sábado, 20 de outubro de 2018

O MALIGNO À PLENA CARGA

sábado, 20 de outubro de 2018

     O Partido das Trevas lança seus últimos cartuchos de destruição. Seria cômico se não fosse verdade. Uma mídia bafejada por alguma ocasião anterior deita uma "denúncia" de que empresários estão usando de caixa 2 (?) para ajudar o candidato do PSL à presidência nas redes sociais. Patético! Se um Luciano Hang (dono da Havan) quer ajudar voluntariamente qual o problema? Acaso ele não pode dispor de seu dinheiro para fazer o que acha melhor? Não é dinheiro sujo, tirado fraudulentamente de estatais e de fundos de pensão como fez o Partido das Trevas no "Petrolão" ou "Mensalão" da vida...
    É certo que Jair Messias Bolsonaro não tinha tempo de TV na campanha de 1º turno. Seu partido pouco recebe do chamado fundo partidário. Por isso, desde o início se utilizou de colaboradores voluntários nas redes sociais (Twitter, Facebook e Whatsapp). É bonito de ver as pessoas levando-o literalmente no colo, ajudando-o por ocasião da facada (premeditada) de seus adversários (ávidos por sangue e poder). Salvo por intervenção divina, Jair continua alvo de mentiras de seus oponentes. Nada de novo pois são filhos do diabo, o pai do Partido das Trevas, conforme bem descrito em João 8:44. Não que Bolsonaro seja santo, absolutamente. Tem seus defeitos, no entanto, procura agir conforme a legalidade. Não tem a pecha nem a ficha corrida de um assassino de reputações de certo político endeusado por muitos.
     O dado concreto, básico mesmo, é que o PT já ultrapassou todos os limites da má governança. Foram 16 anos (Temer faz parte do governo Dilma) de muito roubo e falcatrua, com a depredação do país. O PT (e outros partidos) roubaram tanto que podem se sustentar até 2.038. Quem perdeu nessa história? O Brasil e os brasileiros honestos. Portanto, é hora de reconhecer os erros, aceitar a vontade popular que decididamente resolveu protagonizar a História do Brasil. E a voz do povo é a voz de Deus, diz o ditado. Tiveram sua chance e desarrumaram a nação. Agora é hora de deixar outros reconstruirem. Tem gente que é pessimista com Bolsonaro mesmo sem ter tomado posse. Mamma mia! Se não roubar já é meio caminho andado para um bom governo. Vamos acreditar nos bons propósitos e princípios de quem foi, por longos 28 anos, honesto. E honestidade passa longe do Partido dos Traidores.
      Triste fim para a rede Globo. Outrora poderosa, passou por dificuldades financeiras, sucumbindo ao conluio com dinheiro desonesto, chega à beira do precipício junto com os partidários que teimosamente insiste em defender. Ela, Globo, e suas empresas do mesmo grupo tipo Folha. Chega uma nova era ao país verde amarelo, enquanto o vermelho vai embora.
 

URGENTE: EUA DETECTA AÇÕES DO HEZBOLLLAH, IRÁN E VENEZUELA NAS ELEIÇÕES ...

O antídoto Bolsonaro contra o veneno do PT


sábado, 20 de outubro de 2018


Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
Os piores venenos estão nos menores frascos ou nos mais medíocres? Apenas um grama do veneno do Sapo Cururu (perereca peçonhenta cantada em prosa e verso) tem capacidade de matar 80 homens de uma vez só. Qual seria a dose necessária para o velho Sapo Barbudo, atualmente preso em Curitiba, assassinar o futuro de duas centenas de milhões de  brasileiros?
A quantidade seria ditada pela eventual eleição do “Poste” Fernando Haddad. Sorte é que a maioria do povo brasileiro elegerá Jair Bolsonaro Presidente no próximo dia 28. A Petelândia retornará ao papel de oposição irresponsável e mentirosa que tem exercido nesta campanha de 2018. Os 13 anos de corrupto governo nazicomunopetralha, em parceria criminosa com PMDB, PP, PTB e afins, quase arrasaram o Brasil que Bolsonaro se propõe a colocar nos eixos.
Mudar o Brasil de verdade não será missão fácil. O comportamento politicamente canalha, irresponsável e corrupto do PT promete atrapalhar bastante. Na campanha, a petelândia desvairada já gera as pré-condições para o caos e o confronto radical que deseja praticar durante a gestão Bolsonaro. O plano básico dos bandidos ideológicos é provocar e acirrar os conflitos artificiais na sociedade brasileira. Ainda bem que o golpe esquerdista é previamente manjado...
Quando um petista rotula Bolsonaro de “fascista”, o militante está apenas vendo a própria imagem refletida no espelho. Sempre que o petralha adverte, mentirosamente, que Bolsonaro vai implantar uma ditadura, na verdade, o defensor da ditadura do proletariado apenas tenta esconder o próprio desapreço pelo regime democrático. Os militantes-meliantes estão organizados para surfar na onda de violência que eles ajudam a criar. O objetivo é forçar uma reação forte do adversário, para classificá-lo de repressor.
Há muito tempo que o PT é um partido fake. O falecido caudilho Leonel Brizola – o mesmo que apelidou Lula de “Sapo Barbudo” – foi quem sempre denunciou a natureza maligna da cúpula da petelândia, inclusive quando se aliou aos petistas, que ora parecem fanáticos membros de uma seita, ora se comportam como membros da uma organização criminosa ou ora parecem um grupo de analfabetos políticos com cinismo romântico. As promessas eleitoreiras do Haddad são um resumo do modus operandi da petelândia.
O PT já entrou previamente derrotado na campanha eleitoral 2018. Não só porque seu líder máximo segue Presidentro em Curitiba – o que lhe impediu de ser candidato ao Palácio do Planalto. O discurso e as práticas nazicomunopetralhas estão na contramão da vontade da maioria do povo brasileiro. O desejo é por honestidade, trabalho, menos impostos, mais desenvolvimento e menos interferência indevida da máquina estatal na vida dos indivíduos e dos empreendedores. O PT é a negação prática de tudo isso.
Jair Bolsonaro representa um antídoto contra os venenos nazicomunopetralhas. Por isso, ele vencerá a eleição no segundo turno. Os golpes do PT no tapetão do Judasciário não surtirão efeito. A banda boa do Judiciário não permitirá. A pressão da banda honesta da população não aceita mais a armação ilimitada dos canalhas e corruptos.
Apesar do previsível triunfo de Bolsonaro, os brasileiros de bem e do bem precisam ir além do mero antipetismo. Não se pode entrar na onda de confrontos permanentes praticada pela petelândia. O governo e seus apoiadores terão de praticar a tolerância para a pacificação. Em síntese: não é recomendável entrar no joguinho fascistóide da prática petista.
O futuro Presidente Jair Bolsonaro, o vice Antônio Mourão e seus apoiadores terão de focar nos projetos para mudar e melhorar o Brasil, em vez de perder tempo brigando com os fanáticos seguidores do venenoso Sapo Barbudo.
Resumindo: Temos  de implantar a Democracia no Brasil. Ditadura do Crime, nunca mais!

Desespero (editorial do ESTADÃO sobre as "denúncias" do PT e as fake news)

 Publicado em 20/10/2018 04:05
Consciente de que será difícil reverter a vantagem de Jair Bolsonaro (PSL), o PT decidiu fazer campanha para deslegitimar a eventual vitória do oponente, qualificando-a como fraudulenta (O Estado de S. Paulo)
Consciente de que será muito difícil reverter a vantagem de Jair Bolsonaro (PSL) na disputa pela Presidência da República, o PT decidiu partir para seu "plano B": fazer campanha para deslegitimar a eventual vitória do oponente, qualificando-a como fraudulenta. É uma especialidade lulopetista.
A ofensiva da tigrada está assentada na acusação segundo a qual a candidatura de Bolsonaro está sendo impulsionada nas redes sociais por organizações que atuam no "subterrâneo da internet", segundo denúncia feita anteontem na tribuna do Senado pela presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann, que lançou o seu J'accuse de fancaria.
"Eu acuso o senhor (Bolsonaro) de patrocinar fraude nas eleições brasileiras. O senhor é responsável por fraudar esse processo eleitoral manipulando e produzindo mentiras veiculadas no submundo da internet através de esquemas de WhatsApp pagos de fora deste país", afirmou Gleisi, que acrescentou: "O senhor está recebendo recursos ilegais, patrocínio estrangeiro ilegal, e terá que responder por isso. (...) Quer ser presidente do Brasil através desse tipo de prática, senhor deputado Jair Bolsonaro?"
Como tudo o que vem do PT, nada disso é casual. A narrativa da "fraude eleitoral" se junta ao esforço petista para que o partido se apresente ao eleitorado - e, mais do que isso, à História - como o único que defendeu a democracia e resistiu à escalada autoritária supostamente representada pela possível eleição de Bolsonaro.
Esse "plano B" foi lançado a partir do momento em que ficou claro que a patranha lulopetista da tal "frente democrática" contra Bolsonaro não enganou ninguém. Afinal, como é que uma frente política pode ser democrática tendo à testa o PT, partido que pretendia eternizar-se no poder por meio da corrupção e da demagogia? Como é que os petistas imaginavam ser possível atrair apoio de outros partidos uma vez que o PT jamais aceitou alianças nas quais Lula da Silva não ditasse os termos, submetendo os parceiros às pretensões hegemônicas do demiurgo que hoje cumpre pena em Curitiba por corrupção?
Assim, a própria ideia de formação de uma "frente democrática" é, em si, uma farsa lulopetista, destinada a dar ao partido a imagem de vanguarda da luta pela liberdade contra a "ditadura" - nada mais, nada menos - de Jair Bolsonaro. Tudo isso para tentar fazer os eleitores esquecerem que o PT foi o principal responsável pela brutal crise política, econômica e moral que o País ora atravessa - e da qual, nunca é demais dizer, a candidatura Bolsonaro é um dos frutos. Como os eleitores não esqueceram, conforme atestam as pesquisas de intenção de voto que expressam o profundo antipetismo por trás do apoio a Bolsonaro, o PT deflagrou as denúncias de fraude contra o adversário.
O preposto de Lula da Silva na campanha, o candidato Fernando Haddad, chegou até mesmo a mencionar a hipótese de "impugnação" da chapa de Bolsonaro por, segundo ele, promover "essa campanha de difamação tentando fraudar a eleição".
Mais uma vez, o PT pretende manter o País refém de suas manobras ao lançar dúvidas sobre o processo eleitoral, assim como já havia feito quando testou os limites legais e a paciência do eleitorado ao sustentar a candidatura de Lula da Silva. É bom lembrar que, até bem pouco tempo atrás, o partido denunciava, inclusive no exterior, que "eleição sem Lula é fraude".
Tudo isso reafirma, como se ainda fosse necessário, a natureza profundamente autoritária de um partido que não admite oposição, pois se julga dono da verdade e exclusivo intérprete das demandas populares. O clima eleitoral já não é dos melhores, e o PT ainda quer aprofundar essa atmosfera de rancor e medo ao lançar dúvidas sobre a lisura do pleito e da possível vitória de seu oponente.
Nenhuma surpresa: afinal, o PT sempre se fortaleceu na discórdia, sem jamais reconhecer a legitimidade dos oponentes - prepotência que se manifesta agora na presunção de que milhões de eleitores incautos só votaram no adversário do PT porque, ora vejam, foram manipulados fraudulentamente pelo "subterrâneo da internet".

A desculpa do PT agora é o WhatsApp (JOSÉ FUCS/ESTADÃO)

A usina de produção de narrativas do PT parece não ter limite. A narrativa da hora é de que o partido está sendo vítima de uma “guerra suja” travada no WhatsApp e que Bolsonaro só superará Haddad nas urnas por causa da divulgação de fake news. De repente, como se não fosse Ph.D. na propagação de notícias falsas, o PT agora quer posar de Madre Teresa de Calcutá e mostrar seu adversário como o belzebu da campanha.
Com Lula, guia supremo da seita, orientando a campanha petista da prisão, em Curitiba; com a rejeição ao PT e a Haddad batendo recordes e contagiando o País; e com o partido e seu candidato tendo de promover uma repaginação total para poder se apresentar ao público, dizer que o problema todo são as fakenews que circulam pelo WhatsApp só pode ser reflexo do desespero diante da derrota humilhante e iminente. Ou, então, uma forma de preparar o terreno para depois tentar “melar” a eleição. Até agora, a Justiça Eleitoral e o WhatsApp não caíram nessa lorota. Tomara que continue assim. / José Fucs

‘Fake news nos outros é refresco’ (BR18/ESTADÃO)

Em uma campanha acusatória contra Jair Bolsonaro pelo compartilhamento de fake news, a vice de Fernando Haddad, Manuela D’Ávila compartilhou um vídeo em que dois atores, simulando um motorista dirigindo para uma “madame” cheia de preconceitos, divulgam algumas posições já desmentidas por  Bolsonaro. Dentre elas a de que o presidenciável vai acabar com a licença maternidade, com o 13º e que vai “subir o morro atirando em todo mundo”.
Sem citar diretamente o vídeo, Bolsonaro reclamou em seu Twitter: “Quão canalha e cara de pau alguém tem que ser pra se colocar como vítima de fake news enquanto espalha aos quatro cantos que votei contra deficientes, que vou aumentar imposto pra pobre, acabar com bolsa-família, com licença maternidade, 13° salário e mais um monte de mentiras?”DO N.AGRÍCOLAS...

Por trás das cores, – agora verde e amarela da campanha –, encontra-se o exército de malfeitores petistas que levou o País à maior crise moral e político-econômica da história recente

sexta-feira, 19 de outubro de 2018


A uma semana da votação, Fernando Haddad tenta esconder o que o PT nunca teve pudores em escancarar.

Rudolfo Lago e Wilson Lima
IstoÉ
Ilustração: Lézio Júnior

Em um estudo de história que se tornou um clássico, Barbara W.Tuchman usa a lenda do Cavalo de Tróia, contada no poema Ilíada, de Homero, para comentar como muitas vezes os homens embarcam em apostas insensatas e sem sentido que deságuam em destinos trágicos. Como alguém poderia acreditar que um imenso cavalo de madeira recheado de soldados no seu interior fosse apenas um inocente presente para uma cidade? Barbara W.Tuchman batizou esses momentos de “A Marcha da Insensatez”. No Brasil dos nossos dias, o PT tenta apresentar à sociedade um ób vio Cavalo de Troia. Por trás das cores agora verde e amarelas da campanha de Fernando Haddad, apresentado como simpático ex-ministro da Educação e ex-prefeito de São Paulo, encontra-se o exército de petistas que, pela sequência de erros administrativos e envolvimento em escandalosos casos de corrupção, ajudou a levar o País à ruína – indubitavelmente a maior crise moral e econômica da história recente. Especialmente no segundo turno, a campanha de Haddad tenta esconder esse exército. Dourar a pílula de fortes tons rubros. Mas se trata de um aspecto inconteste, que o PT não teve pudores de ostentar quando a eleição parecia navegar em mares de águas menos turvas. “Na verdade, quem buscou transformar as eleições deste ano em plebiscito foi o próprio PT”, observa o cientista político Leonardo Barreto, da Universidade de Brasília (UnB). Agora, Haddad posa de democrata, apresentando-se como alguém capaz de aglutinar as esquerdas. Como o herói que desponta na relva sobre o cavalo alado a fim de pacificar a nação. Tarde demais. O cavalo, como sabemos, é outro. Há menos de um mês, a história também era outra.

Na estratégia inicialmente montada, o ex-presidente Lula, preso por corrupção na sede da Polícia Federal em Curitiba, imaginava que o eleitor lhe daria uma ampla votação que soaria como uma absolvição popular. Que coroaria a tese do PT de que tudo não passou de uma injustiça. De uma punição política. De carona, seguiriam pelo mesmo caminho da redenção pelas urnas todos os demais petistas enrolados. O eleitor negou a Lula seu plano. Aceitou o formato plebiscitário, mas para derrotar a tese do PT. Deu a vitória na primeira etapa das eleições a Jair Bolsonaro, do PSL, levando Haddad no segundo turno a tentar construir uma impossível e falsa guinada no formato da sua campanha. “O PT apostava que prevaleceria no conjunto da sociedade a memória dos tempos de bem estar e ascensão econômica dos primeiros anos do governo Lula. Mas o que prevaleceu foi a memória da confusão e da crise dos anos mais recentes, do governo Dilma Rousseff. Os casos de corrupção. E a falta de resposta para o crescimento da violência urbana”, analisa Leonardo Barreto. Ou seja: o que se pretendia escondido na barriga do Cavalo de Tróia, restou escancarado aos olhos do eleitor.


Montagem sobre foto: Gerson Nascimento; fotos: Gabriel Reis; Waldemir Barreto/AG. Senado; AFP PHOTO/Jefferson BERNARDES; AFP PHOTO/NELSON ALMEIDA; Adriano Machado/AG. ISTOé; Jefferson Rudy; Vanessa Carvalho/Brazil Photo Press; ED FERREIRA/ESTADãO CONTEúDO/AE; Roberto Stuckert Filho/PR.
O exército oculto


A sequência de personagens ocultos começa pelo próprio Lula. O primeiro ato de Haddad no segundo turno foi ir à Curitiba receber do ex-presidente a ordem para que parasse de visitá-lo. Assim, a retirada de Lula da campanha já começou não sendo uma decisão de Haddad, mas uma determinação do próprio Lula. Na prática, porém, só o que mudou foi a ausência do contato pessoal entre o criador e a criatura. Emissários do PT têm ido a Curitiba e, na cela na sede da PF, colhem as orientações do ex-presidente para a campanha. Um desses emissários é o advogado Emídio Pereira de Souza, ex-prefeito de Osasco.

Velada ou explícita, a presença de Lula em um eventual governo Fernando Haddad é uma expectativa óbvia. Até porque Haddad foi colocado como candidato para exatamente ser um avatar de Lula. De forma ainda mais explícita do que aconteceu quando da escolha de Dilma Rousseff como sua substituta. Caso siga preso, será um conselheiro evidente, participando especialmente das articulações políticas e das negociações com aliados, sua especialidade. Se deixar a cadeia, Lula poderia vir a ter uma posição de destaque no Ministério de Haddad. A posição mais provável seria ministro das Relações Exteriores.

Dentro da linha inicialmente imaginada de transformar a eleição em plebiscito, o PT imaginava eleger Dilma Rousseff senadora por Minas Gerais. O plano de Dilma era obter um palanque no qual viesse a defender as realizações de seu governo e seguir reforçando ali a narrativa de que seu impeachment foi um golpe. Os votos mineiros lhe dariam a legitimidade para contar tal história. Dilma já era cotada no PT como provável presidente do Senado. Novamente, o plano fracassou. Dilma não foi eleita senadora. Mas segue no leque de opções de Haddad para algum posto técnico no governo. Como o Ministério das Minas e Energia, que ocupou no início do primeiro governo Lula.


Minas e Energia é a área que abriga a Petrobras, berço dos escândalos revelados pela Operação Lava Jato. E é da Petrobras que vem outro exemplo de quem se esconde na barriga do Cavalo de Tróia. O ex-presidente da Petrobras José Sérgio Gabrielli é hoje um dos coordenadores da campanha de Haddad. Gabrielli responde a duas ações de improbidade por mal feitos cometidos no período em que comandava a estatal. No Tribunal de Contas da União (TCU), Gabrielli foi responsabilizado por danos cometidos à Petrobras e condenado a pagar, junto com o ex-diretor Internacional e ex-diretor da BR Distribuidora Nestor Cerveró, R$ 320 milhões, frutos de prejuízos ocorridos nas negociações com a refinaria de Pasadena.

O núcleo mais radical do partido pode estar agora mais escanteado do comando central da campanha de Haddad. Mas segue no PT e segue influente. Caso do ex-senador Lindbergh Farias (PT-RJ), de Fernando Pimentel, ex-governador de Minas Gerais, de Guilherme Boulos (PSOL), derrotado no primeiro turno, mas sempre um soldado de primeira hora de Lula e, por óbvio, do onipresente ex-ministro da Casa Civil José Dirceu. No primeiro turno, em um momento que parecia mais favorável à vitória de Haddad, Dirceu declarou que o projeto do PT não era ganhar a eleição, era “tomar o poder”. A frase infeliz – numa democracia, o poder é sempre do povo, ninguém deve se arvorar o direito de tomá-lo – foi desautorizada por Haddad e, desde então, Dirceu submergiu. Mas segue distribuindo as cartas nos bastidores da campanha. Outra que mantém ascendência, mas foi aconselhada, nos últimos dias, a ficar na muda foi a presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), seguidora também da linha mais radical. “Quem vai acreditar que José Dirceu, Gleisi Hoffmann e outros não terão influência em um eventual novo governo do PT com Haddad?”, questiona o analista político André Pereira César, da Hold Assessoria Legislativa. “A certeza da volta de diversos desses personagens é um problema para Haddad. O antipetismo tornou-se a marca mais importante desta eleição”, emenda Leonardo Barreto.

Nos bastidores, alguns partidos do chamado grupo progressista que o PT tenta trazer para junto de si no segundo turno, como o PDT e o PSB, admitem que a existência das figuras que ficaram marcadas pelos escândalos de corrupção e pelos erros de condução da era petista complicaram as composições no segundo turno. Ao aliar-se publicamente com o PT e, de quebra, com integrantes do partido que já foram condenados ou estão respondendo a ações judiciais, existe um receio de que as outras siglas acabem sendo contaminadas pelo sentimento antipetista que tem dificultado a vida de Haddad no segundo turno. Leonardo Barreto simplifica o sentimento: “Ninguém aposta em cavalo perdedor”. Principalmente, se for de Tróia.


19/10/18DO R.DEMOCRATICA

O xadrez de Mussi

O Antagonista apurou que o ministro Jorge Mussi consultou seus colegas antes de decidir abrir a ação de investigação eleitoral contra Jair Bolsonaro.
Foi uma jogada pensada.
Mussi abriu a ação para evitar a chiadeira de Fernando Haddad, do PT e dos “juristas simpatizantes”. Ao mesmo tempo, negou as cautelares – praticamente inviabilizando a produção de provas para instruir a ação.
Como Haddad não tem uma gaveta cheia de documentos (vide a inconsistência da matéria da Folha), ele precisava obtê-los por meio de busca e apreensão nas agências suspeitas, e pela quebra de sigilo telefônico e telemático.
Para piorar, os advogados do PT (Eugênio Aragão e companhia) arrolaram os donos das agências como réus, em vez de testemunhas – ninguém é obrigado a produzir prova contra si mesmo.
A AIJE do Haddad é como sua campanha natimorta.