segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Acabou o amor...

Acabou a velha e profícua parceria: PT entra na PGR para investigar "vida nababesca" de Aécio Neves.
Nada como três dias depois do outro. Bastou Aécio Neves(PSDB-MG) virar o presidenciável tucano para cair por terra aquela velha amizade entre o PSDB mineiro e o PT, que tantas alegrias rendeu para Lula (Lulécio) e para Dilma (Dilmásia). Belo Horizonte, entregue por Aécio ao PT e ao PSB por estratégia estadual, já vai ter disputa.
E agora o PT quer investigar a riqueza de Aécio, conforme informa a Folha de São Paulo.Em meio à crise do governo no Congresso e ao enfraquecimento de Antonio Palocci (Casa Civil), o PT de Minas ingressou anteontem na Procuradoria-Geral da República com pedido para que o senador Aécio Neves (PSDB-MG) seja investigado por supostas sonegação fiscal e ocultação de patrimônio.
O PMDB-MG subscreve o pedido. A representação acusa Aécio de ter "hábitos caros e pouco comuns à maioria esmagadora da população". Também cita que Aécio leva uma vida "nababesca", frequenta restaurantes de primeira linha, festas com celebridades e viaja em jatinhos, o que seria "incompatível com seus rendimentos".A assessoria de Aécio afirma que todos os bens do senador estão declarados e que seus hábitos são compatíveis com seus rendimentos. No Congresso, PT e PMDB têm se recusado a aprovar pedido para convocar Palocci. Conforme a Folha revelou, o ministro multiplicou seu patrimônio por 20 entre 2006 e o ano passado.
A representação atinge um dos interlocutores de Palocci no PSDB em um momento de fragilidade. Após a revelação dos bens de Palocci, Aécio defendeu um comportamento "sereno" da oposição.Na ação, os deputados mineiros anexaram cópias da declaração de bens de Aécio, documentos sobre empresas de sua família e reproduções de multas de trânsito.Também há cópia de declaração de despesas de sua campanha com o aluguel de um jatinho da Banjet Táxi Aéreo, que ainda seria usado para fins particulares sem pagar nada. A empresa tem como sócio Oswaldo Borges da Costa Filho, nomeado por Aécio para presidir a Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais. Um dos autores da ação contra Aécio, o deputado Rogério Correia, líder do bloco PT-PMDB-PC do B na Assembleia, disse que o caso é "mais grave" que o de Palocci pois o primeiro "era governador quando enriqueceu".
COMENTO: Bem feito! Muito bem feito! Quem mandou o "mauricinho mineiro" abrir as pernas para o PT? Ninguém neste país sairá impune de um linchamento moral, mesmo que injusto, ao se defrontar com os comunistas petistas. Aécio sempre soube disso mas achou que estaria imune se bajulasse Lula, seus asseclas e prepostos. Abriu as pernas para Lula e, depois, para Dilma. Agora arque com as consequências. Se tiver podre, quebre-se! Se estiver limpo, crie jeito, seja homem o suficiente para brigar e se livrar de amarras ou conchavos com gente que não merece  o menor crédito quando se trata de democracia e pacto político.
DO BLOG DO MARIO FORTES

O Brasil precisa de nós

Confira Local e hora da manifestação na sua cidade

AL - Maceió - Antigo 7 Coqueiros até o Antigo Alagoinhas (MCCE) 13h
AM - Manaus - Centro, em frente ao colégio Dom Pedro - 14h
BA – Salvador - Cristo da Barra – 14h
CE – Fortaleza - Praça da Imprensa rumo ao Cocó – 14h
DF – Brasília – Museu Nacional – 10h
ES – Vila Velha – Praia da Costa – 12h
GO – Goiânia – Praça Cívica - Inicio na Praça Universitária, e término na Praça Cívica - 10h
MA - São Luis – Praça do Pescador – Av. Litorânea – 14h
MG – B. Horizonte - Praça da Liberdade até a Praça 7 – 14h
MG - Uberlândia - Praça Tubal Vilela – 14h
MG - Alfenas – Concha Acústica – (07/10 – 18h)
PA – Santarém – em frente a Prefeitura até o Fórum – 17h
PE – Recife – Praia B Viagem – Pracinha de B Viagem – 14h
PB – João Pessoa – Busto de Tamandaré – 14h
PI – Teresina – Praça da Liberdade – 14h
PR – Curitiba – Santos Andrade – em frente a escadaria da UFPR – 14h
PR - Campo Mourao - Praca Central as 14 hrs (junto a marcha dos palhaços)
RS - Porto Alegre Parque da Redenção - a tarde toda
RJ - Rio de Janeiro - Copacabana frente posto 4 - 13h
SC - Brusque Praça Barão de Schneeburg - 9h
SC – Florianópolis – Trapiche Beira Mar – 10h
SC – Jaraguá do Sul – Praça Ângelo Piazera – 14h
SP – São Paulo – Av. Paulista – MASP – 14h
SP – Santos – Parque da Independência – 14h
SP – S José dos Campos – Vicentina Aranha – 15h
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 Mais informações   aqui

Doutor Lula? Um populista que deformou as instituições brasileiras.


Em artigo no Estadão, o professor Ricardo Vélez Rodrígues, da UFJF, analisa a atuação do megalômano de Garanhuns, um "demagogo cínico" que deformou a democracia, solapando as instituições:
Lula acelerou o processo de desconstrução das instituições que balizam o Estado brasileiro. Desconstruiu acintosamente a representação, mediante a deslavada compra sistemática de votos, alegando ulteriormente que se tratava de mais uma prática de "caixa 2" exercida por todos os partidos (seguindo, nessa alegação, "parecer" do jurista Márcio Thomas Bastos) e proclamando, em alto e bom som, que o "mensalão nunca existiu". Sob a sua influência, acelerou-se o processo de subserviência do Judiciário aos ditames do Executivo (fator que nos ciclos autoritários da História republicana se acirrou, mas que sob o PT voltou a ter uma periclitante revivescência, haja vista a dificuldade que a Suprema Corte brasileira tem para julgar os responsáveis pelo mensalão ou a censura odiosa que pesa sobre importante jornal há mais de dois anos, para salvar um membro de conhecido clã favorável ao ex-mandatário petista).
Lula desconstruiu, de forma sistemática, a tradição de seriedade da diplomacia brasileira, aliando-se a tudo quanto é ditador e patife pelo mundo afora, com a finalidade de mostrar novidades nessa empreitada, brandindo a consigna de um "Brasil grande" que é independente dos odiados norte-americanos, mas, certamente, está nos causando mais prejuízos do que benefícios no complicado xadrez global: o País não conseguiu emplacar, com essa maluca diplomacia de palanque, nem a direção da Unesco, nem a presidência da Organização Mundial do Comércio (OMC), nem a entrada permanente do Brasil no Conselho de Segurança da ONU.
Lula, com a desfaçatez em que é mestre, conseguiu derrubar a Lei de Responsabilidade Fiscal, abrindo as torneiras do Orçamento da União para municípios governados por aliados que não fizeram o dever de casa, fenômeno que se repete no governo Dilma. De outro lado, isentou da vigilância dos órgãos competentes (Tribunal de Contas da União, notadamente) as organizações sindicais, que passaram a chafurdar nas águas do Orçamento sem fiscalização de ninguém. Esse mesmo "liberou geral" valeu também para os ditos "movimentos sociais" (MST e quejandos), que receberam luz verde para continuar pleiteando de forma truculenta mais recursos da Nação para suas finalidades políticas de clã. Os desmandos do seu governo foram, para o ex-líder sindical, invenções da imprensa marrom a serviço dos poderosos. (Continua).
DO BLOG DO ORLANDO TAMBOSI

Faxina ampla, geral e irrestrita! - 12 de outubro

Corre na internet a notícia de uma manifestação contra a corrupção e a impunidade - programada para o próximo dia 12 de outubro a ser realizada nas principais capitais do país. Nasceu da indignação popular, espontaneamente, e deve continuar sendo uma manifestação do povo...Por isso, é importante que não deixemos que nenhuma sigla de partido político ou de qualquer instituição dela queira se adonar, porque desta vez os " caras- pintadas" não vão ser massa de manobra de ninguem...Existem os oportunistas sempre de plantão...e que agora, até tentando se valer de que não constituem um partido político ( mas é evidente que já estão contaminados ideologicamente por alguns deles) estão se infiltrando por baixo do pano entre os manifestantes , para se apoderar e passar a dirigir o movimento, para que este " não saia dos limites aceitáveis"...e, dizem pela internet, que a OAB é uma destas instituições . Eu não sei se é ou não, mas é bom ficarmos vigilantes! Por isso, olho aberto e sempre vivo! Esta manifestação só tem um dono: a população de bem ! E vamos estar lá , com certeza, porque desta vez o povo acordou e decidiu: ou pára a roubalheira ou paramos o Brasil! FAXINA AMPLA, GERAL E IRRESTRITA JÁ!
Mara Montezuma Assaf
Amigos, escrevam sobre isso tb aos jornais, porque a mídia tem que começar a perceber o envolvimento a população para se dignar afazer uma cobertura decente!! Usem tb as redes sociais para divulgar!!! POR FAVOR, SÓ DEPENDE DE NÓS!
Em São Paulo, na Av. Paulista às 15 horas, no vão do MASP.
MARA
DO BLOG LILICARABINA

Sarney, a origem.

De uma tuiteira e blogueira:
Aqui a matéria sobre a cobra cobra. Aqui a matéria sobre a cobra criada José Sarney. 
DO BLOG DO CEL

São Paulo diz não a Aécio.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou nesta segunda-feira, 10, que a definição do candidato tucano para disputar a eleição para presidente da República deve ocorrer só em 2013, após um processo de escolha interna do partido. Embora tenha elogiado o senador Aécio Neves (PSDB-MG), que em entrevista publicada neste domingo, 9, pelo Estado assumiu a intenção de disputar a Presidência da República em 2014, Alckmin citou que o partido tem outros candidatos tão bons quanto o político mineiro, entre eles o ex-governador José Serra, derrotado por Dilma Rousseff na disputa de 2010, e os governadores de Goiás, Marconi Perillo, e do Paraná, Beto Richa. Leia mais aqui. 
DO CELEAKS
 

Os países desenvolvidos preservam a vergonha na cara que os fundadores da Era da Mediocridade reduziram a coisa de otário

Em sua coluna quinzenal na última página de VEJA desta semana, o jornalista J. R. Guzzo trata da síndrome do com-o-Brasil-ninguém-pode. As primeiras linhas resumem o fenômeno.
“Tornou-se um hábito do governo brasileiro e suas redondezas, nos últimos tempos, dizer aos países desenvolvidos o que deveriam fazer para melhorar de vida e sair da triste situação em que andam metidos ─ em contraste, é claro, com o Brasil, onde tudo é melhor hoje em dia, da política econômica ao misto-quente, e onde a gerência da administração pública praticamente não encontra rivais em nenhum outro lugar do mundo em matéria de sabedoria, qualidade de decisões tomadas e quantidade de problemas resolvidos”.
Depois de registrar que começaram com Lula as “aulas de boa governança aos países ricos” que Dilma Rousseff segue ministrando, Guzzo precisa de uma única frase para colocar o bando de farsantes em seu devido lugar:
“Governantes de um país que tem os índices de criminalidade, analfabetismo e corrupção do Brasil, para mencionar apenas uma parte da calamidade nacional permanente, deveriam ficar em silêncio e trabalhar o tempo todo para resolver nossas desgraças, em vez de dar palpites em problemas alheios”.
Deveriam também aprender com quem sabe, grita o vídeo de 2min24 que mostra como é a vida dos parlamentares suecos. Quem viu vai gostar de ver de novo. Quem não viu não imagina o que andou perdendo. Confira:

Na Suécia, com pouco mais de 9 milhões de habitantes, o índice de alfabetização atinge 99%. No Brasil, os analfabetos estão perto de 15 milhões, sem contar a imensidão de analfabetos funcionais: são tantos que um deles já ocupou a Presidência da República. Lá, a renda per capita anual vai chegando aos US$ 40 mil e as diferenças salariais na pirâmide social são irrelevantes. Aqui, a renda de R$ 10 mil é uma abstração destroçada por distâncias abissais entre ricos e pobres.
O vídeo informa, enfim, que na Suécia existe a vergonha na cara que os donos do poder tentam há quase nove anos transformar em coisa de otário. Toda semana, por exemplo, os integrantes do primeiro escalão sueco comparecem ao parlamento para uma sessão de cobranças e explicações. Os ministérios são exemplarmente enxutos e eficazes, e a execução das decisões políticas fica por conta de agências governamentais. No País do Carnaval, dezenas de ministros se associam a centenas de deputados e senadores para compor o grande clube dos cafajestes cuja missão é “garantir a governabilidade” ─ uma fantasia esfarrapada que, em vez de esconder, escancara a corrupção endêmica e impune.
Em 1958, extasiados com a vitória na Copa da Suécia, os brasileiros se esbaldaram num carnaval temporão animado pela marchinha famosa: “A taça do mundo é nossa./Com brasileiro, não há quem possa”, fantasiava o começo da letra. Passados 53 anos, não é difícil bater a seleção nacional  de futebol. A Suécia e todos os países desenvolvidos só não podem com o Brasil em matéria de jequice, embustes ufanistas e ladroagem sem cadeia. Nesses campos, decididamente, não há quem possa com os fundadores da Era da Mediocridade.
POR AUGUSTO NUNES
REV VEJA

Brasil e Turquia repetem a parceria para garantir o triunfo no campeonato do ridículo

No campeonato do ridículo, o Brasil Maravilha registrado em cartório é sempre um fortíssimo candidato ao título. Torna-se imbatível quando joga em parceria com a Turquia, confirmou Dilma Rousseff nesta sexta-feira. A última façanha da dupla ocorreu em maio de 2010, quando o presidente Lula e o primeiro-ministro Recep Erdogan baixaram no Irã para fechar um acordo com os aiatolás atômicos. A maluquice foi pulverizada pelas potências de verdade e os negociadores trapalhões tiveram de engolir o fiasco sem engasgos. Na passagem por Ancara, ao lado do colega turco Abdullah Gil, Dilma resolveu liquidar com um falatório a crise econômica internacional. Tem tantas chances de sucesso quanto a missão Lula-Erdogan em Teerã.
Em 2008, o reconstrutor do País do Carnaval ordenou a Barack Obama que proibisse o tsunami financeiro de cruzar o Atlântico. Dilma acaba de ordenar aos governantes europeus que deem um jeito nos problemas que andam criando. Depois de dar um pito nos países desenvolvidos, a presidente búlgara do Brasil torturou o tradutor com palavrórios desconexos, a gramática com pontapés na concordância e a Europa com conselhos sem pé nem cabeça ─ concebidos, presume-se, para ensinar ao inexperiente Velho Mundo o que devia ter sido feito e o que é preciso fazer agora.
Reproduzidos sem correções, os trechos em itálico dão uma ideia do que foi a aula em dilmês castiço. “Os europeus não definiram os modelos de regulação capazes de resolver a pesada dívida soberana que pesa sobre seus própios bancos” (…) A Turquia e o Brasil têm sabido resisitir à crise porque aposta no fortalecimento dos seus mercados domésticos, porque aposta na expansão dos investimentos industriais, agrícolas e de infraestrutura. (…) E também tem estrutura de coordenação. (…) Todos nós devemos discutir como fazer para superar essa fase, que é uma fase grave das crise internacional até porque, indiretamente, ela afeta todos nós. Somos países muito similares e, como disse os que me antecederam, complementares“.
Em maio de 2010 depois do fiasco no Teerã, escrevi neste espaço que o problema não é o complexo de vira-lata diagnosticado  por Nelson Rodrigues. Essa disfunção só deu as caras por aqui entre 1950, quando a derrota na final contra o Uruguai transformou o brasileiro no último dos torcedores, e 1958, quando a Seleção triunfou na Copa da Suécia. O problema destes trêfegos trópicos é o oposto do complexo de vira-lata: é a síndrome de com-o-Brasil-ninguém-pode.
Aprende-se ainda no útero que a nossa bandeira é a mais bonita do mundo, embora ninguém se atreva a sair por aí tentando combinar camisa azul, calça verde e paletó amarelo. Aprende-se no berço que o nosso hino é o mais bonito do mundo, muitos sustenidos e bemóis à frente da Marselhesa. Aprende-se no jardim da infância que Deus é brasileiro. Portador da síndrome em sua forma mais aguda, Lula botou na cabeça que um país assim merecia um governante que pode tudo.
No cérebro do ex-presidente, a área reservada à acumulação de conhecimentos é um terreno baldio. Por não ter assistido a uma só aula de geografia, precisa de ajuda para localizar o Oriente Médio no mapa-múndi. Mas achou que podia encerrar com duas reuniões confrontos sobre os quais nada sabe. Por nunca ter lido um livro de história, ignora que o Irã é a antiga Pérsia, confunde o xá com chá, não faz a menor ideia de quem foi Khomeini. Desconhece o passado que produziu os ahmadinejads do presente. Mas tratou como amigo de infância um psicopata sem remédio.
O Brasil é uma procissão de primitivismos. Há mais de 12 milhões de analfabetos, o sistema educacional não educa, a rede de saneamento básico atende a metade das moradias, cicatrizes apavorantes percorrem o sistema de saúde, favelas miseráveis seguem penduradas em morros sem lei, milhares de quilômetros de fronteira estão fora do alcance do Estado, zonas de exclusão encolheram o mapa oficial em milhões de quilômetros quadrados, a violência é epidêmica, a corrupção endêmica e impune sangra os cofres públicos, a infraestrutura é de terceiro mundo, há uma demasia de carências a eliminar.
Não é pouca coisa, e não é tudo. O mundo vai descobrindo que a potência de araque não sabe sequer organizar uma Copa do Mundo. Faltam aeroportos modernos, a rede ferroviária em frangalhos é um problema secundário para quem vive brincando de trem-bala, os farsantes celebram proezas inexistentes e inauguram pedras fundamentais. Como Lula durante oito anos, há nove meses Dilma faz de conta que isso é conversa de inimigo da pátria, traidor da nação, gente que torce para que tudo dê errado.
Depois que Lula se promoveu sem concurso a conselheiro político do universo, só faltava a doutora em nada nomear-se consultora econômica do planeta. Depois da performance na Turquia, já não falta mais nada.
POR AUGUSTO NUNES
REV VEJA

LLula: “Sem um dedo, fiz mais que Bill Gates e Steve Jobs”


Direto da Fonte


Lula se supera:
“Sem um dedo, fiz mais que Bill Gates e Steve Jobs”
Em palestra paga por um banco americano, o ex-presidente Lula afirmou, entre outras coisas, que “pegou o país na miséria e fez mais que Steve Jobs e Bill Gates”.

O relato é da coluna de Sonia Racy no Estadão:
O banco americano pagou R$ 250 mil para escutar declarações como “Wall Street não gosta de mim, mas o chefe deles gosta” ou “tem que falar português em aeroporto americano, eles têm que entender o que a gente fala”.
Bem como a crítica, com alguma razão, sobre a farta comemoração dos americanos pela morte de Bin Laden, “coisa de mau gosto”.Importantes convidados do Bank of America/Merrill Lynch, para assistir à palestra de Lula anteontem, na Casa Fasano, até se divertiram. Mas os que jamais tinham ouvido o ex-presidente falar em outros recintos sofisticados esperavam algo além do que presenciaram.
O conhecido jeitão do petista surpreendeu parte da plateia, onde se encontrava Thomas Montag, presidente do global banking do Bank of America.
Que veio ao Brasil comemorar a autorização do BC à Merrill Lynch para se tornar banco múltiplo.

Lula 2
Tudo nos conformes, com Lula listando os feitos de sua gestão, dando inclusive um upgrade no seu famoso jargão “nunca antes neste País”, trocado por “nunca antes neste Planeta”.
De modo veemente, e carismático, procurou tranquilizar os presentes em relação à inflação, citando e apontando várias vezes para Henrique Meirelles, que estava no salão.
Manifestou também absoluta confiança na política monetária de Dilma, e frisou que a alta da inflação é passageira.
 
Lula 3
Lula mais solto, o discurso que lia caiu no chão. E aí, o improviso se instalou. Afirmou que o Brasil só começou no século 21: “Quando peguei esse País, só tinha miserável.

E eu, operário sem um dedo, fiz mais que o Bill Gates, Steve Jobs e esses aí”.
O ex-presidente lembrou também do tempo em que guardava sua marmita debaixo do tanque, chamando Marisa para confirmar. A ex-primeira dama já havia ido embora.



Lula 4
Entre os que assistiram à palestra de uma hora e meia, Lula elegeu alguns interlocutores.
Entre eles Luiz Furlan, “não é só vendendo frango para a chinesada que se ganha”; Wilsinho Quintella, “esse está rindo de orelha a orelha com o lixo”; e também para Edson de Godoy Bueno; “nunca vendeu tanto plano para pobre”.E conclamou os presentes à tirarem dinheiro do banco para investir no Brasil.

06 de maio de 2011

Doutor Lula


Ricardo Vélez Rodrígues*
Lula, como Brizola, é um grande comunicador. Mas, como Brizola também, é um grande populista.
A característica fundamental desse tipo de líder é, como escreve o professor Pierre-André Taguieff (A Ilusão Populista – Ensaio sobre as Demagogias da era Democrática, Paris, Flammarion, 2002), que se trata de um demagogo cínico. Demagogo – no sentido aristotélico do termo – porque chefia uma versão de democracia deformada, aquela em que as massas seguem o líder em razão de seu carisma, em que pese o fato de essa liderança conduzir o povo à sua destruição. O cinismo do líder populista já fica por conta da duplicidade que ele vive, entre uma promessa de esperança (e como Lula sabe fazer isso: "Os jovens devem ter esperança porque são o futuro da Nação", "o pré-sal é a salvação do brasileiro", e por aí vai), de um lado, e, de outro, a nua e crua realidade que ele ajudou a construir, ou melhor, a desconstruir, com a falência das instituições que garantiriam a esse povo chegar lá, à utopia prometida…
Lula acelerou o processo de desconstrução das instituições que balizam o Estado brasileiro. Desconstruiu acintosamente a representação, mediante a deslavada compra sistemática de votos, alegando ulteriormente que se tratava de mais uma prática de "caixa 2" exercida por todos os partidos (seguindo, nessa alegação, "parecer" do jurista Márcio Thomas Bastos) e proclamando, em alto e bom som, que o "mensalão nunca existiu". Sob a sua influência, acelerou-se o processo de subserviência do Judiciário aos ditames do Executivo (fator que nos ciclos autoritários da História republicana se acirrou, mas que sob o PT voltou a ter uma periclitante revivescência, haja vista a dificuldade que a Suprema Corte brasileira tem para julgar os responsáveis pelo mensalão ou a censura odiosa que pesa sobre importante jornal há mais de dois anos, para salvar um membro de conhecido clã favorável ao ex-mandatário petista).
Lula desconstruiu, de forma sistemática, a tradição de seriedade da diplomacia brasileira, aliando-se a tudo quanto é ditador e patife pelo mundo afora, com a finalidade de mostrar novidades nessa empreitada, brandindo a consigna de um "Brasil grande" que é independente dos odiados norte-americanos, mas, certamente, está nos causando mais prejuízos do que benefícios no complicado xadrez global: o País não conseguiu emplacar, com essa maluca diplomacia de palanque, nem a direção da Unesco, nem a presidência da Organização Mundial do Comércio (OMC), nem a entrada permanente do Brasil no Conselho de Segurança da ONU.
Lula, com a desfaçatez em que é mestre, conseguiu derrubar a Lei de Responsabilidade Fiscal, abrindo as torneiras do Orçamento da União para municípios governados por aliados que não fizeram o dever de casa, fenômeno que se repete no governo Dilma. De outro lado, isentou da vigilância dos órgãos competentes (Tribunal de Contas da União, notadamente) as organizações sindicais, que passaram a chafurdar nas águas do Orçamento sem fiscalização de ninguém. Esse mesmo "liberou geral" valeu também para os ditos "movimentos sociais" (MST e quejandos), que receberam luz verde para continuar pleiteando de forma truculenta mais recursos da Nação para suas finalidades políticas de clã. Os desmandos do seu governo foram, para o ex-líder sindical, invenções da imprensa marrom a serviço dos poderosos.
A política social do programa Bolsa-Família converteu-se numa faca de dois gumes, que, se bem distribuiu renda entre os mais pobres, levou à dependência do favor estatal milhões de brasileiros, que largaram os seus empregos para ganhar os benefícios concedidos sem contrapartida nem fiscalização. Enquanto ocorria isso, o Fisco, sob o consulado lulista, tornou-se mais rigoroso com os produtores de riqueza, os empresários. "Nunca antes na História deste país" se tributou tanto como sob os mandatos petistas, impedindo, assim, que a livre-iniciativa fizesse crescer o mercado de trabalho em bases firmes, não inflacionárias.
Isso sem falar nas trapalhadas educacionais, com universidades abertas do norte ao sul do País, sem provisão de mestres e sem contar com os recursos suficientes para funcionarem. Nem lembrar as inépcias do Inep, que frustraram milhões de jovens em concursos vestibulares que não funcionaram a contento. Nem trazer à tona as desgraças da saúde, com uma administração estupidamente centralizada em Brasília, que ignora o que se passa nos municípios onde os cidadãos morrem na fila do SUS.
Diante de tudo isso, e levando em consideração que o Brasil cresceu na última década menos que seus vizinhos latino-americanos, o título de doutor honoris causa concedido a Lula, recentemente, pela prestigiosa casa de estudos Sciences Po, em Paris, é ou uma boa piada ou fruto de tremenda ignorância do que se passa no nosso país. Os doutores franceses deveriam olhar para a nossa inflação crescente, para a corrupção desenfreada, fruto da era lulista, para o desmonte das instituições republicanas promovido pelo líder carismático e para as nuvens que, ameaçadoras, se desenham no horizonte de um agravamento da crise financeira mundial, que certamente nos encontrará com menos recursos do que outrora. Ao que tudo indica, os docentes da Sciences Po ficaram encantados com essa flor de "la pensée sauvage", o filho de dona Lindu que conseguiu fazer tamanho estrago sem perder a pose. Sempre o mito do "bon sauvage" a encantar os franceses!
O líder prestigiado pelo centro de estudos falou, no final do seu discurso, uma verdade: a homenagem ele entendia ter sido feita ao povo brasileiro – que paga agora, com acréscimos, a conta da festança demagógica de Lula e enfrenta com minguada esperança a luta de cada dia.
*Ricardo Vélez Rodrígues, coordenador do Centro de Pesquisas Estratégicas da Universidade Federal de Juiz de Fora
DO BLOG ABOBADO

Dilma de volta: diversão garantida ou seu dinheiro de volta.

Dilma: Tipo Exportação from Implicante on Vimeo.

Aqui o novo vídeo do Implicante, outra produção impecável do Exilado. Sorria, o Brasil é o país da piada pronta.

Dilma muda relação com grevistas e irrita sindicatos

Por Natuza Nery e Renato Machado, na Folha:
O governo da presidente Dilma Rousseff endureceu a política de greves e irritou o mundo sindical. A necessidade de ajuste fiscal e o receio de uma escalada inflacionária levaram o Executivo a atacar o “bolso dos grevistas” com corte de ponto -prática raramente vista na gestão Lula, segundo centrais sindicais. O objetivo é desencorajar paralisações que se anunciam em outras áreas cruciais, como policiais, servidores do Judiciário e petroleiros, que negociam nesta semana diretamente com a Petrobras e com o ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral). Para diversas entidades sindicais, Dilma joga mais duro que Lula. “Por isso queremos demovê-la dessa política de UFC”, diz o presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, referindo-se à famosa liga de vale-tudo. Da Europa, Dilma orientou sua equipe na semana passada a adotar posição firme na greve dos bancários, em curso desde 27 de setembro. O Ministério da Fazenda e os bancos privados resistem a um reajuste real (acima da inflação) próximo a 5%.
Com uma greve desde 14 de setembro, o caso dos Correios tornou-se emblemático. A empresa anunciou corte do ponto dos funcionários parados. Mesmo expediente adotado na Eletrobras neste ano. O Ministério do Planejamento diz que os cortes atuais não são novidade: embora a maior parte das greves anteriores terminassem em acordos para repor dias parados, houve casos de descontos, como o de auditor fiscal. Para o Planalto, a conjuntura econômica é restritiva a reajustes neste momento. Aqui

Bendita diferença.

Enquanto Aécio Neves (`PSDB-MG) está narrando na segunda, em sua coluna na Folha, uma ida ao Círio de Nazaré, com seu avô Tancredo Neves, o seu rival, José Serra (PSDB-SP) assistiu a procissão no domingo, ao lado do governador Simão Jatene (PSDB-PA), sendo ovacionado pela multidão. Narra Aécio com aquele seu texto entre o piegas e o babaca: "os anos passam, as oportunidades escapam, o Brasil se arrasta. Que o exemplo do Círio de Nazaré, com a robustez de suas convicções mais profundas, possa um dia incendiar nossas consciências cívicas.", traçando um paralelo como sempre forçado entre um evento religioso e a realidade do país. Por sua vez, José Serra elogiava, no twitter, os dotes de cantor do governador paraense e declarava sobre a procissão: "é um grande ato de fé, que à distância a gente não tem idéia de como é". O mineiro ficou descansando em Cláudio, no interior de Minas. Afinal de contas, dois milhões de pessoas é uma merreca.
DO B. CELEAKS