sábado, 20 de janeiro de 2018

Homens armados atacam Hotel Intercontinental de Cabul, no Afeganistão


Quatro pessoas entraram no edifício 'atirando nos hóspedes', afirmou um oficial da agência de espionagem afegã.

Por France Presse
Quatro atiradores invadiram o luxuoso Hotel Intercontinental de Cabul neste sábado (20) e começaram a atirar nos hóspedes - informou uma agência oficial afegã, no mais recente ataque na capital do Afeganistão.
"Quatro agressores estão dentro do edifício", disse à agência de notícia France Presse (AFP) um oficial da agência de espionagem afegã, acrescentando que estão "atirando nos hóspedes".
O quarto andar do hotel está em chamas, informou um agente da Direção Nacional de Segurança.
Ocupantes do edifício estão se escondendo no segundo andar, disse uma fonte da segurança.
Um hóspede que estava dentro de seu quarto declarou à AFP que podia ouvir os tiros.
"Eu não sei se os atiradores estão dentro do hotel, mas consigo ouvir os tiros de algum lugar perto do primeiro andar", afirmou, sem dar seu nome.
"Estamos nos escondendo em nossos quartos. Imploro para as forças de segurança que nos resgatem o quanto antes, para que eles não nos alcancem e nos matem".
O Intercontinental já foi alvo de uma ação deste tipo em junho de 2011, quando um ataque suicida matou 21 pessoas, incluindo 10 civis.

A face autoritária do PT

ábado, 20 de janeiro de 2018

Não basta, para líderes petistas, menosprezar as instituições democráticas e enxergá-las como mero apêndice do partido. É preciso, também, exaltar a violência em suas mais diversas formas". Editorial da Gazeta do Povo:

Na terça-feira, a presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann, deu a entender que, se o Tribunal Regional Federal da 4.ª Região não apenas confirmasse a condenação de Lula, mas ainda determinasse sua prisão, baseando-se no entendimento do Supremo Tribunal Federal que permite o início do cumprimento da pena após condenação em segunda instância, haveria resistência física e até mortes: “Para prender o Lula, vai ter que prender muita gente, mas, mais do que isso, vai ter que matar gente. Aí, vai ter que matar”, afirmou a senadora ao site Poder360. Mais tarde, diante da repercussão de suas palavras, a presidente do PT tentou amenizar o discurso e disse que tinha recorrido a uma “força de expressão” – se ela tomou consciência do tamanho da irresponsabilidade que cometera, ou se apenas jogou para controlar o estrago, jamais saberemos.
Mas um colega de partido e de Senado resolveu endossar a leitura literal da entrevista de Gleisi: Lindbergh Farias, que foi o segundo colocado na eleição que levou a senadora paranaense à presidência do PT. Em um vídeo no Facebook, ele criticou aqueles que queriam amenizar o discurso de Gleisi: “Vi gente da esquerda dizendo ‘olha, não era bem isso’. O que esse pessoal quer?”, indagava, deixando a entender que prefere a versão incendiária das palavras da presidente do PT.
O vídeo foi publicado na noite de quarta-feira, depois que a própria Gleisi já havia baixado o tom, mas, para que não ficassem dúvidas a respeito, Farias ainda disse que a esquerda precisa é estar preparada para “o enfrentamento e para as lutas de rua” e que “não é hora de uma esquerda frouxa”. Lindbergh descarta os caminhos institucionais para pregar que “o caminho agora é outro”, e avisa as “elites” que, se elas querem “colocar o país no caminho da instabilidade”, descobrirão que “nós temos muita disposição para lutar nas ruas deste país”.
O fato de ser um senador da República não impede que Lindbergh Farias despreze o Congresso a que pertence, além do Poder Judiciário; o único “poder” que o petista reconhece é o da esquerda nas ruas, que ele confunde com a população brasileira, na vã ilusão de que a maioria dos cidadãos estaria mesmo disposta a brigar e morrer por Lula.
Gleisi e Lindbergh mostram a face autoritária do lulopetismo. Não basta, para eles e para outros chefões petistas, menosprezar as instituições democráticas e enxergá-las como mero apêndice do partido, funcionando a serviço deste. Não basta atacar a imprensa livre, elemento importante das democracias. É preciso, também, exaltar a violência em suas mais diversas formas: na defesa de um ditador que mata seu povo de fome, como Nicolás Maduro; no apelo ao “exército de Stédile”, recompensado com audiências presidenciais depois de tentar invadir o Supremo e o Planalto; no silêncio cúmplice quando um dirigente sindical promete “pegar em armas”; no reconhecimento de black blocs como interlocutores; no uso da própria tribuna do Congresso para defender “movimentos sociais” enquanto, do lado de fora, eles transformavam a Esplanada dos Ministérios em cenário de destruição. Quando a violência serve para fazer avançar a causa lulopetista, ela é louvável, exaltada. Para o petismo, os fins justificam os meios – quaisquer meios.

Governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel vira réu por corrupção

Manoel Marques/Imprensa MG
Governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel é acusado de receber R$ 15 milhões em propinas no período em que atuava como ministro do Desenvolvimento no governo Dilma
Após o pedido de vistas no último dia 29, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) aceitou, nesta quarta-feira (6), a denúncia de corrupção do MPF contra o atual governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT).
Pimentel é investigado por crimes de corrupção no período em que ocupava o cargo de Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), no governo  de Dilma Rousseff. A denúncia é baseada na Operação Acrônimo e apura que o político teria recebido R$ 15 milhões de forma ilícita em troca de favorecimento à Odebrecht para a obtenção de financiamento no BNDES, entre 2011 e 2012.
Apesar de ter se tornado reú, Pimentel não perderá os direitos políticos e pode continuar no cargo de governador durante o processo. Os 10 ministros que votaram entenderam que não há motivos para retirá-lo do cargo de governador porque os fatos não tem relação com o cargo e porque ele não estaria agindo para dificultar as investigações.
Outros cinco denunciados também viraram réus. Responderão por corrupção passiva Eduardo Serrano, chefe de gabinete do então ministro, Benedito Rodrigues (conhecido como ‘Bené’), empresário e amigo próximo a Pimentel, e Pedro Augusto de Medeiros, apontado como intermediador para recebimento de recursos. Em relação à Odebrecht, a Corte Especial do STJ tornou réus Marcelo Odebrecht, proprietário da construtora, e João Carlos Mariz Nogueira, executivo da Odebrecht, pelo crime de corrupção ativa...DO JP....

Marco Aurélio vai implementar fim do foro privilegiado



Com ou sem a decisão do ministro Dias Toffolli, o ministro Marco Aurélio vai implementar o fim do foro privilegiado.
O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal, disse que se no prazo de 30 dias, a partir da volta do recesso do Judiciário, Toffoli não devolver ao plenário o processo sobre a prerrogativa de foro especial, vai enviar à primeira instância inquéritos de parlamentares, de acordo com o entendimento da maioria da Corte Suprema.
“Se o pedido de vista virar ‘perdido de vista’, vou implementar o meu entendimento”, afirmou o ministro Marco Aurélio.
A tendência é que os outros ministros façam o mesmo, a exemplo do ministro Luís Roberto Barroso, que já se antecipou e enviou processo de deputado à Justiça Federal.
Pelo entendimento da maioria dos ministros do STF, só  serão mantidos na Corte os inquéritos de políticos acusados por crimes cometidos no exercício do mandato.
Essa medida tornará o pedido de vista de Dias Toffoli, que tem o claro objetivo de manter o foro privilegiado indiscriminado para políticos, sem efeito. B.DAKÁTIA