sexta-feira, 11 de novembro de 2011

LUPI TENTOU VAZAR REPORTAGENS COMO FEZ PETROBRAS, MAS COM VEJA ESQUEMA PIFOU. EDIÇÃO-BOMBA JÁ ESTÁ NAS BANCAS.

LUPI TENTOU VAZAR REPORTAGENS COMO FEZ PETROBRAS, MAS COM VEJA ESQUEMA PIFOU. EDIÇÃO-BOMBA JÁ ESTÁ NAS BANCAS.

Carlos Lupi teatral: o homem das mil caras

O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, está usando um blog do ministério para vazar as reportagens que estão em apuração pelos órgãos de imprensa. Em nota, a assessoria de imprensa do ministério diz que, a pedido de Lupi, todas as demandas encaminhadas pelos jornalistas à assessoria de comunicação da pasta serão publicadas com respostas no blog http://blog.mte.gov.br/. O blog, porém, publica respostas a perguntas de apuração que ainda está em andamento.

Procurada pelo jornal o Estado de S. Paulo, a assessoria do ministério informou que a ordem de Lupi é publicar os questionamentos e as respostas no mesmo dia em que são enviados ao ministério, mesmo que a reportagem não seja publicada pelo órgão de imprensa. Ou seja, com a apuração em andamento e, na maioria dos casos, reservada. "Esta medida, decidida pelo ministro Carlos Lupi, tem o objetivo de levar mais transparência aos questionamentos feitos pela imprensa e que, muitas vezes, sequer levam em considerações as respostas do MTE", diz a nota do ministério.
A prática do Ministério do Trabalho é semelhante à adotada pela Petrobras em 2009. Na época, em meio a denúncias de desvios de recursos, a Petrobras criou um blog para publicar as respostas às demandas da imprensa. Inicialmente, o blog chegou a publicar informações sobre apurações em andamento. Entidades como a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) e Associação Nacional de Jornais (ANJ) repudiaram a postura da Petrobras. A empresa então mudou de postura e hoje só divulga as respostas após a publicação da referida reportagem. Do portal do Estadão

Serra defende prévias para eleição municipal e se diz “focado na questão brasileira”

Por Anne Warth, da Agência Estado: O ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB) disse nesta sexta-feria, 11, que a escolha do ministro da Educação, Fernando Haddad, como candidato do PT a prefeito da capital paulistas nas eleições de 2012 não muda a situação do PSDB nem vai apressar a escolha pelo partido de seu representante na disputa. Serra defendeu a realização de prévias para a definição do nome tucano que disputará o cargo e voltou a negar que tenha a intenção de concorrer à sucessão do prefeito Gilberto Kassab (PSD).

“Minhas preocupações são com relação ao Brasil. Eu estou focado na questão brasileira, e não municipal”, afirmou, após participar da cerimônia em que o médico Roberto Kalil Filho foi nomeado professor titular do Departamento de Cardiopneumologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).
Na avaliação de Serra, as prévias são a melhor opção para o PSDB, uma vez que o partido possui muitos pré-candidatos. Concorrem pela indicação do partido o deputado federal Ricardo Trípoli; o secretário estadual de Cultura, Andrea Matarazzo; o secretário estadual de Energia, José Aníbal; e o secretário estadual de Meio Ambiente, Bruno Covas.
Para o ex-governador, as primárias são um avanço para o partido. “Estão marcadas as prévias e devemos ir para as prévias”, afirmou. “Acho bom porque isso mobiliza todo o partido e toda a militância.”
Por Reinaldo Azevedo
REV VEJA

VEM AÍ REPORTAGEM-BOMBA NA REVISTA VEJA

O Augusto Nunes em sua coluna está avisando. E não costuma falhar. O título do post: "Lupi também vai saber por que os farsantes acham que é sábado o mais cruel dos dias". Vem chumbo grosso. Leiam:
Há uma semana, VEJA provou que o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, ignora os limites impostos pelo Código Penal, por valores morais e por normas éticas. De lá para cá, pendurado no sexto andor da procissão dos corruptos do primeiro escalão a caminho do despejo, o farsante que controla o PDT cuidou de mostrar que ignora também os limites da sensatez, do decoro e do ridículo.  A presidente Dilma Rousseff pode escolher as más companhias que quiser. Mas não tem o direito de manter no cargo um delinquente.

Até agora, ela faz de conta que nem notou o que ocorre no quintal da própria casa. “Que crise?”, fingiu espantar-se a chefe de governo desmoralizada pelas bravatas e, depois, pelos derramamentos de uma nulidade inverossímil. Para justificar a omissão da supergerente de araque, que tenta  arrastar o cadáver insepulto do falastrão até a “reforma ministerial” de janeiro, o caixa-preta Gilberto Carvalho vem insistindo na lengalenga: “Não existe nada que envolva pessoalmente o Lupi”.

Existe, saberão em poucas horas os leitores de VEJA, confrontados com a reportagem que coloca em frangalhos a fantasia mambembe. Carlos Lupi enfiou-se no pântano até o pescoço. Como os colegas de bandalheiras, outro ministro está prestes a constatar que, para quem tem culpa no cartório, é mesmo sábado o mais cruel dos dias.
DO BLOG DO DALUIZIO AMORIM

PROPINA NO MINISTÉRIO DE LUPI


O sindicalista João Carlos Cortez diz que assessores diretos do ministro do Trabalho queriam 60% do imposto sindical para regularizar sua entidade
Claudio Dantas Sequeira

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ESQUEMA
João Carlos Cortez diz que a corrupção poderia chegar a R$ 12 milhões
"EXIGIRAM-ME PROPINA NUMA SALA DO GABINETE ONDE
FUNCIONA A SECRETARIA DE RELAÇÕES DO TRABALHO"
Uma acusação pesada bate às portas do gabinete do ministro do Trabalho, Carlos Lupi. Além das denúncias envolvendo o desvio de dinheiro público por meio de ONGs, agora o gabinete do ministro é acusado de extorquir sindicatos para desviar recursos do imposto sindical à central controlada pelo PDT e por assessores de Lupi. Quem faz a denúncia é o presidente do Sindicato de Trabalhadores em Bares e Restaurantes da Baixada Santista, Litoral Sul e Vale do Ribeira (Sindrest), João Carlos Cortez. Na semana passada, ele gravou uma entrevista à ISTOÉ, na qual afirma que existe um esquema de venda de cartas sindicais montado dentro do Ministério do Trabalho. O sindicalista afirma que “tudo é operado por pessoas ligadas diretamente ao ministro”, que falam e agem em nome dele. “Prometeram reativar nosso registro desde que eu repassasse um percentual da arrecadação do sindicato”, afirma Cortez. “Exigiram-me propina numa sala do gabinete onde funciona a Secretaria de Relações do Trabalho”. O caso aconteceu no fim de julho de 2007. Ele conta que procurou Lupi para tentar regularizar o registro de sua entidade. Segundo ele, foi marcada uma reunião pelo deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força (PDT-SP). Ela aconteceu no quarto andar do ministério, na sala onde despachava o então secretário de Relações do Trabalho, Luiz Antônio de Medeiros – homem da total confiança do ministro. No organograma do ministério, a Secretaria de Relações do Trabalho integra o gabinete do ministro Lupi. Eram cerca de 10h30 da manhã. Além de Medeiros e Paulinho, participaram do encontro o assessor especial Eudes Carneiro e Luciano Martins Lourenço, presidente do PDT de Santos e braço direito de ­Paulinho. Eles conversaram sentados em volta de uma mesa de madeira redonda, usada para reuniões. “Esperei uns 15 minutos, eles nos serviram café. Medeiros me cumprimentou e indicou seu assessor, Eudes Carneiro, um homem extremamente gentil, que foi quem conduziu a reunião”, lembra. Quem mais falou durante o encontro foi Lourenço.
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NO FOGO
Negociações de cartas sindicais são feitas por
secretarias que integram o gabinete ministerial de Lupi
Cortez alega que não tinha ideia de que estava diante de um esquema ilegal de arrecadação. Em seguida, diz ele, na presença de todos, perguntou o que poderia ser feito e mostrou um parecer da AGU favorável à regulamentação do seu sindicato. Carneiro, um ex-policial federal que acompanha Lupi há anos, sorriu e falou para o sindicalista ficar tranquilo. “Vamos resolver o seu problema, me disse.” Em seguida, Lourenço explicou o que precisava ser feito. Em vez de procedimentos burocráticos, o sindicalista recebeu uma orientação pouco republicana. “Me fizeram uma proposta indecente, um pedido de propina ali dentro do ministério”, conta. Coagido, ele aceitou. “Eu não tinha outra saída,” justifica. O pedágio consistia em repassar à conta bancária da Força Sindical (central ligada ao PDT e comandada pela dupla Paulinho-Medeiros) um total de 60% de toda a arrecadação sindical que seria obtida pelo Sindrest nos três anos seguintes. Um valor superior a R$ 12 milhões, segundo cálculos do próprio Cortez, com base nos 100 mil trabalhadores que compõem a categoria na região de atuação do sindicato e que têm descontados seus contracheques anualmente em cerca de R$ 205.

A reunião durou aproximadamente 20 minutos. Lourenço avisou Cortez que esperasse um novo contato dentro de poucos dias. “Saí de lá confiante de que estava resolvido”, afirma. Coube ao dirigente do PDT tocar o negócio. Lourenço explicou a João Carlos Cortez que o valor da propina poderia ser parcelado em três vezes, em percentuais decrescentes. No primeiro ano, seriam repassados 30% da contribuição sindical; no segundo ano, 20%; e no terceiro ano, 10%. Para escapar à fiscalização das autoridades, as transferências deveriam ser feitas diretamente para a conta bancária da Força. Embora recebam dinheiro do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), as centrais sindicais não estão sujeitas à análise do TCU, da CGU e outros órgãos de controle externos, o que dificulta o rastreamento de golpes como os denunciados por Cortez.
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O negócio, segundo o sindicalista, teria sido sacramentado duas semanas depois. Luciano Martins Lourenço marcou novo encontro com Cortez, desta vez em Santos (SP), numa tradicional padaria perto do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas da Baixada Santista (Sindquim). Lourenço, além de presidente do PDT de Santos, é membro da diretoria do Sindquim. Enquanto tomavam um café, ele retirou de uma pasta três folhas de papel e mandou Cortez assiná-las. Consistiam num chamado “Termo de Compromisso de Doação”, pelo qual João Carlos Cortez, na qualidade de presidente do Sindrest, se comprometia a realizar os repasses pré-combinados nos anos de 2008, 2009 e 2010. “O Luciano me disse que estava a mando do deputado e do Medeiros, que falava em nome do ministro Lupi. Ele levou os documentos prontos para eu assinar. O termo de compromisso, a título de doação à Força Sindical, servia para encobrir, na realidade, o pagamento da propina. Tudo foi presenciado por outro diretor do Sindrest, Luiz Claudino da Silva”, diz Cortez. Depois daquele dia, o sindicalista diz ter participado de várias audiências com Medeiros e Luciano Lourenço, além de assessores, tanto no gabinete em Brasília como na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de São Paulo, onde o secretário também fazia plantão.

Passados alguns meses, no entanto, a situação do sindicato não foi regularizada. Cortez suspeita que o grupo de Lupi sofreu pressão de lideranças do PDT em São Paulo, como Francisco Calazans Lacerda, presidente do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de São Paulo (Sinhores). Este teria se associado ao Sinthoresp, entidade que disputa com o sindicato de Cortez a organização da categoria na Baixada Santista. Um acordo entre eles naquele momento também evitaria o desgaste de um enfrentamento com a CUT e o próprio PT. “Ouvi que eles pagaram mais para arquivar nosso pedido. Tudo no Ministério do Trabalho é movido a dinheiro”, afirma Cortez. Ele conta que procurou Paulinho e Lupi em diversas oportunidades. Nas comemorações do Dia do Trabalho em maio de 2010, o sindicalista diz ter entregue nas mãos de Lupi um dossiê contando toda a história, na esperança de que o ministro não tivesse conhecimento da operação de seus assessores. “Foi a mesma coisa que nada. Ele nunca deu retorno da denúncia. Logicamente o ministro também está no esquema”, afirma.
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ÍNTIMOS
O ex-secretário Luiz Antônio de Medeiros (à esq.) sempre foi homem da confiança de Carlos Lupi
Hoje quem representa os trabalhadores de hotéis, bares, restaurantes e similares naquela região é o Sinthoresp, mas nem sempre foi assim. O Sindrest conseguiu em 1994 fracionar a base sindical a fim de representar apenas funcionários de restaurantes, bares e similares. Recebeu seu registro e até o código sindical, que dá acesso à conta na Caixa Econômica em que são depositadas as contribuições sindicais. Em 2003, no entanto, a CUT passou a controlar a Secretaria de Relações do Trabalho e, por pressão do Sinthores, cancelou o registro do Sindrest. Cortez recorreu e conseguiu obter da AGU um parecer que considerou ilegal o ato do Ministério. “Não cabe ao Ministério do Trabalho e Emprego interferir na conveniência e oportunidade de determinada categoria para fundar ou extinguir sindicato”, escreveu a advogada da União Carmen Tomasi de Abreu.

Questões sindicais à parte, a denúncia de Cortez reforça a suspeita de que o Ministério do Trabalho virou um grande balcão de negócios para abastecer os cofres da Força Sindical e de dirigentes do PDT. Na edição de 5 de agosto de ISTOÉ, a presidente da Federação Nacional dos Terapeutas (Fenate), Adeilde Marques, revelou que foi forçada a pagar pedágio para conseguir a liberação das cartas sindicais dos sindicatos filiados. Ela apontou o presidente da Força Sindical em Sergipe, Willian Roberto Arditti, como chefe do esquema no Estado. Segundo Adeilde, o registro custaria até R$ 40 mil. ISTOÉ mostrou ainda como Lupi e Paulinho da Força têm fabricado entidades sindicais para atender a interesses políticos e partidários. Em apenas três anos e meio, foram concedidos mais de 1,6 mil registros sindicais e outros 2,4 mil estão na fila de espera. Em média, surge um novo sindicato por dia no Brasil. O esquema está na mira do Ministério Público do Trabalho, que criou uma comissão especial de 16 procuradores para investigar as denúncias de ISTOÉ. O subprocurador geral do Trabalho, Ricardo Macedo, diz que a decisão foi tomada no fim de agosto, durante reunião nacional dos procuradores. “São denúncias graves que atentam contra a liberdade sindical”, afirma. Também devem integrar as investigações o MPF e a Polícia Federal. “É um caso que envolve não só o aspecto trabalhista, mas o criminal também.”
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SEM CARTA
Sindicato dos Trabalhadores em Bares e Restaurantes não teve registro reativado
As suspeitas envolvendo a concessão de cartas sindicais fragilizam ainda mais a posição de Lupi, que perdeu apoio dentro do PDT e do Palácio do Planalto. Na semana passada, ele teve de se defender de novas acusações de desvio de recursos em convênios com ONGs para capacitação técnica. Dois assessores tiveram seus nomes associados ao escândalo e já foram exonerados. Os deputados pedetistas Miro Teixeira (RJ), José Antônio Reguffe (DF) e o senador Pedro Taques (MT) pediram à PGR abertura de investigação. Lupi, confiante na relação de amizade com a presidente Dilma Rousseff, disse que não seria abatido facilmente e só deixaria o Ministério “à bala”. Dilma não gostou e mandou o ministro se retratar. Foi o que ele fez em depoimento na Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara, na quinta-feira 10. “Presidente, peço desculpas. Eu te amo!”, disse Lupi. Declarações de amor, contudo, não explicam as denúncias que pesam sobre o ministro e seus auxiliares.
img.jpgDO BLOG DO DR MARCO SOBREIRA

Governo negocia com ONGs novas regra$ de convívio

  Ag. CâmaraA relação entre governo e ONGs tornou-se um ritual esquisito –espécie de sacrifício em que o bolso do contribuinte é ofertado aos ‘deuses’ da dita sociedade civil.
Manchetes em riste, a imprensa expõe irregularidades em série. Turismo, Esporte, Agricutura...
Em meio às labaredas, o governo convidou representantes dos piromaníacos para um seminário sobre prevenção de incêndios.
Discute-se com a turma das ONGs a elaboração de um tal “marco regulatório das organizações da sociedade civil".
Eis um dos objetivos: encontrar “mecanismos que viabilizem o acesso democrático aos recursos públicos.” Hummmm!?!
Hoje, para chegar às arcas da Viúva, as ONGs têm de assinar convênios com as repartições públicas.
São documentos sujeitos ao exame dos órgãos de controle. Entre eles o TCU e a CGU.
Vera Masagão, diretora-executiva da Associação Brasileira das Organizações Não Governamentais, desaprova os convênios.
Diz que esse tipo de contrato foi criado para regular parcerias da União com Estados e municípios, não com as ONGs.
Declara que o convênio “cria uma série de situações que dão essa insegurança jurídica, porque é para ser usando entre entes federados.” Hummmm!?!
Vera também torce o nariz para um decreto que Dilma Rousseff assinou dias atrás. A presidente suspendeu os pagamentos às ONGs e mandou auditar os contratos.
“Se você suspende um contrato firmado com uma organização, você está pressupondo que ela tem alguma culpa em cartório.” Hummmm!?!
O ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência) defendeu o descreto de Dilma. O objetivo, segundo ele, é separar “o joio do trigo”.
“…De maneira alguma o governo quer se inscrever nessa política de criminalização das entidades sérias…”
“…O governo quer combater as formas de apropriação de entidades sérias por pessoas inidôneas que usaram os recursos públicos indevidamente.” Hummmm!?!
Gilberto Carvalho foi instado a comentar também notícia sobre novos convênios da pasta do Trabalho com uma ONG que tem cara de “joio”.
E ele: o ministério de Carlos Lupi caminha “como qualquer outro ministério”. Heimmmm?!? Lupi "está bem", dá todas as explicações. Hummmm!?!
O tal marco regulatório das ONGs sairá dentro de 90 dias. O rumo dessa prosa interessa a todo brasileiro em dia com o fisco.
DO GLOG DO JOSIAS DE SOUZA

Bernardo diz que também declararia ‘amor’ por Dilma

O amor, como se sabe, não é coisa para amadores. Mas o ministro petê Paulo Bernardo apreciou o gesto do colega pedetê Carlos Lupi.
Para Bernardo, titular das Comunicações, o ministro do Trabalho comunicou-se “bem” ao rebater as denúncias de corrupção que rondam sua pasta.
Apreciou até mesmo a declaração de amor que Lupi dirigiu a Dilma, para desculpar-se de tê-la praticamente demitido ao dizer que só seria “abatido a bala.”
Marido de Gleisi Hoffman, a chefe da Casa Civil, Bernardo disse que também ele declararia seu amor por Dilma.
Acha que a chefe apreciou o afago: "Quem não fica contente com uma declaração de amor?"
Imagine-se que país maravihoso seria o Brasil se metade da Esplanada devotasse à República 10% do amor que dedicam a Dilma!
DO BLOG DO JOSIAS DE SOUZA

Parabéns para a Barbie Petrolífera.

CADE A CUT, O SINDIPETRO, OS PÔRRA-LOUCAS DA USP, O PCO, PCU, O VAI TOMAR ANGÚ VERMELHO que não acampam na sede da Petrobrás de Gabrielli?

Lucro da Petrobrás recua 26% e é o pior desde o 1º trimestre de 2009
Estatal registrou lucro de R$ 6,336 bilhões no terceiro trimestre deste ano

Kelly Lima e André Magnabosco, da Agência Estado

SÃO PAULO - A Petrobrás reportou lucro líquido de R$ 6,336 bilhões no terceiro trimestre deste ano, uma retração de 26% em relação ao mesmo período de 2010 (R$ 8,566 bilhões), com base em dados já ajustados ao padrão contábil IFRS.Trata-se do pior lucro da estatal desde 2009. Naquele ano, a estatal reportou lucro líquido de R$ 5,816 bilhões no primeiro trimestre. Esta é também a primeira vez que a estatal registra lucro inferior a R$ 7 bilhões desde aquele trimestre, quando a crise iniciada no mercado imobiliário norte-americano provocou queda expressiva nas vendas e despesas financeiras decorrentes da variação cambial.
DP CPM GENTE DECENTE

DILMA ESTAVA INDECISA ENTRE HUGO CHAVEZ E LUPI- MAS, DEPOIS DAQUELA DECLARAÇÃO DE AMOR EM REDE NACIONAL ! ! !


Dilma confessa que também ama Lupi e marca casamento
Dilma prometeu amá-lo, respeitá-lo e mantê-lo seja no Trabalho, na Saúde ou na Pesca.
BRASÍLIA – Segundo boletim médico liberado pelo Planalto, logo após ouvir a declaração de amor do ministro do Trabalho Carlos Lupi, feita em rede nacional, a presidenta Dilma foi acometida de palpitações e calores generalizados.
Semi-desfalecida, a presidenta convocou as ministras Ideli Salvatti e Gleisi Hoffman, além de sua mãe. 
Depois de uma demorada conversa, na qual houve choro, a primeira mandatária confessou ao grupo que também acalentava sentimentos complexos em relação a Lupi.
Horas depois, em entrevista ao vivo no Jornal da Globo, Dilma batucou um refrão do Raça Negra: "O amor faz a gente enlouquecer / faz a gente dizer coisas / Pra depois de arrepender/ Mas depois, vem aquele calafrio / E o medo da solidão faz perder o desafio". Findo o último verso, a presidenta piscou para a câmera e sussurrou: "Lupito, essa é para você". 
A seguir, fez um coração com as mãos.
Pela manhã, os dois enamorados se encontraram no Parque da Cidade,  bucólico jardim no Rio de Janeiro conhecido por gerações de noivos que ali registram as fotografias de seus enlaces amorosos. 
Repórteres presentes à cena informaram que os dois chegaram num Monza azul, Dilma guiando e Lupi no banco do carona. Em comentário chistoso, o ministro confidenciou a um cinegrafista da RedeTV! que lhe parecia algo exagerada a quantidade de laquê do penteado presidencial.
Seguiram-se as belas formalidades. Vestido em trajes búlgaros, Lupi abriu uma caixa com a logomarca da Vale do Rio Doce e de lá sacou duas alianças de ouro.
Com olhar republicano fixado na presidenta, pôs-se então a solfejar: "Esse metal precioso foi garimpado no coração do Brasil com o suor de trabalhadores qualificados por ONGs de inclusão social. Aceite esse sacrifício de nosso povo e sele de uma vez por todas a nossa eterna aliança". 
Os assessores próximos à cena não contiveram a emoção ao registrar a resposta de Dilma: "Aceito, mas você terá de pedir minha mão para mamãe".
Os dedos carmesins do crepúsculo mal avançavam sobre o céu fluminense quando decidiu-se marcar as bodas. 
Michel Temer ligou para exigir que todos os padrinhos sejam vinculados ao PMDB. 
O partido, que também ficou responsável pela organização da cerimônia, estabeleceu convênios com doze ONGs que irão coordenar todos os aspectos do núbil evento. 
"Compramos dezoito sacos de arroz para atirar sobre os noivos, e conseguimos fechar o contrato em prestações de R$ 3 milhões", explicou o vice-presidente.

Aturdido com a notícia, Edison Lobão prometeu recorrer ao STF para anular o casamento.

The  i-píauí  Herald

DO BLOG DO FERRA MULA

TAMBÉM A UNIRIO PODE SE LIBERTAR DOS SEUS SEQÜESTRADORES

unirio-livreNo dia 30 de novembro, a Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) elege a nova diretoria do DCE. Também lá há uma chapa de ESTUDANTES DE VERDADE, a exemplo de muitos que me lêem. O que é um estudante de verdade?

- O estudante de verdade entende que a universidade não deve ser usada para fortalecer partidos.
- O estudante de verdade acredita no pluralismo.
- O estudante de verdade não se impõe na base do berro e da manobra.
- O estudante de verdade estuda.
Isso significa que o ESTUDANTE DE VERDADE não é da esquerda organizada. Ou alguém já viu algum esquerdista na universidade que não transforme a instituição em mero aparelho, não tente silenciar a divergência e não se imponha na base da truculência?
Também os estudantes da Unirio têm a chance de se livrar dos seus algozes VOTANDO NA UNIRIO LIVRE, A CHAPA 3, que expõe seu credo:
“Meritocracia, livre iniciativa, liberdade de pensamento, não ao marxismo farofeiro, contra esta hegemonia de pensamento esquerdista que seqüestrou o ambiente universitário, amordaçou a academia e transformou o ideal de uma ‘zona livre de idéias’ num engodo.”
À maioria silenciosa da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, lembro trecho do Manifesto:
“Eles dizem que “um outro mundo é possível”. Atuam como se, de fato, houvesse dois mundos. E há apenas um: é este em que vivemos. Ele tem de ser transformado, reformado, mudado, aprimorado. E nós sabemos que isso custa dedicação, estudo, esforço, trabalho, talento, dinheiro.
Não, eles não se dedicam!
Não, eles não se esforçam!
Não, eles não trabalham!
Não, eles não têm talento!
Sim, eles desperdiçam dinheiro público!
E NÓS JÁ ESTAMOS COM O SACO CHEIO DELES!”
Decida, aluno da Unirio: liberdade ou sujeição; resolução de problemas ou gritaria histérica e inútil.
Por Reinaldo Azevedo

Uma prova que exige que o candidato se alinhe ideologicamente com o examinador. Chega! É preciso começar a acionar a Justiça!

A grande obra deste lamentável Fernando Haddad no Ministério da Educação é a ideologização do ensino e dos exames de proficiência em qualquer nível. O Enem, nas áreas antes chamadas “humanidades” e “comunicação” (rebatizaram tudo, com uma linguagem pseudo, como diria Tio Francis…), é, antes de mais nada, uma peneira ideológica.

Inexiste autonomia universitária no Brasil no que diz respeito ao pensamento. É permitido divergir desde que seja “no campo da esquerda”. Esses vagabundos que rejeitam a PM na USP, por exemplo, querem “autonomia” pra fumar maconha, não pra pensar. Nessa área, eles acreditam já ter descoberto a verdade.
A estupidez se espalha. Enviam-me o exame para residência médica do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (íntegra aqui). Demorei um pouquinho para voltar ao blog porque estava lendo a estrovenga. Há coisas próprias da área, sobre as quais não tenho a menor idéia. Mas há outras que conheço bem. Tomo como exemplo a questão 82. Há tempos não vejo nada tão estúpido. Vou expondo a questão para vocês aos poucos, em vermelho, comentando em azul.
82 - A respeito das influências do neoliberalismo sobre a Saúde, considere as seguintes afirmativas:
Bem, temos já uma questão na largada. “Neoliberalismo” é uma palavra que indica uma escolha ideológica. É uma leitura feita pelas esquerdas sobre um momento da economia mundial, que trouxe, entre outros “desastres” para a humanidade, a moderna economia da informação… Mas vamos lá. O candidato a residente já sabe que tem de aceitar que há “influência do neoliberalismo sobre (sic) a saúde”. Vamos seguir.
1 - Têm gerado um processo de competição ilimitada, que promove uma espécie de guerra de todos contra todos à custa da saúde dos trabalhadores.Competição de quem com quem? Entre os planos de saúde, por exemplo? Quer dizer que a competição capitalista, positiva no mundo inteiro, seria ruim só no Brasil, é isso? Os trabalhadores que têm plano privado de saúde estariam mais mal assistidos hoje do que estavam há 20 anos, quando só os endinheirados tinham essa possibilidade? Mais: o “neoliberalismo”, segundo os esquerdopatas, teria triunfado nas década de 80 e 90, certo? Foi justamente nos anos 1990 que o Brasil estruturou as bases do SUS. O serviço é deficiente, sim, mas muito melhor do que dos anos 80 para trás (piorou nos governos petistas). O estudante informado, racional, que sabe onde tem o nariz, concluiu que a afirmação está errada. PORQUE ESTÁ ERRADA! Prossegue o examinador. Vamos à segunda proposição.
2. Constituem um modelo de competição que é cego para suas consequências sociais, ao promover competição ilimitada, a aceitação da injustiça, da violência e do sofrimento no trabalho.Uau! Notem que essa alternativa tem rigorosamente o mesmo conteúdo da anterior, só que com outras palavras. Quem fez a prova achou que não tinha sido contundente o bastante na censura ao “neoliberalismo”. E o que dizem na 3?
3. Impondo como premissa das reformas que preconiza a redução dos gastos públicos, conduz os governos a economizar à custa do sofrimento da Nação, deixando de investir em práticas sociais como Educação e Saúde.Como se vê, já se extrapolou da saúde para as outras áreas. O Brasil tem, à diferença do que sustenta o pilantra que redigiu a questão, um alto desembolso com saúde e educação. O problema é de outra natureza: ineficiência. Reparem na linguagem: “sofrimento da nação”… Chamar educação e saúde de “práticas sociais” é coisa de analfabeto sociológico fazendo sociologice. A esta altura, o estudante informado está escandalizado. Mas também já ligou o desconfiômetro: “Espere aí: as três afirmações têm o mesmo conteúdo; são só variações em torno do mesmo tema.” Então ele saltou para a quarta suposta conseqüência.
4. Preconiza a parceria público-privada, na qual a relação do público com o privado acentua a dívida do Estado com a maioria da população e ao mesmo tempo favorece a esfera privada e a acumulação do capital.Heeeinnn? Deu pra entender que, no fim das contas, quem enche o rabo de dinheiro é o “porco capitalista”. Em suma, não fosse o capitalismo, a saúde seria supimpa, como na China, por exemplo, onde não existe um sistema universal de atendimento. Reitero: o SUS foi estruturado na vigência do que esses ignorantes chamam “neoliberalismo”. Mas vamos à 5ª.
5. As reformas instituídas na formação dos profissionais de saúde procuram adaptá-la às necessidades atuais do capital, tendendo a reduzir os conteúdos e priorizar o alcance de determinadas habilidades e atitudes.Quais reformas? Do que falam esses brutos? Bem, o candidato já percebeu que, segundo o examinador, esse neoliberalismo é muito mau, odeia o trabalhador e os pobres e não produziu nada de bom
ATENÇÃO, MEUS CAROS! TODAS AS AFIRMAÇÕES, MERAS VARIAÇÕES EM TORNO DO MESMO TEMA, SÃO FALSAS PORQUE A PREMISSA ESTÁ ERRADA. Mas chegou a hora de o aluno responder.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras.
b) Somente a afirmativa 5 é verdadeira.
c) Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas 1, 2, 3 e 4 são verdadeiras.
e) As afirmativas 1, 2, 3, 4 e 5 são verdadeiras.
Parece piada, não? O examinador quer apenas a adesão do candidato a seu ponto de vista. Numa questão vigarista, em que todas as assertivas são falsas, é preciso dizer que todas são verdadeiras. É um troço orwelliano, é a “novilíngua”; o sentido está sempre pelo avesso: “liberdade é escravidão”.
Essas distorções estão em todo canto, em todas as provas, em todos os cursos — chegam também ao ensino privado de todos os níveis. Parece que o Brasil será o último país do mundo a abandonar esse submarxismo chulé, que vive mandando prender “os culpados de sempre”.
O que vai acima reflete um conjunto formidável de mentiras. A saúde privada precisa é de mais competição. A exemplo de qualquer outro setor, quanto mais se disputam os clientes, mais benefícios eles recebem. É por isso que há mais telefones do que brasileiros hoje; antes da privatização, tratava-se de um serviço de luxo.
É claro que, fosse levada a sério a Justiça, a questão deveria ser impugnada. Ela não testa um conhecimento objetivo; cobra do candidato um alinhamento ideológico, uma adesão a um valor triunfante entre os examinadores, o que jamais pode ser um critério de verdade.
É um escândalo político, moral e ético.
Por Reinaldo Azevedo
REV VEJA

UM MANIFESTO DIRIGIDO ÀS MOÇAS E AOS MOÇOS LIVRES DAS UNIVERSIDADES BRASILEIRAS. A MAIORIA SILENCIOSA COMEÇA A DIZER O QUE QUER

O dia 10 de novembro de 2011 pode entrar para a história do ensino superior no Brasil. Nesse dia, os alunos das Letras da USP se libertaram dos seus algozes, da minoria que tiraniza a maioria, e devolveram aos estudantes o prédio que abriga o seu curso e que havia sido privatizado por seitas e partidos políticos. Publico o vídeo mais uma vez. Ele tem de ser visto, revisto, reproduzido Brasil afora como exemplo. A maioria silenciosa da USP começa a acordar, como já acordou a da Universidade de Brasília. Pode ser o sinal de uma nova aurora da universidade pública brasileira: voltadaparao ensino, interessada na pesquisa, dedicada a formar profissionais que têm pela frente a tarefa gigantesca de fazer do Brasil um país mais justo para o seu povo e de exercer com dignidade a profissão que abraçaram. Vejam ou revejam. Volto depois.

Moças e moços das universidades públicas dos Brasil,

- Eles dizem que querem mudar o mundo e que vocês são alienados ou reacionários. Mas que utopia é essa que não reconhece o direito de escolha dos que deles discordam?
- Eles dizem que querem mudar o mundo e que vocês são alienados ou reacionários. Mas como podem falar em nome da justiça se os ídolos que adoram mataram 25 milhões na URSS, 70 milhões na China, 3 milhões no Camboja, 100 mil em Cuba (incluindo os que morreram afogados tentando fugir do “paraíso”)? Como ousam discursar sobre uma montanha espantosa de cadáveres?
- Eles dizem que querem mudar o mundo e que vocês são alienados ou reacionários. Mas como podem falar em fraternidade se fazem pouco caso do esforço de quem estuda, de quem trabalha, de quem se dedica, de quem se esforça? Por que eles os odeiam tanto?
- Eles dizem que querem mudar o mundo e que vocês são alienados ou reacionários. Mas como podem falar em igualdade se, nas assembléias, eles lhes cassam o direito à palavra, ao voto, à opinião?
- Eles dizem que querem mudar o mundo e que vocês são alienados ou reacionários. Mas como podem falar em nome da democracia se reivindicam que a universidade seja considerada um território apartado do Brasil, recendendo ao mais odioso preconceito aristocrático?
Não, moças e moços!
Eles odeiam a Justiça. Ou não fariam o que fazem.
Eles odeiam a fraternidade. Ou não fariam o que fazem.
Eles odeiam a igualdade. Ou não fariam o que fazem.
Eles odeiam a democracia. Ou não fariam o que fazem.
Eles odeiam, em suma, a liberdade, que é, e será sempre, a liberdade de quem pensa diferente, como afirmou, aliás, uma pensadora que eles dizem respeitar.
Tenho a ousadia de, simbolicamente, unir-me a vocês e falar na primeira pessoa do plural. Ficarei aqui no canto, quieto, eu prometo, com os meus 50 anos, aplaudindo a sua juventude! Mas falarei de “nós”.
Nós defendemos o estado democrático e de direito. E, por isso, eles nos chamam “fascistas”.
Nós defendemos a Constituição democrática da República Federativa do Brasil. E, por isso, eles nos chamam “fascistas”.
Nós defendemos o império da lei. E, por isso, eles nos chamam fascistas.
Ao longo dos anos, eles foram se aproveitando de nossas fraquezas, de nossa tolerância, de nossa boa-vontade, de nossa boa-fé, de nosso amor pelo diálogo, de nossa crença na racionalidade, de nossa dedicação ao estudo, de nosso apreço pelo trabalho, de nosso esforço para fazer o que fazem todas as mulheres e os homens livres nos países livres: lutar para melhorar de vida, para realizar sonhos, para crescer profissionalmente.
Para eles, somos “conservadores”, “arrivistas”, “direitistas”, “insensíveis”, “desprezíveis”. Para eles, Felipe de Ramos Paiva, brutalmente assassinado no campus, é que estava no lugar errado. Suas simpatias ideológicas estão com os algozes do morto.
Eles dizem que “um outro mundo é possível”. Atuam como se, de fato, houvesse dois mundos. E há apenas um: é este em que vivemos. Ele tem de ser transformado, reformado, mudado, aprimorado. E nós sabemos que isso custa dedicação, estudo, esforço, trabalho, talento, dinheiro.
Não, eles não se dedicam!
Não, eles não se esforçam!
Não, eles não trabalham!

Não, eles não têm talento!
Sim, eles desperdiçam dinheiro público!
E NÓS JÁ ESTAMOS COM O SACO CHEIO DELES!
Não suportamos mais que nos digam o que fazer das nossas vida se, visivelmente, não sabem o que fazer das suas próprias!
Não suportamos mais que nos digam para onde deve ir a universidade se passam anos ocupando uma vaga na instituição sem concluir o curso.
Não suportamos mais pagar tão caro por suas utopias baratas.
NÃO PODEMOS MAIS SER TIRANIZADOS POR CHUPINS QUE NADA PRODUZEM E QUE VIVEM DO “ESTADO BURGUÊS” QUE DIZEM DETESTAR.
Poder filiar-se a um partido é uma conquista democrática. Mas quem faz de uma instituição aparelho de seu partido gosta é de ditadura.
É preciso deixar claro que essa gente não nos representa.
Não aceitamos mais que nos imponham o seu socialismo!
Não aceitamos mais que nos imponham os seus heróis!
Não aceitamos mais que nos imponham os seus hábitos!
Não aceitamos mais que nos imponham os seus vícios!
Não aceitamos mais que nos imponham suas idiossincrasias!
Não aceitamos mais que nos imponham suas esquisitices!
Não aceitamos mais que privatizem o espaço público em nome de sua causa!
A foto abaixo traz alguns deles, felizes, a caminho da delegacia, na manhã de terça . Vejam com atenção:
VANGUARDA DO RETROCESSO - Maiorias silenciosas da USP e das universidades brasileiras, respondam: vocês se sentem representadas por eles? Você encontram neles a sua ética? Vocês encontram neles a sua estética? Representam eles o futuro? Não lhe parece que eles são a vanguarda da década de... 60?
VANGUARDA DO RETROCESSO - Maiorias silenciosas da USP e das universidades brasileiras, respondam: vocês se sentem representadas por eles? Você encontram neles a sua ética? Vocês encontram neles a sua estética? Representam eles o futuro? Não lhes parece que eles são a vanguarda da década de... 60? (Foto: Adriano Vizoni, da Folhapress)
A Universidade de São Paulo é um patrimônio de todos os paulistas e dos brasileiros dos demais estados que a escolheram para realizar seus sonhos, seus anseios e suas utopias, sempre respeitando os direitos da comunidade uspiana, garantidos por um Estatuto, pela Constituição do Estado, pela Constituição da República Federativa do Brasil e por outros códigos legais.
Declaramos, assim, que não há diferença entre os que usam a USP — e o mesmo vale para todas as universidades públicas do Brasil — para fortalecer seus próprios partidos e seitas e os larápios da República que estão sendo denunciados pela imprensa.
A malversação do dinheiro público será sempre um roubo, seja para o enriquecimento pessoal, seja para fortalecer grupos ideológicos. Rouba o dinheiro dos paulistas que sustentam a USP aqueles que abusam de sua condição de aluno, de professor ou de funcionário para impor uma pauta política alheia aos objetivos da universidade.
CHEGA! É POR ISSO QUE ESTAMOS DIZENDO A ELES: “NÃO, VOCÊS NÃO PODEM!”
NÃO PODEM MAIS!
É POR ISSO QUE UMA RESPOSTA TEM DE SER DADA NOS CURSOS, COMO FIZERAM OS ALUNOS DAS LETRAS, E NAS URNAS.
Entre os dias 22 e 24, haverá eleição para o DCE. A maioria silenciosa que começa a se manifestar pode pôr um fim à ditadura. Mulheres e homens morreram para que o Brasil fosse um país livre. Não vamos permitir que meia-dúzia de aloprados, de “burgueses do capital alheio”, solapem os direitos que garantem a nossa dignidade.
Vamos dizer “não” aos verdadeiros fascistas! Vamos dizer “sim” à USP e à universidade pública.
Por Reinaldo Azevedo
REV VEJA

 


PAC MAN com Xuxu, ao molho Serra.

Era só o que faltava.
FHC descobre o óbvio:

O PAC MAN É UM ENGODO.


Diz-se nos corredores, que FHC anda desancando o porrete no PAC MAN.
"Ele não dialoga com a nação". Fala atribuída a FHC.

Correto. PAC MAN dialoga muito é com petistas de Minas, especialmente com Pimentel, e com o PSB, cuja parceria lhe fez entregar de bandeija a prefeitura de Belo Horizonte, sem mesmo pensar em um nome do próprio partido.
Disse mais FHC:
Que o PAC MAN não tem a postura correta para debater, por exemplo a corrupção e que acha que Serra, neste quesito, além de mais experiência bateria mais duro que o PAC MAN.
Mais uma vez correto está FHC.
O discursinho vaselina do PAC MAN retrata não a malandragem política, mas, sobretudo, a falta de coragem e argumentos para entrar em um debate onde se exige sangue frio e argumentos.
O PAC MAN, não os tem.

Realmente.
O PAC MAN mostrou-se muito bom de covardia contra os próprios colegas de partido. Mas na surdina. No joguete sujo feito pelas costas, tendo como aliado outro especialista em trairagem como Estelita.

Talvez fosse melhor que o PAC MAN vivesse sempre com as fuças cheias de Devassa. Poderia ter a sorte de se transformar no IIº Pinguça Geral da Nação.
Sabem como é, de bêbado não tem dono. Nem a língua.

PAC MAN é um daqueles líderes regionais.
Como alguns bons jogadores de clube, que se dão mal na seleção.

Se, eu disse SE, e creio particularmente que não será, o escolhido pela tucanada burra, não chega no segundo turno e nem na frente de Levy Fidélix, se este resolver se candidatar novamente ( MUITO PROVÁVEL ) em 2014.
O candidato da tucanada, ACREDITO PIAMENTE NISSO, será um Xuxú remodelado.
De faca nos dentes, disposto a sair na PORRADA, paradesmascarar a quadrilha.

Se for, porei todos os meus esforços para que ganhe.
Se for o PAC MAN, porei todos os meus esforços para que perca.

E digo mais:
SE A TUCANADA FOSSE ESPERTA, VIRIA COM O XUXÚ NA CABEÇA E SERRA NO PESCOÇO.
PURO SANGUE. 
DO COM GENTE DECENTE 

Artigo – (O cordão dos puxa-sacos) Cada vez aumenta mais

- O artigo a seguir é do jornalista Carlos Brickmann. É a da sua newsletter desta sexta-feira. Brickmann analisa a falta de compostura do Ministro Carlos Lupi. E ainda há gente que critique o ex-ministro Nelson Jobim por ter saído enfadado deste governo, logo depois que declarou num ambiente mais bem educado e civilizado tucano, dirigindo-se ao presidente FHC: “Antigamente, os idiotas chegavam devagar e ficavam quietos. O que se percebe hoje, Fernando, é que os idiotas perderam a modéstia”. O discurso serve como uma luva para gente como Carlos Lupi.  Nunca na história deste País, tantos deveram a tão poucos espetáculos tão grandiosos de grotesca baixaria. É a República da Língua Solta no seu esplendor.
Carlos Lupi dizer que ama Dilma tem certa lógica: sem Dilma ele estaria trabalhando duro, em sua banca de jornais, e não teria mordomias nem carro oficial nem uma penca de assessores nem ONGs a apoiá-lo. Ele agradece também a Lula, mas sem declarações de amor: Lula lhe apontaria a porta da rua.
Mas Paulo Bernardo, duas vezes Secretário da Fazenda, três mandatos como deputado federal, casado com uma ministra, não precisa dessas coisas. A entrevista em que diz que também faria declaração de amor a Dilma é meio muito. Sim, ele deve a nomeação a ela, mas já havia mostrado que era capaz de andar sozinho, de conquistar sua ascensão política sem entrar no famoso cordão em que é preciso dar vivas a seus maiorais nem passar os outros para trás.
E a presidente, como fica diante dessas exibições de seus ministros baba-ovos? Lupi ela já conhecia (tanto que deixou o partido dele, o PDT, e se mudou para o PT). Mas Paulo Bernardo? E quais outros farão declarações públicas de amor? O próximo será o Magro Véio, também conhecido como Édison Lobão, que até agora só deu demonstrações de amor a José Sarney? Ou Garibaldi Alves, ministro da Previdência e feio de doer? Será o ministro Luiz Sérgio, o Garçom (porque, quando ministro das Relações Institucionais, só tirava os pedidos de Suas Excelências e os enviava para que outros os desatendessem)? Ele pode até exibir os dotes de cozinheiro que acha que tem e oferecer a Dilma um prato de lula recheada - correndo o risco de, em troca, levar uma biaba.
DO BLOG DO POLIBIO BRAGA

"PresidANTA..."EU TE AMO !!!

PresidANTA, I love You
Após assistir a mais uma demonstração de boçalidade extrema onde o Sinistro babão, Carlos Lupi, declara amor em rede nacional à PresidANTA Dilmarionete.
A Dentuça visivelmente constrangida deu uma entrevista coletiva onde comentou a declaração do ministro do Trabalho, de que "só sairia do cargo abatido à bala."
Ao ser perguntada sobre o assunto, ela disse: "Vocês acham mesmo que vou responder sobre isso?"
Um repórter então perguntou se o assunto era "passado", e ela disse: 
"Tinha um... se não me engano, um líder gaúcho que eu não vou dizer qual, antigo, que dizia o seguinte: 'O passado simplesmente passou, gente, o passado passou'".
Diante dessa declaração fica claro que a infame comissão da verdade é uma afronta até contra o que "acredita" a própria PresidANTA.
Ou será que ela também aprendeu que nos discursos a prática sempre é a outra?
Mas na verdade, o que sei, é que a PresidANTA não vai defenestrar mais nenhum ministro pego com a boca na botija para não perder a "governabilidade" e nem a "popularidade". 
A herança maldita que o enfermo EX presidente Defuntus Sebentus deixou para a Dentuça está inviabilizando o governo dela, a PresidANTA está se tornando refém de todas as quadrilhas que vagam pelos corredores do poder em Brasília.
Agora iremos ver a bandalheira correr solta, os partidinhos de aluguel perceberam que é só ameaçar o governo que ele recua na "faxina".
Esse é o Brasil onde se elegem bandidos, boçais, e amadores imorais para dirigir um país.
Pobre Brasil.
Estamos vivendo a situação onde o rabo balança o cachorro...
Em um país sério, um Ministro de estado que dissesse amar um presidente apenas para se manter no cargo, cairia por força da opinião pública. E em alguns mais evoluídos, o Sinistro se suicidaria em nome da "honra".
Mas aqui na pocilga, essa declaração de amor ainda poderá gerar alguns dividendos políticos para o "apaixonado" boçalzão.
Mas cá entre nós, a presidANTA deve ter ficado lisonjeada com a declaração de amor do Sinistro, uma vez que ela não deve ouvir um "eu te amo" desde os tempos em que era a "alegria do aparelho", lá nos idos de 1900 e guaraná de rolha.

ENTÃO PHODA-SE!!!
DO BLOG O MASCATE

Celso Daniel ainda não foi sepultado.

Polícia recaptura suspeito de matar Celso Daniel
ANDRÉ CARAMANTE - DE SÃO PAULO

Considerado um dos criminosos mais procurados do Estado de São Paulo, Elcid Oliveira Brito, 32, conhecido como John, foi recapturado no início da noite desta quinta-feira pela polícia na área do Jardim Miriam, zona sul de São Paulo.
Brito é réu em processo sobre o sequestro e morte do prefeito de Santo André (ABC) Celso Daniel (PT) e também é considerado peça-chave no caso do prefeito.
Ele havia escapado da prisão em 3 de agosto de 2010. Brito cumpria pena em regime semiaberto.
O prefeito Celso Daniel foi sequestrado em 18 de janeiro de 2002, na zona sul de São Paulo, e seu corpo foi encontrado dois dias depois.
Brito estava preso por formação de quadrilha e cumpria pena de sete anos na Penitenciária de Flórida Paulista (592 km de São Paulo).
Ele conseguiu progressão para o regime semiaberto e, em agosto do ano passado, fugiu do CPP (Centro de Progressão Penitenciária) de Pacaembu (603 km de São Paulo). A fuga só foi detectada no dia seguinte.
Até hoje, Brito não foi julgado pela participação no morte do prefeito. Sua fuga, ano passado, ocorreu três meses antes de o seu julgamento pelo crime ocorrer.
Brito havia conseguido o direito de aguardar o julgamento pela morte do prefeito em liberdade. O júri estava marcado exatamente em 3 de agosto de 2010, mas foi transferido para 18 de novembro do ano passado. 
Celso Daniel ainda não foi sepultado.
É um cadaver vivo pronto a atormentar a quadrilha.

Não é justo, mesmo sendo o bandidaço que foi, ficar assim sem um fim definitivo.

Agnelo, não adianta. VOCÊ É LADRÃO!

Mino Pedrosa

HOJE TEM MARMELADA...

Nas últimas semanas a Capital Federal foi coberta por uma lona colorida desvendada para todo o país, mas que na realidade estava sendo montada desde a posse do governador Agnelo Queiroz em janeiro deste ano. No picadeiro, as trapalhadas criminosas da carreira política do governador Agnelo (PT). Na platéia, a população atenta de Brasília sempre pronta a responder a um grande espetáculo. No camarote VIP, o vice – governador Tadeu Filipelli ( PMDB) e também algoz nos bastidores, cobiçando a cadeira do Palácio do Buriti. No destaque do espetáculo, o malabarista e delator Daniel Tavares, ex-funcionário do Laboratório União Química. Dançando na cena, a bailarina e deputada distrital Celina Leão (PSD). No patrocínio do espetáculo o empresário Marcos Pereira Lombardi, o conhecido Marcola. Animando o show, o sempre ardiloso Gato de Botas senador Gim Argelo (PTB-DF). Na arrecadação e bilheteria Eduardo Pedrosa, irmão da deputada distrital Eliana Pedrosa (PSD) responsável por toda a direção desta cena. Na portaria, fazendo a segurança do governador Agnelo Queiroz, o sempre vigilante deputado distrital Chico (PT).
A "produção" será mostrada com exclusividade pela Revista Eletrônica Quidnovi que revela agora os bastidores deste circo.
Governador Agnelo
Um telefonema de Daniel Tavares para um ex- assessor de Gim Argelo, deu início a uma história policial envolvendo o Governador do Distrito Federal Agnelo Queiroz: o ex-funcionário do Laboratório União Química tentava fazer parte do rol dos delatores dos crimes praticados pelo governador na sua trajetória política.

Daniel Tavares
Logo após a posse de Agnelo em janeiro de 2011, Daniel procurou a imprensa e revelou atos de corrupção envolvendo o governador do DF quando estava à frente da ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Na ocasião, Daniel já tentava tirar proveito das informações que até a época mantinha em segredo. Ameaçava denunciar o governador com gravações de áudio, recibos de transferências bancárias e vídeos comprovando o pagamento de propina a Agnelo. Procurou a imprensa (revistas, jornais, blogs) com o mesmo discurso e pedia dinheiro para garantir sua segurança em outro Estado. Por outro lado, fazia chegar aos ouvidos do governador o contato que estava tendo com a imprensa. Assim começou o processo de chantagem.
A pressão foi forte e Agnelo então cedeu a Daniel nomeando-o ex-funcionário da União Química e a esposa, para cargos comissionados no GDF em troca do silêncio. Mas para Daniel isto era pouco. Foi quando o escândalo das ONGs no Ministério do Esporte envolvendo o soldado quatro estrelas João Dias, estourou no plano nacional e Daniel quis pegar carona, chantageando mais uma vez o Governador do DF, buscando dinheiro para garantir sua estabilidade como empresário no ramo de pizzas.
A ponte seria o amigo, ex-assessor do senador Gim Argelo (PTB) que informou ao telefone não estar mais com Gim e sim com a deputada distrital Eliana Pedrosa (PSD). Daniel gostou da idéia e achou que Eliana poderia ser a empresária a bancar seu silêncio. Para tanto, usou um oficial da PM, amigo comum, para levar a proposta de denúncia à deputada distrital.
Daniel foi então conversar com os irmãos Pedrosa, Eliana e Eduardo e pediu R$ 300 mil para abrir a boca. A deputada distrital olhando seu leque de aliados, traçou o plano a partir da conversa com o sócio oculto nos negócios da família Pedrosa: o vice-governador peemedebista Tadeu Filipelli.
Filipelli , de olho na cadeira do Buriti ainda ocupada pelo petista Agnelo, sugere aos irmãos Pedrosa que procurem o ex-governador Joaquim Roriz (PSC) , afim de dar um tom de rivalidade política às denúncias de Daniel e abafar o caso.
A deputada distrital Eliana tenta contato com o ex-governador Joaquim Roriz, sem sucesso, porque Roriz estava debilitado após uma cirurgia. O outro Pedrosa, Eduardo, investe na filha de Roriz, a deputada distrital Liliane Roriz e sugere que ela peça ao pai R$ 300 mil para arrancar Agnelo do Palácio do Buriti. Mas não revela a estratégia. Liliane não concorda e avisa que o pai está em tratamento de saúde e não deve ser incomodado.
Eduardo então procura o milionário senador Gim Argelo e tenta o patrocínio da Operação Paraguai. Gim não coloca o dinheiro diretamente na mão de Eduardo, mas encaminha o fiel escudeiro e irmão da deputada distrital, Eliana Pedrosa, mentora da Operação, para o seu amigo de todas as horas: o empresário Marcola
Eduardo convence Marcola, mas precisa mostrar o conteúdo das denúncias. Aí, convida Daniel para um encontro em sua casa, onde sem que Daniel saiba, gravou toda a conversa narrada pelo delator, adiantando parte do pagamento para obter o recibo de transferência bancária de R$ 5 mil efetuados para Agnelo. Com uma amostra das provas nas mãos Marcola acredita na denúncia de Eduardo e banca a operação.
No dia seguinte, Eduardo chama Daniel novamente. Desta vez o encontro se deu na casa da deputada Eliana Pedrosa. Ali estava montado um estúdio de TV com toda infra estrutura de gravação. Mas havia um problema. Eliana e Eduardo não queriam aparecer e a solução foi chamar a deputada Celina Leão, presidente da Comissão de Ética da Câmara Legislativa para dar um ar de legalidade às denúncias da Operação Paraguai.
Tudo parecia caminhar bem, quando Daniel , na presença de nove pessoas, cobra o pagamento prometido em troca das denúncias e o restante das provas. Neste momento, a gravação pára. Eliana que estava durante todo o tempo em outro cômodo da casa, aparece com o DVD na mão, avisa que não tem o dinheiro e a mídia é quebrada encerrando o pacto com Daniel.
Enquanto isso, os irmãos Pedrosa convencem a deputada distrital Celina Leão a dar continuidade a Operação Paraguai montada por Eliana, mostrando o recibo de transferência bancária de R$ 5 mil de Daniel Tavares para a conta de Agnelo Queiroz no HSBC. Em paralelo, uma das nove pessoas, gravou sem ninguém saber, no telefone celular, o desabafo de Daniel dizendo que estava fazendo aquilo porque precisava de dinheiro. A esposa de Daniel acompanhou toda a gravação. Ou seja, o making off desta história toda já está na Polícia Federal hoje, 10 de novembro de 2011.
Após a reunião, Eduardo Pedrosa se aproximou de Daniel e perguntou se ele estava mesmo disposto a estourar a história. Daniel na hora de assinar o depoimento à Comissão cobrou a fatura: um emprego, três anos de aluguel de um apartamento e mais uma quantia em dinheiro. Celina Leão que não sabia de nenhum pré-acordo com o delator, informou que não haveria nada em troca e achou que o caso estava encerrado. Tudo isto aconteceu na última semana de outubro passado.
Enquanto isso, os rumores corriam na Capital Federal e circulou que existia uma gravação em vídeo na casa de Eliana Pedrosa. Celina pediu a Eliana que entregasse a gravação para ser apresentada na Comissão de Ética. Mas a distrital explicou que o vídeo estava sendo degravado.
Diante dos burburinhos que corriam na Capital da República, Celina decidiu que era chegada a hora da denúncia e resolveu convocar a imprensa, na semana passada, depois de quase um mês da gravação na casa da colega de partido. De posse do recibo de transferência bancária de R$ 5 mil de Daniel Tavares para a conta de Agnelo Queiroz no HSBC, a presidente da Comissão de Ética da Câmara Distrital denuncia o novo escândalo e cobra publicamente de Eliana Pedrosa a gravação do depoimento de Daniel feito na casa da colega. Eliana não entrega o vídeo na hora, explicando que está sendo feita a degravação, e acaba entregando o material na PF gravado e editado.
Diante da denúncia apresentada por Celina, chega a Chico Vigilante a possibilidade de um contra-ataque através uma gravação com Daniel desmentindo tudo para salvar Agnelo. A decisão de procurar Daniel foi tomada dentro do Buriti na presença do Governador, advogados, secretários e pessoas estranhas ao Governo. Na reunião, foi avaliado o risco que o interlocutor do Governo correria ao procurar Daniel. Mas a conclusão que chegaram foi de que não haveria alternativa.
Não se sabe quanto custou a Chico Vigilante convencer Daniel a desmentir o depoimento prestado à Comissão de Ética da Câmara Distrital patrocinado por Marcola. Mas, o que a cúpula reunida no Buriti não tinha avaliado foi que a ida do deputado Chico Vigilante ao plenário da Câmara Distrital e a convocação da imprensa para denunciar uma possível armação de adversários políticos fosse levar o caso para a Polícia Federal e o Ministério Público.
Agora as investigações da Polícia vão chegar a esta história e mais uma vez será comprovado outro crime de Agnelo.
Depois da repercussão nacional, o escândalo provocou uma enxurrada de pedidos de impeachment do Governador do DF. Um dos mais consistentes é o apresentado pelo grupo de senadores que faz oposição ao governo petista, cujo conteúdo não conta somente com o crime revelado por Daniel e sim tudo que Agnelo cometeu no passado e trouxe à baila através de nomeações para dentro do GDF, comprovando que o político sempre pagou pelo silêncio usando a máquina administrativa do Governo. Isso é que caracteriza e comprova o crime continuado.
Há poucos dias, a União Química ganhou um presente. Desde 2003 a Indústria Farmacêutica solicitou um empréstimo ao GDF, mas nunca conseguiu sucesso. Agora, justamente no Governo Agnelo, ao qual doou uma quantia na campanha, e está envolvida no escândalo de pagamento de propina para o Governador, foi contemplada. O documento publicado no Portal da Transparência revela a transação.
PANO DE FUNDO
A Revista Quidnovi denunciou com exclusividade, em setembro passado, um aparelho repressor que funcionava no coração de Brasília. Alí várias pessoas foram vítimas de vilões de formação e construção de dossiês para extorquir e chantagear políticos, empresários e até jornalistas. A chamada Casa da Maldade tem até assessor de imprensa o jornalista Mateus Machado, que hoje cria dificuldades para vender facilidades em forma de consultoria.

A Casa da Maldade contou, até ser denunciada pelo Quidnovi, com a freqüência de pessoas ilustres no seu portfólio de serviços, como o vice-governador do DF Tadeu Filipelli, o governador do DF Agnelo Queiroz, o conhecido soldado 4 Estrelas João Dias, a deputada distrital Eliana Pedrosa e o irmão Eduardo Pedrosa; o deputado Alberto Fraga (DEM), o super-secretário Paulo Tadeu (PT) e alguns empresários com contratos milionários dentro do GDF.
Alguns flagrantes foram comprovados, quando o Quidnovi revelou a existência do aparelho repressor. Interesses empresariais eram discutidos e explorados dia a dia por um grupo de policiais e arapongas aposentados pela ABIN – Agência Brasileira de Informações, que usava a estrutura policial do Governo para chantagear vítimas financiadas por interesses escusos.
A Comissão de Constituição e Justiça do Senado Federal enviou ofícios para o Ministro da Justiça, Polícia Federal e Ministério Público solicitando a abertura de investigação contra o aparelho repressor, na QL 12, conjunto 4, casa 2, do Lago Sul, denunciado pelo Quidnovi em 25 de setembro de 2011.
O senador Eunício Oliveira (PMDB – CE) teve seu nome na Casa da Maldade. Dossiês que apontavam irregularidades em suas empresas que atuavam no DF e na Petrobrás foram explorados por concorrentes que se mostravam parceiros e por trás espalhavam os relatórios pelas redações de jornais para derrubá-lo, como o Estadão, que chegou a publicar uma matéria sobre o assunto. A empresa Confere que presta serviço nas áreas de alimentação e locação de mão de obra pra o GDF foi o alvo principal. O contratante desses dossiês foi Eduardo Pedrosa também proprietário de empresas que disputam o mercado com Eunício.
O ex deputado federal e ex-secretário de Transporte do DF, o democrata, Alberto Fraga, investigado no escândalo de cobrança de propina nos Transportes de Brasília, foi vítima do próprio veneno. Encomendou um dossiê dos Irmãos Pedrosa para a Casa da Maldade, quando descobriu que estava sendo investigado pelo aparelho. Ali prevalece quem paga mais. No período da Campanha Eleitoral de 2010, o candidato Agnelo usou a Casa como ponto de ataque para atingir os adversários. Eleito, retornou duas vezes, mas ninguém sabe o que foi encomendar.
Sabe-se que Tadeu Filipelli é freqüentador assíduo. João Dias também já colheu, usando a Casa, depoimentos de pessoas que denunciaram Agnelo no período de Campanha. Inclusive, manteve na Casa uma testemunha em cárcere privado por dois dias e "emprestou" para trabalhar no aparelho "amigos" que garante serem policiais federais.
Filipelli convenceu Eliana Pedrosa e juntos, formaram uma aliança velada de oposição dentro do Governo Agnelo. Em contrapartida, beneficiou as empresas da família Pedrosa formando um pool com contratos de gaveta envolvendo o Grupo Brasforte, de Robério FIlho , 1º suplente de deputado distrital do PMDB e dono de uma fatia milionária de contratos no GDF.
Eliana, Eduardo e Filipelli aliados a outro velho conhecido José Celso Gontijo atravessaram fronteiras e se instalaram no Rio de Janeiro no Governo de Sérgio Cabral. As empresas Dinâmica Facility, Elfe , Esparta e Braslav fazem parte de uma holding no eixo dos Governos do Rio e do DF. Eliana emplacou através de Filipelli uma sobrinha como secretária particular do governador Sérgio Cabral. Ali, nasce o trânsito facilitado para as empresas do Grupo Filipelli/Pedrosa. Este é um hábito político usado há muito tempo pelos governantes, que trocam empresas entre seus correligionários em outros Estados.
A Braslav faz parte do pool de empresas de Robério, Filipelli e dos Irmãos Pedrosa, com contrato milionário no GDF, e é responsável pela lavagem de roupa suja do Governo. Ao abocanhar o contrato com o GDF a Braslav saltou de uma para oito unidades espalhadas por todo o Distrito Federal, tornando-se uma das maiores redes de lavanderia da cidade.
A Dinâmica Facility atua fortemente no programa de Governo do Rio de Janeiro que faz entrega de remédios em casa, e a Elfo abocanha alguns milhões no Governo Federal através da Petrobrás.
No Rio de Janeiro está instalada também uma das empresas do Grupo Filipelli/Pedrosa que atua fortemente no mercado de remédios, sendo alvo de investigação da polícia federal.
Eunício Oliveira também tem empresas que atuam no eixo Rio/Brasília no Governo Sérgio Cabral e Petrobrás. Um ex-gerente da Confederal, do Grupo de Eunício, Raul Barbosa da Silva foi descoberto como líder de um roubo aos cofres da empresa. Foi condenado a 14 anos de prisão, mas não cumpriu um dia sequer da pena. Raul também tem em sua folha corrida, assaltos a bancos.
Há cerca de 2 meses Raul , a serviço da Casa da Maldade, contatou um dos advogados de Eunício e fez uma proposta a pedido de um empresário concorrente, no valor de R$ 1 milhão, para entregar os pontos fracos do Senador. Pediu os números de telefones usados por Eunício, documentos que estavam em posse do advogado e os pontos que poderiam ser explorados para destruir o senador. E ofereceu o dinheiro. O advogado ficou de pensar e conversou com Eunício. O senador pediu que o advogado registrasse o encontro. O advogado então filmou e gravou Raul Barbosa em serviço para Casa da Maldade.
Outra vítima da Casa da Maldade foi a procuradora geral do Tribunal de Contas do DF, Cláudia Fernanda de Oliveira Pereira , quando cuidava do caso das investigações do Instituto Candango. Cláudia foi grampeada e teve sua privacidade invadida pela Casa. A Polícia Federal investiga este caso.
A deputada distrital Eliana Pedrosa deixou o DEM, partido pelo qual foi eleita, para engrossar a base aliada do PT, no PSD. Todas as empresas da deputada estão em nome da sua família, dos filhos de Filipelli e do empresário Robério Bandeira de Negreiros, pai de Robério Filho.

Eduardo Pedrosa, irmão de Eliana Pedrosa, foi preso pela Polícia Federal durante a Operação Vampiros do Ministério da Saúde. Eduardo foi flagrado levando dinheiro que dizia ser para o então Ministro Humberto Costa. Robério Filho também já foi preso na Operação Sentinela pela Polícia Federal, num esquema de corrupção dentro do TCU – Tribunal de Contas da União. Hoje os dois estão à frente das empresas das famílias, juntamente com os filhos do vice-governador Tadeu Filipelli.
Diante de tantas investigações e invasões de privacidade, o senador Eunício fez chegar às mãos da Polícia Federal a gravação da conversa entre seu advogado e o bandido a serviço da arapongagem. A PF e o Ministério Público já investigam a True Safaty, razão social da Casa da Maldade, montada na QL 12, conjunto 4 casa 2, na Península dos Ministros no Lago Sul, em Brasília.
O Quidnovi registrou várias pessoas que freqüentavam a Casa da Maldade e revelou algumas. Outras, como policiais, políticos e empresários serão entregues diretamente à Justiça. 
DO COM GENTE DECENTE

Dilma, a faxineira infiel. Ou: Quem tem Lupi deve ter medo. Ou coragem.


Eu já disse que há uma coisa que realmente distingue as falcatruas do Ministério do Trabalho das outras, de outras pastas: elas são mais evidentes!


Não obstante, Dilma está tentando acomodar.
Até agora, seguia fazendo a tal faxina, um pouco na esteira de fatos que não são da sua escolha, mas fazia. Agora, nota-se, está tentada a ser uma faxineira infiel.  Carlos Lupi falou grosso, isso é inegável. 

Só sai a bala. 
O Planalto usou a imprensa para informar: a presidente não gostou do tom. 
Huuummm… Lupi, hoje, na Câmara, rasgou-se todo: “Me desculpe, Dilma, eu te amo…”
É patético!  
Instada a comentar os rompantes do ministro, a Rainha na Inglaterra achou o assunto plebeu demais: “Vocês acreditam mesmo que eu vou responder nessa altura do campeonato?” 
Heeeinnn?
Como assim?  
Não vai responder por quê? 
Não é assunto, por acaso, que diga respeito à República? 
Não se trata, afinal, de tema de interesse público? 
A roubalheira constatada pelo próprio governo federal no Ministério do Trabalho deve ser deixada de lado, como coisa ligeira?  
Dilma também resolveu tomar emprestada a frase de alguém: “Um líder gaúcho disse o seguinte: ‘o passado, passou’”. 
Epa! Não passou, não!  
Isso pode valer para amores não-correspondidos, e olhem lá…
Isso pode valer para amizades agravadas, e olhem lá…
Isso pode valer até para traições políticas, e olhem lá…  
Quando o assunto é desvio de dinheiro público, o passado não passa, “presidenta”! 
Quem tem Lupi deve ter medo.
Ou coragem. 

A “presidenta” decide.