cachoeira com Demóstenes, Mônica foi empossada no cargo de Diretora Regional da Secretaria de Estado de Assistência Social em Uberaba.
Deve-se a nomeação à interferência de Aécio Neves (PSDB-MG). A voz do senador tucano não soa na escuta. Estava grampeado apenas o aparelho de Cachoeira, não o de Demóstenes.
Assim, Aécio livrou-se do constrangimento de ver registrados nas páginas do inquérito da Operação Monte Carlo os termos dos diálogos que manteve com o amigo que fez do mandato uma tribuna para o lobby de Cachoeira.
Não foi poupado, porém, de uma avaliação da Polícia Federal sobre os resultados da atenção dispensada ao "importantíssimo" pedido de Cachoeira. Para os investigadores, há "indícios de possível cometimento de infração penal por parte de seus interlocutores ou pessoas referidas" nos telefonemas.
Ao resumir um gampo de 26 de maio de 2011, no qual Cachoeira conversa com a prima um dia depois de sua posse no novo cargo, a PF anotou em relatório: "Falam sobre a nomeação de Mônica para a SEDESE/MG, conseguida por Cachoeira junto ao senador Aécio Neves por intermédio do senador Demóstenes Torres e de Danilo de Castro."
Danilo de Castro é deputado federal por Minas Gerais e secretário-geral do PSDB federal. Licenciou-se do mandato na Câmara para assumir a Secretaria de Governo da gestão tucana de Antonio Anastasia. Ouvidos, secretário e governador negaram participação na nomeação da prima de Cachoeira.
Procurado, Aécio reconheceu que se empenhou para atender ao pedido de Demóstenes. Alega, porém, que desconhecia que Cachoeira estava por trás da encomenda de nomeação. Agora que já sabe, Aécio talvez devesse requerer, com o mesmo empenho, a demissão da servidora tóxica.
DO GENTE DECENTE
Agora, chegou a vez do PAC MAN, o galã das alterosas.
Essa falcatrua foi exportada para Minas. Falta exportar para o Brasil, as falcatruas mineiras. E são muitas.
PAC MAN que aguarde, até 2014 muita água promete rolar pelo seu caminho.
A pedido de Demóstenes, Aécio intercedeu para que prima de Cachoeira fosse nomeada em MG
Do Blog do Josias de Souza
Num telefonema de 13 de maio de 2011, o pós-bicheiro Carlinhos Cachoeira pediu ao pré-ético Demóstenes Torres para "não esquecer" de uma solicitação especial que lhe havia feito.
"É importantíssimo prá mim", diz o contraventor. "Você consegue pôr ela lá com Aécio... em Uberaba, pô, a mãe dela morreu. É irmã da minha mãe." E o senador: "Tranquilo. Deixa eu só ligar pro rapaz lá. Deixa eu ligar prá ele."
Captado pelo Guardião, o sistema de grampos da Polícia Federal, e trazido à luz pelo repórter Fausto Macedo, o diálogo se refere Mônica Beatriz Silva Vieira, uma prima de Cachoeira.
Doze dias e sete telefonemas depois da conversa de Cachoeira com Demóstenes, Mônica foi empossada no cargo de Diretora Regional da Secretaria de Estado de Assistência Social em Uberaba.
Deve-se a nomeação à interferência de Aécio Neves (PSDB-MG). A voz do senador tucano não soa na escuta. Estava grampeado apenas o aparelho de Cachoeira, não o de Demóstenes.
Assim, Aécio livrou-se do constrangimento de ver registrados nas páginas do inquérito da Operação Monte Carlo os termos dos diálogos que manteve com o amigo que fez do mandato uma tribuna para o lobby de Cachoeira.
Não foi poupado, porém, de uma avaliação da Polícia Federal sobre os resultados da atenção dispensada ao "importantíssimo" pedido de Cachoeira. Para os investigadores, há "indícios de possível cometimento de infração penal por parte de seus interlocutores ou pessoas referidas" nos telefonemas.
Ao resumir um gampo de 26 de maio de 2011, no qual Cachoeira conversa com a prima um dia depois de sua posse no novo cargo, a PF anotou em relatório: "Falam sobre a nomeação de Mônica para a SEDESE/MG, conseguida por Cachoeira junto ao senador Aécio Neves por intermédio do senador Demóstenes Torres e de Danilo de Castro."
Danilo de Castro é deputado federal por Minas Gerais e secretário-geral do PSDB federal. Licenciou-se do mandato na Câmara para assumir a Secretaria de Governo da gestão tucana de Antonio Anastasia. Ouvidos, secretário e governador negaram participação na nomeação da prima de Cachoeira.
Procurado, Aécio reconheceu que se empenhou para atender ao pedido de Demóstenes. Alega, porém, que desconhecia que Cachoeira estava por trás da encomenda de nomeação. Agora que já sabe, Aécio talvez devesse requerer, com o mesmo empenho, a demissão da servidora tóxica.
DO GENTE DECENTE
Aécio está como os petistas: Encrencado no caso Cachoeira.
DO B. MEU ARARIPE
Ex-amigo de Palocci revela que Cachoeira usou angolano para doar R$ 1 milhão ao caixa 2 de Lula em 2002
A CPI do Cachoeira tem tudo para desaguar nos negócios ocultos do
companheiro $talinácio em Angola. O bicheiro Carlos Augusto Ramos
derramou R$ 1 milhão no caixa 2 da campanha presidencial de Luiz Inácio
Lula da Silva, em 2002. A contrapartida seria o empenho de Lula em
legalizar os bingos. A revelação é de Rogério Buratti – ex-assessor e
amigo de Antônio Palocci Filho – o mesmo ex-ministro da Fazenda que foi o
sucessor do falecido Celso Daniel na coordenação financeiro da primeira
campanha presidencial vitoriosa de Lula.
Buratti dedura que o intermediário da doação oculta foi o angolano Roberto Carlos Kurzweil. O empresário foi sócio de Artur José Valente de Oliveira Caio e José Paulo Teixeira Cruz Figueiredo, o Vadinho, dois bingueiros de nacionalidade angolana que foram investigados pela CPI dos Bingos por supostamente terem doado R$ 1 milhão à campanha de Lula em 2002. O retorno da história ao noticiário – feito pelo jornalista Cláudio Humberto – forçou Lula a deixar de lado seu tratamento pós-câncer e baixar hoje, de emergência, em Brasília, para reforçar sua blindagem na CPI do Cachoeira.
A tendência é que, mais uma vez, as denúncias dêem em nada. Como a doação milionária não apareceu na contabilidade da campanha de Lula, é como se ela não tivesse existido. Não há provas. Tudo fica no campo do denuncismo. Na CPI, Cachoeira não deve comprometer o PT. Seu advogado Marcio Thomaz Bastos – que opera em sintonia com Lula – não deixará que a petralhada seja queimada. Mas se um Rogério Buratti da vida aparecer para depor podem aparecer novas revelações sobre arrecadação de recursos clandestinos que se transformam em dinheiro para negócios legais da turma ligada a Lula e ao PT.
Delta em todas
A empreiteira Delta tem mais de R$ 1 bilhão em contratos com o município do Rio de Janeiro.
Tem quatro grandes contratos com a prefeitura do Rio, incluindo estradas, viadutos, melhorias em favela, corredor de ônibus, cujo valor é de R$ 1.027.640.154.
A Delta também faz parte do consórcio responsável pela Transcarioca, corredor expresso de ônibus que vai ligar a Barra da Tijuca ao Aeroporto Internacional Tom Jobim, passando pela Penha, na Zona Norte, no valor de R$ 798,4 milhões.
Jogada perigosa
É temerária a tática do governador Sérgio Cabral Filho de tentar desvincular sua imagem do empreiteiro Fernando Cavendish.
Em cinco anos e quatro meses de gestão no Estado, Cabral pagou R$ 1,49 bilhão em obras e serviços para a empresa que a Polícia Federal aponta ter ligações com o esquema de Carlinhos Cachoeira.
Todo mundo sabe que ambos são amigos íntimos e, muito certamente, parceiros – pelo menos nas empreitadas políticas.
Cabral seria a ponte com o também amigo Eduardo Paes para que a Delta faça grandes negócios também na Prefeitura do Rio de Janeiro.
DO ALERTA TOTAL
Buratti dedura que o intermediário da doação oculta foi o angolano Roberto Carlos Kurzweil. O empresário foi sócio de Artur José Valente de Oliveira Caio e José Paulo Teixeira Cruz Figueiredo, o Vadinho, dois bingueiros de nacionalidade angolana que foram investigados pela CPI dos Bingos por supostamente terem doado R$ 1 milhão à campanha de Lula em 2002. O retorno da história ao noticiário – feito pelo jornalista Cláudio Humberto – forçou Lula a deixar de lado seu tratamento pós-câncer e baixar hoje, de emergência, em Brasília, para reforçar sua blindagem na CPI do Cachoeira.
A tendência é que, mais uma vez, as denúncias dêem em nada. Como a doação milionária não apareceu na contabilidade da campanha de Lula, é como se ela não tivesse existido. Não há provas. Tudo fica no campo do denuncismo. Na CPI, Cachoeira não deve comprometer o PT. Seu advogado Marcio Thomaz Bastos – que opera em sintonia com Lula – não deixará que a petralhada seja queimada. Mas se um Rogério Buratti da vida aparecer para depor podem aparecer novas revelações sobre arrecadação de recursos clandestinos que se transformam em dinheiro para negócios legais da turma ligada a Lula e ao PT.
Delta em todas
A empreiteira Delta tem mais de R$ 1 bilhão em contratos com o município do Rio de Janeiro.
Tem quatro grandes contratos com a prefeitura do Rio, incluindo estradas, viadutos, melhorias em favela, corredor de ônibus, cujo valor é de R$ 1.027.640.154.
A Delta também faz parte do consórcio responsável pela Transcarioca, corredor expresso de ônibus que vai ligar a Barra da Tijuca ao Aeroporto Internacional Tom Jobim, passando pela Penha, na Zona Norte, no valor de R$ 798,4 milhões.
Jogada perigosa
É temerária a tática do governador Sérgio Cabral Filho de tentar desvincular sua imagem do empreiteiro Fernando Cavendish.
Em cinco anos e quatro meses de gestão no Estado, Cabral pagou R$ 1,49 bilhão em obras e serviços para a empresa que a Polícia Federal aponta ter ligações com o esquema de Carlinhos Cachoeira.
Todo mundo sabe que ambos são amigos íntimos e, muito certamente, parceiros – pelo menos nas empreitadas políticas.
Cabral seria a ponte com o também amigo Eduardo Paes para que a Delta faça grandes negócios também na Prefeitura do Rio de Janeiro.
DO ALERTA TOTAL
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