sexta-feira, 17 de abril de 2015

CUNHADA DE VACCARI, O EX-TESOUREIRO DO PT, SE ENTREGA À POLÍCIA FEDERAL EM CURITIBA.

Marice Correa de Lima, cunhada de João Vaccari Neto, ex-tesoureiro do PT, se entrega à PF em Curitiba (PR) (Foto: site de Veja)
Marice Correa de Lima - cunhada do tesoureiro nacional do PT, João Vaccari Neto - se entregou à Polícia Federal em Curitiba (PR) por volta das 14 horas desta sexta-feira. Ela era considerada foragida pela Justiça. Marice alegou que estava em um congresso profissional fora do país, no Panamá, até esta quinta-feira, um dia depois da deflagração da 12ª fase da Operação Lava Jato. A informação foi confirmada ao site de VEJA pelo advogado de Marice, o criminalista Cláudio Gama Pimentel. Segundo o advogado, ela providenciou o retorno a São Paulo assim que soube do mandado de prisão temporária e depois se deslocou acompanhada de outro defensor à Superintendência da PF, onde ficará detida, inicialmente, por cinco dias.
O advogado de Marice estima que ela deve ser ouvida pelos delegados da PF na segunda-feira. "Assim que soube do envolvimento do nome dela nesta fase da Lava Jato, ela imediatamente pegou um avião e veio para esclarecer tudo", disse Pimentel, que foi contratado pela família de Marice, irmã da mulher de Vaccari, Giselda Rousie de Lima. "Ela está muito calma, serena, e segundo ela tem explicações para toda a movimentação financeira."
De acordo com as investigações, Marice operava uma central de propinas em casa. De acordo com interceptações telefônicas da Operação Lava Jato, Marice recebia remessas de dinheiro, destinadas ao petista, em seu apartamento no bairro Cerqueira César, região central de São Paulo. No dia 3 de dezembro de 2013, Marice recebeu em sua residência duas entregas com o total de 244.260 reais, enviadas pelo doleiro Alberto Youssef a pedido da construtora OAS.
A cunhada também atuava como emissária de Vaccari. Segundo Youssef, Marice visitou uma vez seu escritório na capital paulista para retirar 400.000 reais em dinheiro - propina paga ao PT a mando da Toshiba, que participou de uma licitação da Petrobras para o Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro). Leia mais- 
DO ALUIZIOAMORIM

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