quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Serra chama o covarde de sempre de mentiroso.

Da Folha Poder:

"Ele continua fazendo campanha, talvez já tenha começado sua campanha para 2014, e dizendo mentiras inclusive muito pouco apropriadas para a figura de um presidente da República", afirmou. Em duros ataques a Lula, Serra disse que o petista vai deixar uma "herança bastante adversa" para sua sucessora Dilma Rousseff (PT) com problemas na economia do país. "Está deixando um grande nó para o próximo governo, um nó de difícil solução que vai custar muito caro ao país: déficit público maquiado, inflação ascendente, o maior déficit de balanço de pagamentos da nossa história, câmbio supervalorizado com o crescimento descontrolado das importações." O tucano classificou de "megalomaníaco" o projeto de construção do trem-bala do governo federal e se mostrou contrário à recriação da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira). "Essa história de que vai repartir CPMF entre governo federal, Estados e municípios é conversa.
Do Estadão:

De passagem pelo Congresso no final da tarde de hoje, o candidato derrotado à Presidência da República José Serra (PSDB) contestou afirmação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva segundo a qual o tucano teria "explorado" o acidente da TAM, ocorrido no dia 17 de julho no Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, e que causou a morte das 187 pessoas a bordo. Serra considerou o comentário "muito mal educado e raivoso" e reagiu. "Pelo contrário. Eu era governador e eu fui ao local do acidente me solidarizar com os familiares, porque quem socorreu os acidentados e quem apagou o incêndio e arriscou suas vidas foram os bombeiros de São Paulo e da Polícia Militar (PM)", explicou. Em seguida, devolveu as críticas, acusando o Lula de ter "sumido do mapa" nas primeiras horas, "como faz sempre em momentos desagradáveis".

O covarde de sempre(1).

Hoje, na entrevista aos blogueiros da esgotosfera, Lula atacou Serra em duas oportunidades. No primeiro ataque, tentou desmentir os laudos e as imagens apresentadas pelo Jornal Nacional, negando que o tucano tenha sido atingido por um rolo de fita crepe. Assim, Lula chega ao ápice e tenta desmentir o que 50 milhões de brasileiros assistiram. Ficou com a versão comprada do SBT, a peso de ouro do Tesouro, por R$ 3,3 bilhões saídos dos cofres públicos para salvar o Banco Panamericano, do Sílvio Santos. Para Lula, José Serra deveria pedir desculpas ao país por ter sido agredido por militantes petistas. No segundo ataque contra Serra, Lula criticou o então governador paulista por ter ido prestar acompanhar o solidariedade às vítimas da queda do avião do Airbus da TAM, indo até o local do acidente, localizado no centro de São Paulo, sugerindo que o gesto teria tido fins políticos. Uma covardia do Lula, sem dúvida alguma, uma desumanidade, uma frieza que demonstra o seu caráter de pessoa má, de péssima índole. Lula sempre evitou manifestações diante de tragédias, para não se comprometer e não correr riscos políticos. Nas cheias de Santa Catarina, que mataram mais de 200 pessoas, demorou uma semana para falar. No próprio acidente da TAM, evitou o tema, fazendo apenas uma nota oficial protocolar e não comparecendo ao local, como fazem os chefes de estado de qualquer nação civilizada no mundo, diante de uma tragédia. Hoje, na entrevista à esgotosfera, Lula mostrou quem é. Ele pode ser tudo, menos um ser humano de princípios e um estadista.
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Do Estadão, as declarações do Lula para os blogueiros do esgoto:

"Eu fiquei decepcionado porque tentaram inventar uma outra história, um objeto invisível que até agora não mostraram. Não precisa disso, gente. O povo não merecia aquilo, aquilo era para culpar o PT, quando na verdade a violência foi o desrespeito ao ser humano". E lembrou que foi por essa razão que disse que Serra tinha que pedir desculpas ao povo brasileiro.

Ainda sobre o episódio do acidente da TAM, Lula disse, sem citar o nome do então governador de São Paulo na ocasião, o tucano José Serra: "E o governador (José Serra) correu para ver o incêndio, e acho que eles pensaram, agora sim pegamos o Lula e vamos trucidar."
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Definição informal de "covarde":

Pessoa que não assume suas intenções e atitudes, agride quem não se defende ou não pode se defender. Usa sua força ou influência para prejudicar outros injustamente.Quem demonstra espírito de covardia. Age em bando, sabendo que sua atitude não vai ser repreendida. Não diz diretamente o que pensa, faz insinuação maldosa.Pessoa sem força moral, fraca, sem personalidade ou senso de justiça. Pessoa covarde também costuma ser manipuladora.
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Para jamais esquecer a manifestação mais simbólica do governo Lula sobre o acidente da TAM:



Agora relembrem que, três dias depois do acidente, somente exatas 73 horas depois, Lula criou coragem para fazer um longo e patético pronunciamento à nação, onde prometeu mundos e fundos para resolver o problema de Congonhas, construir um novo aeroporto em São Paulo e por aí vai. Três anos depois, a verdade: não fez nada do que prometeu, mas achou tempo para criticar, tanto tempo depois, o gesto humano de um adversário político que ele não teve hombridade para ter igual.

O covarde de sempre(2). Do Estadão, no dia do acidente da TAM, para que Lula entenda que nem tudo é política e que não se faz demagogia em cima da tragédia dos outros:

O deputado Julio Redecker (PSDB-RS), líder da minoria na Câmara, é uma das vítimas do acidente do avião da TAM ocorrido no aeroporto de Congonhas na terça-feira. "Perdi um amigo", disse o governador paulista, José Serra (PSDB), falando a jornalistas em Congonhas. A informação de que o deputado gaúcho estava a bordo do vôo JJ3054, com origem em Porto Alegre, foi dada mais cedo pelo chefe de gabinete do deputado, Mauro Borges. Redecker embarcou na capital gaúcha e pegaria outro vôo em São Paulo com o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), para uma viagem aos Estados Unidos, onde fariam reuniões com parlamentares norte-americanos.
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Aquele menino de 2007, Lucas Redecker, abraçado pelo seu pai, foi eleito, em outubro último, o deputado estadual mais votado pelo PSDB, no Rio Grande do Sul, com 69.043 votos. Para mim é particularmente revoltante a maldade e a covardia de Lula, pois também "perdi um amigo". Na foto, a família Redecker, antes do trágico acidente.

FHC socorre Dilma para acalmar mercado. Ainda vai levar na cara pelo gesto. Da Folha Poder:

Alexandre Tombini, que deve ser anunciado como futuro presidente do Banco Central talvez já nesta quarta-feira, é um técnico "discreto e muito competente" que vai resistir a pressões políticas sobre a política monetária, disse o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. A escolha de Tombini para substituir Henrique Meirelles no governo Dilma Rousseff foi confirmada ontem. Os mercados financeiros têm se mostrado mais voláteis nos últimos dias em meio a preocupações de que o escolhido por Dilma poderia ser suscetível a pressões políticas para baixar o juro básico do país. Uma política monetária mais frouxa traria riscos, especialmente pelo histórico de inflação do país, e investidores estariam preocupados ainda que a saída de Meirelles poderia levar a menos autonomia para o banco.

O voto de confiança do tucano FHC, que trabalhou com Tombini durante o período de seu governo (1995-2002), deve ajudar a diminuir as preocupações. FHC lembrou que Tombini, de 46 anos, participou na elaboração do sistema de metas de inflação, criado em 1999, quando o país enfrentava dura crise econômica e se viu forçado a deixar que o câmbio flutuasse livremente. "Lembro que ele nos ajudou com vários problemas", disse. "Ele é um técnico discreto, muito competente". Perguntado se Tombini seria suscetível a pressões políticas como presidente do BC, FHC disse: "Não, eu duvido. Ele tem uma longa história no Banco Central". Tombini, que começou no BC em 1995, é atualmente o diretor de Normas da instituição.

Rio: 5 ônibus, 1 van e 12 carros são incendiados desde a noite de ontem Mais dois carros foram incendiados por criminosos na manhã desta quarta-feira.

De acordo com bombeiros do quartel de Irajá, o crime ocorreu na Estrada de Botafogo, em Costa Barros, no subúrbio do Rio, no trecho entre as comunidades do Morro da Pedreira e Fazenda Botafogo. De acordo com os bombeiros, os suspeitos teriam rendido os motoristas e mandado eles descerem dos carros, antes de atear fogo aos veículos. Os motoristas não se feriram.

. Dez pessoas morreram durante operações realizadas pela Polícia Militar, na manhã desta quarta em comunidades do Rio. As operações acontecem simultaneamente na cidade, em busca de suspeitos envolvidos nos ataques que ocorreram desde domingo.

. Desde domingo, três cabines da Polícia Militar foram baleadas e aconteceram, no total, 22 ataques, com 23 veículos incendiados, sendo 14 nas últimas 24 horas. Outros dois veículos encontrados em chamas ainda têm o incêndio invetsigado para verificar se há relação com os ataques.Os locais alvos de violência foram a Linha Vermelha, a Via Dutra, Irajá e Del Castilho, no subúrbio; Tijuca e Estácio, na Zona Norte; Laranjeiras e Lagoa, na Zona Sul.