domingo, 3 de dezembro de 2017

PT faz a campanha de Lula escondendo Dilma

Josias de Souza

A forma como a presidente do PT celebra o resultado do Datafolha levanta a suspeita de que a companheira esteja com a febre dos políticos picados pelo mosquito que faz sumir a memória. A senadora Gleisi Hoffmann atribuiu a liderança de Lula na pesquisa “aos resultados do seu governo.” Ela emendou: “As pessoas analisam o que elas já viveram e comparam. Elas tinham renda e emprego. Hoje, voltou a pobreza e a miséria.” A amnésia apagou da análise de Gleisi a companheira Dilma Rousseff.
A gestão de Michel Temer revela-se perversa. Mas a ruína econômica não deriva da malignidade intrínseca do governo do PMDB. A recessão que espalhou desemprego e desesperança é uma consequência direta do desastre gerencial que foi o governo de Dilma, ao qual Gleisi serviu como uma cultuada chefe da Casa Civil. A febre do esquecimento afetou também a memória da senadora sobre os “resultados” da passagem de Lula pelo poder.
Na formulação da presidente do PT, o governo Lula é um borrão cor-de-rosa. Foram para o armário do esquecimento todas as mazelas que tingiram a estrela vermelha de cinza. As máculas trazem impressas as digitais de Lula. Por exemplo: a criação do mito da gerentona; a cumplicidade cega com o mensalão e as petrorroubalheiras que vieram à luz na sua gestão; a transformação do presidencialismo de coalização num eufemismo para organização criminosa.
O PT e Lula só lembram de Dilma quando querem fazer pose de vítimas de um ''golpe''. O diabo é que madame foi deposta por seus aliados, sob regras constitucionais, numa sessão presidida pelo amigo Ricardo Lewandowski, que representava a Suprema Corte. No limite, Lula é responsável também pela perversão do governo Temer, pois foi nos seus mandatos que o PMDB tornou-se sócio do PT na fábrica de fazer propinas.
Hoje, os acionistas da massa falida que tem PT e PMDB como sócios majoritários dividem-se em dois grupos. Os que dispõem de mandato desfrutam das imunidades do cargo e do privilégio do foro do Supremo Tribunal Federal. Essa ala inclui Temer e os ministros palacianos Eliseu Padilha e Moreira Franco. Mas também inclui gente como a ré Gleisi Hoffmann.
Os que não têm mandato se encontram na cadeia ou na fila de espera. Integram esse contingente barões do PMDB como Eduardo Cunha, Geddel Vieira Lima e Henrique Eduardo Alves. Mas também estão em cana marqueses petistas do porte de Antonio Palocci e João Vaccari Neto. José Dirceu, arrasta uma tornozeleira em Brasília à espera da ordem de retorno para o xadrez. E Lula, já condenado a 9 anos e meio de cana, costeia as grades à espera da confirmação da sentença no TRF-4.
Gleisi celebra o favoritismo de Lula sem levar em conta dois detalhes: 1) para quem desceu a rampa do Planalto cavalgando uma popularidade de 84%, os 37% de intenção de votos detectados pelo Datafolha revelam que a divindade do PT também está sujeita à condição humana; 2) Para que as urnas confirmem o favoritismo de Lula, o Poder Judiciário terá de contrair a mesma febre que transforma parte da memória de Gleisi em vapor.
Na hipótese de a candidatura de Lula ficar em pé, Gleisi e o petismo talvez descubram que esconder pedaços do passado pode custar caro. Os presidenciáveis do PSDB especializaram-se em esconder Fernando Henrique Cardoso. Ocultaram até o que deveriam exibir. Isso transformou os tucanos em candidatos favoritos a fazer de seus adversários os novos presidentes da República. Esconder a gestão de Dilma, com todas as digitais de Lula, é algo tão difícil como acomodar uma baleia numa banheira jacuzi.

Apoiadores da Lava Jato fazem manifestação em frente ao prédio da Justiça Federal em Curitiba

Manifestação começou por volta das 15h deste domingo (2); com faixas e cartazes, eles gritaram palavras de ordem em apoio ao juiz Sérgio Moro e à Polícia Federal.

Manifestação em apoio à Lava Jato reúne centenas de pessoas em Curitiba  (Foto: Wilson Kirsche/RPC)
Manifestação em apoio à Lava Jato reúne centenas de pessoas em Curitiba  (Foto: Wilson Kirsche/RPC)
Centenas de apoiadores à Operação Lava Jato fizeram uma manifestação, entre as 15h e as 17h deste domingo (3), em frente ao prédio da Justiça Federal, no bairro Ahú, em Curitiba.
Com faixas, cartazes e um carro de som, eles gritaram palavras de ordem em apoio ao juiz Sérgio Moro e à Polícia Federal (PF). A expectativa dos organizadores é a de que pelo menos 500 pessoas tenham participado do ato.
Até a última atualização desta reportagem, a Polícia Militar (PM) não havia divulgado uma estimativa do número de participantes.
Manifestantes demonstram apoio à Operação Lava Jato  (Foto: Wilson Kirsche/RPC)
Manifestantes demonstram apoio à Operação Lava Jato  (Foto: Wilson Kirsche/RPC)
Por G1 PR, Curitiba

DODGE ALEGA INEFICIÊNCIA EM INQUÉRITOS E DOBRA PEDIDOS DE ARQUIVAMENTO

 
Pedro Ladeira/Folhapress
 
03/12/2017 02h00Em pouco mais de dois meses no cargo, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu ao STF (Supremo Tribunal Federal) para arquivar 24 inquéritos sobre políticos com foro, a maioria por falta de provas e prescrição. Nas manifestações, Dodge apontou lentidão ou ineficiência nas investigações tocadas por seu antecessor, Rodrigo Janot.
A nova gestão na PGR tem sinalizado que quer passar um pente-fino nas investigações logo de início para descartar as que não levarão ao oferecimento de denúncia ao STF, em nome da eficiência no sistema de administração da Justiça.
De 18 de setembro a 23 de novembro, período do levantamento feito pela PGR a pedido da Folha, nenhum dos pedidos de arquivamento teve relação com a Lava Jato.
Em 10 dos 24 casos, Dodge entendeu não haver razão para prosseguir as apurações –por falta de provas ou porque a conduta do investigado não configurou o suposto crime.
Quatro prescreveram. Em um desses casos, a prescrição se deu porque o alvo, o ministro Moreira Franco (Secretaria-Geral), tem mais de 70 anos, "o que reduz o prazo de prescrição [do suposto crime] a oito anos". Tratava-se de uma apuração sobre uso indevido de passagens aéreas da Câmara entre 2007 e 2009, quando ele era deputado.
Há seis inquéritos em sigilo e não é possível saber os motivos dos arquivamentos. Em um deles, nem mesmo o nome do político suspeito está disponível. Por fim, em outros quatro casos as manifestações pelo arquivamento ainda não foram divulgadas, impossibilitando a consulta.
Como comparação, um levantamento da Folha publicado em novembro de 2014 mostrou que Janot, em seus primeiros 13 meses na PGR (de setembro de 2013 a outubro do ano seguinte), pediu para arquivar 82 inquéritos e ações penais –proporcionalmente a metade de Dodge em seus dois meses iniciais.
PEDIDOS CRÍTICOS
"Lamentavelmente, a instrução da investigação foi muito lenta e redundou na perda de interesse estatal na promoção da denúncia", escreveu a procuradora-geral ao pedir para encerrar um inquérito sobre o deputado Marco Tebaldi (PSDB-SC).
Ele era suspeito de desacatar "com palavras de baixo calão" uma funcionária dos Correios em novembro de 2013. Desde fevereiro de 2015, a Polícia Federal tentava ouvi-lo, sem sucesso. Em novembro, o crime prescreveu.
"Por economia processual, promove-se o arquivamento desta investigação [...] com fundamento em prescrição da pretensão punitiva estatal", escreveu Dodge em outro inquérito, sobre o deputado Zeca Cavalcanti (PTB-PE), suspeito de dar outro destino a R$ 16.454 que deveriam ir para merenda escolar, quando prefeito de Arcoverde (PE).
"É que o inquérito policial foi instaurado em 2012 e não foram produzidos elementos de prova suficientes", sustentou Dodge.
Teve o mesmo fim um inquérito sobre Lindomar Garçon (PRB-GO) aberto em 2015 para apurar suposto crime eleitoral na campanha do deputado.
Já em um caso que apurava suposto uso da máquina administrativa para beneficiar eleitoralmente o deputado Bacelar (PODE-BA), iniciado a partir de denúncia anônima, Dodge considerou que as informações eram "demasiadamente genéricas" para levar a investigação adiante.
Também o senador Ivo Cassol (PP-RO) livrou-se de um inquérito por falta de indícios mínimos de sua participação nos supostos crimes –falsidade documental e peculato, na época em que era governador de Rondônia.
Suspeitava-se da confecção de cadernos suplementares do "Diário Oficial" do Estado não correspondentes à listagem oficial e de subtração de papéis do estoque da imprensa oficial de Rondônia.
Todos esses inquéritos foram abertos no STF a pedido de Janot, que comandou a PGR de 2013 até setembro.
Segundo ministros do STF, o tribunal tem hoje cerca de 500 inquéritos e ações penais contra políticos, incluindo os da Lava Jato. Ao todo, os arquivamentos pedidos por Dodge livram de investigação dois ministros, três senadores e 18 deputados federais. Nenhum pedido de arquivamento foi negado pelo Supremo.
*
ARQUIVADOS
Raquel Dodge pede ao STF para encerrar 24 investigações sobre políticos com foro
  • POR FALTA DE PROVAS
  • 10 inquéritos
  • Políticos alvos: senador Ivo Cassol (PP-RO) e deputados Walney Rocha (PEN-RJ), Lindomar Garçon (PRB-RO), Fernando Torres (PSD-BA), Fernando Francischini (SD-PR), Alex Manente (PPS-SP, em dois inquéritos), Dâmina Pereira (PSL-MG), Chico D'Ângelo (PT-RJ) e Bacelar (PODE-BA)
  • PRESCRIÇÃO POR DEMORA
  • 3 inquéritos
  • Políticos alvos: deputados Marco Tebaldi (PSDB-SC), Veneziano Vital do Rêgo (PMDB-PB) e Zeca Cavalcanti (PTB-PE)
  • PRESCRIÇÃO POR IDADE DO INVESTIGADO
  • 1 inquérito
  • Político alvo: ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Moreira Franco (PMDB-RJ)
  • SIGILOSOS
  • 6 inquéritos
  • Políticos alvos: senadores Vicentinho Alves (PR-TO) e Eduardo Amorim (PSDB-SE) e deputados Maia Filho (PP-PI), Rocha (PSDB-AC) e Átila Lins (PSD-AM)
Em casos sigilosos, não é possível saber quem era o investigado
  • INDISPONÍVEL
  • 4 inquéritos
  • Políticos alvo: ministro da Ciência e Tecnologia, Gilberto Kassab (PSD-SP), e deputados Paulinho da Força (SD-SP), Nilson Leitão (PSDB-MT) e Veneziano Vital do Rêgo (PMDB-PB)
Os pedidos de arquivamento não haviam sido disponibilizados no site do STF até sexta (1º)
*
EXEMPLOS
Zeca Cavalcanti (PTB-PE)
Era alvo de inquérito em Pernambuco desde 2012. Devido ao foro, Janot abriu investigação no STF em maio deste ano para apurar supostos crimes em licitação quando o parlamentar era prefeito de Arcoverde (PE). Em outubro, Dodge pediu arquivamento por prescrição e também falta de provas.
Veneziano Vital do Rêgo (PMDB-PB)
investigado no STF desde março de 2015 por supostos crimes em licitação quando foi prefeito de Campina Grande (PB), teve inquérito arquivado porque, segundo Dodge, "em relação ao suposto conluio na contratação [...] cumpre reconhecer a ocorrência da prescrição da pretensão punitiva estatal"

MEGA PESQUISA REALIZADA NA INTERNET COM MAIS DE 100 MIL PARTICIPANTES COLOCA JAIR BOLSONARO COM 66% DAS INTENÇÕES DE VOTOS GANHANDO AS ELEIÇÕES NO 1º TURNO

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Uma pesquisa iniciada pela internet através do Formulário do Google está ganhando certa notoriedade nas redes sociais.
A metodologia da pesquisa é bastante simples: um formulário do Google com algumas perguntas onde o usuário deve respondê-las. Sem segredo. Lembramos que o Google usa tecnologia própria para impedir que bots, spammers e outros respondam automaticamente a pesquisa gerando resultados falsos.
Não está sendo incomum que os próprios usuários da internet criem e desenvolvam os seus próprios métodos de pesquisa das intenções de votos para eleições, já que cada dia mais que passa, os tradicionais institutos tem sua credibilidade questionada em conjunto com os parceiros da grande mídia mainstream.
Essas informações não devem ser desconsideradas e subestimadas, já que podem representar muito bem a intenção de votos de um grupo da amostragem. Tais pesquisas entregam uma nova realidade que os veículos tradicionais de comunicação não estão conseguindo lidar direito. É óbvio que não podemos considerar como uma pesquisa com 100% de confiança, mas traz uma bela noção da realidade.
Você já se perguntou se realmente confia nas pesquisas tradicionais de intenções de voto? Pois é. Por que não também considerar esta como uma forma válida de avaliar a opinião geral?
Há um pequeno porém na pesquisa: aparentemente o criador dela não definiu a possibilidade de impedir quem já tenha votado de votar novamente. Qualquer um poderia votar diversas vezes em seu candidato e ainda, considerando o fato de que a esquerda ganhou notoriedade por usar desses robôs para aumentar sua influência na internet, é possível que o resultado sofra sérias alterações, comprometendo a sua veracidade. O mesmo vale para candidatos como Bolsonaro ou qualquer outro.
Até o momento do fechamento da edição deste post podemos levantar as seguintes informações:

Vamos aos resultados parciais:
Quantidade de participantes: 114.827.
Em quem você votaria hoje?
Jair Bolsonaro aparece disparado em primeiro lugar com 66,2% (75.995 mil votos) das intenções de voto;
Em segundo lugar, Geraldo Alckmin ou João Dória aparecem com 7% das intenções (8.034 mil votos);
Em terceiro, o comunista e condenado Luiz Inácio Lula da Silva aparece com 6,6% (7.563 mil votos);
Joaquim Barbosa aparece com 3,7% (4.239 mil votos);
Ciro Gomes está com 2,6% (3.025 mil votos);
O apresentador de TV Luciano Huck com meros 1,3% (1.440 mil votos);
Marina Silva com míseros 0,9% (1.058 mil votos), só não passando mais vergonha que Manuela d’Ávila com 0,2% das intenções (278 votos).
No cenário de segundo turno de Lula vs. Jair Bolsonaro:
Bolsonaro novamente aparece com estrondosos 87,8% das intenções de voto contra apenas 12,2% do criminoso condenado Lula da Silva.
No cenário de segundo turna de Lula vs. Geraldo Alckmin ou João Doria:
A dupla tucana aparece com 85,6% das intenções contra meros 14,4% de Lula.
No cenário de segundo turno de Alckmin e Doria Contra Bolsonaro:
Bolsonaro, mais uma vez com 75,1% das intenções de voto contra 24,9% da dupla de tucanos.
No cenário de segundo turno de Marina Silva vs. Lula:
Lula aparece com vergonhosos 14,7% e Marina Silva, com orgulhosos 85,3%.
No cenário de segundo turno com Marina vs. Bolsonaro:
Bolsonaro aparece massacrando a comunista Marina Silva com 84,6% dos votos enquanto a concorrente possuí 15,4%.
Outros candidatos irrelevantes também aparecem na pesquisa, mas vocês precisam acessar ela para verificar o resultado, nem perderemos o nosso tempo. Há diversos outros dados dos participantes também disponíveis, como idade, região, escolaridade, etc.

Podemos destacar que em qualquer cenário que Jair Bolsonaro aparece ele massacra a concorrência por mais de 80%. Apenas no primeiro turno, o militar conseguiria 66% dos votos, ganhando a eleição em primeiro turno.
Analisando o resultado da esquerda fabiana (Dória e Alckmin), eles não conseguem passar dos 15% de intenções de votos em segundo turno.
Já a esquerda tradicional, os resultados pífios variam de Para vocês responderem e participar da pesquisa, clique aqui.
Para vocês conferirem os resultados da pesquisa em tempo real, basta clicar neste link.
Obviamente, oferecemos um print-screen da pesquisa no momento em que acessamos ela:
 
A tendência da vitória de Bolsonaro e sua quantidade gigantesca de intenções de votos continua em diversas outras pesquisas.
Nesta por exemplo, feita no Twitter, por um perfil notoriamente de esquerda, Bolsonaro aparece com pelo menos 57% das intenções. Já são mais de 26 mil participantes e o tempo de duração dela é de mais um dia (do fechamento deste post). Marina aparece com 3% enquanto Alckmin tem 6%. Já o candidato Lula (ou outro indicado por ele), aparece com 34%.
Destacamos que o fato de Lula (ou seu indicado) aparecer com 34% confirma outros resultados bastante semelhantes com outras enquetes feitas no mesmo formato. Lula não passa muito dos 30 e poucos porcento em nenhuma pesquisa alternativa de primeiro turno.
O Twitter, por ser permissivo em relação ao uso de bots e spammers que criam falsos perfis para modificar um determinado engajamento, costumam oferecer pesquisas de baixa qualidade, dependendo do alcance e a veracidade dos usuários que seguem o perfil criador da pesquisa.

Aqui trazemos o tradicional print-screen caso o perfil apague a pesquisa:
DO POLITZ