Raras vezes se viu uma demonstração tão clara do poder da caneta presidencial. Hoje, quatro dos principais governadores de oposição estiveram no Palácio do Planalto para agradecer a autorização dada pelo governo federal para que eles possam contratar novos empréstimos. Numa atitude incomum de exposição, a imprensa foi convidada a assistir ao encontro. 'Grande presidente que trabalha muito pelos paulistas, por todos os Estados e pelo Brasil', louvou o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), que poderá se endividar em mais R$ 7 bilhões. Não satisfeito, ele ainda apoiou a prorrogação da Desvinculação de Receitas da União (DRU) pelo prazo de quatro anos.
'Alagoas está com saudades da senhora', derramou-se o governador do Estado, Teotônio Vilela (PSDB), brindado com um limite extra de R$ 666 milhões. Ele agradeceu pela 'relação parceira, republicana e extremamente respeitosa para com o nosso povo tão sofrido.' O tucano Beto Richa, governador do Paraná, agradeceu pela parceria. 'Tenho visto que isto se reproduz em todos os Estados, a boa relação com o governo federal. Relação republicana, relação harmoniosa e eu agradeço todos os ministros e em particular à presidenta da República pela cordialidade com que tem nos tratado.' Ele poderá investir mais R$ 1,192 bilhão.
'Não chegaríamos a este momento, se não houvesse a boa vontade, trabalho coletivo e parceiro', disse o mineiro Antonio Anastasia (PSDB), que foi autorizado hoje a contratar R$ 3 bilhões. Ele fez um agradecimento específico ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, e à equipe da Secretaria do Tesouro Nacional. No mesmo diapasão, Dilma ressaltou o trabalho conjunto entre União e Estados em favor dos investimentos e do crescimento econômico. Ela comentou que a capacidade dos Estados em manter as contas em dia 'demonstra que o País consegue investir e manter os princípios da estabilidade'. Para ela, isso é sinal de 'grande maturidade institucional'.
Mantega comentou que os Estados ajudarão a fazer o Produto Interno Bruto (PIB) crescer, com isso arrecadarão mais e assim será estabelecido um ciclo virtuoso. No total, sete Estados foram autorizados ontem a contratar novos empréstimos no total de R$ 21,3 bilhões. Há duas semanas, outros dez Estados obtiveram o mesmo tratamento, de forma que o total autorizado até agora é de R$ 37 bilhões.
Enquanto os oposicionistas elogiaram e agradeceram, um dos principais aliados de Dilma, o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, foi a única ausência da festa, mas mesmo assim teve seu limite ampliado em R$ 6 bilhões. Retido no Estado devido a manifestações contra a nova divisão de royalties do petróleo, que está em discussão no Congresso, ele não compareceu, o que foi lamentado por Dilma. Cabral quer que a presidente vete o texto, se for aprovado como está. Ela resiste. A governadora do Maranhão, Roseana Sarney, foi autorizada a contratar mais R$ 2 bilhões. Ela saiu antes do final da reunião. Outro aliado, o petista Tarso Genro, do Rio Grande do Sul, disse que a reunião, numa sala pequena e apinhada de jornalistas, era modesta para a importância do ato. Ele poderá contratar mais R$ 1,467 bilhão em dívidas. 'É modesta, mas R$ 37 bilhões são R$ 37 bilhões', rebateu Dilma. ( Do Estadão)
'Alagoas está com saudades da senhora', derramou-se o governador do Estado, Teotônio Vilela (PSDB), brindado com um limite extra de R$ 666 milhões. Ele agradeceu pela 'relação parceira, republicana e extremamente respeitosa para com o nosso povo tão sofrido.' O tucano Beto Richa, governador do Paraná, agradeceu pela parceria. 'Tenho visto que isto se reproduz em todos os Estados, a boa relação com o governo federal. Relação republicana, relação harmoniosa e eu agradeço todos os ministros e em particular à presidenta da República pela cordialidade com que tem nos tratado.' Ele poderá investir mais R$ 1,192 bilhão.
'Não chegaríamos a este momento, se não houvesse a boa vontade, trabalho coletivo e parceiro', disse o mineiro Antonio Anastasia (PSDB), que foi autorizado hoje a contratar R$ 3 bilhões. Ele fez um agradecimento específico ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, e à equipe da Secretaria do Tesouro Nacional. No mesmo diapasão, Dilma ressaltou o trabalho conjunto entre União e Estados em favor dos investimentos e do crescimento econômico. Ela comentou que a capacidade dos Estados em manter as contas em dia 'demonstra que o País consegue investir e manter os princípios da estabilidade'. Para ela, isso é sinal de 'grande maturidade institucional'.
Mantega comentou que os Estados ajudarão a fazer o Produto Interno Bruto (PIB) crescer, com isso arrecadarão mais e assim será estabelecido um ciclo virtuoso. No total, sete Estados foram autorizados ontem a contratar novos empréstimos no total de R$ 21,3 bilhões. Há duas semanas, outros dez Estados obtiveram o mesmo tratamento, de forma que o total autorizado até agora é de R$ 37 bilhões.
Enquanto os oposicionistas elogiaram e agradeceram, um dos principais aliados de Dilma, o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, foi a única ausência da festa, mas mesmo assim teve seu limite ampliado em R$ 6 bilhões. Retido no Estado devido a manifestações contra a nova divisão de royalties do petróleo, que está em discussão no Congresso, ele não compareceu, o que foi lamentado por Dilma. Cabral quer que a presidente vete o texto, se for aprovado como está. Ela resiste. A governadora do Maranhão, Roseana Sarney, foi autorizada a contratar mais R$ 2 bilhões. Ela saiu antes do final da reunião. Outro aliado, o petista Tarso Genro, do Rio Grande do Sul, disse que a reunião, numa sala pequena e apinhada de jornalistas, era modesta para a importância do ato. Ele poderá contratar mais R$ 1,467 bilhão em dívidas. 'É modesta, mas R$ 37 bilhões são R$ 37 bilhões', rebateu Dilma. ( Do Estadão)
Frase do dia.
"É uma grande presidenta que trabalha muito pelos paulistas, por todos os Estados e pelo Brasil."
Geraldo Alckmin, governador tucano de São Paulo, em cerimônia no Palácio do Planalto, oferecendo 10 preciosos segundos para a campanha eleitoral de 2014. Do PT, é claro. Dilma não retribuiu. É claro.
DO BLOG DO CELEAKS
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