sábado, 21 de fevereiro de 2015

DEPUTADO AFIRMA QUE LULA NÃO E SEUS SEQUAZES DA PETROBRAS NÃO PODEM PERMANECER SOLTOS PORQUE ESTÃO ATRAPALHANDO A INVESTIGAÇÃO DO PETROLÃO

O empreiteiro baiano Ricardo Pessoa, o novo homem-bomba do petrolão.
Partidos de oposição defenderam neste sábado que a futura CPI da Petrobras convoque o presidente da UTC Engenharia Ricardo Pessoa para que ele preste depoimento e esclareça como a empreiteira utilizou dinheiro de propina em contratos com a Petrobras para abastecer o caixa do PT, irrigar campanhas políticas na Bahia e ainda pagar despesas pessoais do ex-ministro mensaleiro José Dirceu. Reportagem de VEJA que chega às bancas neste fim de semana informa que Ricardo Pessoa, preso na Operação Lava Jato, fez chegar um resumo à revista do que ele pode revelar às autoridades caso feche um acordo de delação premiada. 
Entre as informações do empreiteiro, que é amigo próximo do ex-presidente Lula, está a confirmação de que o PT recebeu 30 milhões de reais de propina por meio de doações eleitorais, que as campanhas dos petistas Jaques Wagner e Rui Costa ao governo da Bahia foram financiadas com recursos do escândalo do petrolão, que colocou 10 milhões de reais na campanha à reeleição da presidente Dilma Rousseff e que mais de 2 milhões de reais em dinheiro sujo foram repassados ao ex-ministro José Dirceu para que ele pagasse despesas pessoais.
E mais: as pressões para que o empresário não colabore com a Justiça — e consequentemente implique o alto escalão petista, incluindo o ex-presidente Lula e a presidente Dilma Rousseff — partiram, segundo os advogados de Pessoa, do próprio ministro da Justiça José Eduardo Cardozo. Na última semana, VEJA havia informado que Cardozo recebeu defensores do empreiteiro para pressioná-lo a não aceitar um acordo de delação e informou a eles que a Operação Lava Jato, que jogou luz no maior escândalo político de que se tem notícia, sofreria uma reviravolta depois do Carnaval. José Eduardo Cardozo nega que tenha discutido os rumos da Lava Jato com os advogados e disse neste sábado, em nota, que vai processar civil e criminalmente as pessoas que têm atuado como interlocutoras do empreiteiro Ricardo Pessoa.
“O Ministério Público sabe que tem que denunciar todas essas pessoas. E isso inclui o governador da Bahia, Rui Costa, o ex-governador da Bahia Jaques Wagner, o ex-presidente da Petrobras Sergio Gabrielli, o ex-presidente Lula e a presidente Dilma”, disse ao site de VEJA o deputado José Carlos Aleluia (DEM-BA). “Não dá pra ficar com o sentimento de que quem vai para a cadeia são os achacados e nunca os achacadores. O ex-presidente Lula estabeleceu no governo dele um esquema de que só trabalhava [na Petrobras] quem pagava. Para ser empreiteiro no Brasil tinha que pagar propina para Lula”, acusa o parlamentar.
Para Aleluia, o Ministério Público deveria pedir a prisão preventiva de autoridades que, segundo ele, estão interferindo nas investigações sobre a Operação Lava Jato. “Quem com porcos se mistura farelo come. E Lula criou um chiqueiro na Petrobras. Por isso, não tem cabimento estarem soltos o ex-diretor Renato Duque, o tesoureiro João Vaccari Neto e o próprio Lula. Eles estão atrapalhando a investigação”, disse. Leia MAIS
DO ALUIZIOAMORIM

1 milhão confirmam presença em atos pelo impeachment de Dilma


Cinquenta dias depois de começar o segundo mandato, a  presidente Dilma Rousseff enfrenta uma onda pró-impeachment na internet. A consultoria Bites encontrou no Facebook 37 manifestações pela interrupção do mandato de Dilma, todas marcadas para o fatídico 15 de março. Mais de 1 milhão de pessoas confirmaram presença. A Bites checou seus perfis para evitar dupla contagem. Leia aqui DO MOVCC

PT e CNBB: 35 anos de união estável. E diabólica.

A CNBB é dominada pela banda podre da Igreja católica, que namora com as ditaduras e o marxismo de orelha. Não à toa, está unida ao lulopetismo desde a origem do Partido Totalitário. Farinha do mesmo saco sujo. A propósito, segue texto de Percival Puggina:
Existem partidos políticos que se especializam em xingamentos. Chutam adversários sem dó nem piedade da canela para cima e da canela para baixo. São indulgentes apenas consigo mesmos. Afagam seus malfeitores e não há culpas que os leve a pedir desculpas. Na maioria, são pequenos partidos radicais, com militantes e dirigentes mal educados, rancorosos, socialmente desajustados. Há, no entanto, um grande partido que corresponde perfeitamente a essa descrição. Com tais métodos, chegou ao poder e governa o país há 12 anos (isso se não contarmos os últimos quatro de FHC durante os quais o PT influenciou fortemente decisões do governo). Pois bem, observe as pautas petistas, suas reivindicações e as postulações dos grupos sociais que o partido comanda no estalar dos dedos e ao megafone. Examine a essência da ideologia da legenda nos textos que produz, no conteúdo de seus sites e nas resoluções de seus congressos. Procure identificar o rumo perseguido pelas proposições legislativas dos parlamentares do partido. Vejam com que tipo de governos e regimes se relacionam. Siga por essas trilhas e perceberá que o PT mantém com a Igreja Católica (que não se confunde com a CNBB) e com sua doutrina religiosa e moral uma relação de irredutível divergência e animosidade. A distância que separa o petismo da Igreja é intransponível. No entanto... no entanto..., o Partido dos Trabalhadores e a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, há 35 anos, vivem em união estável, garantidora não apenas de direitos, mas de afetos, regalias e privilégios. Todas as pastorais ditas sociais da CNBB trabalham ombro a ombro com o partido, de modo militante e diligente. Ao longo dos anos, quando o PT era oposição, os documentos da Conferência que tratavam de questões políticas e sociais atacavam os governos reproduzindo fielmente o discurso petista. O idioma era e prossegue sendo petista. Estridentes sutilezas que muitas vezes denunciei! Nas reuniões de pastoral a que compareci, regional e nacionalmente nos anos 80, falava-se muito mais de Lula e PT do que de Jesus Cristo e Igreja. Quando o PT chegou ao governo, esse mesmo Lula que os amigos leitores conhecem tão bem quanto eu, era apreciado pelos operadores da CNBB como um anjo do Senhor caído em Garanhuns por descuido dos principados celestes. Passaram-se 12 anos e as coisas estão como se sabe. A última eleição transcorreu como se viu. A presidente enganou o eleitorado tanto quanto se assistiu. O partido e seus associados afundaram lá onde o olfato acusa. E a CNBB, na obscura alvorada do segundo mandato de Dilma, inicia a Campanha da Fraternidade de 2015 falando em Igreja e Sociedade, com destaque para os temas da corrupção e Reforma Política. Ótimo, mas, corrupção de quem, senhores bispos? Nem um pio. Corrupção com sujeitos ocultos, em instâncias não sabidas, a sotto voce como diria o maestro Ricardo Muti. Corrupção tão impessoal e neutra quanto a voz passiva. A mesma instituição, primeiro atribuía a corrupção à infidelidade partidária e se empenhou nisso como se fosse a salvação da moralidade pública. Em seguida, mobilizou céus e terras por uma lei da ficha limpa (tremendo sucesso, não?). Agora, sem culpados nem fatos a discernir, e sem credenciais que a qualifiquem para propor temas de Direito Constitucional, Teoria do Estado e Sistemas Eleitorais, joga sobre a falta de uma reforma política a causa essencial das venalidades nacionais. Para extingui-la, põe na mesa uma proposta de reforma política e um oneroso plebiscito que são muito parecidos, mas muito mesmo, com o que o PT tirou da manga em 2013. E, por isso, tem total apoio desse partido. Resumo da mensagem para o mau entendedor: temos corrupção porque a reforma política, apesar dos esforços petistas, não sai do papel. Assim, os corruptos e suas legendas emergem das barras dos tribunais e das delações premiadas e vão comandar o pretendido plebiscito sobre reforma política, numa espécie de Teoria Geral da Corrupção. Certamente eu também quero uma reforma política. Mas ela nunca será como proponham a CNBB, a OAB e o PT, porque, no fundo, politicamente, é tudo a mesma coisa. DO ORLANDOTAMBOSI

Que se feche o PT: revelações de empreiteiro demolem Lula, Dilma, Dirceu, Cardozo, Wagner, Delúbio, Gabrielli…

Felipe Moura Brasil - Veja.com 
O engenheiro baiano Ricardo Pessoa, dono da construtora UTC e coordenador do cartel de empreiteiras no esquema de corrupção da Petrobras, fez chegar à VEJA um resumo do que está pronto a revelar à Justiça caso seu pedido de delação premiada seja aceito:
1) O esquema organizado de cobrança de propina na Petrobras foi montado em 2003, no governo de Luiz Inácio Lula da Silva, então amigo do empreiteiro. O operador era o tesoureiro do PT Delúbio Soares, réu do mensalão.
2) A UTC financiou clandestinamente as campanhas do hoje ministro da Defesa, Jaques Wagner, ao governo da Bahia em 2006 e 2010. A campanha de Rui Costa, em 2014, também foi financiada com dinheiro desviado da Petrobras.
3) A empreiteira ajudou o ex-ministro e mensaleiro petista José Dirceu a pagar despesas pessoais a partir de simulação de contratos de consultoria. Dirceu recebeu 2,3 milhões de reais da UTC somente porque o PT mandou.
4) O presidente petista da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, sempre soube de tudo.
5) Em 2014, a campanha de Dilma Rousseff e o PT receberam da empreiteira 30 milhões de reais desviados da Petrobras.
Ricardo Pessoa pode demonstrar que esse dinheiro saiu ilegalmente da estatal, através de contratos superfaturados, e testemunhar que o partido conhecia a origem ilícita. Também pode contar que o esquema de propinas foi montado pelo PT com o objetivo declarado de financiar suas campanhas eleitorais.
O presidente do BNDES (mantido no cargo), Luciano Coutinho, avisou Pessoa que o tesoureiro de Dilma, Edinho Silva, o procuraria para pedir dinheiro, conforme VEJA revelou três semanas atrás. Pessoa confirma que deu mais 3,5 milhões de reais à campanha presidencial petista após ser procurado por Edinho e a revista acrescenta agora que a conversa entre eles teve duas testemunhas.
6) O suposto ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, ciente de que Pessoa estava prestes a denunciar Lula, Dilma e Dirceu, procurou os advogados do empreiteiro, e o acordo de delação premiada que ele negociava com os procuradores da Operação Lava Jato foi suspenso.
Ao contrário do que pregam OAB, Kennedy Alencar, Ricardo Noblat e o próprio ministro, as reuniões secretas não partiram dos advogados, mas sim de Cardozo, disposto a cometer qualquer tipo de abuso para obstruir o inquérito.
Em suma: se Ricardo Pessoa, em vez de ceder à pressão petista, denunciar à Lava Jato toda essa máfia infiltrada na máquina pública, e se os investigadores conseguirem demonstrar item por item, então o impeachment de Dilma na base legal do artigo 85, inciso 5, ou a cassação de seu mandato na da lei federal nº 9.504 são muito pouco para o bem do Brasil: o PT tem de ser extinto e os mandantes do esquema têm de apodrecer atrás das grades.