Essa Cachoeira ainda fará estragos consideráveis em reputações ditas "ilibadas".
Agora, chegou a vez do PAC MAN, o galã das alterosas.
Essa falcatrua foi exportada para Minas. Falta exportar para o Brasil, as falcatruas mineiras. E são muitas.
PAC MAN que aguarde, até 2014 muita água promete rolar pelo seu caminho.
A pedido de Demóstenes, Aécio intercedeu para que prima de Cachoeira fosse nomeada em MG
Do Blog do Josias de Souza
Num
telefonema de 13 de maio de 2011, o pós-bicheiro Carlinhos Cachoeira
pediu ao pré-ético Demóstenes Torres para "não esquecer" de uma
solicitação especial que lhe havia feito.
"É importantíssimo prá mim", diz o
contraventor. "Você consegue pôr ela lá com Aécio... em Uberaba, pô, a
mãe dela morreu. É irmã da minha mãe." E o senador: "Tranquilo. Deixa eu
só ligar pro rapaz lá. Deixa eu ligar prá ele."
Captado pelo Guardião, o sistema
de grampos da Polícia Federal, e trazido à luz pelo repórter Fausto
Macedo, o diálogo se refere Mônica Beatriz Silva Vieira, uma prima de
Cachoeira.
Doze dias e sete telefonemas
depois da conversa de Cachoeira com Demóstenes, Mônica foi empossada no
cargo de Diretora Regional da Secretaria de Estado de Assistência Social
em Uberaba.
Deve-se a nomeação à interferência
de Aécio Neves (PSDB-MG). A voz do senador tucano não soa na escuta.
Estava grampeado apenas o aparelho de Cachoeira, não o de Demóstenes.
Assim, Aécio livrou-se do
constrangimento de ver registrados nas páginas do inquérito da Operação
Monte Carlo os termos dos diálogos que manteve com o amigo que fez do
mandato uma tribuna para o lobby de Cachoeira.
Não foi poupado, porém, de uma
avaliação da Polícia Federal sobre os resultados da atenção dispensada
ao "importantíssimo" pedido de Cachoeira. Para os investigadores, há
"indícios de possível cometimento de infração penal por parte de seus
interlocutores ou pessoas referidas" nos telefonemas.
Ao resumir um gampo de 26 de maio
de 2011, no qual Cachoeira conversa com a prima um dia depois de sua
posse no novo cargo, a PF anotou em relatório: "Falam sobre a nomeação
de Mônica para a SEDESE/MG, conseguida por Cachoeira junto ao senador
Aécio Neves por intermédio do senador Demóstenes Torres e de Danilo de
Castro."
Danilo de Castro é deputado
federal por Minas Gerais e secretário-geral do PSDB federal.
Licenciou-se do mandato na Câmara para assumir a Secretaria de Governo
da gestão tucana de Antonio Anastasia. Ouvidos, secretário e governador
negaram participação na nomeação da prima de Cachoeira.
Procurado, Aécio reconheceu que se
empenhou para atender ao pedido de Demóstenes. Alega, porém, que
desconhecia que Cachoeira estava por trás da encomenda de nomeação.
Agora que já sabe, Aécio talvez devesse requerer, com o mesmo empenho, a
demissão da servidora tóxica.
DO GENTE DECENTE
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