sábado, 11 de fevereiro de 2012

COMO DERROTAR OS INIMIGOS DA PÁTRIA. Doc. nº 28 – 2012

Toda a Imprensa Brasileira, os Blogs, os e-mails e as conversas do momento
atual são de uma tristeza que abala o MORAL NACIONAL. Parece que o nosso
Brasil vai se acabar nas mãos de quadrilhas de ladrões especializados.
Rouba-se tudo, do dinheiro aos banheiros humildes para os pobres do
nordeste. Rouba-se até a merenda escolar e o pior é que esta minoria que
governa continua firme, destruindo tudo que de bom temos que é o nosso
povo. Rouba-se, até os pequenos ganchos dos banheiros públicos. 
www.fortalweb.com.br/grupoguararapes
   
       Alguns já afirmam que não há mais solução. Tudo contaminado pela
mediocridade, pela safadeza e a cada eleição, mais os espertos tomam conta
do poder. Sete ministros que saem de maneira não republicana e outros que
não merecem continuar no cargo não abalam as estruturas governamentais e
tudo é aceito como se fosse possível a nação sobreviver em tal estado de
podridão moral.
       O GRUPO GUARARAPES lembra que os bons são maioria. Lembra que precisamos
acordar, pois as eleições para prefeito e vereadores estão à porta. Na
maioria dos países do mundo, o vereador é uma função de orgulho para o
cidadão e ele trabalha de graça para a sua comunidade. É como se fosse um
PROVEDOR DE SANTA CASA etc. Aqui é um nunca acabar de emprego e de outras
coisas mais e o prefeito enrolado com eles avançando nos cofres públicos.
       Podemos derrotar estas quadrilhas pelas seguintes razões: Vejam os
OBJETIVOS de algumas INSTITUIÇÕES - DE - PESO EXISTENTES NO BRASIL:
         - LIONS CLUBE: promover os princípios de bom governo e boa cidadania e
interessar-se, ativamente pelo bem-estar cívico, cultural, social e moral
da comunidade;
        - ROTARY CLUBE: “Lutar pela melhoria da comunidade pela conduta exemplar
de cada um em sua vida pública e privada;
        - MAÇONARIA: “COMBATER A TIRANIA, A IGNORÂNCIA, OS PRECONCEITOS E OS
ERROS E GLORIFICAR O DIREITO, A JUSTIÇA E A VERDADE PARA PROMOVER O
BEM-ESTAR DA Pátria e da humanidade; levantando templos a virtude e cavando
masmorras ao vício;
       - CLUBE MILITAR: “promover e incentivar manifestações cívicas e
patrióticas, bem como estudo e discussão de assuntos de alta relevância e
no nº XIII defender os interesses nacionais relevantes, podendo para tanto,
promover ações nas esferas administrativas e judicial;
       - NA NOSSA IGREJA CATÓLICA: BASTANDO SEGUIR O 7º MANDAMENTO; NÃO ROUBAR E
O 10º NÃO COBIÇAR AS COISAS ALHEIAS.
       Será que este mundão de gente não consegue se unir para derrotar os
corruptos que desgraçam esta Nação? Será que este mundão de gente não
consegue que a Constituição Federal seja respeitada nos seus artigos 37: A
administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios
de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência  e 221
A produção e a programação das emissoras de rádio e televisão atenderão aos
seguintes princípios nº IV:  respeito aos valores éticos e sociais da
pessoa e da família.
Vamos nos unir para salvar o País. Não vote em que não presta, por amor de
DEUS.
Que exemplo belo para seguirmos: GOLDA MEIR era embaixadora em Moscou, no
início do Estado de ISRAEL. Os judeus russos eram proibidos de falar com a
embaixatriz. Estava perdida numa solenidade e não sabia o que fazer. Um
velho passou por ela e em  iídiche falou: Não fale comigo.Irei à frente e
você me seguirá”. Levou-a até o hotel e fez a prece: “louvado seja tu, Deus
e soberano do universo, por nos dar a vida, amparar-nos e ajudar-nos a
chegar até este dia” .
BRASILEIROS! DEUS NOS DEU A VIDA ATÉ HOJE E NOS DARÁ ATÉ AS ELEIÇÕES!
LOUVADO SEJA POR NOS AJUDAR A SALVAR  O BRASIL!
ESTAMOS VIVOS! GRUPO GUARARAPES! PERSONALIDADE JURÍDICA sob reg. Nº12 58
93. Cartório do 1º Registro de títulos e documentos, em Fortaleza.  Somos
1.798 civis – 49 da Marinha -  474 do Exército – 51 da Aeronáutica;  TOTAL
2.372  Batistapinheiro30@yahoo.com.br
. 11 .02. 2012
WWW.FORTALWEB.COM.BR/GRUPOGUARARAPES
VOCÊS ACEITAM O ROUBO DOS 25 MILHÕES DE DÓLARES SEM PROTESTAR, NO CASO DA
CASA DA MOEDA?
VOCÊ ACEITA O ATUAL GOVERNADOR DA BAHIA TER DADO DINHEIRO PARA GREVE DA PM
EM 2001 E CONTINUAR GOVERNADOR COM A GREVE DA POLÍCIA, AGORA?
       ESTAMOS DORMINDO E O PAÍS SENDO DESTRUÍDO
BRASILEIROS SALVEM O BRASIL!
GRITE! REPASSE!
DO LIBERTATUM

Ladrão da Casa da Moeda.

Empresa detalha propina na Casa da Moeda
Relatório sustenta que ex-presidente da instituição recebeu US$ 6,15 milhões em um apartamento no Rio
Exonerado em janeiro, Luiz Denucci nega a acusação e afirma que dados do documento não são verdadeiros

JOSÉ ERNESTO CREDENDIO/ANDREZA MATAIS - DE BRASÍLIA


Relatório de uma operadora financeira de Londres diz que o ex-presidente da Casa da Moeda recebeu, em dinheiro vivo, US$ 6,15 milhões de "comissão" de fornecedoras da estatal.
A "entrega física" dos valores, que têm origem em um esquema fraudulento de contratos públicos, segundo relato da corretora, seria feita num apartamento de Luiz Felipe Denucci no Rio de Janeiro. O dinheiro, diz o relatório, era ainda distribuído a pessoas indicadas por ele.
O local do imóvel mencionado no documento é o mesmo que Denucci informou como sendo seu endereço residencial em ata, de 2010, de uma empresa da qual é sócio no Brasil.
O relatório foi feito pela operadora WIT Money Service Express e enviado para o próprio Denucci.
A Folha revelou que o ex-presidente constituiu procurador para cobrar da WIT dinheiro "devido" a "offshore" em nome da sua filha.
Foi em razão dessa cobrança que a WIT elaborou o documento no qual detalha as operações que diz ter feito para Denucci, o que inclui a abertura de duas contas no exterior que teriam recebido as "comissões" de fornecedoras da estatal.
A partir dessas contas, o dinheiro era transferido para outras em nome de "offshores" constituídas por Denucci em paraísos fiscais. Também alimentava contas da filha dele ou de doleiros, afirma a WIT.
O relatório aponta que o volume movimentado pela WIT em nome de Denucci somou U$ 25 milhões entre 2009 e 2011. Denucci nega que tenha recebido "comissão" de empresas fornecedoras da Casa da Moeda e diz que não contratou a WIT para gerir dinheiro no exterior.
O ex-presidente da empresa confirma a existência das duas "offshores" em paraísos fiscais, uma em nome dele e outra em nome de sua filha, mas nega que elas tenham movimentado recursos.
Dos US$ 25 milhões citados pela WIT, US$ 6,15 milhões foram entregues em dinheiro vivo em operações envolvendo doleiros, diz a empresa.
A lista da WIT descreve a entrega do dinheiro para parentes e um assessor de Denucci na Casa da Moeda, Caio Vinícius da Fonseca. Caio deixou o cargo em janeiro, após a Folha procurar a Casa da Moeda para tratar do caso.
DEMISSÃO
Denucci comandava a Casa da Moeda desde 2009, nomeado por Guido Mantega (Fazenda), até ser demitido há duas semanas.

A saída foi motivada por informações que circularam no governo de que a Folha publicaria reportagem sobre irregularidades na estatal.
Cobrado pela presidente Dilma Rousseff a dar explicações sobre o assunto, Mantega admitiu publicamente que tinha conhecimento da suspeita de irregularidades envolvendo Denucci e que foi alertado pela Casa Civil.
Mas justificou tê-lo mantido no cargo por se tratar de fatos sem comprovação, em sua avaliação, e por que a nomeação atendia a interesses partidários.
As declarações foram julgadas desastrosas pelo governo e reforçaram na oposição a necessidade de que Mantega seja ouvido no Congresso.
O Ministério Público Federal também foi instado pelo PPS a investigar as denúncias na Casa da Moeda. O PSDB e o DEM, ambos de oposição, também querem ouvir no Congresso o dono da WIT.
DO GENTE DECENTE

Celso Daniel



Às 23 horas de 17 de janeiro de 2002, depois de assistirem a um filme na TV, Ivone Santana e Celso Daniel foram dormir juntos pela última vez.
Na noite seguinte, a socióloga de 38 anos soube que o homem a quem estava ligada afetivamente desde 1996 fora sequestrado ao voltar de um restaurante em São Paulo na Pajero blindada dirigida por Sérgio Gomes da Silva, o Sombra, ex-segurança, ex-assessor e empresário.

Ela jura que passou o dia 19 à espera do pedido de resgate. Em 20 de janeiro, o cadáver do prefeito de Santo André foi encontrado numa estrada de terra.
Além de 11 perfurações a bala, a autópsia encontrou numerosas evidências de que, antes de executá-lo, os assassinos haviam submetido Celso Daniel a sessões de tortura.

Surpreendida por tamanha tragédia, uma viúva de Nelson Rodrigues atravessaria o velório assombrando os presentes com saltos ornamentais sobre o caixão, berreiros de acordar qualquer defunto, imprecações tremendas contra culpados ou inocentes ─ e colecionaria desmaios sucessivos até a missa de 30° dia.
Mesmo a mais contida das mulheres não demoraria menos de um mês para recordar o que ocorrera sem que a emoção interrompesse o relato de cinco em cinco minutos.


O caso Celso Daniel precipitou a aparição de outra maravilha da fauna do PT: a viúva militante.
Essa mutação não sabe o que é luto.
Discorre sobre uma perda recentíssima com a placidez de quem narra um torneio de golfe.
E precisa de apenas uma semana para preencher uma página de jornal com palavrórios abjetos na forma e suspeitíssimos no conteúdo.

Ela chorou duas vezes, garante o repórter que assina a entrevista publicada pela Folha de S. Paulo em 28 de janeiro de 2002.
Pode ter sido algum cisco no olho, sugerem as respostas.
O crime poderia ter tido motivações políticas?,
começa a conversa.
“O Celso não possuía inimigos políticos que pudessem chegar ao ponto de sequestrá-lo e matá-lo”, encerra o assunto a depoente sem dúvidas.
“Foi um crime urbano”.

Nessa hipótese, por que Sombra foi poupado pelos bandidos?

“O Sérgio é moreno”,
ensina, deixando claro que prefere o prenome ao apelido revelador.
E decola rumo à estratosfera: “Nosso racismo cordial deve ter falado mais alto, e os caras acharam melhor pegar o Celso”.
Tradução: o erro do prefeito foi ter nascido branco.

Por que os sequestradores não pediram resgate?
“Os caras foram atrás porque acharam que era um empresário com grana. Mas aí descobriram que pegaram o sujeito errado. Com todo aquele cerco, aquele barulho da imprensa, os caras devem ter se apavorado e achado que não podiam ficar com ele, que tinham de se livrar dele”.
Não viu nada de estranho no comportamento de Sombra, primeiro colocado no ranking dos suspeitos? “Delírio puro”, irrita-se Ivone. “Celso saiu para jantar com um amigo, que é da família. Não foi o prefeito que saiu para jantar com um empresário.
Será que as pessoas não entendem a diferença?
Conheço Sérgio desde 1988. É um amigo”.

O entrevistador lembra que peritos haviam desmontado a versão de que a Pajero fora imobilizada por defeitos mecânicos.
“Se o carro é da Mitsubishi e chamam um sujeito da Mitsubishi para dar pareceres…”, retruca Ivone.
“Tenha dó, não é?”

A doçura do tratamento dispensado ao possível mandante do crime contrasta com a ausência de alusões carinhosas ao assassinado.
Como Miriam Belchior, que viveu 10 anos com Celso Daniel, Ivone Santana negou-lhe até mesmo palavras compassivas.

O prefeito que ocuparia na campanha de Lula o posto que acabou confiado a Antonio Palocci não foi chorado pelas duas companheiras. Somadas, as lágrimas da dupla de viúvas não bastam para encher três tampinhas de garrafa de cerveja.
Se não tivesse batido em retirada, Gilberto Carvalho teria de caçar explicações, na segunda metade da entrevista, tanto para o espetáculo da frieza protagonizado por Miriam e Ivone quanto para outras interrogações agrupadas nos tópicos seguintes:
1. Numa das conversas registradas em 42 fitas, um interlocutor não identificado cumprimenta Ivone Santana pela entrevista concedida à Folha e a estimula a aceitar o convite para brilhar no programa de Hebe Camargo.
Por que parecia conveniente ao grupo a exposição de uma mulher afetada por um drama recentíssimo?
Em outro diálogo por telefone com Ivone, Gilberto Carvalho diz que a entrevista “pode mudar o rumo das investigações”.
Ivone foi festejada pelo que disse, pelo que deixou de dizer ou por ambas as coisas?
Sobre as investigações, que rumo deveria ser alterado?

Que direção deveria tomar o inquérito?

2. Numa das fitas que desapareceram, Luiz Eduardo Greenhalgh, em tom zombeteiro, elogia a competência de Miriam Belchior no papel de viúva.
Se havia papéis, houve um script.
Qual era?
E que desfecho previa?

3. Em nenhuma gravação as viúvas ouvem palavras de consolo ou solidariedade.
Não ficaram abaladas com o episódio?
Por que nenhum dos participantes das conversas se mostra indignado com o assassinato?
Por que ninguém exige a identificação e a condenação dos responsáveis?
Por que ninguém lamenta a perda do companheiro já escolhido para ocupar, na campanha de Lula, o posto que acabou confiado a Antonio Palocci?

4. Gilberto Carvalho assumiu a secretaria de Comunicação da prefeitura de Santo André em 1997 e era secretário de Governo em janeiro de 2001.
Nunca ouviu comentários sobre a existência de um esquema de arrecadação de dinheiro sujo para financiar campanhas do PT?

5. Em março de 2003, em São Bernardo, Lula ouviu de Mara Gabrilli, filha de um empresário do setor de transportes, um relato circunstanciado sobre as pressões movidas contra a Expresso Guarará pelo grupo de que faziam parte o secretário de Serviços Municipais, Klinger de Oliveira, o empresário Ronan Maria Pinto, hoje dono do Diário do Grande ABC, e por Sombra.
No dia do encontro entre Lula e Mara, Gilberto Carvalho já era secretário-particular de Lula.
O que o chefe lhe contou?
Acreditou no que ouvira?
Tentou confirmar as denúncias?

6. Em 2005, Rosângela Gabrilli, irmã de Mara, reiterou as acusações na CPI dos Bingos e provou, com documentos, que a empresa de seu pai foi obrigada meses a fio a entregar à quadrilha R$ 40 mil mensais, em dinheiro vivo, repassados imediatamente ao caixa 2 do PT.
Por que Gilberto Carvalho jamais se manifestou sobre o depoimento de Rosângela?

7. Em 2010, Marcos Bispo dos Santos, acusado pelo Ministério Público de integrar o grupo de oito executores, foi condenado a 18 anos de prisão.
Durante o julgamento, o promotor Francisco Cembranelli endossou a tese do crime político.
Gilberto Carvalho achou incorreta a argumentação do promotor?
Considerou injusta a decisão do tribunal do júri?

8. Sérgio Gomes da Silva, que ficou preso oito meses, será julgado ainda neste ano por um corpo de jurados.
Gilberto Carvalho está disposto a depor como testemunha de defesa?
É improvável que se arrisque a tanto.
Desde a descoberta das gravações, o sacristão de cordão carnavalesco guarda distância também dos antigos parceiros de Santo André.
Acampado no Planalto, terá de reaprender orações esquecidas e rezar para que Sombra, caso se sinta em perigo, não resolva afundar atirando. Se optar pelo abraço do afogado, o réu contará o caso como o caso foi.
Na segunda metade dos anos 90, empresários da área de transportes e pelo menos um secretário municipal, todos vinculados ao PT, forjaram na prefeitura de Santo André o embrião do esquema do mensalão.
Recorrendo a extorsões, a quadrilha infiltrada na administração municipal ajudou a patrocinar a gastança eleitoral do partido.
Ao saber que parte das boladas começara a ser desviada para os contas bancárias dos delinquentes, Celso Daniel resolveu impedir que os ladrões lesassem o PT.

Foi punido com a morte.
Na entrevista que não houve, ficaria claro que Gilberto Carvalho e seus comparsas conspiraram para impedir o prosseguimento de investigações que inevitavelmente levariam às catacumbas da roubalheira.
Decididos a manter o partido vivo, consumaram a segunda morte de Celso Daniel.
Tentam assassinar a verdade desde 2002.
Não conseguirão.

07/02/2012


Atordoado com a descoberta do pântano do mensalão, o Brasil decente não conferiu a devida importância à reportagem exibida pelo Jornal da Band em 2 de julho de 2005.
“O senador Eduardo Suplicy vai pedir uma nova e aprofundada investigação sobre a morte do prefeito de Santo André, no ABC paulista, Celso Daniel”, que em seguida registra a descoberta espantosa: remetidas por um presidiário, cartas enviadas ao então presidente Lula, à polícia e à justiça sustentavam que a morte de Celso Daniel foi planejada por uma organização criminosa comandada do interior das cadeias.

“Os presos teriam agido a mando de pessoas citadas em um dossiê com denúncias de corrupção na prefeitura de Santo André”, informa o apresentador.
“Esse dossiê estaria em poder de Celso Daniel”.
Depois de referências às torturas sofridas por Celso Daniel , ouve-se a voz de Gilberto Carvalho com Sérgio Gomes da Silva, o Sombra, e com o advogado Luiz Eduardo Greenhalgh.
A reportagem é encerrada com a declaração de Eduardo Suplicy: “Eu tenho a convicção total que o próprio presidente Lula, diante das novas revelações, será a primeira pessoa a querer ter e solicitar o esclarecimento completo destes fatos”.

Vejam e ouçam Gilberto Carvalho em ação.




E entendam por que Lula recomendou a Suplicy que esquecesse o assunto.
06/02/2012 
DO R.DEMOCRATICA

Advogada liga Toffoli e Gilberto Carvalho a máfia do DF

Em oito horas de gravações em áudio e vídeo, Christiane Araújo de Oliveira revela que mantinha relações íntimas com políticos e figuras-chave da República e que o governo federal usou de sua proximidade com a quadrilha de Durval Barbosa para conseguir material contra adversários políticos

Christiane Araújo de Oliveira (Fernando Cavalcante)
Nascida em Maceió, em uma família humilde, Christiane Araújo de Oliveira mudou-se para Brasília há pouco mais de dez anos com o objetivo de se formar em Direito. Em 2007, aceitou o convite para trabalhar no governo do Distrito Federal de um certo Durval Barbosa, delegado aposentado e corrupto contumaz que ficaria famoso, pouco depois, ao dar publicidade às cenas degradantes de recebimento de propina que levaram à cadeia o governador José Roberto Arruda e arrasaram com seu círculo de apoiadores. Sob as ordens de Durval, Christiane se transformou num instrumento de traficâncias políticas. No ano passado, depois de VEJA mostrar a relação promíscua entre o petismo e o delegado, Christiane foi orientada a sumir da capital federal. Relatos detalhados de suas aventuras com poderosos, no entanto, já estavam em poder do Ministério Público e da Polícia Federal. Na edição que chega às bancas neste sábado, VEJA revela o teor de dois depoimentos feitos pela jovem advogada no final de 2010.
 
Durval Barbosa
Durval Barbosa
Em oito horas de gravações em áudio e vídeo, Christiane revelou que mantinha relações íntimas com políticos e figuras-chave da República. Ela participava de festas de embalo, viajava em aviões oficiais, aproveitava-se dos amigos e amantes influentes para obter favores em benefício da quadrilha chefiada por Durval, que desviou mais de 1 bilhão de reais dos cofres públicos. Ela também contou como o governo federal usou de sua proximidade com essa máfia para conseguir material que incriminaria adversários políticos.
Christiane em imagem de vídeo do depoimento colhido pela PF
Christiane em imagem de vídeo do depoimento colhido pela PF
A advogada relatou que manteve um relacionamento com o hoje ministro do Supremo Tribunal Federal José Antonio Dias Toffoli, quando ele ocupava cargo de advogado-geral da União no governo Lula. Os encontros, segundo ela, ocorriam em um apartamento onde Durval armazenava caixas de dinheiro usado para comprar políticos – e onde ele eventualmente registrava imagens dessas (e de outras) transações.
Christiane afirma que em um dos encontros entregou a Toffoli gravações do acervo de Durval Barbosa. A amostra, que Durval queria fazer chegar ao governo do PT, era uma forma de demonstrar sua capacidade de deflagrar um escândalo capaz de varrer a oposição em Brasília nas eleições de 2010. Ela também teria voado a bordo de um jato oficial do governo, por cortesia do atual ministro do STF, que na época era chefe da Advocacia Geral da União (AGU).
Por escrito, Dias Toffoli negou todas as acusações. “Nunca recebi da Dra. Christiane Araújo fitas gravadas relativas ao escândalo ocorrido no governo do Distrito Federal.” O ministro disse ainda que nunca frequentou o apartamento citado por ela ou solicitou avião oficial para servi-la. Como chefe da AGU, só a teria recebido uma única vez em seu gabinete, em audiência formal.
 
Gilberto Carvalho, chefe de gabinete da Presidência
Gilberto Carvalho, chefe de gabinete da Presidência
Nas gravações, Christiane relatou ainda que tem uma amizade íntima com Gilberto Carvalho, secretário-geral da Presidência da República. No governo passado, quando Carvalho ocupava o cargo de chefe de gabinete de Lula, ela pediu a interferência do ministro para nomear o procurador Leonardo Bandarra como chefe do Ministério Público do Distrito Federal. O pedido foi atendido. Bandarra, descobriu-se depois, era também um ativo membro da máfia brasiliense – e hoje responde a cinco ações na Justiça, depois de ter sido exonerado.
Gilberto Carvalho também teria tentado obter do grupo de Durval material para alvejar os adversários políticos do PT. Ele nega todas as acusações, e disse a VEJA: “Eu não estava nesse circuito do submundo. Estou impressionado com a criatividade dessa moça.”
Dilma Rousseff na bancada de evangélicos com Christiane Araújo de Oliveira
Dilma Rousseff na bancada de evangélicos com Christiane Araújo de Oliveira
Há uma terceira ligação de Christiane com o petismo. Ela trabalhou no comitê central da campanha de Dilma Rousseff. Foi encarregada da relação com as igrejas evangélicas – porque é, ela mesma, evangélica e filha de Elói Freire de Oliveira, fundador da igreja Tabernáculo do Deus Vivo e figura que circula com desenvoltura entre os políticos de Brasília, sendo chamado de “profeta”. Com Dilma eleita, a advogada foi nomeada para integrar a equipe de transição. Mas foi exonerada quando veio à tona que ela teve participação na Máfia das Sanguessugas.
Segundo o procurador que tomou um dos depoimentos de Christiane, o material que ele coletou foi enviado à Polícia Federal para ser anexado aos autos da Operação Caixa de Pandora. Um segundo depoimento foi tomado pela própria PF. Mas nenhuma das revelações da advogada faz parte oficial dos autos da investigação. A reportagem de VEJA, que reproduz imagens das gravações em vídeo, conclui com uma indagação: “Por que será?”
FONTE: REV VEJA

Desembargador é denunciado por vender liminar

AE - Agência Estado
Oito meses depois de ser preso, o desembargador Hélcio Valentim de Andrade Filho, do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG), foi denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) por vender habeas corpus para traficantes. A denúncia foi encaminhada ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e, se recebida, transformará Valentim em réu.
Além dele, foram denunciadas outras 12 pessoas, incluindo o comerciante Tancredo Aladim Rocha Tolentino e o advogado Walquir Rocha de Avelar Júnior, vereador pelo PTB em Oliveira, no centro-oeste mineiro.
Valentim presidia a 7.ª Câmara Criminal do TJ-MG, mas foi afastado por decisão do STJ em junho do ano passado, durante a operação Jus Postulandi, comandada pela Polícia Federal. Atualmente, ele responde também a processo administrativo na corte mineira. O caso está a cargo do também desembargador Antônio Armando dos Anjos, mas, segundo a assessoria do tribunal, não há prazo para ser julgado.
Segundo o subprocurador-geral da República Eitel Santiago de Brito Pereira, o desembargador negociava os habeas corpus diretamente com Tolentino.
De acordo com a denúncia, Valentim chegou a cobrar R$ 180 mil para conceder a liberdade a traficantes, o que fazia durante seus plantões no Judiciário mineiro. Ainda segundo a denúncia, o papel de Walquir no esquema era conseguir os interessados em pagar pelos habeas corpus e receber dos familiares dos presos o dinheiro que era entregue a Tolentino, também chamado de Quêdo, para ser repassado ao desembargador.
Parte dos "clientes" era conseguida pela comerciante Jaqueline Jerônimo Silva, de Mato Grosso, cujo pai foi um dos beneficiários do esquema. Durante as negociações, o advogado chegou a receber dois carros de parentes de traficantes, avaliados em R$ 90 mil, como pagamento por seus "serviços". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Ela, Martaxa, é mais coerente que eLLe,Kassab.

Desde a fundação da ARKA MALDITA de Kassab eu vinha adotando um posicionamento de observar.
Fiquei atento às notícias em relação ao partido recem criado e às movimentações do gênio das negociações políticas.
As desconfianças foram se transformando em certezas.
Kassab criou uma janela para expor ao público o seu umbigo para manter acesa a esperança de continuar influenciando o cenário político do maior e mais importante estado da federação.
Muitos teceram rasgados elogios às tais táticas engenhosas do dono da ARKA MALDITA. Hummmm!
Torci o nariz desde a fundação do balaio de gatos.
"Não sou de centro, não de direita, não sou de esquerda, não temos ideologia", teria dito o inventor da nova forma de fazer política.
Então, realizando o desejo que sempre manteve de forma acanhada ( minha opinião ) o gênio da política começa a arrastar suas asas em direção aos ovos da quadrilha.
Aí, perdi a paciência e desci da posição de simples e paciente observador para assumir o que realmente é esfregado na cara de uma parcela de eleitores paulistanos por este gênio que ficará para a história como a MAIOR FARSA da política paulista.
KASSAB AGORA É UM DELLES.
KASSAB É UM LIXO.
Kassab é vaiado na festa de 32 anos do PT em Brasília
Aliança com prefeito de SP incomoda petistas durante cerimônia de aniversário

ADRIANA VASCONCELOS/ANDRÉ DE SOUZA/ISABEL BRAGA/LUIZA DAMÉ - O Globo

BRASÍLIA - O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, foi bastante vaiado e passou por constrangimento sob os gritos de 'fora' quando teve seu nome anunciado durante as comemorações de 32 anos de fundação do Partido dos Trabalhadores (PT), que acontece nesta sexta-feira no auditório do Centro de Convenções Brasil 21, na capital federal.
O PT e o PSD vêm travando negociações para uma possível aliança na eleição municipal de São Paulo, o que desagrada muitos petistas, inclusive a senadora Marta Suplicy (SP). Ele foi a única pessoa vaiada no evento comemorativo. Além dele, estão presentes a presidente Dilma Rousseff, a maioria dos ministros do PT, e os governadores Agnelo Queiroz (DF) e Marcelo Déda (Sergipe), deputados, senadores e dirigentes partidários.
Marcaram presença também o vice-presidente do PSB, Roberto Amaral, e o deputado cearense Mauro Benevides, representando o PMDB. Mais cedo, quando apareceu no local onde a festa é realizada, Kassab não quis falar com a imprensa e disse que conversaria na saída.
O ex-deputado, ex-presidente do PT e réu no processo do mensalão, José Dirceu, foi, por outro lado, a pessoa mais ovacionada. Depois da entrada de todos, foi executado hino "Internacional Socialista", mas a grande maioria dos dirigentes e líderes petistas não cantou a canção. A exceção foi o governador sergipano.
Kassab, que foi convidado para o grande momento da festa, o ato final que contará com presença e discurso da presidente Dilma Rousseff, chegou no local do evento no início da noite desta sexta-feira.
A senadora Marta Suplicy (PT-SP), por exemplo, desistiu de participar do encontro, embora esteja em Brasília. Na véspera, Marta disse ter o direito de não mergulhar de cabeça na campanha municipal em São Paulo, uma vez que corria o "risco de acordar de mãos dadas num palanque com Kassab". Ela tinha intenção de disputar a prefeitura, foi preterida para dar lugar ao ex-ministro da Educação, Fernando Haddad, o preferido do ex-presidente Lula.
Haddad, que chegou ao evento por volta das 18h30, não quis comentar as declarações de Marta.
Ausente na festa de comemoração dos 32 anos de fundação do PT - que contou com a presença do prefeito paulista Gilberto Kassab - Marta encaminhou uma carta para a militância petista, reiterando indiretamente seu desconforto com as negociações em curso para que o PSD de Kassab apoie a candidatura do petista Fernando Haddad na disputa pela prefeitura de São Paulo.
"Foram três décadas de lutas e conquistas do PT, com grandes avanços sociais que irá marcar o país para sempre. Espero que estejamos sempre fortes e unidos pelas próximas décadas, oferecendo ao Brasil um governo com responsabilidade social acima de tudo. Sempre conseguimos fazer valer nossas histórias e é fundamental seguirmos avançando nas conquistas sociais, sem abrir mão de nossos princípios. O anseio da população que viu no partido uma janela para um Brasil mais justo para todos. É o que nos trouxe e nos mantem no poder", escreveu a senadora em sua nota, que foi lida na abertura da festa petista.
DO GENTE DECENTE

Para bispo, ministra é 'infeliz, mal-amada e irresponsável'

Presidente da Comissão da Vida da CNBB em SP, d. Simão ataca Eleonora; ministra preferiu não comentar críticas

CHICO SIQUEIRA , ESPECIAL PARA O ESTADO , ARAÇATUBA - O Estado de S.Paulo
O bispo de Assis (SP), d. José Benedito Simão, presidente da Comissão pela Vida da regional Sul 1 (Estado de São Paulo) da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), disse ontem ao Estado que a nova ministra da Secretaria de Política para as Mulheres, Eleonora Menicucci, "é uma pessoa infeliz, mal-amada e irresponsável", que "adotou uma postura contra o povo e em favor da morte" ao defender o aborto em declarações dadas à imprensa. Informada, a ministra não quis comentar as críticas feitas pelo bispo.
"Recebo com muita indignação as palavras da nova ministra, cuja pasta tem uma grande responsabilidade em favor da vida da mulher", afirmou d. José - para quem a ministra abriu uma polêmicas que pode criar um confronto entre Igreja e governo. "Ela é infeliz, mas ninguém precisa ficar sabendo. Seu discurso mostra que ela pode estar reabrindo feridas que estavam cicatrizando", disse ainda o bispo, referindo-se aos debates ocorridas no fim do governo Lula sobre aborto no Programa Nacional de Direitos Humanos 3 (PNDH-3). "Ela tem obrigação de apresentar programas que gerem vida, e não morte. Deve falar em defesa da mulher, em defesa da vida, mas se posicionou a favor do homicídio, ao defender o aborto", protestou.
O bispo também reclamou das declarações da ministra sobre as preferências sexuais de sua filha, afirmando que ela "deveria tomar mais cuidado para não dar mau exemplo para nossos adolescentes".
Panfletos. D. José, de 61 anos, ficou conhecido em janeiro de 2010, quando divulgou panfletos chamando Lula de "novo Herodes", por levar adiante o PNDH 3. Os panfletos voltaram a circular em outubro, em plena campanha presidencial de segundo turno, mas foram apreendidos em uma gráfica do Cambuci, em SãoPaulo. A gráfica informou que a encomenda lhe fora feita pela diocese de Guarulhos.
Em outro trecho da entrevista de ontem, o bispo de Assis disse que vai seguir de perto os pronunciamentos da ministra. "Vamos acompanhar seu trabalho. Se os discursos forem nessa mesma linha (de defesa do aborto), vamos tomar algumas medidas de protesto, que podem ser panfletos ou manifesto público", acrescentou. E concluiu dizendo que "foi uma escolha infeliz do governo de Dilma", que poderia ter escolhido "uma pessoa mais responsável e equilibrada, mas colocaram essa pessoa para reacender temas polêmicos e complexos e reabrir feridas que estavam se fechando".

O mais cruel dos dias vai estragar o Carnaval do animado bloco dos pecadores

Forçado pelos fatos a desfilar por oito páginas da edição de VEJA, um animado bloco de pecadores vai reafirmar, uma semana antes do Carnaval, que é sábado é o mais cruel dos dias para figurões com culpa no cartório. O título da reportagem de capa ─ PODER, SEXO E CORRUPÇÃO ─ reúne os três ingredientes de outro escândalo federal. “As revelações explosivas da advogada que a máfia infiltrou no governo”, avisa o subtítulo. Um juiz do Supremo Tribunal Federal será instado a falar fora dos autos. E um ministro acampado no Planalto há nove anos terá de buscar desculpas menos bisonhas para recusar-se a explicar a mais recente enrascada em que se meteu.

Os brasileiros decentes vão gostar do fim de semana.

URGENTE! VEJA TRAZ NOVA REPORTAGEM-BOMBA!

Quando o Augusto Nunes antecipa na sua coluna no site da Veja que a edição da revista será quente podem apostar que vai chegar ao grande público neste final de semana mais uma reportagem-bomba.  O título da nota é sugestivo: O mais cruel dos dias vai estragar o carnaval do cordão dos pecadores!
Augusto Nunes antecipa que a Veja deste sábado vai tirar o sono de muita gente boa que habita os luxuosos palácios de Brasília. Aqui um aperitivo do explosivo conteúdo da reportagem de capa da Veja que, a esta altura da madrugada, já está sendo desovada nas bancas:
Forçado a desfilar por oito páginas da edição de VEJA, um animado cordão de pecadores vai reafirmar, uma semana antes do Carnaval, que para figurões com culpa no cartório é sábado o mais cruel dos dias. O título da reportagem de capa ─ PODER, SEXO E CORRUPÇÃO ─ reúne os três ingredientes de outro escândalo federal. “As revelações explosivas da advogada que a máfia infiltrou no governo”, resume o subtítulo. Um juiz do Supremo Tribunal Federal será instado a falar fora dos autos. E um ministro acampado no Planalto há nove anos terá de buscar álibis menos bisonhos para livrar-se da mais recente enrascada em que se meteu.
Os brasileiros decentes vão gostar do fim de semana.
DO ALUIZIO AMORIM

O ministro capricha na pose de xerife para jurar que não fará o que acabou de fazer

No Jornal Nacional desta sexta-feira, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, caprichou na pose de xerife federal para avisar que os participantes de greves proibidas pela Constituição estão prestes a descobrir que o governo do PT tem muito apreço pela lei e pela ordem. “A posição do governo é clara”, garantiu. “Somos contrários a qualquer forma de anistia. Não é possível que pessoas que tenham praticado crimes, situações de vandalismo, sejam simplesmente ignoradas”.
“Tanta macheza não resiste a uma espiada no Diário Oficial da União”,  retruca o comentarista Otavio, amparado na Lei nº 12.505, de 11 de outubro de 2011. Confiram o artigo 1° e a trinca que subscreve o documento:
É concedida anistia aos policiais e bombeiros militares dos Estados de Alagoas, de Minas Gerais, do Rio de Janeiro, de Rondônia e de Sergipe que participaram de movimentos reivindicatórios por melhorias de vencimentos e de condições de trabalho ocorridos entre o dia 1o de janeiro de 1997 e a publicação desta Lei e aos policiais e bombeiros militares dos Estados da Bahia, do Ceará, de Mato Grosso, de Pernambuco, do Rio Grande do Norte, de Roraima, de Santa Catarina e do Tocantins e do Distrito Federal que participaram de movimentos reivindicatórios por melhorias de vencimentos e de condições de trabalho ocorridos entre a data da publicação da Lei no 12.191, de 13 de janeiro de 2010, e a data de publicação desta Lei.
(…)
Brasília, 11 de outubro de 2011; 190o da Independência e 123o da República.
DILMA ROUSSEFF
José Eduardo Cardozo
Luís Inácio Lucena Adams

Os grevistas do momento serão anistiados assim que a poeira baixar. O palavrório de mais um candidato ao Ministério do Cinismo é tão verdadeiro quanto o trem-bala de Dilma Rousseff.
POR AUGUSTO NUNES
REV VEJA

Propina na Casa da Moeda foi em dinheiro vivo, diz empresa

Relatório de uma operadora financeira de Londres diz que o ex-presidente da Casa da Moeda Luiz Felipe Denucci recebeu, em dinheiro vivo, US$ 6,15 milhões de "comissão" de fornecedoras da estatal, informa reportagem de José Ernerto Credencio e Andreza Matais, publicada na Folha deste sábado (a íntegra está disponível assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).
Depois de polêmica com Mantega, aliado de líder do PTB perde cargo
Gim Argello foi 1º petebista a citar Denucci para Casa da Moeda
Oposição pede que Ministério Público investigue Casa da Moeda
Alan Marques - 12.jan.2012/Folhapress
O ex-presidente da Casa da Moeda Luiz Felipe Denucci
O ex-presidente da Casa da Moeda Luiz Felipe Denucci
A entrega, segundo relato da corretora, seria feita num apartamento de Denucci no Rio de Janeiro.
O ex-presidente da Casa da Moeda, afirma não ter "consistência" a informação de que recebeu dinheiro de comissão de fornecedoras da estatal.
Conforme revelou a Folha, a demissão de Denucci aconteceu após o governo descobrir que o jornal preparava reportagem sobre "offshores" que Denucci e integrantes de sua família mantinham no exterior.
Outra reportagem mostrou que o ministro da Guido Mantega (Fazenda) foi informado sobre as suspeitas de irregularidades há alguns meses.
A indicação de Denucci para o cargo também é controversa. Mantega diz que os padrinhos do ex-titular da Casa da Moeda são deputados do PTB.
Já o presidente nacional da legenda, Roberto Jefferson, diz que o partido apenas chancelou a indicação feita pelo ministro.