terça-feira, 9 de março de 2021

O Ponto de Ruptura se aproxima?

terça-feira, 9 de março de 2021


Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net

Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

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O imortal humorista Millôr Fernandes, inventor do frescobol e craque em aforismos, foi o autor da frase que resumiu o que aconteceu no dia 8 de março de 2021: “O Brasil é o único País em que os ratos conseguem botar a culpa no queijo”. Foi a metáfora justa e perfeita para definir o perdão dado pelo Supremo Tribunal Federal ao chefão Lula. O inocente mais culpado de todos os tempos agora pode ser candidato à sucessão presidencial de 2022.

 

Era mais que previsível a declaração oficial de inocência judicial de Luiz Inácio Lula da Silva. Foi apenas a consagração da estratégia de defesa elaborada pelo jurista Márcio Thomaz Bastos, assim que estourou a Lava Jato. A intenção do falecido advogado, fã de Carmem Miranda, era reverter as condenações explorando pecados cometidos pela Força Tarefa do Ministério Público Federal: erros táticos, falhas processuais, provas pouco objetivas e obtidas de forma não-convencional, além dos exageros nas manifestações públicas e reservadas dos promotores e procuradores.

 

A petelândia recuperou a esperança perdida. A petralhândia, que nunca parou de roubar, agora tem no que investir, politicamente, o volume de grana subtraído via corrupção sistêmica. O companheiro $talinácio, livre, inocentado, é a figura esquerdista escalada para (tentar) derrotar Jair Messias Bolsonaro. De repente, pela via fraudável da urna eletrônica sem conferência por voto impresso, dá para Lula retornar ao Palácio do Planalto.

 

Agora, depois da decisão monocrática de Edson Fachin que libertou Lula e enterrou de vez a Lava Jato, fica fácil entender a recente declaração do revolucionário cubano José Dirceu de Oliveira e Silva, em entrevista ao jornal espanhol El País: “Aí nós vamos tomar o poder, que é diferente de ganhar a eleição”. Dirceu apenas deixou claro que tem o domínio do Mecanismo do Crime Institucionalizado. O recado dele é para os militares. Se o PT retornar ao Palácio do Planalto, a Academia Militar das Agulhas Negras tem tudo para ser transformada em um Parque Temático. Todo o sistema de ensino e formação militar será revisto, para garantir a submissão das Forças Armadas ao “novo regime”, no médio e longo prazos.

 

A vitória de Lula, que entra no páreo da sucessão 2022, representa a derrota do personagem que pode nem chegar perto da disputa, embora tenha o nome sempre cotado pela mídia abestada. Foi o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, quem twittou o mais relevante comentário sobre o final patético da Lava Jato. Lira provocou: “Minha maior dúvida é se a decisão monocrática foi para absolver Lula ou Moro. Lula pode até merecer. Moro, jamais”.

 

Moro tem menos chance que Lula como presidenciável. Apesar do desgaste imagético e político, por ter desmoralizado a honradez, Lula é um Titan Tupiniquim. Venceu um câncer virulento, driblou o Covidão (com a ajuda da avançadíssima medicina cubana KKKKKK) e ganhou, de goleada, do Judiciário, saindo vencedor nos processos da Lava Jato.

 

Um cara assim tem toda capacidade de vencer uma eleição, ainda mais na mão grande de nove dedos… Ninguém duvide que Lula ainda pode reivindicar e ganhar uma indenização milionária do Estado Brasileiro, como compensação por tudo que passou… Ninguém se surpreenda se o juiz Moro e os membros da Lava Jato terminarem condenados e presos por “crimes cometidos contra Lula”. Culpar e punir o queijo é fácil...

 

O apocalipse tupiniquim já começou há muito tempo. O Brasil sobrevive em crise permanente. O previsível perdão a Lula é apenas mais um capítulo da novela de terror institucional, na guerra de todos contra todos. O perdão ao companheiro $talinácio, na Lava Jato, apenas confirma que precisa ser passado a limpo todo o sistema judiciário (que vai da polícia, passa pelo ministério público até a magistratura, em todas as instâncias).

 

Também é necessária uma revisão rigorosa no excesso de leis em vigor. A legislação permissiva, ao mesmo tempo, permite perdoar e punir, desde que o acusado contrate os melhores e mais caros advogados. O País não aguenta mais um Judiciário que abusa do poder do rigor seletivo ou do perdão conveniente - conivente com crimes. O problema é que a falha estrutural acontece “em nome da lei”.

 

Depois da “inocentagem” de Lula, a prioridade máxima do Establishment é desgastar Jair Bolsonaro até ele ser forçado a renunciar, acabar sofrendo um processo de impeachment ou ficar completamente inviabilizado para disputar a própria sucessão em 2022. A sabotagem ao Governo Federal vai se intensificar. Fica cada vez mais reduzida a margem para erros cometidos por Bolsonaro - que até acerta no atacado mas falha muito no varejo, no dia-a-dia da condução política-ideológica.

 

Um experiente observador do mercado financeiro fez uma análise sintética no twitter, que merece atenção, pois resume nossa história recente, desde a queda do PT e comparsas até a ascensão de Bolsonaro e o que pode pode acontecer depois: “Esquerda quebra. Direita assume com promessa de mudar. O sistema perverso não deixa a Direita mudar, e a própria Direita não ajuda porque tem medo de sindicalistas. Daí criam-se crises. Economia piora. Miséria cresce. Esquerda ressuscita como salvadora da Pátria que outrora ajudou a destruir”.

 

Também é recomendável levar a sério a advertência de um experiente analista militar. Um dos porta-vozes informais do pensamento das Forças Armadas, pois foi Comandante da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército e atualmente é diretor de Geopolítica e Conflitos do Instituto Sagres, o General de Divisão Reformado Luiz Eduardo da Rocha Paiva advertiu, em mensagem no Facebook, que “aproxima-se o ponto de ruptura”. O General escreveu:

 

“A nefasta decisão do ministro Edson Fachin, livrando Lula de suas condenações, foi uma bofetada na cara (desculpem a expressão) da Nação. (...) Para reverter essa decisão, cabe ao povo brasileiro exercer o legítimo e, também legal, direito de pressionar na mídia e também nas instituições e organizações, mas principalmente nas ruas, de forma ordeira, firme e resoluta, sem descanso e sem retrocessos, por uma reviravolta nessa situação que é motivo de vergonha nacional”.

 

Rocha Paiva acrescenta: “Essa e outras decisões monocráticas e, também, algumas decisões do pleno do STF revelam uma ilegítima disposição de conduzir os destinos do País, invadindo áreas dos demais Poderes e contando com a conivência de deputados e senadores, cujo grande efetivo resulta na submissão do Congresso Nacional. Da mesma forma, a Alta Corte algemou o Executivo, comprometeu sua autoridade e vem colocando em risco a paz, a harmonia e a própria unidade nacional”.

 

O General foi incisivo: “O STF feriu de morte o equilíbrio dos Poderes, um dos pilares do regime democrático e da paz política e social. A continuar esse rumo, chegaremos ao ponto de ruptura institucional e, nessa hora, as Forças Armadas serão chamadas pelos próprios Poderes da União, como reza a Constituição. Por isso, hoje, é bom lembrar Rui Barbosa. A pior ditadura é a ditadura do Poder Judiciário. Contra ela, não há a quem possa recorrer. O grande jurista se referia ao recurso a instâncias legais”.

 

Luiz Eduardo da Rocha Paiva finaliza, com um princípio básico do Direito: “Porém, o que é supremo não é a lei, e sim a Justiça, e esta não existe quando a lei é usada contra o bem comum. Não fosse assim, ainda seríamos uma colônia de Portugal. Em um conflito entre Poderes, a qual deles as FA se submeterão? Com certeza, ficarão unidas ao lado da Nação, única detentora de sua lealdade. Que a liderança nacional tenha isso em mente”.

 

O recado de Luiz Eduardo da Rocha Paiva nem precisa de desenho para ser compreendido por qualquer mortal pelo Covidão. Os deuses supremos não devem mandar prender ou repreender o General, porque ele não disse nada que afronte a lei - muito pelo contrário. Mas, do jeito que a coisa desanda institucionalmente no Brasil, tudo é possível. O caso Lula vai render... A Procuradoria Geral da República vai recorrer da decisão de Edson Fachin. O plenário do STF terá de se pronunciar. Tudo pode retornar à primeira instância? Que doideira... A insegurança jurídica vai quebrar o Brasil. O "mercado" alopra...

 

Por isso, o Alerta Total lançou a campanha cívica que vale tanto para egoístas quanto para os mais altruístas:

 

CUide do seu porque ele está na reta”...      







 

 

terça-feira, 16 de fevereiro de 2021

O Covidão e a Nova Ordem Mundial

 

terça-feira, 16 de fevereiro de 2021


Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net

Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

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Covidão rima com confusão. Triste é que o vírus, em mutação, pode ser o menor vilão de toda a História. A fraudemia é mais assustadora. A narrativa é ilusória, leviana e charlatã. A indústria médico-farmacêutica lucra horrores com remédios e vacinas. A complexa doença tem efeitos colaterais imprevisíveis. O bicho ataca cada um de um jeito. Alguns morrem, e a maioria fica assintomática. Quem fica doente, mas sobrevive, herda problemas cardíacos, respiratórios, renais e sanguíneos (principalmente diabetes e colesterol alto).

Acontece que tais problemas são “fichinhas”. Os danos reais mais nefastos ao indivíduo, “infectado” ou não pela Covid, são o medo, a depressão e as manifestações egoístas e coletivas de falta de educação combinadas com a mais hedionda desumanidade. Piores que isso só as polêmicas políticas inúteis e a crise econômica mundial prestes a eclodir na rabeira da doença. Aliás, fica a dúvida: O caos vem antes ou depois do próximo pandemônio? Quem adivinhar, depressa, ganha uma poltrona de luxo na classe Executiva do voo para o inferno.

Os controladores do Globalitarismo (ops, da Globalização), detentores do Real Poder que comanda a famosa Nova Ordem Mundial, estão tirando grande proveito da “pandemia”. A narrativa de combate e prevenção à doença nem consegue esconder as descaradas medidas de Engenharia para o Controle Social. “Lockdown”, “Proteja-se”, “fique em casa”, “mantenha distanciamento”, “use máscara”, “tome vacina” & por aí vai são algumas das ordens emanadas pelos Poderes Públicos, a partir de determinações (ops, “recomendações) de “cientistas”. O mundo se transformou em um laboratório de horrores: Mortes, Medo, Incertezas, Espertezas e Malvadezas.

Com Covidão ou sem ele, os metacapitalistas mandam na humanidade. Eles apostam na fragmentação, na divisão, na desunião, na desorganização. Os planos dos globalistas & afins são postos em marcha rapidamente. O “fascinante” é que eles lucram em cima da fabricação constante de crises e supostas soluções para os problemas. Curiosamente, não raro (aliás quase sempre), alguns feitiços se voltam contra os feiticeiros. Os governos dos “Países Desenvolvidos” e dos “subdesenvolvidos” há muito erram na mão da Política Econômica. Assim, é constante o risco de explodir uma tsunâmica crise sistêmica.

As medidas restritivas de combate e prevenção ao Covidão fizeram mal às economias. A calamidade é global, com efeitos locais catastróficos. O ano de 2020 foi caótico. 2021 vai pelo mesmo caminho. Muitas cadeias de suprimento de matérias primas e insumos essenciais se quebraram. A bagunça gerou ou tornou evidentes desequilíbrios. A inflação, que parecia adormecida globalmente, volta com força total. Por anos, os bancos centrais - que de independentes têm nada - emitiram montanhas de moedas pelo mundo afora: dólar, euro, iene. Também foi emitida uma massa gigantesca de dívida pública.

O Covidão desnudou o defeito. Os países se viram forçados a fabricar e colocar em circulação mais papel moeda para tentar compensar os efeitos das tragédias sociais geradas pela doença fora de controle, apesar da incipiente vacinação repleta de incertezas. Há uma distorção de preços de ativos, com reflexos em todos os produtos. A especulação sai de controle. Criptomoedas criam distorções no sistema financeiro mundial. Só não se tem certeza de quando a bomba vai estourar.

Os desequilíbrios são econômicos, financeiros e, sobretudo, sociais. Estouram revoltas populares em todos os lugares do planeta. No Chile, no Brasil, na Argentina, em Hong Kong, Taiwan, na França, nos Estados Unidos (com protestos antirracistas e a inédita invasão do Capitólio. Chefes de governos são derrubados facilmente. Em Países desenvolvidos, porém com controle estatal maior sobre o cidadão, como a Alemanha, vivem clima de alta tensão social. Nos subdesenvolvidos, a confusão parece ainda mais evidente.

A Nova Ordem Mundial se beneficia do Covidão? Parece que sim, em termos do acirramento das medidas de controle via Engenharia Social. No entanto, o Covidão também bagunça o sistema de controle megacapitalista, na medida em que provoca ou amplifica o caos nas economias, com efeitos diretos de instabilidade política e convulsão social. O que vai acontecer, no curto e médio prazos? Só Deus sabe - e, no caso, para quem acredita Nele…        

O grande desafio é cuidar da saúde física, mental e espiritual. Sobreviver, até mesmo para aqueles mais ricos, nunca esteve tão complicado e difícil. As doenças fatais são “democráticas”. A morte iguala todos. Por isso, celebrar a vida, com sabedoria, e ter expectativa de futuro (melhor) são oportunidades valiosas.

O Brasil passa por um momento delicado de transição. Brevemente, saberemos “transição para quê?”... Vamos em frente… Porque atrás vem o Covidão e um bando de espertalhões que se aproveitam da doença...  




segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021

Dia D, de Desespero, para a “Oposição”

 

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021



Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net

Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

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Este primeiro de Fevereiro de 2021 é o Dia D (de Decisão) para os dois próximos anos do Governo Jair Bolsonaro. Mas também, e acima de tudo, é o Dia D (de Desespero) para a oposição perdida e demais inimigos do Presidente da República. A hipótese mais provável é que a eleição de aliados do Palácio do Planalto para comandar o Congresso Nacional dará a Bolsonaro a grande chance da governabilidade concreta, com possibilidade de aprovar as reformas prometidas e ficar fortalecido para uma reeleição ou escolha do sucessor.

O fortalecimento de Bolsonaro é a causa maior da alopração irresponsável dos adversários e inimigos. A coisa ficou tão patética que, ao perder o apoio do DEM à afundada candidatura de Baleia Rossi para presidência da Câmara, o Nhonho Rodrigo Botafogo Maia fez duas bravatas infantilóides, Primeiro, ameaçou deixar o partido. Segundo, ameaçou colocar na pauta de votação, em plena saideira, um dos 59 pedidos de impeachment contra Jair Bolsonaro. Puro desespero… O filho de Cesar Maia perde poder… Botafogo cai para as divisões inferiores do baixo clero. Pânico justificável…

A esquerdalha entra em processo de “loucura, loucura”, no Caldeirão da Politicagem. A situação da oposição é tão medíocre, abaixo da crítica, que a situação dispensa até um Bolsonaro fortalecido. Simplesmente, os incompetentes e corruptos que tentam, a todo custo, sabotar o governo e não conseguem assassinar (inclusive a reputação de) Bolsonaro parecem sem alternativa, a não ser a derrota programada em 2022. Os inimigos piram o cabeçote porque não encontram um nome viável para superar Bolsonaro.

A narrativa do impeachment não cola, porque tem risco de causar mais prejuízo que benefício para a oposição, para a governabilidade e para o País. Os opositores menos idiotas sabem que um golpe contra Bolsonaro pode causar, de imediato, um contragolpe conservador que pode arrasar, definitivamente, com a esquerda. Os mais cautelosos inimigos de Bolsonaro preferem não pagar para ver qual seria a reação dos militares no poder a uma bravata golpista.

A “oposição” sabe que a eleição de Artur Lira para a Câmara e Rodrigo Pacheco para o Senado (e Congresso Nacional) foi uma obra articulada pelo braço militar do Palácio do Planalto, o ministro Luiz Ramos. Também sabe que não dá para encarar um rolo compressor montado junto com as raposas mais malandras do Congresso, como Ciro Nogueira (PP), Roberto Jefferson (PTB), Gilberto Kassab (PSD) e Valdemar Costa Neto (PL). O tal Centrão casou com Bolsonaro. Resta aguardar para ver de quanto será o volume do “dote”. A esposa é gastadeira, fisiológica e ama “presentinhos”.

Apesar da união nada estável com a madona pouco fiel chamada Centrão, o provável fortalecimento de Bolsonaro também causa um friozinho na barriga dos “aliados”. A maioria deles prefere ter o “Mito” como “refém” político no jogo quase sempre sujo do Presidencialismo (menos) de Coalizão - e (mais) de colisão. Ainda fica no ar a incógnita se Bolsonaro terá jogo de cintura e paciência suficientes para suportar tanta pressão e não causas confusões gratuitas com muitos “pedintes”. Aturar a família Centrão é moleza, não!

A esquerda perdida já deu sinais de que insistirá na fracassada narrativa do impeachment. Para justificá-la, vão até espalhar, até virar “verdade”, a mentira de uma “conspiração do General Mourão para desgastar e derrubar Bolsonaro”. O lamentável é que tem gente próxima de Bolsonaro (incluindo o próprio Presidente) que também embarca nessa pura inverdade. Mourão está no quadradinho dele, cuidando do complicado Conselho da Amazônia, agora, mais que nunca, sob ataque direto da turma do Presidente jorte-americano Joe Biden, sua vice Kamala Harris e a tropa globalista de ambientalistas.

Bolsonaro não tem mais tempo a perder. Tem de usar de toda malandragem possível para manter a fidelidade do Centrão, assegurando o menor custo possível para a realização das reformas. Além de lidar de forma mais racional, inteligente, com a crise do Covidão, o desafio gigantesco do Presidente é apresentar melhoras na economia. O problema é que nem tudo (talvez quase nada) dependa só das corretas decisões governamentais. A conjuntura mundial e a improdutiva mentalidade tupiniquim jogam contra o sucesso econômico.

Resumindo: Bolsonaro só cai prematuramente do poder se for traído pelo Centrão, fizer alguma besteira gigantesca ou se tudo fracassar na condução econômica. Ele tem grandes chances de amplificar o desespero da “oposição”. Baleia afundada, com Botafogo indo para quinta divisão do Congresso, o negócio imediato é fazer substituições ministeriais e cobrar a aprovação das reformas no parlamento. Talvez tenha de dar uma turbinadinha na popularidade, recriando o Auxílio Emergencial sem detonar o teto de gastos públicos. É missão quase impossível...

No mais, de imediato, Bolsonaro só tem de torcer para o Palmeiras ser (bi?) campeão mundial…

Depois, segue o desafio de continuar desaparelhando o Estado. O Establishment e o Centrão não vão gostar, porém não tem outro jeito. O Brasil precisa avançar.

O negócio hoje é assistir, de camarote ou da “geral”, ao desespero da “oposição” perdida… E paciência com Bolsonaro, porque ele é um ponto-fora-da-curva que tem de fazer a transição para um Brasil melhor.   




sábado, 16 de janeiro de 2021

Palhaçadas da esquerda não vão derrubar o "Bozo"

sábado, 16 de janeiro de 2021


Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net

Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

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É praticamente remota a chance de vingar um impeachment de Jair Bolsonaro. Apesar do artificialismo produzido pela esquerdalha radicalóide, a maioria do Congresso Nacional não tem o menor desejo de afastar o Presidente da República, em tempos incertos de coronavírus e retomada da atividade macroeconômica. Embora haja mais de 60 pedidos para cassar Bolsonaro, e 78 parlamentares defendendo isso abertamente, Bolsonaro só corre risco se não emplacar Arthur Lira na presidência da Câmara dos Deputados. Fora isso, só um acidente histórico inimaginável ou algum golpe do imponderável.

Bolsonaro é caçado a todo instante por uma oposição perdida, desonesta e sem proposta para o Brasil. A desqualificada esquerdalha tem dado um show de irresponsabilidade e infantilidade política. PT, Rede, PSB, PCdoB e PDT prometem apresentar mais um pedido de impedimento contra “Bozo”. às 13h47min de 15/01/2021, o infantilóide deputado Marcelo Freixo evacuou no twitter: “É impeachment ou morte”. Mais tarde, se encagaçou e apagou a escatológica frase de apologia a um crime de assassinato. Nada de anormal, jé que foi justamente um filiado ao trotskista PSOL, Adélio Bispo, que tentou esfaquear Bolsonaro, em 6 de setembro de 2018, em Juiz de Fora. “Bozo” sobrevivei milagrosamente, não participou de debates na campanha e, também por milagre, contra o establishment, se elegeu Presidente. O esquerdopata Adélio foi o principal culpado…

Ontem, a “oposição” também resolveu usar as redes sociais da internet para fazer pressão a favor do impeachment de Bolsonaro. A iniciativa teve o apoio dos principais lixos da politicagem tupiniquim. Mais uma vez, como é especialidade deles, tentaram usar a opinião pública como massa de manobra, surfando na desgraça alheia. Invocaram a crise do covidão em Manaus (Amazonas) para justificar a saída imediata e urgente de Bolsonaro. O ponto alto da palhaçada política foi um panelaço agendado para 29h 30min. Durou, no máximo, uns 7 minutos. Foi até bem sucedido. Afinal, se é péssima para fazer o bem comum, incompetente ou desonesta para governar, a esquerdalha é craque em campanhas de destruição e tentativas de assassinatos (de reputação).

Entre os permanente infectados pelo sinistro câncer canhoto na mídia extremista, o jornalista Ricardo Noblat twittou uma fake opinion que deve ter matado o pessoal do governo de tanto rir (para não chorar): “Cresce no Congresso o número daqueles que acham que Bolsonaro não dá mais. Mas ainda é grande o número dos que não querem trocá-lo pelo General Mourão com medo de que Mourão se saia bem na presidência e acabe com a farra dos cargos loteados por Bolsonaro entre os políticos”. Imitando o centenário jornalista Hélio Fernandes: “KKKKKKKKKKKKKKK”...

Um amigo marketeiro, ex-jornalista, ex-esquerdista e cachaceiro (quatro virtudes maravilhosas) ontem me chamou atenção para um fenômeno consistente de radicalização: “Rapaz, eu estou percebendo que as coisas estão ficando mais hostis entre a imprensa e Bolsonaro. Antes os caras usavam os colunistas para atacar. Agora, virou guerra de mancheteiros… Posso falar? Tem tudo para dar merda!”. A observação do amável companheiro de copo me incentivou, ainda mais, a tentar desenvolver uma reflexão que vem me intrigando há algum tempo: O Bolsonarismo existe? Ou é uma invenção da esquerdopatia inimiga mortal do “Bozo”?   

Tudo é muito volátil para se especular sobre qualquer coisa com tanta certeza. Cientistas políticos intelectualmente responsáveis (não é o caso da maioria esmagadora dos sinistros canhotos) teriam a maior dificuldade em afirmar a existência de um movimento consistente, consolidado, ideológico, que mereça a denominação de “Bolsonarismo”. Por enquanto, não há um movimento orgânico, detectável, para implantar uma “ideologia bolsonarista”. Nem a tal “direita conservadora” consegue definir, com clareza, a própria identidade, diferentemente da esquerda (perdidíssima).

Assim, fica mais fácil verificar e supor que é a irresponsabilidade da esquerda, que não consegue se apresentar como alternativa ideológica responsável a Bolsonaro, a principal fonte de energia para crescimento sustentável do “Bozo”. Se não conseguirem matar Bolsonaro de verdade, vão acabar reelegendo o “Mito”, por inércia. A esquerdopatia é uma doença que só faz mal e critica. Não tem proposta para o Brasil, a não ser mais capimunismo estatizante. Não tem competência nem honestidade para governar. No fim, acaba sendo a maior aliada de Bolsonaro, enquanto o maior e mais perigoso inimigo é ele mesmo., com repentinos arroubos emocionais que, quase sempre, fogem ao controle do racional indispensável ao líder de uma Nação.

Resumindo: Por enquanto, o “Bolsonarismo” está mais para uma invenção extremista, uma imprecisão conceitual, sem consistência na realidade. Fazer ficção é fácil. Política de alto nível é complexo, difícil, talvez até inviável e impossível em um Brasil cada vez mais imbecilizado e radicalizado por extremos irracionais, infantilóides, bossais. Nossa galinha continua consumindo e desperdiçando muito milho, ameaça bater as asas com força, porém, na hora de alçar voo, fica só na ameaça. Os negócios parecem que melhoram, mas a maioria da população continua operando na base do sacrifício e do ilusório sonho difícil de se realizar. E ainda tem, no meio, o Covidão para apavorar e infectar todo mundo, em meio à doideira de um mundo dominado pela manipulação tecnológica via redes sociais. 

Definitivamente, a parada não é para amador… A tensão aumenta… A radicalização é cada vez mais perigosa… Até suicida… Estamos exagerando… Botando fogo no parquinho sem medir, estrategicamente, os riscos para a criançada. A projeção realista é para uma pancadaria sem precedentes… O clima é de guerra civil… Como já estamos em guerra, vale o conselho útil do escritor Ernest Hemingway: 

— Quem estará nas trincheiras ao teu lado?


— E isso importa?


— Mais do que a própria guerra... 

Novamente, vou plagiar o atento amigo Rodrigão: “Preocupa-me a evolução dos problemas e a involução das soluções”.

Momento fofura...


Quem nunca se perdeu numa rodovia? Foi isso que aconteceu com um bicho-preguiça avistado às margens do Rodoanel Mario Covas pelas câmeras de monitoramento do Centro de Controle Operacional (CCO).

Acionada, a equipe de inspeção de tráfego agiu rapidamente para impedir que o animal chegasse à pista.

Todo manejo foi feito com equipamento de segurança, para preservar a integridade do animal, dos técnicos da concessionária e dos motoristas.

E assim, o bicho-preguiça pôde retornar para a mata fechada, que é conservada por trabalho ambiental da concessionária SPMAR.






 

Abutres: Congressistas, juizes, governadores, jornalistas, etc 16/01/2021

 

 

Abutres abusados

(por Marco Frenette – escritor)

Governadores recebem fortunas a fundo perdido, mas acusam Bolsonaro de “descaso com o Brasil”.

Congressistas barram qualquer coisa que cheire a benefício para o brasileiro, mas acusam Bolsonaro de “atrasar o avanço do Brasil”.

Juízes libertam todo tipo de criminoso, vagabundo e tarado, mas acusam Bolsonaro de “ameaçar a segurança do Brasil”.

Jornalistas defendem a escória da humanidade, indo de ditadores a traficantes, mas acusam Bolsonaro de “fascista” e “miliciano”.

Acadêmicos produzem todo tipo de lixo teórico que não serve para absolutamente nada, a não ser para comprovar suas patologias e atestar suas confusões mentais, mas acusam Bolsonaro de “ignorante”.

O cinismo que esses militantes demonstram, ignorando totalmente a realidade e trabalhando arduamente para fazer vingar a narrativa criada pela criminalidade esquerdista, é algo tão surreal e asqueroso que me leva, às vezes, a me imaginar em um pesadelo.

No entanto, é a realidade ao vivo e a cores. D.DO BRASIL

domingo, 13 de dezembro de 2020

POVO NORTE-AMERICANO TOMA AS RUAS EM APOIO AO PRESIDENTE DONALD TRUMP, ENQUANTO O "VALE DO SILÊNCIO" DECRETA A CENSURA TOTAL!

 

domingo, dezembro 13, 2020

O imbróglio gerado pelas denúncias de fraude na eleição presidencial nos Estados Unidos parece que está muito longe de acabar. E a prova disso é que neste sábado uma multidão gigantesca tomou novamente as ruas de Washington DC, a capital dos Estados Unidos, para hipotecar apoio irrestrito ao Presidente Donald Trump em suas denúncias sobre a fraude eleitoral.

Na imagem acima print de twitt de vídeo da RSBN Right Side Broadcasting Network do Alabama. O texto afirma: "Apenas um punhado da enorme multidão de patriotas que se reuniram em DC hoje (sábado) para apoiar @realDonaldTrump." Pelo que se constata foi coisa grande!

Sim, de fato é isso que se viu pelas redes sociais, embora muita coisa é censurada e denunciada por apoiadores do Presidente Donald Trump. Tanto é que a minha página do Facebook, onde posto chamadas para as postagens que escrevo aqui neste blog está sob censura. O Facebook impede que acrescente às minhas postagens o link para este blog. Alega que meus escritos violam os "Padrões da Comunidade". Sei lá o que querem dizer com isso.

A verdade é que as mega empresas do Vale do Silício apoiam totalmente o candidato tatibitate Joe Biden a ponto de se arvorarem em juízes do que pode ou não pode ser veiculado nas redes sociais, pisoteando na cara dura a liberdade de imprensa consagrada na própria Constituição dos Estados Unidos. Esse procedimento, por incrível que possa ser emula literalmente as ditaduras comunistas como as de Cuba, Argentina, Venezuela e, como não poderia deixar de ser a ditadura comunista da China. Daqui a pouco em cada poste nas ruas norte-americanas haverá câmeras vigiando os cidadãos, enquanto Xing Ling por certo receberá o Prêmio Nobel da Paz! Ah! a tecnologia será criada no "Vale do Silêncio" em parceria com os "cientistas" do Xing Ling.

Ao longo de meio século como profissional do jornalismo confesso que jamais poderia imaginar uma eleição presidencial nos Estados Unidos sendo marcada por uma fraude colossal com a cumplicidade da mainstream media local e internacional e, agora há pouco, turbinada pelas ditas grandes empresas de tecnologia do Vale do Silício. Mais certo seria denominar "Vale do Silêncio". A cumplicidade dessas gente com a manobra fraudulenta jamais vista na historia norte-americana é algo estarrecedor. E pior, antecipa, caso logrem sucesso nessa ação censória, o tal The Great Reset proposto pelo Fórum Econômico Mundial, de propriedade de Herr Klaus Schwab. Para variar um alemão. Faz sentido. Estamos vendo a reencarnação de Adolf Hitler e mais do que isso, com o apoio do Príncipe do Reino Unido e até mesmo de tecnocratas tupiniquins. Li há pouco que o Presidente da Petrobras convidou Herr Schwab para uma palestra. O tema: The Great Reset, algo como desligar tudo e religar sob novas diretrizes. Estamos perante a ameaça de um totalitarismo que não tem paralelo na história da nossa civilização. 

Os veículos da grandes mídia tornaram-se todos cupinchas de toda essa trama diabólica. Não escapa nenhum. Todos os jornalistas da dita mainstream media se ajoelham para todos os piores canalhas do mundo. Claro, não fazem isso de graça. Enfim, esse é o panorama sombrio e trágico que envolve a nossa Cultura Ocidental. Tanto é que usam de forma desabusada a praga do vírus chinês para esvaziar, senão anular, a maior comemoração dos povos ocidentais que é o Natal!, data máxima do cristianismo que assinala o nascimento de Jesus Cristo. Em contrapartida os tiranetes de plantão ameaçam lockdowns e até mesmo prisão de quem ousar festejar o Natal com familiares, parentes e amigos. 

Já estamos de fato sob uma ditadura global. Ah, mas quem ousa falar sobre o conceito de "globalismo" é imediatamente qualificado de "teórico da conspiração" por essa gente burra, medíocre e metida a intelectual que povoa as redações dos veículos midiáticos. Eu os conheço muito bem pois convivi por um bom tempo com esses idiotas metidos a intelectuais. Trata-se de lixo puro!

E isso não acontece apenas aqui no Brasil, mas infelizmente no mundo inteiro. É lamentável que a maioria da população passe dias inteiros vendo televisão e/ou lendo sites dos ex-grandes jornais que, aliás, são confrarias de aparattchik. Infelizmente os comunistas conseguiram infiltrar-se em todas as esferas da atividade humana, sobretudo os veículos midiáticos, o show business e - cáspite! - todas as universidades públicas e privadas.

Agora imaginem se a Suprema Corte dos Estados Unidos e suas Forças Armadas já tenham sido engolidas pelos globalistas? Infelizmente, pelo que se vê, é uma hipótese que não pode ser descartada. Repito: Infelizmente! DO A.AMORIM

domingo, 29 de novembro de 2020

O JORNALISMO DA GRANDE MÍDIA BRASILEIRA E A SÍNDROME DO DESEJO DE VOLTAR AO PASSADO.

 

domingo, novembro 29, 2020

 

Esta postagem destina-se a mostrar como a grande mídia brasileira manipula o noticiário político, sobretudo no que diz respeito ao Governo do Presidente Jair Bolsonaro. Nas imagens acima uma montagem com a logomarca do site Panam Post e duas chamadas para matéria sobre o Presidente Bolsonaro.


Pois bem. O site Panam Post é uma empresa jornalística sediada em Miami, no Estado da Flórida (EUA) com versões em inglês e espanhol. Trata-se de um site focado em análises políticas que cobre as Américas do Norte, do Sul e Caribe, dedicando uma seção para o Brasil. Claro, o Brasil está entre os maiores países do mundo em população e PIB.


Em outras oportunidades já transcrevi aqui neste blog, em tradução para o português, algumas matérias do Panam Post. Nesta postagem os caríssimos leitores poderão ver como é diferente o tratamento dispensado ao noticiário envolvendo o Presidente Jair Bolsonaro se formos comparar com o conteúdo apresentado pelos grandes grupos midiáticos brasileiros.


Constata-se, daí, que a grande mídia brasileira quando não derrapa para o precipício das fake news consegue sempre encontrar chifres em cabeça de burro, isto é, coisas para denegrir de alguma maneira o nosso Presidente da República. Nosso Presidente sim, porque foi eleito por 57 milhões de votos. Isto porque no primeiro turno houve inúmeras denúncias de eleitores que não puderam votar em Bolsonaro. Aliás, isso aconteceu comigo mesmo ao votar aqui em Florianópolis. No primeiro turno votei em todos os candidatos de minha preferência para governo estadual, Assembléia Legislativa, Senado e Presidente da República. Quando chegou a vez de votar no Presidente Bolsonaro a máquina não permitiu. E isso foi denunciado à farta em todo o país e inclusive há vídeos no Youtube de técnicos em informática explicando aquela ocorrência.


Enfim. No segundo turno parece que a avalanche de votos em Bolsonaro foi tamanha que não havia jeito de alterar o resultado. Pude então votar em Bolsonaro.


Voltando ao caso da comparação que faço entre o que publica um site como o Panam Post e o que edita a grande mídia brasileira há uma diferença enorme. Criticar um político e/ou outra personalidade pública faz parte do jornalismo desde que existam fatos reais para embasar eventuais críticas e/ou denúncias.


Com quase 50 anos de atividade jornalística confesso que nunca vi nada igual ao que vem acontecendo no Brasil depois que Bolsonaro foi eleito. Os grandes veículos midiáticos brasileiros que louvavam noite e dia os governos da Nova República, sobretudo os do período de Lula, Dilma et caterva, dedicam-se agora a denegrir de todos os jeitos o Governo do Presidente Jair Bolsonaro no afã de voltar ao passado.


De sorte que as pessoas dotadas de um mínimo de inteligência e razoável nível de informação no que respeita à política não conseguem mais ler os veículos da dita "grande mídia nacional". E isto não está restrito à política doméstica, mas também internacional. Haja vista o que está ocorrendo agora em relação a brutal fraude na eleição presidencial dos Estados Unidos. Nessa esfera o site Panam Post também supera a mainstream media nacional, ou seja, não morre de amores por Joe Biden.


E, para comprovar o que estou afirmando, basta que os leitores dêem uma olhada geral no site Panam Post. E não me refiro apenas a matérias relativas ao Brasil, mas também àquelas referentes a todos os países das Américas.


Enfim, é isto aí. Aliás, neste modesto blog tenho postados análises sobre assuntos que sequer são aventados pela grande mídia brasileira. Nunca é demais insistir que o jornalismo é um trabalho voltado a escrutinar os fatos. Cabe a opinião? Sim, desde que tenha fundamento em atos e fatos concretos. Caso contrário teremos o jornalismo de apparatchik.  DO A.AMORIM

domingo, 4 de outubro de 2020

A retórica inútil da oposição petista

 

domingo, 4 de outubro de 2020


Em São Paulo, onde estão a alma, o coração e os músculos políticos do seu marechal de campo vitalício, o ex-presidente Lula, o PT alcança apenas 1% do votos. É isso mesmo: 1%. J. R. Guzzo, via Oeste:


A um mês e meio das eleições municipais que vêm aí, o candidato do PT à prefeitura de São Paulo tem 1% das intenções de voto. Para sentir um pouco o espírito da coisa: é metade do que tem, por exemplo, um concorrente que se apresenta como Mamãe Falei. Como é possível que esteja acontecendo uma coisa dessas com o partido que há 40 anos serve como a mais sagrada estrela-guia que a esquerda brasileira já teve em toda a sua história? Justo em São Paulo, onde vive e vota a maior concentração de trabalhadores do Brasil, é isso que o Partido dos Trabalhadores tem a apresentar? Em São Paulo, onde estão a alma, o coração e os músculos políticos do seu marechal de campo vitalício, o ex-presidente Lula? É isso mesmo: 1%.

Fica difícil perceber como o PT e Lula pretendem exercer um papel decisivo no futuro do Brasil se em São Paulo, a maior, a mais popular e a mais brasileira de todas as cidades do país, 99% da população não quer saber deles. Não adianta nada dizer, como estão dizendo, que o verdadeiro candidato da esquerda é outro — um político que nunca foi eleito para nada, tem como única realização estimular a invasão de imóveis com documentação enrolada e é apresentado como o “preferido” de Lula. E daí? Se o dono do partido não quer o candidato do partido na cidade-chave para qualquer eleição brasileira, não dá para concluir que ambos estejam fortes; não se inventou ainda a divisão que seja capaz de somar. Além disso, só faria sentido agir desse jeito se fosse para ganhar a eleição. Não é perdendo em São Paulo que se vai a algum lugar na política deste país; só concorrer, e ler depois na imprensa que o seu candidato teve uma belíssima votação, mas foi derrotado, é o tipo da coisa que não resolve a vida de ninguém.

Deveria estar acontecendo justo o contrário disso aí — a esquerda, pelo que se diz todos os dias ao público, é quem teria de estar ocupando neste momento os cinco primeiros lugares de qualquer disputa política no Brasil. O governo federal, com quem vive em guerra desde a última eleição presidencial, é tido e havido como morto a cada 24 horas. O Judiciário, nos seus galhos mais altos, parece se preparar para conceder indulgência plenária, em matéria de corrupção e quaisquer outros crimes, ao ex-presidente. Há um combate diário pela “quarentena”, esforços extremos para dificultar a produção e uma lavagem cerebral permanente com a intenção de culpar “o governo” pelas 140 mil mortes e todas as demais desgraças da covid-19. São anunciadas o tempo todo “sanções econômicas” e “represálias políticas” contra o Brasil por parte dos países do Primeiro Mundo por conta dos incêndios no Pantanal e do desmatamento na Amazônia. As classes intelectuais apoiam a necessidade de “algum tipo” de intervenção internacional para salvar a parte do território brasileiro que consideram “patrimônio da humanidade”.

De acordo com o diagnóstico da esquerda, e de seus parceiros naquilo que se descreve como áreas “liberais” e “civilizadas” da “sociedade”, há problemas sem solução com o teto de gastos públicos, as propostas de renda mínima, o desemprego, a queda no investimento estrangeiro, os danos da produção rural ao meio ambiente, a “violência policial”, as transações financeiras da família presidencial, a falta de apoio aos quilombolas, à demarcação das terras indígenas e às causas que são descritas como “identitárias”, “inclusivas” ou “sociais”. Metade dos ministros está permanentemente na porta da rua. O Congresso está contra o governo. O Judiciário está contra o governo. Os artistas de novela estão contra o governo. A mídia bate recordes diários de exasperação indignada contra um presidente da República que considera o pior de toda a história do Brasil — e contra o seu governo, tido como quase tão ruim quanto ele.

Diante dessa desgraceira sem fim, o PT, no seu papel oficial de Nossa Senhora da Oposição, já deveria estar nomeando o ministério do próximo governo; em vez disso, seu candidato à prefeitura de São Paulo tem 1% dos votos. Nem o governo federal nem os problemas reais do país melhoram um miligrama com isso. Mas é justamente aí que está um dos piores bodes da política brasileira de hoje. A elite nacional, da universidade ao Magazine Luiza, da mídia que se chamava grande aos banqueiros de investimento de esquerda, detesta o presente governo como nenhum outro governo brasileiro foi detestado — mas simplesmente não consegue, não para efeitos práticos, organizar uma oposição capaz de agir com um mínimo de coerência, eficácia e força moral para oferecer alguma alternativa séria às coisas como elas são hoje. O mesmo estado de coma deixa como mortos-vivos o Congresso, os 33 partidos que hoje têm alvará de funcionamento e o resto do mundo político. O resultado é que o governo está disputando uma partida sem que haja outro time em campo.

Há muito barulho de arquibancada — mas torcida brava não muda placar de jogo, e nem xingar a mãe do juiz é fazer oposição. Oposição é trabalhar com possibilidades reais de sucesso para trocar de lugar com quem está mandando; o resto é dinheiro falso. O que se tem hoje é isso — muita nota de R$ 300. Os adversários do governo, na verdade, parecem felizes em fazer tudo o que não é importante num trabalho político que pretenda dar certo. Enchem o noticiário, dia e noite, com bulas de excomunhão contra o presidente da República. Paralisam, no Congresso, no Ministério Público e nos tribunais, o trabalho de governar — a cada vez que perdem uma votação, ou a cada vez que o governo decide alguma coisa, vão correndo pedir à Justiça que anule o que foi decidido. Mostram plaquinhas de protesto no festival de cinema de Cannes. Fazem desfile de índio em Frankfurt. Criam grupos de vigilantes para combater a “direita” no Twitter. Queimam a bandeira nacional. Estão em guerra permanente contra o racismo, o machismo, a homofobia, a degradação da atmosfera, os fertilizantes, os “agrotóxicos”, a desigualdade, a presença da polícia nas favelas. Acusam o governo dos delitos de desemprego, recessão econômica, alta do dólar, excesso de religião, não uso de máscara, genocídio, morte das onças-pintadas e só Deus sabe mais o quê.

Nada disso rende um único voto na hora da eleição, mas é muito mais fácil do que fazer trabalho político de verdade. É bem cômodo, no fundo, desligar a televisão depois de ver a sova que o governo leva diariamente no Jornal Nacional e dizer para si mesmo: “Mais um dia de vitórias na luta contra o fascismo bolsonarista”. Sai de graça, dá cartaz e não tem nenhum risco. Também é muito fácil viver na política quando existe uma alucinação chamada “Fundo Partidário”, negociata legal que transfere dinheiro dos impostos diretamente para o bolso dos políticos. Nos anos em que há eleições, eles ganham mais; neste 2020, por exemplo, o contribuinte está sendo extorquido em R$ 2 bilhões. Eis aí um ponto, talvez o único, em que o PT e o partido turbinado por Bolsonaro na última eleição estão 100% de acordo — são eles os que ficaram com as maiores verbas, cerca de R$ 200 milhões cada um. O fato é que o sujeito não precisa mais ganhar uma eleição para ganhar dinheiro; o fundo garante. Pode ser menos, é claro, mas não tem erro. Entende-se, aí, onde foram parar o espírito de combate do PT, a “militância”, as “lutas” etc. Para que esse perrengue todo? O que interessa é sair candidato. Se você, além disso, já ganhou de presente um emprego público no “aparelhamento” em massa da era Lula-Dilma, sua vida está resolvida.

O que fica faltando, no fim dessa história, é um candidato capaz de fazer sentido. Não adianta olhar para o outro lado à procura de uma alternativa para Lula. Vão achar quem? Fernando Henrique? Gilmar Mendes? Eymael, um democrata-cristão?

Faltam dois anos para a eleição presidencial de 2022. Se continuarem achando que Bolsonaro vai desaparecer por encanto na esfera celestial, só porque “não é mais possível continuar assim”, vamos continuar nessa balada até 1º de janeiro de 2027. DO O.TAMBOSI