segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

GAROTINHO PEDE AO ITAMARATY RELATÓRIO COMPLETO DE TODAS AS VIAGENS DE LULA A PORTUGAL E AFIRMA QUE CASO ROSEMARY ESTÁ LIGADO AO MENSALÃO!

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O deputado Anthony Garotinho, voltou à carga em seu blog desta feita postando o facsímile (imagem acima) de requerimento que encaminhará nesta terça-feira, dia 4, ao Ministro de Relações Exteriores, Antonio Patriota, pedindo o envio de relatório contendo todas as viagens a Portugal do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante o exercício de seus dois mandatos presidenciais.
O parlamentar ainda solicita os nomes de todos os integrantes das comitivas presidenciais, incluindo o denominado ESCAV - Escalão Avançado, constituído de funcionários que chegam antes da comitiva oficial ao país a ser visitado para preparar o cerimonial e todos os detalhes que envolvam o Presidente da República.
Garotinho, que é deputado federal pelo PR do Rio de Janeiro, afirma que Rosemary Noronha, chefe de Gabinete da presidente Dilma Rousseff no escritório presidencial em São Paulo, e também namorada de Lula, teria entrado em Portugal numa das viagens presidenciais de Lula àquele país levando 25 milhões de euros, importância que teria depositado no Banco Espírito Santo.
Por outro lado, o jornal português "Público", publicou em sua ediçao de 19 de fereveiro de 2012, uma ampla reportagem intitulada "O homem do mensalão no centro de teia de negócios luso-brasileiros", reportando os negócios nos quais, segundo o diário português, estava então no comando o petista José Dirceu, agora condenado no julgamento do mensalão. Em post de 20 de fevereiro passado, enfoquei aqui no blog a extensa reportagem do jornal Público,  que pode ser lida AQUI.
DEPUTADO EXPLICA
Em seu blog, junto com o facsímile do requerimento a Patriota, o deputado Garotinho afirma o seguinte:
Têm causado um grande impacto as revelações feitas pelo nosso blog no dia de ontem, a respeito dos 25 milhões de euros depositados na agência central do Banco Espírito Santo, na cidade do Porto (Portugal). Minha fonte é muito boa, mas conforme vocês poderão ver abaixo, estarei entrando amanhã com requerimento com base na Lei da Transparência pedindo informação ao ministro das Relações Exteriores, Antônio Patriota sobre as incursões lusitanas do ex-presidente Lula e seus acompanhantes.
Mas alguns de vocês devem estar se perguntando: Por que teria sido escolhido o Banco Espírito Santo para depositar os € 25 milhões?
Ora parece elementar que a opção tem a ver com o elo que já havia entre a diretoria do banco português e José Dirceu, que foi chefe de Rosemary por 12 anos, antes de virar assessora, e íntima de Lula. Para quem não lembra no julgamento do Mensalão, o relator Joaquim Barbosa destacou a reunião entre diretores do Banco Espírito Santo com José Dirceu no seu gabinete na Casa Civil. No seu relatório Barbosa afirmou que o empresário do ramo de publicidade Marcos Valério "falava em nome de José Dirceu". Barbosa afirmou ainda que Marcos Valério foi enviado por Dirceu a Portugal para reuniões com dirigentes do Banco Espírito Santo e da Portugal Telecom, que seriam para obter doações para a campanha à reeleição de Lula.
Como podem ver Lula, José Dirceu, o Mensalão e o escândalo de Rosemary estão todos intimamente ligados, e como se diz na linguagem popular: “juntos e misturados”. E muito mais ainda está para vir à tona. 

Do Blog do Garotinho
DO ALUIZIO AMORIM

Reynaldo-BH: O caso da amante de Lula comprova mais uma traição ao país

Augusto Nunes
POR REYNALDO ROCHA
Sei que os milicianos – e os blogueiros amantes de Lula – farão um estardalhaço com a revelação do óbvio, acusando a todos de invasão de privacidade, invocando o exemplo de Mitterrand e outras fantasias.
Não é difícil prever. E certamente vão citar FHC, o eterno fantasma a assombrar os lulopetistas.
Desta vez, somos nós que queremos uma comparação com FHC.
Ambos tiveram relacionamentos extraconjugais.
De FHC, até com um filho tido fora do casamento.
Reconhecido mesmo após o teste de DNA informar a não paternidade. O vínculo de afeto já havia sido estabelecido e FHC o considerou mais forte do que a evidência científica.
D. Ruth soube. O que conversaram – e como – nunca se soube nem é preciso saber. Os filhos de FHC e D. Ruth também.
A amante de FHC era jornalista e foi morar no exterior. Lá ainda vive.
Lula tem uma amante.

Se este caso fosse somente restrito a este fato, eu estaria ao lado do Luiz Inácio (ou o PR, para os muito íntimos) para defender o direito à privacidade. Seria assunto dele, de D. Mariza e dos filhos de ambos.
A questão central não é esta.
Motel não é palácio. Amante não é ministra. Poder não se adquire entre as pernas.
Que Lula tenha tantas amantes quantas queira ter. O “Filho do Brasil” que viu a mãe sofrer com o aparecimento de uma amante do próprio pai resolveu repetir a história.
Cada qual com seu legado. Para o bem ou para o mal. Cada um que homenageie seus antepassados como a ética lhe determine.
Mas, enquanto presidente, exigimos – nós, brasileiros com vergonha na cara! – que o co-presidente Lula se abstenha de conseguir “mulheres” (perdoem-me as aspas, mas não posso classificar a sra. Rose como tal e evito classificá-la de modo correto) a partir do poder que delegamos a ele.
Um homem que se vale de uma posição de mando para obter admiradoras que aceitem trair o próprio companheiro e filhas sabe exatamente o quanto vale.
A Rose amigada de Lula usou a cama como artimanha para conquistas além do quarto.
Humilhou uma primeira-dama, viajando quando esta não estava na comitiva oficial. Na frente de todos e sem o menor pudor. E deixando de viajar quando D. Mariza acompanhava o detentor de todos os predicados morais, como nunca antes neste país.
Corrupção a partir de sexo. Enredo de filme. Pornográfico.
Quanto valeria, neste enredo, uma indicação para uma agência reguladora? E qual seria o preço de uma diretoria no Banco do Brasil?
Este é o tal partido do “não rouba nem deixa roubar?”. Ou não foi roubo? Foi troca…
A mim pouco importa se um homem – qualquer um – tenha que se valer de estar sendo “o cara” para conseguir uma mulher. Óbvio que entre aquelas que se sujeitam a preferir o poder da sedução que nasce somente do poder.
E por se sujeitarem são especialmente desprovidas de quaisquer limites ou valores. Sabem quem são. Não escondem o que são. Ao contrário: gostam de exibir o troféu conquistado entre lençóis. É só este o predicado que possuem. E usam.
E estes homens nunca são. Só estão. Por isso (Freud explica) a dita Rose não se referia a Lula. Era PR.
Desejo a punição pelo tráfico de influência. Pelos crimes de corrupção cometidos. Pelo desrespeito ao país. Pelos presentes recebidos, cargos distribuídos e dinheiro roubado.
Não cabe a ninguém saber das traições de Lula a D. Mariza Letícia. É problema (se for…) de ambos.
Interessa ao Brasil saber de mais uma traição ao país, à cidadania. E a reafirmação da falta de ética e decência com a coisa pública
.
Não, não me refiro a Rose. Falo da res pública. Aquilo que pertence a todos nós.
Por fim, para quem teve como melhor amigo José Dirceu, não causa espanto algum ter Rosemary como amante. São do mesmo nível.
Todos eles.
01/12/2012

Tucano sugere CPI para apurar esquema revelado na Operação Porto Seguro

 
GABRIELA GUERREIRO
DE BRASÍLIA
Líder do PSDB, o senador Álvaro Dias (PR) vai sugerir nesta terça-feira (4) à bancada tucana no Senado a criação de CPI (comissão parlamentar de inquérito) para apurar o esquema de venda de pareceres e tráfico de influência no governo, investigado pela Polícia Federal na Operação Porto Seguro.
Apesar de admitir que a oposição não tem número suficiente de parlamentares para propor uma CPI no Senado, Dias espera a adesão de senadores governistas "independentes" para instalar a comissão --como Pedro Taques (PDT-MT), Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) e Jarbas Vasconcellos (PMDB-PE).

"Seria importante um requerimento propondo CPI para conhecermos o lado de cada um: quem está conivente com esse esquema de corrupção e quem está do outro lado, que quer investigação para a responsabilização civil e criminal desses que são assaltantes do dinheiro público", afirmou.
Para que a CPI seja instalada no Senado, o tucano precisa reunir assinaturas de 27 senadores favoráveis à comissão. Depois, o pedido de criação da CPI precisa ser lido pelo presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), em sessão do plenário da Casa.
Com o Congresso às vésperas de entrar em recesso parlamentar, a CPI corre o risco de ser instalada somente no ano que vem --a não ser que Sarney, aliado da presidente Dilma Rousseff, faça a leitura do requerimento antes do início do recesso, que começa dia 23 de dezembro.
O regimento da Casa permite que a CPI funcione durante o período de recesso parlamentar se já estiver em funcionamento.
A ordem entre os governistas é evitar que a comissão seja instalada para preservar o ex-presidente Lula --uma vez que Rosemary Noronha, ex-chefe da gabinete do escritório da Presidência da República em São Paulo, seria o alvo da comissão.
Reportagem da Folha deste sábado mostra que a relação de Rose com Lula explica a influência da ex-assessora. Eles se conheceram em 1993.
Na opinião de Álvaro Dias, o Senado precisa completar o "triângulo" da investigação iniciada pela Polícia Federal e o Ministério Público.
"É aqui que se propõe transparência. A PF investiga sigilosamente, as providências adotadas no Ministério Público se dão de forma sigilosa e cabe ao Congresso Nacional, caixa de ressonância da sociedade, dar repercussão pública aos fatos."
O tucano disse que o escândalo de corrupção "emporcalha a imagem do Brasil no exterior", com repercussão na imprensa internacional. 

DO R.DEMOCRATICA

Petistas classificam Rosemary como “mequetrefe”, mas querem blindar a “namorada do Lula”


Por admin
Ucho.info
Pano quente – Rosemary Nóvoa de Noronha, a vilã do momento na barafunda em que se transformou o Partido dos Trabalhadores, foi guindada ao governo Lula, em 2003, pelo próprio então presidente.
O tempo passou e Rosemary galgou posições, até ser nomeada chefe de gabinete do escritório da Presidência, em São Paulo, onde mandava e desmandava à sombra da afirmação explosiva de que “era a namorada de Lula”.
Por causa dessa intimidade que cada vez mais se confirma, Rosemary de Noronha foi contemplada com um cartão de crédito corporativo, exclusivo de altos funcionários da Presidência e do governo federal, além de ter conseguido um passaporte diplomático, enquanto seus companheiros de jornada oficial se limitavam a usar um passaporte de serviço.
Todas essas benesses não foram concedidas à toa e nem porque Lula achava Rosemary simpática ou qualquer outro adjetivo que se encaixe no caso.
Além do suposto romance entre ambos, havia algo muito mais sério e escuso nessa relação que justificasse tantos salamaleques a alguém que surgiu na cena política como um objeto voador não identificado.
O mistério do passaporte diplomático e da respectiva “mala diplomática, ou “bagagem diplomática, assunto aqui levantado com antecedência e exclusividade, deve ser investigado a fundo.
Desesperados com os desdobramentos da Operação Porto Seguro, da Polícia Federal, petistas ilustres agora circulam pelo País afirmando que Rosemary não passava de uma assistente mequetrefe, adjetivo que foi ressuscitado à fama durante o julgamento do Mensalão do PT.
Ora, se de fato Rosemary Nóvoa de Noronha era uma assistente mequetrefe de Lula, é injustificável a preocupação crescente do PT com a blindagem da “namorada de Lula”.
De igual maneira, não justifica escalar Paulo Okamotto, o trem-pagador de Lula, para cuidar de Rosemary e chamar às presas o criminalista Márcio Thomaz Bastos para comandar a defesa da ex-segunda-dama.
Fato é que dessa vez a casa caiu de vez, mas há um punhado de petistas tentando escorar as poucas paredes que sobraram em pé.
Enquanto isso, Lula prefere vestir a fantasia do fugitivo.

Diz a sabedoria popular que “quem não deve, não teme” e “quem cala consente”.
Por enquanto Lula está consentindo com a confusão.

DO R.DEMOCRATICA

Ex-diretor da ANA pagou dívida do carro do irmão de Rose

O grupo comandado por Paulo Vieira pagou uma dívida de licenciamento de R$ 2,3 mil de um carro do irmão de Rosemary Noronha, ex-chefe de gabinete da Presidência em São Paulo. Relatórios da Operação Porto Seguro mostram que um irmão do diretor afastado da Agência Nacional de Águas (ANA) fez um pagamento em dinheiro para regularizar o Chevrolet Corsa 96/97 de Edson Lara Nóvoa.
O pagamento faz parte de uma série de favores que Vieira teria prestado a Rose em troca de reuniões com autoridades e indicações para cargos no governo. Ontem, o Estado revelou que o carro de Rose pertencia ao grupo.
Rose pediu o favor em 19 janeiro de 2009. Vieira entrou em contato por e-mail com a funcionária de um serviço de despachantes, com os dados do carro de Edson.
Segundo uma mensagem interceptada pela PF, a dívida para o licenciamento referente ao ano de 2008 era de R$ 2.335,36.
DO MARIO FORTES

Rose do Lula não pedia. Mandava.

O ano é 1997. Luiz Inácio Lula da Silva ainda sonha ser presidente. Os petistas se reúnem, em seu XI Encontro Nacional, no antigo Hotel Glória, no Rio. De calças justas e um cinto largo, com detalhes em metal, Rosemary Noronha cruza o saguão aos gritos. Vai ralhar com um repórter que, inadvertidamente, recolhera de uma mesa cópias das teses que seriam debatidas pelo partido.
Rose, como é conhecida, tinha a função de secretária da presidência do PT, na época exercida por José Dirceu, recém-condenado a dez anos e dez meses de prisão no escândalo do mensalão. Foi para Dirceu que ela ligou, na manhã do último dia 23, para pedir ajuda, quando a Polícia Federal amanheceu em sua casa para fazer uma busca ao deflagrar a Operação Porto Seguro.
Dirceu ficou furioso, contaram seus interlocutores. Rose ligou, também, para o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, para reclamar que os agentes da PF haviam entrado na residência e estavam recolhendo papéis, computadores e o que mais parecesse suspeito. Cardozo não atendeu. — O que ela esperava? Que nós fôssemos parar porque ela estava falando com o nosso chefe? — ironiza uma delegada da Polícia Federal.
Rose podia mesmo esperar que o ministro a ajudasse. Desde os tempos de secretária do PT, a ex-chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo coleciona desafetos porque reina, ou tenta reinar, absoluta nos bastidores do enclave petista. Tem relação muito próxima com o ex-presidente Lula. Em agosto de 1997, uma cena de gentileza explícita de Lula chamou a atenção em um ensaio da Mangueira, do qual participava a cúpula petista. Servido pelo garçom, Lula se levantou da mesa onde estava para levar uma bandeja de salgados até Rose.
Desde 2003, quando foi nomeada por Lula para trabalhar na Presidência, Rose fez 24 viagens ao exterior na comitiva presidencial. Ela tinha direito a passaporte diplomático. A volta ao mundo não impediu que quase brigasse com Paulo Vieira, ex-diretor da Agência Nacional de Águas (ANA) acusado de chefiar a quadrilha de corrupção e tráfico de influência. O motivo da discussão foi simplório: ela queria fazer um cruzeiro entre Santos e Rio com a presença da dupla sertaneja Bruno e Marrone.
No gabinete da Presidência, Rose foi ganhando cada vez mais espaço. Gostava de ser chamada de “madame”, de dar ordens e de usar coisas que considerava chiques. A ex-bancária, hoje com 57 anos e duas filhas, adorava ostentar poder. Arrumava confusão com porteiros e seguranças do prédio do Banco do Brasil onde fica o escritório da Presidência.
Rose ganhou o cargo após a saída de um dos aliados de Lula, José Carlos Espinoza. Se, como secretária do PT, gritava com repórteres, como chefe de gabinete chegava até a passar pito em ministros. Em uma cena dessas, em que tentou impedir que um ministro próximo de Lula fizesse uma reunião em determinada sala, ouviu-se do ministro: — Ela acha que manda.
Se os petistas temiam Rose por sua proximidade com o poder, hoje temem falar sobre a ex-chefe de gabinete. — Ela é arrogante. Acha que manda mais do que manda. É insuportável — reclama antigo funcionário do PT, que prefere não se identificar.
Nos e-mails interceptados pela PF na operação Porto Seguro, Rose faz questão de mostrar influência a Paulo Vieira, que, segundo ela, é seu amigo há dez anos. Cita PR (presidente da República, como chama Lula mesmo depois do governo Dilma) e JD (José Dirceu). No prédio onde mora, no bairro Bela Vista, em São Paulo, os vizinhos a consideram uma pessoa discreta. Um deles diz que ela “se acha porque anda com o povo de Brasília”. Quando começou no cargo de secretária no PT, nos anos 1990, a ex-bancária era mais dócil.
Nos e-mails trocados pelos irmãos Vieira, indiciados pela PF, há muitas reclamações contra Rose. Ela é descrita como “uma máquina de gastar”. Em nota divulgada na quinta-feira, Rose afirmou que é inocente e que nunca fez nada ilegal ou irregular que favorecesse Lula ou Dirceu. A Revista Época deste sábado afirma que Rose frequentemente se apresentava como “namorada” do ex-presidente Lula para conseguir negociar assuntos de interesse privado. ( O Globo)

Rose desceu do avião presidencial do Lula, em Portugal, com quase R$ 70 milhões.

Blog do Garotinho
Na nota anterior dei a pista sobre a existência de uma conta na cidade do Porto (Portugal), na agência central do Banco Espírito Santo, onde foram depositados no 25 milhões de euros. Imediatamente comecei a receber muitas ligações de jornalistas pedindo mais informações a respeito do assunto. Recorri à minha fonte que me deu mais detalhes esclarecedores de como tudo teria ocorrido. Vocês vão cair para trás.  
Como já foi tornado público, Rosemary era portadora de passaporte diplomático, mas o que não foi revelado é que ela também era portadora autorização para transportar mala diplomática, livre de inspeção em qualquer alfândega do mundo, de acordo com a Convenção de Viena. Para quem não sabe esclareço que o termo "mala diplomática" não se refere específicamente a uma mala, pode ser um caixote ou outro volume.
Segundo a informação que recebi, Rosemary acompanhou Lula numa viagem a Portugal. Ao desembarcar foi obrigada a informar se a mala diplomática continha valores em espécie, o que é obrigatório pela legislação da Zona do Euro, mesmo que o volume não possa ser aberto.
Pasmem, Rose declarou então que havia na mala diplomática 25 milhões de euros. Ao ouvir o montante que estava na mala diplomática, por medida de segurança, as autoridades alfandegárias portuguesas resolveram sugerir que ela contratasse um carro-forte para o transporte.
A requisição do carro-forte está na declaração de desembarque da passageira Rosemary Noronha, e a quantia em dinheiro transportada em solo português registrada na alfândega da cidade do Porto, que exige uma declaração de bagagem de acordo com as leis internacionais. Está tudo nos arquivos da alfândega do Porto.
A agência central do Banco Espírito Santo na cidade do Porto já foi sondada sobre o assunto, mas a lei de sigilo bancário impede que seja dada qualquer informação. Porém a empresa que presta serviço de carros para transporte de valores também exige o pagamento por parte do depositário de um seguro de valores, devidamente identificado o beneficiário e o responsável pelo transporte do dinheiro.
Na apólice do seguro feito no Porto está escrito: "Responsável pelo transporte: Rosemary Noronha". E o beneficiário, o felizardo dono dos 25 milhões de euros, alguém imagina quem é? Será que ele não sabia? A coisa foi tão primária que até eu fico em dúvida se é possível tanta burrice.  
Esses documentos estão arquivados na alfândega do aeroporto internacional Francisco Sá Carneiro, na cidade do Porto. O dinheiro está protegido pelo sigilo bancário, mas os demais documentos não são bancários, logo não estão sujeitos a sigilo. A apólice para transportar o dinheiro para o Banco Espírito Santo é pública, e basta que as autoridades do Ministério Público ou da Polícia Federal solicitem às autoridades portuguesas.
Este fato gravíssimo já é do conhecimento da alta cúpula do governo federal em Brasília, inclusive do ministro da Justiça. Agora as providências só precisam ser adotadas. É uma bomba de muitos megatons, que faz o Mensalão parecer bombinha de festa junina.
DO R.DEMOCRATICA