segunda-feira, 1 de outubro de 2018

Urgente: Toffoli mantém suspensa entrevista de Lula à Folha

Dias Toffoli decidiu manter a liminar concedida por Luiz Fux que suspendeu a entrevista de Lula à Folha.
O presidente do STF respondeu a um questionamento feito por Raul Jungmann sobre qual decisão deveria ser cumprida.
“Diante da solicitação, a fim de dirimir a dúvida no cumprimento da determinação desta Corte, cumpra-se, em toda a sua extensão, a decisão liminar proferida em 28/9/18 pelo vice-presidente da Corte, Luiz Fux, no exercício da Presidência, nos termos regimentais, até posterior decisão do Plenário.”

Pesquisa Ibope para presidente: Bolsonaro, 31%; Haddad, 21%; Ciro, 11%; Alckmin, 8%; Marina, 4%

João Amoêdo (Novo) tem 3%; Alvaro Dias (Podemos) e Henrique Meirelles (MDB) têm 2% cada um; Cabo Daciolo (Patriota), 1%; Guilherme Boulos (PSOL), Vera (PSTU), Eymael (DC) e João Goulart Filho (PPL) não pontuaram.

Por G1
O Ibope divulgou nesta segunda-feira (1º) o resultado da mais recente pesquisa de intenção de voto na eleição presidencial. A pesquisa ouviu 3.010 eleitores entre sábado (29) e domingo (30).
O nível de confiança da pesquisa é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem a realidade, considerando a margem de erro, que é de 2 pontos, para mais ou para menos.
Os resultados foram os seguintes:

Em conversa com Toffoli, Lewandowski ameaçou denunciar desvio de poder no STF

segunda-feira, 1 de outubro de 2018

Ministros conversaram em São Paulo antes de Lewandowski reiterar decisão, cassada por Luiz Fux, a favor de entrevista de Lula a jornal
Na foto, o ministro Dias Toffoli (sentado), presidente do STF. e o ministro Ricardo Lewandowski 
Ailton d
e Freitas / Agência O Globo

Por Carolina Brígido
Época

Eram cerca de 11h da segunda-feira, 1 de outubro, quando os ministros Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski se encontraram no auditório da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP). Toffoli tinha acabado de proferir uma palestra sobre o 30º aniversário da Constituição Federal. Encontrou-se em uma pequena sala atrás do auditório com Lewandowski, que também faria palestra no evento. O cenário traz alegria para ambos: Toffoli, por ter cursado Direito na instituição; Lewandowski, por ser professor no local. Mas a conversa entre os dois não foi nem um pouco amigável.

Toffoli tentou se antecipar e se dirigiu a Lewandowski para lamentar a guerra de liminares ocorrida na sexta-feira na mais alta Corte do país. Lewandowski tinha dado autorização para o jornal “Folha de S. Paulo” entrevistar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Horas depois, o Partido Novo entrou com pedido de suspensão de liminar, atendido por Luiz Fux, que proibiu a entrevista. Toffoli disse a Lewandowski que levaria o caso ao plenário da Corte ainda naquela semana, para “resolver a situação”.

Foi quando o sangue de Lewandowski subiu. Com o rosto vermelho, disse a Toffoli que, se o caso fosse levado ao plenário, ele denunciaria o desvio de poder que tomou conta do STF. Lewandowski recomendou ao colega que “pensasse bem” antes de levar o processo a julgamento, porque ele não ficaria calado. E, depois de falar bastante, deixaria o plenário sem participar da votação.

Toffoli, que tomou posse como presidente do tribunal no último dia 13 pedindo calma aos colegas, viu que não conseguiria apagar o novo incêndio em plenário. Ficou de pensar em outra solução para o impasse e, depois, falar com Lewandowski. Os dois conversaram por menos de dez minutos. Lewandowski ainda estava com o semblante transtornado quando deixou a sala.

No mesmo encontro, Lewandowski disse a Toffoli que naquela mesma segunda-feira daria uma nova decisão e reafirmaria a autorização para o jornal entrevistar Lula imediatamente. Foi para o almoço, pensando nas palavras que usaria no despacho. Depois de comer, escreveu a decisão com a ajuda de assessores.

A bandeira de Toffoli à frente do STF era justamente pacificar o tribunal – especialmente durante as eleições, para não inflamar ainda mais os ânimos no país. Chegou a negociar uma trégua entre Luís Roberto Barroso e Gilmar Mendes, dois frequentes protagonistas de discussões na Corte. Embora ambos tivessem se comprometido com o acordo de não provocação mútua, a paz durou pouco: em entrevista à Folha de S. Paulo publicada em 31 de agosto, Barroso disse que, no STF, “tem gabinete distribuindo senha para soltar corrupto”.

Na sexta-feira, a guerra de liminares provocou uma nova crise. Embora não tenham se falado, Fux e Lewandowski saíram estremecidos do episódio. Nos bastidores, ambos não poupam críticas mútuas, quando falam a outros interlocutores. Em julgamentos criminais, são de grupos opostos. Lewandowski é dos “garantistas”, que prezam as liberdades individuais e condenam antecipações da pena. Fux está no grupo que apoia as denúncias do Ministério Público e as punições mais duras a condenados por corrupção. Antes, tinham um relacionamento cordial. Agora, não se cogita que voltem a trocar palavra.

Depois que Fux tomou decisão contrária à de Lewandowski, o ministro escreveu nova decisão. Reiterou o que tinha dito na primeira, mas com críticas duras e diretas a Fux e Toffoli. Para Lewandowski, os dois “arquitetaram” tudo. As suspensões de liminar, pelo regimento interno, é um tipo de ação encaminhada ao gabinete do presidente do STF. Como Toffoli estava ausente, em viagem a São Paulo, o caso foi dirigido para a relatoria do vice-presidente, Luiz Fux. Acontece que Fux também estava fora de Brasília. Por que, então, ele poderia decidir e Toffoli, não?

A resposta é trivial: para Toffoli, por ser presidente do STF, seria pior derrubar a decisão de um colega. Portanto, abriu-se o caminho para Fux atuar. Nenhum dos dois admite isso. Na decisão de segunda-feira, Lewandowski chamou a decisão de Fux de “teratológica”, “inusitada” e “inadequada” – o que, para o vernáculo comedido do Judiciário, equivale a pesados xingamentos na vida real.

De acordo com Lewandowski, se esse tipo de decisão se banalizar, todos os ministros da Corte perdem poder, porque teriam suas decisões passíveis de serem derrubadas por outro colega. O ministro lembrou que, entre os integrantes do tribunal, não há “qualquer hierarquia jurisdicional”. Ainda na decisão, Lewandowski explicou que esse tipo de decisão não precisa ser levada para julgamento em plenário. E ainda cobrou que Toffoli, como presidente, derrube a decisão de Fux.

Lula está preso desde abril, em decorrência da condenação pelo Tribunal Regional Federal (TRF) da 4ª Região no processo sobre o tríplex no Guarujá (SP). No dia 1º de setembro, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) barrou a candidatura de Lula com base na Lei da Ficha Limpa, que impede réus condenados pela segunda instância de concorrer. DO R.DEMOCRATICA 01/10/2018

Os Pingos Nos Is - 01/10/18

Conselhos táticos urgentes para Bolsonaro


segunda-feira, 1 de outubro de 2018


Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
#EleSim! As gigantescas manifestações do final de semana, favor de Jair Bolsonaro, indicam que ele tem potencial para vencer a eleição presidencial no primeiro turno. Pela incompetência e inconsistência dos inimigos e adversários, Bolsonaro só perde para ele mesmo – ou para alguma retumbante bobagem cometida por sua equipe de campanha ou pelos comandos do PSL e PRTB. Até o domingão do voto, muita tensão. Antes, alguns conselhos táticos úteis para Jair Bolsonaro e o vice Hamilton Mourão.
O primeiro é que Bolsonaro priorize o óbvio ululante: sua recuperação pós-atentado. Sem saúde plena, de nada adiantará a vitória que se desenha no horizonte. O momento exige total serenidade. O silêncio obsequioso nunca foi tão recomendável para você, seu vice Hamilton Mourão e seu principal consultor econômico, Paulo Guedes. A hora é de fazer e consolidar novas articulações – para um eventual segundo turno que pode nem ocorrer e, principalmente, para a complexa fase pré-governo.
#Fiquequieto, inclusive nas redes sociais. Deixe os eleitores falarem por você... Tudo que você, Mourão e Guedes falarem será usado contra vocês. Assista aos inimigos e adversários baterem cabeça. Eles estão perdidos... Outra dica fundamental, além do silencioso descanso tático, é botar sua turma para defender, como prioridade máxima, a pacificação do Brasil. As expressivas manifestações contra você – turbinada pelo movimento LGBT – deram o sinal de que a propaganda nazifascista da petelândia e afins ainda precisa ser neutralizada por uma postura de serenidade.
Outra dica tática fundamental tem de ser dada por seu médico. O Doutor Antônio Luiz Macedo deve recomendar que você fique em repouso absoluto e não possa participar do “debate” da Rede Globo. Aliás, debate é o que menos deve ocorrer no programa – que não discute propostas de governo. O formato indica que a tendência é a repetição do bate-boca ocorrido até agora nos outros canais. Além disso, todos concentrariam os ataques no Bolsonaro. Agora, é recomendável deixá-los falando sozinhos e matando-se mutuamente. O momento é de frieza...
Se Bolsonaro faltar, a Globo vai aloprar. A audiência será baixa. Além da ausência, Bolsonaro tem a chance de dar o troco no que a Globo fez até agora. Quem sabe não valha a pena aceitar a proposta de conceder uma entrevista ao Ratinho no SBT, na mesma hora do “debate”global”? Bolsonaro não deve facilitar a vida da Rede Globo em momento algum. A Globo só trabalha por sua derrota e desmoralização. Se querem uma entrevista sua, prometa dar uma entrevista na segunda-feira, dia 8, confirmada sua vitória ou eventual ida para o segundo turno. Bolsonaro vencedor, os leões globais se comportarão como gatinhos mansos...    
Mais uma dica útil: Viralize e repita seu discurso final naquela entrevista inquisitorial na Globo News, na qual você derrotou o jornalixo ideológico, respondendo à pergunta “Que Brasil você quer?”. Responda, simplesmente:   
“Quero um Brasil onde tenhamos um só povo, um País sem divisões... Quero um Brasil onde se respeite a família acima de tudo, que ce a base da sociedade. Quero um Brasil em que a criança seja respeita em sala de aula. Quero um Brasil menos violento e com mais emprego. Quero um Brasil negociando com o mundo todo sem o viés ideológico. Quero um Brasil que invista em pesquisa & desenvolvimento para explorar a biodiversidade que agregue valor aos recursos minerais. Quero um Brasil sorridente que se abra para o turismo dado a condições de segurança e infraestrutura. Nós temos tudo para sermos uma grande Nação. Precisamos de um homem ou uma mulher que seja honesto, patriota e que tenha Deus no coração. Este é o Brasil que eu quero para todos nós”.       
Por fim, Bolsonaro tem o direito de ironizar que só temos dois candidatos nesta eleição presidencial: Um é o Jair... O outro é o Já Era.... Assim, a solução é #17 na urna eletrônica... E seja o que Deus quiser depois...

Releia o artigo de Domingo: O relativo poder do estelionato editorial

EXCLUSIVO: A DELAÇÃO DE PALOCCI PARA A PF EM CURITIBA

segunda-feira, 1 de outubro de 2018

 Resultado de imagem para Antonio Palocci

Por Claudio Dantas
O Antagonista

O Antagonista obteve em primeira mão os itens do acordo de colaboração premiada que Antonio Palocci firmou com a Polícia Federal em Curitiba.

O ex-ministro de Lula entregou detalhes do esquema de propinas na Sete Brasil, nas obras de Belo Monte, na compra de blocos de exploração na África e na relação entre o grupo Schahin, o PT e o instituto de pesquisas Vox Populi.

Palocci também colaborou nos autos do inquérito aberto para apurar o vazamento da operação contra Lula.









DO R.DEMOCRATICA

01 de outubro de 2018

Como Lula opera a campanha da cadeia


O ex-presidente transformou a sala-cela em Curitiba no QG da candidatura de Fernando Haddad ao Planalto.

De lá, o petista articula a cooptação de caciques regionais e até entregas de dinheiro por meio de jatinhos
Germano Oliveira
Revista IstoÉ

Preso há seis meses numa sala-cela da PF em Curitiba, o ex-presidente Lula está apenas no início do cumprimento de uma pena de 12 anos e 1 mês de cadeia por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Teoricamente, o cárcere deveria servir para o réu se regenerar dos crimes cometidos, não voltar a delinqüir e deixar o presídio após o final da pena apto a se reintegrar à sociedade, devidamente recuperado. Mas Lula parece não se emendar. Ao exercer sem qualquer cerimônia ou pudor o papel de coordenador da candidatura do presidenciável Fernando Haddad (PT), o petista transformou a sala-cela num QG da campanha, onde acontecem manobras pouco ortodoxas no vale-tudo para eleger o petista. Sob as barbas das autoridades, Lula vale-se da estrutura carcerária para operar a estratégia eleitoral petista, colocando em prática métodos nada republicanos no esforço para cooptar apoios de partidos como MDB, PR, PP e PDT para o “projeto Haddad”. Conforme apurou ISTOÉ, além de promessas de cargos no futuro governo do PT, Lula articula vantagens financeiras destinadas a irrigar as campanhas dos que se dispõem a serem convertidos a novos aliados. A máquina eleitoral é comandada por meio de bilhetinhos, à la Jânio Quadros, só que de dentro da cadeia, os quais o petista faz chegar às mãos de assessores de altíssima confiança. Integram o time de pombos-correios de Lula o ex-chefe de gabinete Gilberto Carvalho, o advogado Cristiano Zanin, o deputado José Guimarães (PT-CE) e do próprio Haddad, que o tem visitado na condição de advogado. O teor das mensagens é repassado pelos assessores aos políticos aos quais se destinam as determinações.


Nas últimas semanas, o objetivo do ex-presidente tem sido ampliar a vantagem de Haddad no Norte-Nordeste do País. Não à toa, intensificaram-se as mensagens remetidas para caciques da região e velhos parceiros dos tempos da era petista no poder, caso dos senadores Renan Calheiros (MDB-AL), Eunício Oliveira (MDB-CE), Fernando Collor (PTC-AL) e o ex-senador José Sarney (MDB-MA), que até então marchavam ao lado de Henrique Meirelles (PMDB) ou de Ciro Gomes (PDT). Para que mudassem de lado na atual corrida presidencial, robustecendo o palanque de Haddad, Lula prometeu-lhes participação no novo governo e até compensações financeiras. Outro destinatário preferencial dos bilhetinhos de Lula é o também presidiário Valdemar Costa Neto, que por determinação judicial dorme no Presídio da Papuda, em Brasília, mas está autorizado a sair durante o dia para trabalhar. Apesar de não ser mais o presidente do PR, Valdemar ainda manda e desmanda no partido, que desde o governo Lula transformou o Ministério dos Transportes no seu latifúndio, digamos, mais produtivo. O operador financeiro de Valdemar é o ex-ministro Maurício Quintella, atualmente candidato ao Senado pelo PR de Alagoas. Como Lula sabe que o caixa do PR é poderoso, por comandar grandes obras em rodovias no País, o petista tem acionado Valdemar quando precisa fazer chegar recursos às mãos de algum neo-aliado.
O VELHO FISIOLOGISMO
Lula prometeu cargos para raposas do MDB num futuro governo
(Crédito:Fernando Bizerra Jr)


Foi o que aconteceu no Maranhão. Lula havia recebido informações de que a candidatura de Ciro Gomes ganhava corpo no Estado. Afinal, o governador Flávio Dino (PCdoB), apesar de integrar a base aliada do PT, trabalhava com afinco para empinar a candidatura de Ciro. Até que Dino foi procurado pelo deputado José Guimarães, a quem coube repassar-lhe a orientação de Lula: que ele passasse a se dedicar a Haddad. “Dino tem que deixar de apoiar Ciro”, ordenou o petista da cadeia. Não parou por aí. Ao descobrir que um dos motores da candidatura de Ciro no Maranhão era o deputado Weverton Rocha (PDT-MA), candidato ao Senado, Lula, por meio de Gilberto Carvalho, destinou uma importante mensagem a Valdemar Costa Neto. “Faça chegar dinheiro à campanha de Weverton Rocha”. O deputado, conforme informações colhidas por Lula da prisão, precisava de R$ 6 milhões para deslanchar sua campanha. Com o apoio de Quintella, Valdemar deflagrou a operação para o envio do dinheiro ao Maranhão.


Avião com R$ 6 milhões a bordo caiu em Boa Viagem (CE). Mas os recursos chegaram no destino: a campanha de Weverton Rocha, PDT

Conforme apurou ISTOÉ, um avião experimental Cirrus, da Vokan Seguros, a serviço da empreiteira CLC (Construtora Luiz Carlos), foi quem cuidou do transporte do dinheiro do Ceará com destino a São Luis. A CLC faz um trecho da BR-222, na região de Sobral (CE), uma obra do Ministério dos Transportes. No trajeto, percorrido no dia 14 de setembro, uma quase-tragédia: o avião acabou caindo com o dinheiro a bordo na cidade de Boa Viagem. Os recursos eram escoltados por um policial. Com o acidente, outros agentes foram ao local imaginando que a aeronave pudesse transportar drogas. Coube ao policial a bordo do Cirrus a tarefa de tranquilizar os colegas, dizendo-lhes que não se preocupassem com a ocorrência, pois ninguém havia ficado ferido. O dinheiro, contudo, chegou ao destinatário final, cumprindo os desígnios de Lula: a campanha do pedetista Weverton – convertido a empedernido cabo eleitoral de Haddad.

Mas ainda havia uma ponta solta no novelo da costura feita por Lula no Maranhão. Era preciso atrair para seu arco de alianças o ex-senador José Sarney e sua filha Roseana, candidata do MDB ao governo do Estado contra Flávio Dino. A família Sarney vinha trabalhando pela eleição do presidenciável do partido, Henrique Meirelles, mas a conduta mudou quando Sarney recebeu o recado de Lula, transmitido por meio de Gilberto Carvalho: “Quero a família Sarney na campanha do Haddad”, determinou Lula da cadeia. Os Sarneys fecharam também com Lula. Resultado: Haddad cresceu no Maranhão de 4% para 36% e Ciro estagnou nos 13%.
Em contrapartida, o cacique maranhense conta com a ajuda de eventual governo petista para sacramentar um negócio que envolve a TV Mirante, pertencente à família. Sarney deseja vender a emissora para o grupo Integração, de Minas Gerais.
Lula montou uma estratégia para beneficiar Haddad também em Alagoas. Para isso, contou com os préstimos do senador Renan Calheiros (MDB-AL). Em mensagens transmitidas por Gilberto Carvalho a Renan, candidato à reeleição, Lula pediu para que o senador convencesse o também senador Fernando Collor de Mello (PTC-AL) a desistir da disputa ao governo de Alagoas contra Renan Filho (MDB), candidato à reeleição. Àquela altura, Renanzinho ostentava 46% das intenções de voto e Collor 22%. Os dois rumavam para o segundo turno. A idéia acalentada por Lula era que Renanzinho fosse eleito no primeiro turno, reservando o segundo turno para se dedicar de corpo e alma a Haddad. Em troca, o filho de Renan se comprometeria a aumentar as verbas da mídia do governo dos atuais R$ 300 mil por mês para R$ 800 mil mensais para a TV de Collor em Maceió. O acerto, pelo visto, foi bem azeitado. Collor renunciou, Renanzinho saltou para 65% e deve ser reeleito na primeira etapa das eleições alagoanas.

Quem sabe, faz a hora. Agora, o PT espera que Renan Filho cristianize Meirelles em favor de Haddad. Há, no Estado, quem diga que isso já aconteceu. Na última semana, Haddad subiu de 2% para 28% em Alagoas. Avalista do acerto, Renan sonha em voltar a comandar o Senado, a partir de 2019, com o apoio de Lula.

FANTOCHE
Haddad, ao lado de Manuela D`Ávila, faz campanha pelo país, mas quem dá as cartas é Lula
(Crédito:Mauro Pimentel)


No mapa eleitoral que estende sobre a solitária mesinha de sua cela na PF, Lula vislumbra que Haddad reúne chance de se eleger presidente se obtiver uma ampla vantagem no Nordeste, onde detém o apoio de quase 35% do colégio eleitoral brasileiro (mais de 50 milhões de eleitores). Foi graças à expressiva votação no Norte/Nordeste que Dilma Rousseff conseguiu superar Aécio Neves (PSDB) na disputadíssima corrida eleitoral de 2014. Lula espera repetir a dose. Desde que ativou o QG eleitoral na cadeia, há um mês, os resultados já se fizeram sentir. Haddad ascendeu nas pesquisas de intenção de voto de 4% para 22%, índices impulsionados pelo duplo twist carpado empreendido pelo petista na região, onde atingiu 34% – o dobro de Jair Bolsonaro. O avanço vermelho no Nordeste, operado por Lula da cadeia, acabou por minar a candidatura de Ciro Gomes. O pedetista chegou a ter mais de 20% na região, com tendência de alta, mas recuou.



Valdemar teria oferecido R$ 2,4 milhões para que candidatos a deputado pelo PR apoiem Haddad

O esforço de Lula no sentido de solapar, da sala-cela em Curitiba, candidaturas adversárias de seu poste ousou beliscar o ninho tucano no Piauí. Lá, o senador Ciro Nogueira, presidente nacional do PP, que apoiava oficialmente a candidatura do tucano Geraldo Alckmin, virou casaca depois de receber um bilhete de Lula levado pelo deputado José Guimarães. “Ciro Nogueira tem que trocar Alckmin por Haddad”, determinou Lula. A intervenção do petista fez com que Haddad subisse de 6% para 38% no Piauí e Alckmin estacionasse no Estado. Até o Ceará, dominado pelo ex-governador Ciro Gomes, sentiu a mão pesada de Lula. O emissário também neste caso foi José Guimarães, um de seus maiores interlocutores no Nordeste. Por meio do aliado, Lula mandou um recado furioso ao governador Camilo Santana (PT), que fez coligação com o PDT no Estado. Camilo pedia votos também para Ciro no Ceará. Lula determinou, então, que se bandeasse para Haddad. Paralelamente, articulou com o senador Eunício Oliveira (MDB-CE), seu desembarque da candidatura de Meirelles, em prol do candidato do PT ao Planalto. Não para a surpresa de quem lê, a estratégia montada por Lula no Estado também envolve muito dinheiro – e , nesses casos, quem se apresenta para jogo é Valdemar Costa Neto. Para fazer Haddad decolar no Ceará, Valdemar estaria oferecendo R$ 2,4 milhões, recurso do fundo partidário do PR, para cada candidato da legenda a deputado federal. No meio penitenciário, policiais costumam dizer que os presos, por não trabalharem, utilizam o tempo ocioso para arquitetar novos crimes. Costumam repetir a velha máxima: “mente vazia, oficina do diabo”. E é o que parece que Lula está fazendo na cadeia: articulando estratégias suspeitas de novos ilícitos eleitorais. Para dizer o mínimo. DO R.DEMOCRATICA
28/09/18

Em pronunciamento à população do Nordeste, Bolsonaro denuncia mentiras d...

O Datafolha no reduto de Lula - FAZENDO UMA TRAMBICAGEM COMO DE COSTUME...

De Leandro Mazzini, na Coluna Esplanada do jornal O Dia:
“Dados curiosos da Datafolha de 20 de setembro, com 8.601 eleitores em 323 cidades (TSE 6919/2018): 89 delas do Nordeste, e 50 só em Pernambuco – 15,47% das cidades pesquisadas são do estado (reduto de Lula), onde foram feitas pesquisas em 146 bairros desses municípios. Pernambuco foi disparado o estado onde houve mais pesquisas.
E mais:
“Do Nordeste, a maioria das cidades pesquisadas foram de Pernambuco, Bahia, Ceará e Piauí, estados onde o PT vence as eleições desde Lula da Silva. Nessa pesquisa, Fernando Haddad (PT) pulou para 16% e apareceu em segundo lugar.”

Bolsonaro recebe apoio de líderes evangélicos

Dirigentes de igrejas neopentecostais, como Edir Macedo, da Universal, já indicam voto em candidato do PSL; receio é de 2.º turno com petista Fernando Haddad

Felipe Frazão, O Estado de S.Paulo
01 Outubro 2018 | 05h00
BRASÍLIA - Sob intenso ataque de adversários, o candidato do PSL à Presidência nas eleições 2018, Jair Bolsonaro, encontrou um porto seguro no apoio do segmento evangélico. Líderes de igrejas neopentecostais já indicam apoio ao capitão da reserva em eventual segundo turno entre ele e Fernando Haddad, do PT, cenário mais provável conforme as pesquisas de intenção de voto.
O bispo Edir Macedo, da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd), declarou neste sábado, 29, voto em Bolsonaro. O PRB, partido ligado à Universal, já manifestou internamente predileção pelo candidato do PSL no segundo turno, embora tenha se coligado ao tucano Geraldo Alckmin no primeiro turno. 
Bolsonaro também saiu na frente para receber a adesão de outros partidos que concentram parlamentares evangélicos, como o DEM e o PSC.
Edir Macedo
O candidato do PSL lidera em todas as vertentes evangélicas, segundo as pesquisas. Na série do Ibope/Estado/TV Globo, Bolsonaro teve uma curva ascendente entre os evangélicos como um todo, sempre acima da intenção de voto geral. Desde agosto, ele passou de 26% para 34% no segmento, acima dos 28% de intenção de voto global, conforme o mais recente levantamento. Haddad tem 22% do total, mas atinge só 17% entre os evangélicos. Já Marina Silva (Rede) caiu de 12% para 7% entre os evangélicos, enquanto Alckmin se manteve na faixa de 8%. Os religiosos avaliam que votos de Marina migraram para Bolsonaro por causa de manifestações dela que consideram dúbias. 
Levantamentos feitos pelas campanhas adversárias mostram que a resiliência de Bolsonaro na liderança das intenções de voto está muito relacionada ao voto evangélico, que não é necessariamente um voto “antipetista”, mas sim um voto conservador, contra o aborto, a pauta LGBT e a esquerda. 

Perfil

Edir Macedo, que lidera a igreja neopentecostal considerada a mais influente eleitoralmente, usou seu perfil oficial no Facebook para responder ao questionamento de um fiel da Iurd, que desejava saber quem ele apoiaria na eleição para presidente da República. Em eleições anteriores, a Universal apoiou a ex-presidente Dilma Rousseff (PT), hoje candidata ao Senado em Minas Gerais. 
O PRB, partido ligado à igreja e criado durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva – condenado e preso na Lava Jato –, participou das duas últimas gestões petistas, mas desembarcou do governo e apoiou o impeachment de Dilma. A sigla comanda o Ministério da Indústria no governo Michel Temer.
Bolsonaro é católico por formação e se apresenta assim em encontros fechados com pastores. Em público, costuma dizer que é “cristão”. A mulher dele, Michelle Bolsonaro, frequenta a Igreja Batista Atitude, na Barra da Tijuca, no Rio. O casamento deles foi celebrado por Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo. 
O presidente do PSC, Pastor Everaldo Pereira, membro da Assembleia de Deus Ministério Madureira, batizou o agora candidato do PSL em 2016 nas águas do Rio Jordão, em Israel. O PSC está coligado ao candidato do Podemos ao Planalto, Alvaro Dias, mas Pastor Everaldo já deixa clara sua opção num eventual segundo turno. “O PSC (apoia) na hora. O partido não vota com a esquerda, com o PT e o Haddad em hipótese nenhuma. Vai ser unanimidade para votar com Bolsonaro.”

Pauta

A atração do eleitorado evangélico e das igrejas por Bolsonaro se deve ao posicionamento dele, de forma clara, em defesa de pautas morais: é contrário ao aborto, à liberação das drogas e ao casamento entre pessoas do mesmo sexo, além da campanha contra educação sexual e identidade de gênero nas escolas – chamada por religiosos de “ideologia de gênero”. 
“Há uma unanimidade de que o Bolsonaro foi o único que empunhou a bandeira da vida, da família, da igreja, da livre economia, da escola sem partido e contra a ideologia de gênero”, afirmou o bispo Robson Rodovalho, líder da Sara Nossa Terra, que emitiu nota pela Confederação dos Conselhos de Pastores do Brasil. “Achamos que deveríamos manifestar esse apoio antes do primeiro turno, a tempo de influenciar nossa sociedade.” 
O manifesto gerou uma carta pastoral contrária assinada, majoritariamente, por adeptos de igrejas históricas como presbiterianos, batistas, metodistas, luteranos e anglicanos.
No início da noite deste domingo, 30, Flávio Bolsonaro, filho do presidenciável, postou no Twitter um vídeo em que ele e o pai aparecem ao lado do Pastor Cláudio Duarte – que atua no canal Foco em Cristo, no YouTube. “Como eu disse antes, é melhor ‘Jair se acostumando’”, diz o pastor no vídeo, frisando que o apoio é individual e não da igreja. “Sonhamos com um Brasil diferente do que está aí hoje, em que a família realmente seja respeitada”, respondeu o candidato.
Na semana passada, Bolsonaro ganhou adesão de Hidekazu Takayama (PSC-PR), deputado e pastor da Assembleia de Deus Cristo Vive e ligada ao Ministério do Belém, o mais tradicional. Presidente da Frente Parlamentar Evangélica, uma das mais influentes do Congresso, Takayama relata que os líderes de igrejas temem uma derrota de Bolsonaro no segundo turno e apela aos cristãos para votarem no colega de Câmara. “A doutrinação esquerdista radical está caminhando para um ateísmo que fere a igreja.”

Culto da Universal exibe vídeo contra ‘kit gay’ 

No dia seguinte à declaração de apoio do bispo Edir Macedo ao presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), um culto ontem na sede da Igreja Universal do Reino de Deus em Brasília exibiu vídeo contra o “kit gay” – termo usado pelo candidato do PSL para o projeto Escola sem Homofobia, vetado pelo governo federal em 2011. 
Bolsonaro não foi citado, nem seu virtual adversário no segundo turno, Fernando Haddad (PT), ex-ministro da Educação. O material de orientação sexual era atribuído ao Ministério da Educação na gravação apócrifa que reunia depoimentos de supostos professores e alunos, além de trechos de reportagens da TV Record com parlamentares, religiosos e especialistas. 
“Acredito que não é esse o Brasil que você quer”, disse um pastor aos fiéis. Após a gravação, os fiéis oraram pelo Congresso para “expulsar o demônio do parlamento” e “amarrar projetos de lei diabólicos”. Seguidores da igreja usavam adesivos com nome e número de candidatos do PRB colados na roupa dentro do templo.
Apesar da expectativa de que Bolsonaro tenha a maioria dos votos evangélicos, o peso do segmento ainda é incerto. O professor de Ciência Política do Ibmec Fábio Lacerda pondera que este voto tem mais efeito nas eleições proporcionais. “Não é claro e evidente que os fiéis vão seguir os pastores na eleição par cargos do Executivo. Há outras determinantes.”

Armas

Uma das propostas de Bolsonaro que divide o meio evangélico é a liberação do porte de armas. No programa de governo, consta “reformular o Estatuto do Desarmamento para garantir o direito do cidadão à legítima defesa”. “É um dos pontos que faz com que muitos evangélicos não consigam votar nele”, diz o pastor Luiz Roberto Silvado, presidente da Convenção Batista Brasileira.  / COLABOROU VINICIUS NEDER

População se emociona ao ver a volta de Jair Bolsonaro e canta em apoio;...

Bolsonaro 43% X 42% Haddad (segundo turno)

No segundo turno, Jair Bolsonaro está um ponto à frente de Fernando Haddad, de acordo com a pesquisa FSB/BTG: 43% a 42%.
Na semana passada, eles já apareciam tecnicamente empatados, considerando a margem de erro: 44% a 40%.

50% contra Haddad - REJEIÇÃO

Fernando Haddad é mais rejeitado do que Jair Bolsonaro.
Segundo a pesquisa FSB/BTG, 50% dos eleitores jamais votariam nele, contra 49% de Jair Bolsonaro.

BOLSONARO 31% X 24% HADDAD

Jair Bolsonaro, na pesquisa do BTG, ainda tem 31% dos votos.
Ele perdeu apenas dois pontos percentuais de uma semana para a outra, apesar de toda a onda do #EleNão.
Fernando Haddad, pela primeira vez, estacionou. Ele oscilou de 23% dos votos para 24%, dentro da margem de erro.