Por abreu
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Publicado:17 de abril de 2015
Texto
da “ALIANÇA NACIONAL DOS MOVIMENTOS DEMOCRÁTICOS” divulgado nos eventos
de rua pelo Brasil afora em 12 de abril de 2015, postado pelo
jornalista Jorge Serrão no dia seguinte no ALERTA TOTAL:“Parte 1 – A História No
final de 2014, comprovam-se os indícios do maior escândalo de corrupção
da história mundial, o Petrolão. Na sequência, surgem sinais de
escândalos envolvendo o BNDES, a Caixa Econômica, os Correios, o sistema
Eletrobrás. O Brasil se envergonha perante o mundo. No início de 2015, o
governo reeleito quebra várias das promessas de campanha, no maior
estelionato eleitoral da história republicana. Vamos lembrar apenas de
algumas coisas que aconteceram depois da posse da presidente Dilma
Roussef:
1. Dilma prometeu não aumentar a conta de luz. Mentiu! Houve um aumento médio de 36%. Somente no primeiro trimestre de 2015! 2.
Dilma prometeu não aumentar os combustíveis. Mentiu! A gasolina teve
seu preço aumentado dias após as eleições. No começo de fevereiro desse
ano teve um outro aumento médio de 7,5%! E o pior. O preço do petróleo
está caindo no mundo inteiro
3.
Dilma prometeu não mexer nos programas de benefícios sociais. Dilma
mentiu! Os programas foram modificados. O Fies foi alterado. Os repasses
às universidades não foram feitos. O Programa Minha Casa Melhor foi
suspenso. O Minha Casa Minha Vida está atrasado. 4.
A inflação de março é a maior desde 1995!A taxa de desemprego subiu
para 7,4% no último trimestre, com 7,4 milhões de pessoas desempregadas.
E continua aumentando. E
tantas outras coisas…. Todo dia, no jornal, na internet, no noticiário,
uma nova apunhalada, uma nova mentira é descoberta! Vergonha! E o
Brasil acabou por mergulhar em uma crise econômica, social e política.
Parte 2 – O Povo acordou 15/3/15. Em um histórico ato cívico, mais de dois milhões de pessoas saíram às ruas em todo o Brasil para protestar.O
chamamento foi popular, espontâneo, pelas redes sociais. O povo
brasileiro foi o grande protagonista. Eu, você, nós, o cidadão
BRASILEIRO!!! Nenhuma
grande liderança política, nenhuma grande liderança empresarial ou
religiosa encabeçou as manifestações. Pessoas comuns, de todas as
idades, classes e credos, se descobriram líderes e catalisaram um
processo de ebulição social ordeiro, cívico e patriótico.
Foram
convocados pela história e não se esquivaram à missão. Despertou-se na
população um grito de indignação contido por anos. A energia interior
canalizada levou toda a massa, todos nós que no dia 15/3 estávamos nas
ruas, a gritar, em uma só voz, “BASTA”! Nós,
os brasileiros, dissemos: basta à corrupção; basta à ineficiência na
gestão pública; basta à falta de ética no poder público. O Brasil acordou. E gritou: BASTA!!!
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Parte 3 – A Ópera Bufa O que aconteceu diante da maior manifestação nacional da historia do Brasil? Os
poderes constituídos, legislativo, executivo e judiciário, supostamente
legítimos representantes do povo, NÃO ENTENDERAM NADA! Não ouviram as
vozes das ruas. Senão, vejamos… O
Executivo desdenhou. Disse que se tratavam de eleitores frustrados e
golpistas. Disse que a manifestação do dia 15 foi feita por quem não
votou no atual governo… Pois duas coisas temos a dizer: 1º., um governo deve governar para TODOS, e não para quem o elegeu. 2º..
Na manifestação do dia 15, sim, havia eleitores frustrados.e APRREPENDIDOS de terem confiado e votado na senhora. E
o Legislativo, não ouviu as ruas. No dia seguinte, desviou-se de seu
dever. Negou a abertura do processo de impeachment da Presidente. E o
pior, em um ato egoísta e pensando só neles, e não no povo, aumentaram
em quase três vezes – 580 milhoes de reais – o fundo partidário. Uma
bofetada no Brasil. E o povo, não aguenta mais pagar essa conta com
impostos cada vez mais altos. Basta!!! Já
o Judiciário, sabe o que fez? Cegou-se para a verdade e justiça. De
forma reprovável, digna de mafiosos, manobrou para defender os acusados.
Sabe o que fizeram? Nomearam o ministro advogado do PT, Dias Tofolli,
para presidir os julgamentos da operação lava-jato. Pasmem! A raposa foi
incumbida de cuidar do galinheiro. Um total, completo, absurdo,
descompasso e dissintonia entre governantes, parlamentares, juízes e o
povo!!! Basta!
Parte 4 – A Voz Rouca E
no campo político, o que temos? Uma verdade vergonhosa. NÃO EXISTE
OPOSIÇÃO CORAJOSA hoje, no Brasil. Essa é que a verdade, quando se olha
para o Congresso nacional. Onde está a oposição nesse momento? O que eles estão fazendo para mudar essa situação? O
que vemos são alguns poucos parlamentares, isoladamente, se levantado,
fazendo uma luta solitária. Onde está a articulação em bloco, em massa,
em coalizão da oposição? Estão com medo? Tem o rabo preso? Temem a verdade? Não existe oposição articulada. A voz é rouca. Basta! Queremos uma oposição de verdade.
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Parte 5 – A Resposta
Diante
disso, os cidadãos agora não acreditam mais na classe política. Não
acreditam que as soluções venham do Congresso Nacional. Temos
configurada uma crise de representação e de representatividade. São
nomeados, diplomados, mas perderam a legitimidade. O
povo ficou farto de promessas. E diante disso tudo, o povo acabou
convocando novas manifestações. De novo pras ruas, disse cada brasileiro
indignado. A esperança do povo é de ser ouvido.
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O
povo brasileiro marcou para hoje, 12 de abril de 2015, um novo encontro
com as ruas. Um exercício pleno de democracia. E aqui estamos nós, em
defesa dos nossos direitos, em defesa da honestidade, da transparência,
da ética e da eficiência!!!! Mas temos que encarar a realidade. Não temos hoje quem nos represente. Fica a pergunta: O QUE FAZER?
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Parte 6 – Um Pacto Feito
ALIANÇA NACIONAL DOS MOVIMENTOS DEMOCRÁTICOS.
Seremos
uma coalizão de forças, de absoluto caráter apartidário. Uma ALIANÇA
formada por representantes legitimados pelas ruas. Integrada
exclusivamente por cidadãos comuns, sem mandatos, sem ligação com o
legislativo ou com o executivo. Pessoas com o incondicional compromisso de defender, unicamente, os interesses da população brasileira. Brasileiros dispostos a não se dobrarem à influências políticas ou empresariais.As ruas permanecerão unidas, nacionalmente, por um Brasil melhor e mais justo.
Finalmente, Parte 7 – A Esperança vira realidade
- Brasileiros, não podemos perder tempo. O Brasil pede urgência.
O que esta ALIANÇA vai fazer?
A ALIANÇA NACIONAL DOS MOVIMENTOS DEMOCRÁTICOS se reunirá nesse próximo dia 15/4, em Brasília. Vamos
levar ao Congresso, de maneira uniforme, as pautas que ouvimos com
clamor nas ruas, sugerindo mudanças e deixando claro nossos pleitos. Afinal, dessa vez queremos que Brasília nos ouça. A História está registrando o lançamento das bases de um novo Brasil. Um Brasil mais ético, mais justo, mais democrático, mais eficiente. Um Brasil do qual brasileiros desta e das novas gerações poderão se orgulha
Hoje o Brasil abre um novo capítulo em sua história. Hoje o povo brasileiro mostra ao mundo o exercício pleno da cidadania e de uma democracia real. E esta não será uma conquista individual. Esta será uma conquista de todo o vigoroso, forte e ordeiro povo brasileiro. Está criada a ALIANÇA NACIONAL DOS MOVIMENTOS DEMOCRÁTICOS. Teus filhos mostram hoje, aqui, que não fogem à luta. Estamos aqui Por mudanças Não agüentamos mais: Este governo. Não queremos: Corrupção, Petrolão, Acordão. Exigimos: Oposição, Investigação, Punição. Somos a união de todos que querem MUDAR O BRASIL.
TODOS CANTAM O HINO NACIONAL!!!
Repetindo:
Texto da “ALIANÇA NACIONAL DOS MOVIMENTOS DEMOCRÁTICOS” divulgado nos
eventos de rua pelo Brasil afora em 12 de abril de 2015, postado pelo
jornalista Jorge Serrão em 13 de abril no ALERTA TOTAL
Agora a CARTA ABERTA DOS MAÇONS dirigida à “PRESIDENTA“ Dilma Roussef, também publicada no ALERTA TOTAL: Sra.
Presidente: A Maçonaria brasileira, como deve ser de seu conhecimento,
no passado promoveu ou, pelo menos, inspirou mudanças profundas nos
rumos da Nação. Hoje,
achamos por bem sair do recato de nossas oficinas e nos expor, junto ao
povo brasileiro, que temos todo o orgulho de compor, ao lado de mães e
pais de família, trabalhadores rurais e urbanos, empreendedores,
empresários honestos, jovens e crianças às quais ensinamos princípios de
conduta cidadã, para dirigir-lhe esta carta, pública e transparente.
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É
necessário que se diga que nós, Maçons, não somos uma “elite branca”.
Somos a pluralidade do povo brasileiro, reunindo irmãos pardos, brancos,
negros, caucasianos, indígenas etc. Mais ainda, temos por princípio o
respeito às crenças religiosas e tendências políticas de cada um de nós:
entre os Maçons, encontramos católicos, espíritas, evangélicos,
budistas; oposicionistas e situacionistas, com ou sem vinculação a
partidos políticos.
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Porém,
há séculos, deixamos de ser construtores de catedrais para sermos
construtores sociais. Por isso, é impossível presenciarmos as escabrosas
revelações trazidas a público por um respeitável brasileiro, dr. Sérgio
Moro, e uma equipe de patriotas que compõem o Ministério Público (em
todos os níveis) e a Polícia Federal, sem que nos manifestemos.
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Juramos
defender nossa Pátria contra agressões movidas contra ela, e a
corrupção desenfreada revelada nos escândalos recentes (há mais por vir,
além do famoso Petrolão) não só agride nosso amado Brasil como é mácula
que envergonha nossa história, infelizmente. Por isso mesmo, tal nódoa
não deve nunca ser esquecida, para que as futuras gerações não repitam a
negligência, má fé, omissão, incompetência e descaso com a aplicação
dos recursos que os brasileiros recolhem aos cofres do Tesouro Nacional,
como hoje se constata em todos os escalões de seu (des)Governo.
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Mas
os golpes dados à Ética não param na rapinagem posta em prática por
quadrilheiros de seu partido e de partidos aliados. Vão mais além:
roubaram-se toda a fé e esperança de um povo, por meio de mentiras
irresponsáveis, num presente e futuro promissor deste País.
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Devemos
recuperar a memória: há poucos meses, em suas promessas de campanha
(diga-se de passagem, reprovável pela destruição de reputações e
discursos mentirosos, aviltando os demais candidatos à Presidência de
nossa República), registramos o compromisso de queda de 18% nas tarifas
de energia. Hoje, amargamos uma alta de quase 30%, em média, em tais
custos; a prometida queda nas taxas de juros foi desmentida pela sua
elevação, que diminui o poder de compra de brasileiros, o grau de
investimento de nossos sofridos empreendedores e devolve ao limbo da
pobreza os milhões de pessoas que seu (des)Governo diz ter tirado da
miséria.
Nossos
pais nos ensinaram que “mentir é muito feio”, Presidente. Achamos que
seus pais não lhe devem ter dito tal frase. Se o tivessem feito,
possivelmente a vergonha não lhe permitiria ocupar o mais alto cargo do
funcionalismo público da Nação. Repetimos: sua Excelência é uma
privilegiada funcionária pública.
Traduzindo:
sua função é servir ao povo, e não vilipendiá-lo, mesmo que
indiretamente, por omissão, conivência ou incapacidade de conduzir uma
máquina estatal que sua Excelência transformou em paquidérmica.
Enfim,
nada do que foi dito aqui é novidade. Acreditamos em sua capacidade de
autocrítica – termo muito utilizado por seus pares de esquerda.
O
que queremos deixar claro é que, tanto sua Excelência quanto muitos
parlamentares, não tiveram competência de ouvir o clamor das ruas, que
bradamos em 15 de março próximo passado.
Não
é à toa que o mote das próximas manifestações é expresso pelo slogan
ELES NÃO ENTENDERAM NADA. Vamos tentar, ao máximo, ser claros:
1.
O povo brasileiro não pediu pela Reforma Política (aliás, extremamente
tendenciosa), cujos termos foram tornados públicos; é necessária, isto
sim, uma REFORMA DE GOVERNO. Sua gestão está marcada pela marca recorde
de TRINTA E NOVE MINISTÉRIOS, muitos deles criados para abrigar
apaniguados do seu partido ou de partidos aliados. Se o tamanho
descomunal de seu (des)Governo se revelasse eficiente, seria mais fácil
de engolir. Ao contrário, o Estado, hoje, é comparável a um buraco
negro, que engole os recursos públicos no pagamento de regalias e
benesses, folha de pagamento de um exército de comissionados, além dos
profissionais de carreira, sem que haja a devolução, aos sofridos
brasileiros que sustentam seus luxos, na forma de serviços públicos e
infraestrutura de qualidade;
2.
O clamor popular, que sua Excelência não escutou, pedia pela
TRANSPARÊNCIA DA APLICAÇÃO DE RECURSOS NACIONAIS, por meio do BNDES, em
países mantidos por governos, em sua quase totalidade, ditatoriais. Será
mera coincidência? Todos eles participam do “clube” denominado Foro de
São Paulo, que reúne todos os partidos de extrema esquerda da América
Latina e Caribe, além de organizações criminosas e terroristas, como as
FARC. Presidente, somos carentes de tais obras de infraestrutura aqui,
na nossa terra, e temos certeza de que isso é de seu conhecimento. Sem
falar da necessidade de investimento em Educação e Saúde. Desconhecemos,
porém, suas reais intenções. Mas não se dê ao trabalho de revelá-las.
Não saberemos nunca se sua Excelência estará falando a verdade;
3.
O povo brasileiro não admitirá, em hipótese alguma, que o MINISTRO DIAS
TOFFOLI PRESIDA A 2ª TURMA DO STF, que irá julgar os crimes perpetrados
no escândalo denominado Petrolão. Ele tem notórios impedimentos éticos
para tal: foi advogado de seu partido, assessorou o ex-ministro José
Dirceu (réu condenado pelos crimes praticados no escândalo conhecido
pelo CARTA ABERTA À PRESIDENTE PÁG. 3 codinome Mensalão) e, nas últimas
eleições, portou-se de forma, no mínimo, suspeita, durante a apuração
dos votos (apuramos as histórias referentes à empresa Smartmatic –
lembre-se: estamos na Era da Informação, e ela circula com velocidade
estonteante. Basta saber e querer acessá-la. As máscaras, neste século,
caem rapidamente).
4.
Não há necessidade, presidente, de que seu governo crie pacotes
anticorrupção. Nosso Brasil tem leis e Constituição que preveem e punem
crimes de responsabilidade, crimes de peculato, crimes de corrupção
ativa e passiva, crimes contra a República, crimes de traição à Pátria
etc. O que é necessário é que seu partido DESAPARELHE O PODER JUDICIÁRIO
e limite-se ao Executivo e Legislativo. Lembre-se, presidente: seu
partido não é o Brasil e o Brasil não se tornará, nunca, um único
partido político. O povo brasileiro tem inteligência e discernimento
suficiente para reconhecer que seu partido não tem um projeto de
governo, mas um projeto de poder, que, via corrupção sistêmica, busca
ocupar todos os espaços da administração pública.
Enfim,
presidente (não usamos, até o fim desta carta, o vocábulo presidenta
para não agredir nosso vernáculo), para sermos objetivos, confiamos no
seu discernimento: escute as vozes da Nação. Execute, sem mentiras de
ora em diante, o que o povo brasileiro exige que seja feito.
Caso
não esteja ao seu alcance, em virtude de possíveis compromissos
indeclaráveis firmados com aliados escusos, ponha em prática uma saída
honrosa: demita-se, renuncie, alegue problemas de saúde que merecem
cuidados.
Invente
qualquer desculpa. Mentiras partidas de sua Excelência não serão
novidade. Será menos doloroso para o País e para a presidente que um
processo de impeachment, recurso constitucional que detém a Nação
brasileira para afastá-la definitivamente da vida pública.
Entre
para a história pelo fato de ter reconhecido erros e incompetência para
gerir o destino de milhões de compatriotas. Não permita que seu (des)
Governo chegue ao nível zero de aprovação popular.
Gostaríamos de finalizar esta carta aberta com a expressão “Respeitosamente”, mas isso é impossível.
O povo brasileiro merece RESPEITO. Isso não nos foi dado.
Em contrapartida, sua excelência perdeu todo o respeito que poderíamos lhe dedicar.
Movimento Mudanças Já – Maçons • BR Brasil, 12 de abril de 2015
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