terça-feira, 29 de janeiro de 2019

Brasll Colostômico

terça-feira, 29 de janeiro de 2019

Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
Membro do Comitê Executivo do
Movimento Avança Brasil
No conceito médico, a colostomia consiste na exteriorização do intestino grosso por meio de uma abertura na parede abdominal. Assim, em vez de sair normalmente pelo ânus, se desvia a saída de fezes para uma bolsa de colostomia – aquela da qual o Presidente Jair Bolsonaro se livrou e até comemorou com ironia humorística, depois de longas horas de cirurgia: “#BolsoSemBolsa”.
Força, Capitão. Recupere-se bem e depressa... Você tem a missão de presidir um “Brasil Colostômico”. Institucionalmente, parecemos um saco de merdas. Também somos cômicos: o País da Piada Pronta – muito bem apelidado pelo jornalista-humorista José Simão. Um lugar cujo regime Capimunista (outra piada sem graça) produz aberrações políticas, econômicas e sociais, desmoralizando a ética, a honradez e a honestidade.
Nada de anormal. País sem Projeto Estratégico de Nação só faz merda. A vida pública se torna uma bolsa de colostomia. No ambiente escatológico, encena-se uma tragicomédia com ingredientes de incompetência, corrupção, mentira e vaidade. O Estado-Ladrão que patrocina o espetáculo dantesco é comandado por quadrilhas que se organizam criminalmente para sabotar qualquer chance de pleno desenvolvimento da Nação. “Roubar” é conseqüência, e não a causa principal. Mesmo ainda desunido e desarticulado, o novo governo é uma ameaça aos operadores do “Mecanismo”.
A tragédia de Brumadinho (poderia ser outra qualquer, até mais grave) expôs uma situação intrigante sobre o insuportável Capimunismo brasileiro. O País tem de rever o modelo de empresas de economia mista. É hora de implantar o Capitalismo de verdade em Bruzundanga. O começo não será fácil. Os militares que dão sustentação a Bolsonaro precisam definir, depressa, o que será feito na economia. Tudo a ser feito precisa ir além do que projeta e deseja a equipe do Paulo Guedes...
Generais, sabem aquele Projeto Estratégico de Nação... Nunca antes definido claramente... E, se o foi, jamais foi debatido com os segmentos esclarecidos da sociedade brasileira... Vocês têm (nós temos) de correr com ele... Do contrário, corre-se o risco de perdermos, definitivamente, a chance única de recuperar o Brasil – há muito já entregue a quem só deseja manter o País como colônia de exploração.
Bolsonaro já se livrou de sua bolsa de colostomia. Precisamos nos livrar da nossa. Se não mexermos na estrutura estatal capimunista, não teremos salvação. Apenas assistiremos à repetição dos mesmos erros de sempre. Brumadinho foi só um recadinho... Ontem, houve um incêndio em área da Petrobras, na Grande Vitória... Quem não entender corre risco de perecer... O jogo é brutíssimo... Simples, assim... 

domingo, 27 de janeiro de 2019

Leia, aqui, a representação ao CNMP contra o procurador Eduardo Gussem, MPRJ.


No link a seguir, o leitor poderá examinar o texto integral da representação que o advogado gaúcho Adão Paiani interpôs na quinta-feira no CNMP, Brasília, pedindo o imediato afastamento do chefe do MP do RJ de todos os procedimentos que realiza no âmbito da Assembleia do Rio, com ênfase para o caso do senador eleito Flávio Bolsonaro.

O advogado pediu tutela antecipada, uma espécie de liminar para o caso.

O procurador Eduardo Gussem é acusado de passar para a Rede Globo uma série de informações sobre investigações que faz, inclusive dados sob segredo de Justiça. São prova disso o encontro que manteve num restaurante do Rio, dia 15, com o repórter Octávio Guedes, e depois a entrevista do jornalista para a Globonews, na qual confessa ter recebido informações sob segredo de justiça.

O editor procurou Gussem para confirmar o encontro com o repórter, mas mesmo diante de promessa de resposta por escrito, isto não ocorreu.

CLIQUE AQUI para ler a íntegra da representação entregue por Adão Paiani.DO P.BRAGA

Até onde vai a podridão ideológica da mídia?


domingo, 27 de janeiro de 2019

Em relação aos meninos de Kentucky, a inversão dos fatos não incomodou a imprensa, que estava mais preocupada em encaixar a coisa em sua narrativa ideológica. Artigo de Rodrigo Constantino, via Gazeta do Povo:
Há quase meio século, logo após a polêmica decisão Roe v Wade, que liberou o aborto, centenas de milhares de pessoas se reúnem todo ano na famosa Marcha Pela Vida. Mesmo sob o intenso frio de Washington, a marcha atrai multidões. Trata-se da maior manifestação americana, pacífica, e por uma causa que não afeta diretamente aqueles envolvidos, mas sim os bebês que ainda nem nasceram. Em 2019 ela se deu no dia 18 de janeiro, e uma vez mais foi sucesso de público.

A mídia prefere ou ignorar a marcha, ou dar-lhe um destaque bem tímido, ainda mais se comparado ao tipo de cobertura de outros eventos, como as marchas feministas. Quando jornalistas falam da marcha, normalmente o fazem com desdém e lançando mão de caricaturas, como se fosse um movimento predominantemente masculino, com velhos conservadores religiosos e alienados. Na verdade, a imensa maioria do público presente é jovem, e também feminino. Mas relatar isso vai contra a agenda da imprensa, alinhada ao feminismo radical.
Outra tática da mídia é a famosa “cortina de fumaça”. Para desviar a atenção do evento, faz-se necessário encontrar algum factoide qualquer para substituir as polêmicas debatidas na imprensa. E foi justamente o que fez a mídia mainstream. Um caso insignificante, que jamais mereceria destaque nacional, ganhou as manchetes dos principais jornais e canais de televisão americanos. E pior: de forma totalmente mentirosa, manipuladora, falsa.
O episódio ocorreu com alunos de uma escola católica do Kentucky. Vale ressaltar que estamos falando de adolescentes, com seus 16, 17 anos. No sábado, dia 19, um vídeo se tornou viral ao mostrar um grupo de alunos católicos supostamente confrontando um manifestante indígena. Um dos garotos aparece sorrindo na imagem, o suficiente para diversas acusações de insensibilidade e racismo por parte desses brancos cristãos.
Rapidamente a imprensa farejou a sua oportunidade. O nativo americano deu uma entrevista à CNN em que contou apenas mentiras, distorcendo tudo o que acontecera. O “jornalismo” da emissora comprou sua história sem qualquer crítica ou curiosidade para averiguar os fatos. Ironicamente, eles estavam disponíveis para quem quisesse conhecê-los. A versão integral do vídeo fora publicada na internet, e tem cerca de duas horas. Lá fica claro o que realmente se passou, e não foi nada parecido com a narrativa divulgada pela mídia.
Não houve qualquer agressão. O garoto que sorri na imagem estava tentando manter a calma e evitar justamente o acirramento dos ânimos. O manifestante indígena é que caminhou na direção dos alunos – que participavam de outro protesto pacífico e vinham sendo ofendidos pesadamente por um terceiro grupo – e começou a bater um tambor diante de seus rostos e acusá-los de exploradores, alegando que suas casas tinham sido construídas com o sangue de escravos. Havia com ele companheiros filmando tudo. Ou seja, o intuito era óbvio: provocar uma reação violenta e pegar tudo em vídeo.
Não foi possível. Os meninos católicos se mantiveram relativamente calmos, à exceção de um ou outro que gritou palavras de volta. O rapaz que mereceu os ataques mais nefastos nas redes sociais, e cuja família chegou a ser ameaçada de morte depois, tentava impedir o escalonamento da confusão. Ele e seu irmão mais velho publicaram textos na internet explicando o que aconteceu de fato, condenando a inquisição apressada das redes sociais, e realçando seus valores cristãos, rechaçando qualquer racismo.
O teor das escritas mostra que estamos diante de jovens decentes, não de líderes de uma nova KKK prontos para apedrejar minorias. Não obstante, esse foi justamente o tom das reações, incluindo lideranças democratas. Teve gente “progressista”, que prega a “tolerância”, promovendo uma campanha de linchamento dos alunos. E claro: Trump era o alvo verdadeiro, e foi mencionado por vários também. Todo o episódio ganhou uma proporção absurda, e a inversão dos fatos não incomodou a imprensa, mais preocupada em encaixar a coisa em sua narrativa ideológica. Um índio “agredido” por alunos brancos católicos é um prato apetitoso demais para se resistir...

Bastava ver o vídeo, porém, para derrubar as mentiras do manifestante nativo. Ele diz que foi impedido de avançar em direção ao Memorial Lincoln, e nas imagens está claro que nada disso aconteceu. Foi ele quem procurou a confusão, que partiu para ofensas, e a reação dos alunos foi até um tanto civilizada diante da provocação. Faz tempo que a mídia mainstream não liga mais para a verdade. Sua obsessão em atacar Trump e o que ele supostamente representa é maior do que qualquer compromisso com a ética jornalística.
Mas a estratégia funcionou, ao menos para o público que ainda consome “informação” nessas fontes. A Marcha Pela Vida, com quase meio milhão de pessoas, foi ignorada sem maiores constrangimentos, pois havia uma pauta mais “relevante”. A Marcha das Mulheres, com tom feminista radical e que não atrai nem a décima parte da manifestação contra o aborto, também foi destacada para abafar o grito conservador, e sem mostrar o claro viés antissemita que tomou conta dela, com a presença de muçulmanas extremistas.
Recentemente, o fato de a esposa do vice-presidente Mike Pence ter aceitado dar aulas numa escola cristã também mereceu a atenção da mídia, com duras críticas. Pence foi uma das estrelas na Marcha Pela Vida, entrevistado ao vivo por Ben Shapiro. Karen Pence foi a vida inteira dedicada a essa causa, estudou em escola cristã, o casal professa abertamente a fé cristã, mas pelo visto tudo isso é novidade e motivo de espanto para os jornalistas.
O destaque foi o fato de que a escola não encoraja ou aceita professores e alunos assumidamente homossexuais. As manchetes todas chamavam a atenção para esse fato: “mulher de Pence vai dar aula em escola que veta comunidade LGBT”. Mascarar o preconceito ao cristianismo, a intolerância para com a fé cristã, com o discurso de luta pela inclusão e tolerância foi uma jogada canalha da turma, mas é o que sempre vemos.
O que se espera de uma escola cristã, comprometida com os valores e crenças do cristianismo, é justamente isso: que tais valores sejam transmitidos com rigor naquele ambiente particular. Se nem isso é permitido mais, se a “segunda-dama” dos Estados Unidos é vítima de ataques nefastos só porque é cristã e age como tal, então estamos muito perto de o cristianismo ser banido pelo “Estado laico”. É o desejo inconfesso dessa gente que quer mudar essencialmente a religião mais importante do Ocidente. DO O.TAMBOSI

Diante de tudo isso, cabe perguntar: até onde vai a podridão ideológica da mídia?

Rodrigo Constantino, economista e jornalista, é presidente do Conselho do Instituto Liberal.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

Bolsonaro tem de atacar os ladrões dos Correios


sexta-feira, 25 de janeiro de 2019


Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
Membro do Comitê Executivo do
Movimento Avança Brasil
25 de janeiro é Dia do Carteiro. Festa para 57 mil profissionais que entregam mais de 6 bilhões de objetos postais em todos os cantos do Brasil. Nesta mesma data são comemorados os 356 anos de serviço postal no Brasil. Momento exato para refletir sobre os Correios – estatal que é alvo de bandidos (desde ladrões de cargas até corruptos da politicagem brasileira).
O Presidente Jair Bolsonaro, que retorna do Fórum Econômico Mundial de Davos, poderia aproveitar para refletir sobre o futuro dos Correios – uma empresa que ainda corre risco de continuar sofrendo sabotagens de grupos políticos, como ocorreu nas gestões do PT e demais comparsas políticos na corrupção. Os Correios não dependem de recursos do Governo Federal. Estratégica, a estatal é independente do orçamento da União.
Privatizar por privatizar vale a pena? No caso dos Correios do Brasil a resposta é negativa. Os militares são a favor de manter a empresa estatal. Tanto que ela é comandada pelo General Juarez Cunha. O vice Presidente Antônio Hamilton Mourão já advertiu que, por enquanto, não concorda com a desestatização da empresa. Mesmo pensamento do Coronel Marcos Pontes, ministro da Ciência, Tecnologia e Comunicação.
Privatização de Correios é um assunto polêmico no mundo todo. Dos 192 correios vinculados à Universal Postal Union (UPU), 176 são totalmente estatais. Oito são privados (Aruba, Cingapura, Malásia, Malta, Países Baixos, Portugal, Líbano e Inglaterra). Oito têm participação de capital privado (Áustria, Bélgica, Alemanha, Grécia, China, Itália, Uzbequistão, Japão). Aliás, o correio de Portugal já estuda o retorno à categoria estatal, pois não deu certo privatizar.
Ao longo do último ano, os Correios tiveram um significativo crescimento nos índices de qualidade operacional, superando as metas mês a mês. A empresa saiu de um resultado de 83% de encomendas entregues no prazo em janeiro de 2018 para 99% em dezembro, um marco histórico. Os resultados podem melhorar com novos projetos e parcerias estratégicas. Os Correios são lucrativos em 324 municípios (que têm 92% do potencial de mercado).

Os Correios exercem uma função de Integração Nacional.É o único braço do Estado presente em todos os municípios do País. Os Correios podem fornecer serviços à população onde ninguém consegue chegar, tipo emissão de CPF, RG, Passaporte, Carteira de Trabalho, entre outros. Ao contrário do que muita gente pensa, os Correios não têm monopólio sobre a entrega de encomendas.
Antes de pensar em privatizar, conforme furor manifestado publicamente pela equipe econômica, o Presidente Bolsonaro deveria tomar uma decisão que compete só a ele: livrar os Correios das influências políticas nefastas. Depois da limpeza – incluindo tudo que foi feito de errado pela ladroagem contra o fundo de pensão Postalis (cujo rombo é paga pelos 106 mil funcionários da empresa) -, aí sim basta firmar novas parcerias societárias para os Correios avançarem como uma empresa eficiente e lucrativa, cumprindo seu papel comercial e de universalização de serviços públicos.
Os militares querem limpeza nos Correios. O ministro da Justiça e Segurança, Sérgio Moro, também já se colocou à disposição para ajudar no processo de saneamento e combate à corrupção contra a empresa. O Presidente Bolsonaro só precisa apoiar essas iniciativas e barrar as ações da politicagem contra os Correios. Não é fácil... Porém é possível...

A Deputada federal eleita Bia Kicis cobra dívida do Jean Willys...

Deputado do PSOL, que desistiu de novo mandato alegando que vem sendo ameaçado de morte, já deixou o Brasil.

Deve estar na Europa, principalmente na Espanha, país ao qual pediu asilo no dia 22 de dezembro, na embaixada em Brasília.

Óbvio que os espanhóis negaram, porém lhe deram um visto de estudante...

Barragem da Vale se rompe em Brumadinho (MG)

sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

Ainda não há informações sobre vítimas.
Estrutura armazenava rejeitos de minério de ferro e rompeu na altura do quilômetro 50 da MG040

Por Da redação

Rompimento de barragem da Vale em Brumadinho (MG)
(Foto/Reprodução)


Uma barragem da mineradora Vale se rompeu no início da tarde desta sexta-feira, 25, em Brumadinho, cidade de cerca de 40.000 habitantes na região metropolitana de Belo Horizonte. Segundo o Corpo de Bombeiros, o rompimento ocorreu na região do córrego do Feijão, na altura do quilômetro 50 da Rodovia MG 040. Ainda não há informações sobre vítimas.


A mineradora divulgou uma nota informando sobre o rompimento da barragem, que ficava na Mina Feijão e armazenava rejeitos de minério de ferro. Segundo a empresa, “as primeiras informações indicam que os rejeitos atingiram a área administrativa da companhia e parte da comunidade da Vila Ferteco”. “Havia empregados na área administrativa, que foi atingida pelos rejeitos, indicando a possibilidade, ainda não confirmada, de vítimas”, informou a Vale, que acionou seu “Plano de Atendimento a Emergências para Barragens”.

Por meio de um comunicado no Facebook, a prefeitura de Brumadinho orientou a população a manter distância do leito do rio Paraopeba. Segundo a Defesa Civil de Minas Gerais, a tendência é que os rejeitos fluam para o Paraopeba, um dos principais afluentes do rio São Francisco.

O governo de Minas Gerais enviou uma força-tarefa ao local do rompimento da barragem, onde os bombeiros e a Defesa Civil já atuavam com cinco helicópteros. Segundo a gestão do governador Romeu Zema (Novo), foi criado um gabinete estratégico de crise para acompanhar as ações. Os secretários do Meio Ambiente, Germano Vieira, e de Impacto Social, Elizabeth Jucá, foram enviados ao local.

Todo o aparato do Governo de Minas foi enviado para prestar os primeiros socorros às vitimas e o suporte necessário para os moradores da região. Nossa atenção neste momento está direcionada para socorrer as pessoas atingidas. https://t.co/IwbbWGBg4Y

— Romeu Zema (@RomeuZema) January 25, 2019
Por meio de sua conta no Twitter, o presidente Jair Bolsonaro lamentou o desastre e anunciou que os ministros do Meio Ambiente, Ricardo Salles, do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, de Minas e Energia, Bento Albuquerque, e o secretário nacional de Defesa Civil vão até a região. Em pronunciamento no Palácio do Planalto por volta das 16h desta sexta, o porta-voz do governo, general Otávio Santana do Rêgo Barros, disse que Bolsonaro pretende ir a Brumadinho às 8h deste sábado, 26.

Ainda conforme Rêgo Barros, foram instalados gabinetes de crise no Planalto e no Ministério do Meio Ambiente. Além das pastas de Salles, Canuto e Albuquerque, o ministério da Defesa também integrará as ações do governo na cidade mineira.


Nossa maior preocupação neste momento é atender eventuais vítimas desta grave tragédia.

— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro)
January 25, 2019

Um dos maiores museus de arte contemporânea do Brasil, o Inhotim, que fica em Brumadinho, foi evacuado por segurança. O instituto, que guarda uma acervo milionário, só voltará a receber visitas depois que se conhecer a extensão do vazamento de rejeitos.



Veja abaixo a nota da Vale

Vale informa sobre rompimento de barragem em Brumadinho, Minas Gerais

A Vale informa que, no início desta tarde, ocorreu o rompimento da Barragem 1 da Mina Feijão, em Brumadinho (MG). A companhia lamenta profundamente o acidente e está empenhando todos os esforços no socorro e apoio aos atingidos.

Havia empregados na área administrativa, que foi atingida pelos rejeitos, indicando a possibilidade, ainda não confirmada, de vítimas. Parte da comunidade da Vila Ferteco também foi atingida.

O resgate e os atendimentos aos feridos estão sendo realizados no local pelo Corpo de Bombeiros e pela Defesa Civil. Ainda não há confirmação sobre a causa do acidente.

A prioridade máxima da empresa, neste momento, é apoiar nos resgates para ajudar a preservar e proteger a vida de empregados, próprios e terceiros, e das comunidades locais.

A Vale continuará fornecendo informações assim que confirmadas.

25 jan 2019 DO R.DEMOCRATICA

Ex-governador do Paraná Beto Richa (PSDB) é preso em Curitiba

O pedido foi feito pelo MPF no âmbito da Operação Integração, da Lava-Jato, que investiga um esquema de corrupção e lavagem de dinheiro na concessão de rodovias federais


postado em 25/01/2019 08:44 / atualizado em 25/01/2019 12:04
(foto: Orlando Kissner/ ANPr)

O ex-governador do Paraná Beto Richa (PSDB) foi preso por agentes da Polícia Federal, nesta sexta-feira (25/1). O tucano foi detido por volta das 7 horas.

A prisão preventiva de Richa foi decretada pelo juiz Paulo Sérgio Ribeiro, da 23ª Vara Federal de Curitiba. O magistrado também determinou a prisão do contador Dirceu Pupo Ferreira, homem de confiança do tucano.

O pedido foi feito pelo Ministério Público Federal (MPF) no âmbito da Operação Integração, da Lava-Jato, que investiga um esquema de corrupção e lavagem de dinheiro na concessão de rodovias federais no Estado do Paraná que fazem parte do "Anel da Integração".

Pupo foi investigado por promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) em setembro de 2018 por suspeitas de tentar atrapalhar as investigações que levaram Richa à prisão naquela ocasião.

São apurados pagamentos de propinas para agentes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) do Paraná e da Casa Civil do governo do Estado do Paraná.

A integração foi a primeira fase da Lava-Jato em 2018. Por ordens do então juiz federal Sérgio Moro, a PF prendeu o diretor-geral do DER, Nelson Leal Júnior, e o diretor-presidente da Econorte, Helio Ogama.

Ambos se tornaram delatores meses depois. Na oportunidade, Leal Júnior contou que participou de um 'encontro sobre propina', no qual Richa estaria presente, no Palácio Iguaçu, sede do Executivo paranaense. O irmão do tucano - que é candidato ao Senado -. José Richa Filho, o Pepe Richa, foi preso na Operação Integração II, fase 55 da Lava-Jato.

Em fevereiro de 2018, o gabinete da Casa Civil de Richa, localizada na sede do governo estadual, foi alvo de busca e apreensão da 'Integração'. O tucano, que se candidatou ao Senado nas eleições 2018 e recebeu 377.872 votos, entrou novamente na mira da Lava-Jato mais duas vezes em setembro, nas fases 'Piloto' e 'Integração II'.

Richa foi preso em setembro em outra operação, a 'Radiopatrulha', conduzida pelo Gaeco. Ele foi solto quatro dias depois pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes.

Proprina de 2,7 milhões

A força-tarefa da Lava-Jato do Ministério Público Federal (MPF) no Paraná, responsável pelo pedido que levou à prisão preventiva de Beto Richa (PSDB), nesta sexta-feira (25/1), acusa o ex-governador de ser o beneficiário de pelo menos R$ 2,7 milhões em propinas pagas por concessionárias de pedágio no Estado. Os pagamentos teriam sido realizados em espécie.

Os procuradores apontam a existência de evidências de que, do montante total, R$ 142 mil foram lavados por meio de depósitos feitos para a Ocaporã Administradora de Bens. A acusação é que, apesar de estar no nome da esposa e dos filhos de Richa, a empresa era controlada pelo ex-governador.

A maior parte dos recursos, cerca de R$ 2,6 milhões, teriam sido lavados por Richa por meio da compra de imóveis com a ajuda do contador Dirceu Pupo Ferreira, que também teve a prisão preventiva decretada pelo juiz Paulo Sérgio Ribeiro nesta sexta. 

De acordo com a força-tarefa da Lava-Jato, os bens foram comprados com propinas e colocados em nome da Ocaporã. Pupo, segundo a acusação, pedia que os vendedores dos imóveis lavrassem escrituras por um valor abaixo do montante real. A diferença, era paga em espécie. Emails apreendidos na investigação comprovariam que Richa tinha a última palavra nas negociações.

Os procuradores identificaram pelo menos três imóveis pagos em espécie por Pupo.

Um deles é um apartamento em Balneário Camboriu, Santa Catarina, adquirido adquirido oficialmente por R$ 300 mil, mas que o vendedor reconheceu ter recebido outros R$ 300 mil "por fora".

Outro imóvel, um terreno de luxo em Curitiba avaliado em R$ 1,9 milhão, teve a aquisição declarada por R$ 500 mil, correspondentes a uma suposta permuta com outros dois lotes. O vendedor reconheceu que Pupo pagou R$ 930 mil por fora. O mesmo terreno foi vendido por R$ 3,2 milhões pela família Richa.

A terceira transação foi identificada na compra de conjuntos comerciais também em Curitiba na qual, segundo o corretor que intermediou o negócio, contou com o pagamento de R$ 1,4 milhão não declarados.

Beto Richa também é investigado na operação Radiopatrulha, que o levou para prisão por quatro dias e vasculhou a casa de sua mãe em 2018.

A reportagem busca contato com Beto Richa, Dirceu Pupo Ferreira e os demais citados. O espaço está aberto para manifestação.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

Grupo de Lima divulga declaração de apoio a Guaidó

Os países do Grupo de Lima (Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Honduras, Panamá, Paraguai e Peru) divulgaram uma declaração conjunta agora à noite.
Nela, o grupo reitera seu “pleno apoio” a Juan Guaidó como presidente interino da Venezuela, pediu que se realizem logo novas eleições –com “participação de todos os atores políticos”– e condenou a violência no país, que deixou pelo menos oito mortos hoje.

Bolsa bate novo recorde após fala de Bolsonaro e Guedes sobre Previdência

quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

A bolsa paulista retomou o viés positivo nesta quarta-feira, 23, e fechou com o Ibovespa em nova máxima recorde, apoiado em perspectivas positivas para a economia brasileira, endossadas por comentários do ministro da Economia, Paulo Guedes. Em Davos, na Suíça, Guedes disse que a maior prioridade do governo é a reforma da Previdência e que mais da metade do déficit fiscal será cortada com a medida.
Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 1,53%, a 96.558,42 pontos, recorde para fechamento e perto da máxima do dia, de 96.575,98 pontos.
Também em Davos, o presidente Jair Bolsonaro disse a investidores que a reforma da Previdência vai ao Congresso já na primeira semana de trabalho dos parlamentares, que voltam do recesso em 1º de fevereiro.
O ministro também disse que as privatizações devem gerar pelo menos 20 bilhões de dólares em 2019. Guedes participaria de uma entrevista coletiva com a delegação brasileira no começo da tarde, incluindo Bolsonaro. A entrevista, contudo, foi cancelada na última hora, com representantes do governo citando cansaço de Bolsonaro.
Em paralelo, o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, disse em Brasília que a definição da proposta da reforma da Previdência deve ocorrer nas próximas semanas.
“Será importante entender, nos próximos dias, se esta dinâmica melhor dos ativos brasileiros continua a ser fluxo, única e exclusivamente, de alocações de investidores locais ou se já há um maior interesse por parte dos estrangeiros”, destacou o estrategista Dan Kawa, da TAG Investimentos.
“Isso pode ser crucial para a continuidade, ou não, do bom desempenho. Sigo otimista com as perspectivas para o país, mas entendo que não será um processo linear”, disse, em nota a clientes. DO J.TOMAZ
Com Estadão Conteúdo e Reuters

terça-feira, 22 de janeiro de 2019

EM DISCURSO NO FÓRUM ECONÔMICO MUNDIAL O PRESIDENTE JAIR BOLSONARO INICIA A RECONSTRUÇÃO DA IMAGEM DO BRASIL

terça-feira, janeiro 22, 2019


O Presidente Jair Bolsonaro, que se encontra em Davos, na Suíça, participando do Forum Econômico Mundial, fez nesta terça-feira seu discurso quando reafirmou os princípios conservadores de seu projeto de governo conjugados com os valores do liberalismo econômico de sorte a recolocar o Brasil no concerto das nações democráticas e livres.

De certa forma é uma segunda "abertura dos portos do Brasil", depois de sucessivos governos comunistas desde FHC. Portanto, o Brasil esteve por um quarto de século subjugado aos ditames socialistas e sua política econômica nos níveis doméstico e internacional obedeceu aos interesses do movimento comunista internacional. O resultado dessa desgraça levou o nosso país literalmente à falência sem falar na corrupção e roubalheiras generalizadas.

Portanto, a presença do Presidente Jair Bosonaro nesse Forum Econômico em Davos tem especial relevância, pois abriu a oportunidade, imediatamente após sua posse, de comunicar ao mundo que o Brasil está liberto das amarras ideológicas.

Não é à toa a decisão do Presidente Bolsonaro de transferir a cirurgia à qual será submetido para retirar a bolsa coletora de colostomia, parte do complexo tratamento cirúrgico a que foi submetido em decorrência do atentado à faca que lhe dilacerou o ventre.

Portanto, o Presidente Bolsonaro intuiu acertadamente que sua presença nesse Forum Mundial seria uma oportunidade única de avisar para mundo que o Brasil começou a se livrar a deletéria carnavalização entranhada em todas as esferas da vida nacional. Aliás, um dos estratagemas comunistas destinados a impor a desordem perene tendo em vista a destruição dos valores morais e éticos. A desordem é a antessala do totalitarismo.

Daí o slogan de campanha do Presidente Bolsonaro: Brasil acima de tudo. Deus acima de todos! Assim  sendo, e sequiosos pela ordem, paz, segurança e progresso os eleitores conduziram Jair Messias Bolsonaro à Presidência da República.

Não é à toa que o Presidente Bolsonaro, mesmo ciente de seu estado de saúde fragilizado pelo brutal atentado à faca que sofreu decidiu enfrentar um vôo longo e estafante para comunicar de viva voz aos demais líderes mundiais que o gigante acordou. E o fez com serenidade, porém com firmeza e sinceridade, nesta abertura do Forum Mundial de Davos. DO A.AMORIM

"Governo corta até 70% da propaganda do Planalto"

terça-feira, 22 de janeiro de 2019

Cálculo feito pela Secretaria de Comunicação atinge agências off-line, com orçamento de R$ 260 milhões para este ano
O Palácio do Planalto quer cortar até 70% do total gasto com propaganda direta do Governo Federal. Atualmente, três agências atendem à Secretaria de Comunicação: NBS, Calia e Artplan, que venceram a concorrência de 2017 e teriam contrato válido por cinco anos, até o fim de 2021, com a possibilidade de a contratação ser renovada ou não a cada ano. A verba para este ano é de R$ 260 milhões.
A mudança está sendo discutida em conjunto pelo ministro Carlos Alberto Santos Cruz, da Secretaria de Governo, pelo chefe da Secom Floriano Barbosa, e por um ator externo ao Planalto: Carlos Bolsonaro, o filho do presidente, que, mesmo sem estar nomeado, cuida à distância da comunicação do governo.
Carlos foi um dos que mais pressão fez para que a medida prosperasse.
O Planalto ainda não decidiu como eliminar os Bônus de Volume (BVs), conforme anúncio feito por Jair Bolsonaro no começo do governo.
Segundo a regra corrente, quanto mais publicidade uma agência destina a um veículo em um determinado período de tempo, maior será o BV pago por este veículo à agência.
O mecanismo é legal, uma vez que as Normas-Padrão da Atividade Publicitária dão liberdade para os veículos determinarem seus métodos de bonificação. As normas-padrão são definidas por uma entidade chamada Conselho Executivo das Normas-Padrão, sem fins lucrativos e mantida por associações de veículos, agências e anunciantes, entre outras organizações.
Fonte: "Época"

Bolsonaro acerta o alvo em Davos


terça-feira, 22 de janeiro de 2019

Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
Membro do Comitê Executivo do
Movimento Avança Brasil
Foi simples, sincero e bem objetivo o discurso do Presidente Jair Bolsonaro diante dos controladores globalitários no Fórum Econômico Mundial em Davos, nos geladíssimos Alpes Suíços. Bolsoanro deu o recado que tinha de dar: o Brasil mudou de direção (e gestão), e o País está pronto para receber investimentos e fluxo de turismo. Bolsonaro prometeu garantir a segurança e combater a corrupção.
No Twitter, Bolsonaro (Jair ou o filho Carlos, pouco importa) publicou: “Tive a satisfação de realizar o discurso de abertura do Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça. Sendo o 1º presidente do Hemisfério Sul, 1º da América Latina e 1º fora do G7 a abrir o evento. Muito obrigado a todos”.
A partir de agora, Bolsonaro tem o desafio de oferecer oportunidades de negócios e investimentos no Brasil, tentando o milagre de manter nossa soberania – coisa que a Oligarquia Financeira Transnacional nunca permitiu, tanto que usou o esquerdismo tacanho e  corrupto para governal mal e manter o País artificialmente na miséria.
Não será fácil transformar um Brasil Capimunista em Capitalista. No entanto, Bolsonaro foi eleito para cumprir tal missão que sempre pareceu (e ainda parece) impossível. O Brasil tem de se integrar ao mundo – e não se entregar mais ainda, como sempre ocorreu. Será que conseguiremos?

sábado, 19 de janeiro de 2019

Temos muitas caixas pretas para escancarar


sábado, 19 de janeiro de 2019

Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
Membro do Comitê Executivo do
Movimento Avança Brasil
Um rápido olhar na lista das empresas que receberam apoio financeiro do BNDES nos revela muito deste Brasil de oligarquias, de “coronéis” e dos Barões do Serviço Público que usurpam o futuro da Nação em proveito próprio.
Antes de mais nada, devemos nos lembrar que estamos falando de um Brasil no qual mais de 82% do emprego vem de micro e pequenas empresas. Elas são obrigadas a pagar as maiores taxas de juros do planeta e suportar uma carga fiscal cruel, desigual, punitiva e que arrasa criminosamente o empreendedorismo.
Bastam esses dois fatores para explicar em muito o fechamento de mais de 400 mil empresas no Brasil nos últimos anos. Elas não tiveram acesso a juros subsidiados do BNDES... Terminaram severamente punidas por suas inadimplências com os fiscos estadual e federal. Portanto, o emprego desapareceu ou desapareceram com ele. Simples assim.
Salta aos olhos de qualquer brasileiro comum, que está desempregado ou com certeza tem algum familiar desempregado, que grandes clientes dos juros baratos do BNDES sejam companhias telefônicas transnacionais que nos fornecem as piores telefonias e internet do planeta e que nos cobram valores absurdos pelo serviço ruim. Elas são financiadas com o dinheiro dos nossos impostos, repassados via BNDES.
Montadoras de veículos como Ford, Renault e Fiat também estão no topo da lista de “clientes”. Todas transnacionais que vendem seus carros caríssimos no Brasil que as subsidia. Na listagem, também, não poderiam faltar as estrelas da Operação Lava-Jato: Odebrecht, Petrobrás dentre outras.
Milhões de brasileiros desempregados. Centenas de milhares de empresas fechando. E o BNDES emprestando BILHÕES de Reais a empresas transnacionais, em setores cartelizados e oligopolizados, dominados completamente por pouco mais de 5 empresas. Como explicar e justificar isto para a sociedade brasileira?

Duvido que alguma empresa brasileira seja contemplada com empréstimos públicos, com generosas taxas de juros na Alemanha, na Inglaterra, França, Itália ou nos EUA. Naqueles países o dinheiro arrecadado com os impostos é utilizado para promover o desenvolvimento de suas economias e gerar empregos para a sua população.
Temos que interromper este ciclo maldito do uso indevido do dinheiro dos impostos pagos pela população brasileira. Com total rigor e disciplina. Doa a quem doer.
Insistimos que o Brasil precisa de um verdadeiro choque de transparência, para que todos saibam, a partir de uma fácil consulta na Internet, qual o destino real do dinheiro público arrecadado.
A transparência é um dos maiores desafios do Governo Bolsonaro. Sem ela, não haverá efetivo combate à corrupção. Sem ela, não teremos qualidade de gestão pública. Sem ela, continuaremos sofrendo abusos do Mecanismo que comanda o setor público.
O Brasil tem muitas caixas pretas para escancarar. Não dá mais para sobreviver em um “estado de exceção”, no qual a roubalheira parece ser a regra vigente. Transparência, já! Doa a quem doer...

Releia o artigo: O custo da falta de transparência no Brasil

sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

sexta-feira, janeiro 18, 2019

A GRANDE MÍDIA EMBARALHA TUDO, MAS QUEM DÁ AS CARTAS É O JORNALISMO INDEPENDENTE NA INTERNET.


Tudo aquilo que a grande mídia sonega do público, já firmei aqui, poderá ser encontrado cada vez mais na internet, seja em blogs e sites independentes, como também nas próprias redes sociais e, sobretudo em diversos canais no Youtube.

Não há dúvida que o Youtube tende a se sobrepor às redes de televisão, a não ser que essas empresas midiáticas estejam sintonizadas com aquilo que realmente interessa à maioria do grande público. A televisão, como de resto todos os veículos da mainstream media, têm de já ir se acostumado a fazer jornalismo. Se teimarem em promover a doutrinação comunista serão, sim, ultrapassadas pelas novas mídias que surgem no âmbito da internet.

É o caso do vídeo acima. Trata-se do canal dirigido e apresentado pelo jornalista e youtuber Bernardo Küster que em outras oportunidades já foi objeto de postagem aqui no blog. Desta feita, Küster comenta e analisa o caso da viagem à China de um grupo de parlamentares do PSL, o partido do Presidente Jair Bolsonaro, fato que também já comentei e analisei aqui no blog.

Além de tecer considerações sobre essa inusitada viagem de parlamentares à  China comunista, Bernardo Küster refere-se também ao decreto recentemente assinado pelo Presidente Jair Bolsonaro relativo ao direito ao porte de arma pelos cidadãos de bem.

Para tanto, Küster leva ao ar na parte final deste vídeo uma alocução do conhecido especialista em segurança pública Bene Barbosa. Conheço Bene Barbosa e já conversei com ele em duas oportunidades em que esteve aqui em Florianópolis.

Bene é realmente um especialista brasileiro na área da segurança pública além de ser uma pessoa muito competente e dedicada. Portanto vale a pena ouvir a análise que formula sobre o decreto recentemente assinado pelo Presidente Jair Bolsonaro tendo em vista o direito dos cidadãos à posse de arma visando à defesa pessoal.

É por meio de análises como estas formuladas no vídeo desta postagem, pautadas pela seriedade e o equilíbrio, que a opinião pública poderá ter uma visão mais clara e objetiva sobre o que realmente está acontecendo.

O histerismo midiático e o dito jornalismo partisan são os principais inimigos da verdade e jamais fornecerão os elementos fundamentais para que leitores, ouvintes e telespectadores possam formar um juízo mais claro e objetivo sobre os fatos.

A ficção pode ter lugar de honra na produção literária, mas é terminantemente vetada no jornalismo. DO A. AMORIM

Lula recebeu dinheiro em espécie de propina da Odebrecht, diz Palocci em delação

sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

Informações estão na 1ª delação fechada pelo ex-ministro de Lula e Dilma.
Termo de colaboração de 13 de abril de 2018 foi anexado nesta quinta-feira (17) ao inquérito.

Por José Vianna, Aline Pavaneli e Ederson Hising, RPC Curitiba e G1 PR
Em delação, Palocci diz que Lula recebeu dinheiro em espécie de propina da Odebrecht — Foto: Reprodução/JN
Em delação, Palocci diz que Lula recebeu dinheiro em espécie de propina da Odebrecht
Foto: Reprodução/JN
O ex-ministro Antonio Palocci, delator da Operação Lava Jato, relatou entregas de dinheiro em espécie, de propina paga pela Odebrecht, ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. De acordo com Palocci, Lula lhe pedia que não comentasse com ninguém a respeito do assunto.

As informações estão em um termo da primeira delação fechada por Palocci com a Polícia Federal de Curitiba. O depoimento foi prestado em 13 de abril de 2018, e a delação foi homologada pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) em junho do ano passado. Nesta quinta-feira (17), o depoimento foi anexado ao inquérito da PF sobre a Usina de Belo Monte, que tramita em sigilo.

Um trecho da delação diz: "[Palocci] Também se recorda que, dos recursos em espécie recebidos da ODEBRECHT e retirados por Branislav Kontic, levou em oportunidades diversas cerca de trinta, quarenta, cinqüenta e oitenta mil reais em espécie para o próprio Lula".

O ex-ministro afirmou ter entregue R$ 50 mil ao ex-presidente, dentro de uma caixa de celular, no Terminal da Aeronáutica em Brasília (DF), durante a campanha de 2010. Um ex-motorista de Palocci chamado Claudio Souza Gouveia, ouvido pela PF em agosto do ano passado, diz ter testemunhado o encontro.

Outro trecho da delação de Palocci diz: "Em São Paulo, recorda-se de episódio de quando levou dinheiro em espécie a Lula dentro de caixa de whisky até o Aeroporto de Congonhas, sendo que no caminho até o local recebeu constantes chamadas telefônicas de Lula cobrando a entrega".

De acordo com Palocci, essa cobrança do ex-presidente a caminho do aeroporto foi presenciada por outro motorista, chamado Carlos Pocente, que inclusive brincou perguntando se toda aquela cobrança de Lula era apenas pela garrafa de uísque. Pocente também foi ouvido pela PF.

Em resposta, Palocci disse que "era óbvio que a insistência de Lula não era por bebida, e sim pelo dinheiro; que o motorista afirmou ao colaborador que estava brincando e que sabia que se tratava de dinheiro em espécie".

O G1 procurou a defesa do ex-presidente Lula e aguarda um posicionamento. Em outras ocasiões, a defesa de Lula disse que o ex-presidente nunca cometeu atos ilícitos. O G1 também tenta contato com as defesas de Branislav Kontic e com a empreiteira Odebrecht.

O que disseram os motoristas à PF

Os ex-motoristas com o ex-ministro Palocci também foram ouvidos pela PF como testemunhas, em agosto do ano passado, no inquérito sobre a Usina de Belo Monte.

Claudio Souza Gouveia disse no depoimento prestado à PF que por diversas vezes levou Palocci até o Terminal da Aeronáutica em Brasília para levar a Lula presentes e outros objetos.

Gouveia recordou que, entre os presentes, estavam caixas de uísque, celulares e canetas. Elas eram entregues por Palocci, que voltava minutos depois ao carro. O motorista, no entanto, declarou que nunca soube as caixas continham efetivamente os produtos.

Ele também disse ter visto o ex-ministro carregando grandes quantidades de dinheiro em espécie. Em algumas oportunidades, Palocci teria dito se tratar de documentos, mas fazia um gesto com os dedos que indicavam ser dinheiro.

De acordo com Gouveia, o ex-ministro tinha pressa ao fazer esses deslocamentos.

Já o motorista Carlos Alberto Pocente afirmou se recordar de um episódio, entre aqueles que envolviam dinheiro, no qual Palocci estava com muita pressa para levar uma caixa de uísque até Lula, no Aeroporto de Congonhas. DO R.DEMOCRATIVA
18/01/2019

quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

#RenanNão – O desafio político brasileiro


quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
Membro do Comitê Executivo do
Movimento Avança Brasil
O Brasil que anseia por mudanças não merece a eleição de Renan Calheiros para a Presidência do Senado. No entanto, o risco de isto acontecer é gigantesco. Renan é o principal beneficiário do voto secreto, que é um mecanismo de escolha hediondo em um parlamento no qual deveria reinar a transparência. O submundo senatorial tupiniquim deseja Renan. Tragédia institucional é que alguns pragmáticos da administração Bolsonaro também preferem o triunfo do “cabeleira”.
Renan é alvo de 17 inquéritos. Pelo menos um deles é por Crime de Peculato. Porém, por suas milagrosas articulações, não é tornado réu em nenhuma ação. Por isso, consegue ficar com o nome (supostamente) limpo para disputar a Presidência do Senado. Na prática, Renan não seria atingido pela ação apresentada no Supremo pelo senador Eduardo Girão (PROS), pedindo que senadores réus fiquem impedidos de disputar o comando do Congresso Nacional.
Renan Calheiros é tão esperto que já posa até de “Bolsonarista desde criancinha”, embora todos saibam que ele foi um dos sustentáculos dos governos petistas. Renan consegue manter aliados em cargos estratégicos da administração Bolsonaro. Renan até promete, se eleito para a presidência do Senado, fazer de tudo para aprovar a reforma da Previdência: “Eu quero ajudar. Já conversei com Paulo Guedes uma noite inteira, e falei que quero ajudar na aprovação da reforma da Previdência. Combinei de, quando eu voltar a Brasília, na outra semana, voltaremos a falar”.
A habilidade em promover encontros nada transparentes com poderosos membros do governo é a vantagem que Renan leva para atingir seus objetivos.
Eis nossa tragédia; o Brasil mudou com a eleição de Bolsonaro. O Senado também teria de mudar. Só que tem um Renan no meio do caminho, com tudo pronto para uma expressiva vitória.
Se o Ministério Público e o Judiciário não caírem em cima dele, fazendo andar os inquéritos e processos a que ele responde, com denúncias efetivas que o transformem em réu, Renan continuará favorito para derrotar o Brasil.  

terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Desabafo de uma promotora criminal de execução enfrentando a bandidolatria de cada dia

Debora Balzan*
14 Janeiro 2019 | 10h40 ESTADÃO
Debora Balzan, promotora de Justiça do MP-RS. Foto: Arquivo Pessoal
Sou Promotora de Justiça há 23 anos! Sempre trabalhei “no crime”: Júri, Crimes e Execução Criminal. Nunca fui nem sou raivosa, mas não sou tola e tampouco faço parte da turma mimizenta. Nunca trabalhei em nenhuma administração da minha instituição. Sou promotora operacional.
Tenho certeza absoluta de que o crime compensa. Não creiam na baboseira (não tenho expressão melhor) de que o criminoso não teve oportunidade. Existe manipulação ideológica fortíssima.
Ninguém me disse. Odeio audiência de custódia. Odeio semiaberto. Odeio Justiça Restaurativa. Odeio APACs (local para cumprir pena onde os próprios presos administram o cárcere).
A princípio pode encantar, pois a reincidência seria menor  e a disciplina é a base. Mas disciplina não é favor, e como é liberalidade, se descumprirem voltam para o sistema comum. Está na discricionariedade do preso, e não na força do Estado.
Para mim, o caso é de não haver nenhum lugar privilegiado, mas de se tomar as rédeas do sistema convencional. O convencional não faliu, nunca foi aplicado. Ele foi falido. O que dizer de um lugar onde os lemas estão escritos na entrada, do tipo: aqui entra o homem, e o crime fica lá fora!  Como assim? A sociedade que se lasque e fique com as consequências do crime!
Mesmo que consideremos o que os próprios defensores desse sistema dizem querer ressocializar – não é o que penso – como ressocializar quando ao entrar a culpa já fica lá fora! Sem peso é fácil, né? Não! É impossível. Me poupe!
Aqui em Porto Alegre, a frase inspiradora é a de que se fosse possível examinar o homem por dentro e por fora não haveria inocentes! Como assim? Assim: você que nunca cometeu crime ou que furou uma fila é tão culpado quanto um latrocida! Que desrespeito às vítimas!
Sinceramente, como Promotora de Justiça é um enorme desconforto. Relativismo total! Vitimização de criminoso. Isso nos fez e faz um dos países mais violentos do planeta! A incapacidade de discernir o certo do errado e de nenhum senso de proporcionalidade. Ainda, os tais índices de menor reincidência são feitos pelos próprios organizadores e defensores do método e não consideram os que desistiram dele.
Alonguei-me não por ser mais o importante ponto que odeio, mas porque é  um dos queridinhos do momento). Odeio alternativos, de qualquer instituição. E não estou cometendo “crime de ódio”, usando expressão canhota (aliás, o que seria crime de ódio? Nada, apenas pressão na tentativa de dominar a linguagem, de tanta repetição de expressão politicamente correta). Por outro lado, o ódio ao mal é o amor ao bem, como disse Rui Barbosa. É mentira que se prende demais.  
Prende-se pouco (Bruno Carpes e Felipe Moura Brasil comprovam com números) e solta-se mal. No cárcere, não há disciplina e o trabalho (remição) na imensa maioria é fraude. Falta grave na cadeia quase sempre dá em nada.  
Mais uma vez: me disseram? Redondo não! Eu vejo! A esquerda nos governos e nas instituições (marxismo=alternativos) criou e alimenta isso.
Lamento que a maioria dos “especialistas” estejam desconectados totalmente da realidade. Também vale procurar saber se as instituições  estão trabalhando bem ou se mais preocupadas com a obesidade infantil e com os direitos dos apenados. Deus nos proteja e dê forças.
*Debora Balzan é promotora de Justiça do Ministério Público do Rio Grande do Sul, na Promotoria de Justiça de Execução Criminal de Porto Alegre.