Leia sentado e tome
um Plasil e um Dramin antes.
O EXCERTO ABAIXO
DEVE SER LIDO PARA QUEM QUER CONHECER MELHOR O CACHOEIRA. E O POR QUÊ TOMAZ
BASTOS É ADVOGADO DO CARLINHOS PAGO PELO PT.
CONFIRA E
DIVULGUE....
A "CHAPA ESTÁ
ESQUENTANDO" PARA ESTES CANALHAS... QUEM VIVER VERÁ...
LEIAM PARA A DEVIDA
INFORMAÇÃO, BASEADA EM FATOS!
Ainda estava escuro
quando, às 6 horas da manhã, do dia 29 de fevereiro de 2012, a mansão de luxo, na
Rua Cedroarana, Quadra G-3, Lote 11, no Residencial Alphaville Ipês, em
Goiânia, de propriedade do Governador de Goiás Marconi Pirillo, até 2010, foi
invadida pela "swat" da Polícia Federal. Carlos Augusto de Almeida
Ramos, o Carlinhos Cachoeira, foi preso numa ação cinematográfica. O arrombamento
da porta da sala e a chegada dos agentes federais ao quarto de Carlos Cachoeira
coroava a Operação Monte Carlo.
Cachoeira, como é
chamado, acordou assustado. No corredor, a sua prisão era assistida pela fresta
da porta por uma criança de 12 anos, sua enteada, e pela esposa, Andressa. O
Delegado que comandava a operação pediu que o contraventor abrisse o cofre, mas
Cachoeira argumentou que não sabia o segredo. Só Andressa tinha a senha.
A polícia entrou no
quarto e exigiu que o cofre fosse aberto. Imediatamente a esposa de Cachoeira
mostrou o que havia guardado em segredo: joias, inclusive de família, uma
quantia em dinheiro de um imóvel vendido por Andressa, documentos e alguns DVDs
de conteúdo ainda não revelado.
Era Governador de
Goiás Marconi Perillo.
O delegado espalhou
sobre a cama todas as joias, a maioria herança de família, principalmente dos
avós e do ex-marido de Andressa, Wilder Morais, atual suplente do Senador
Demóstenes Torres (DEM-GO). A esposa do contraventor pediu ao delegado que
deixasse as joias e que não invadisse o quarto em que sua filha dormia.
O pedido foi
atendido. Cachoeira foi levado pela polícia, enquanto a criança, atônita,
tentou ir ao seu encontro, sem entender o que se passava.
Até este momento,
Andressa estava forte. Mas, ao ver a filha, a esposa de Cachoeira desmontou.
A Polícia Federal
acreditou ter fechado a Operação Monte Carlo naquele momento, mas não sabia que
ali começava um dos maiores escândalos da política brasileira.
Cachoeira foi para
a carceragem da PF, em Brasília, e preferiu o silêncio.
Em fevereiro de
2004, Carlinhos foi protagonista do escândalo Waldomiro Diniz, em que o
Assessor do Ministro Chefe da Casa Civil José Dirceu, foi denunciado por
receber propina do esquema de jogo clandestino no país.
Naquele momento, Cachoeira
recebeu total apoio do PT comandado por Zé Dirceu, que rotulava o contraventor
como "empresário do jogo", e o Ministério Público como "aparelho
repressor e conspiratório."
O ministro da
Justiça era Márcio Tomaz Bastos. O advogado era Antônio Carlos de Almeida e
Castro, o Kakay. Quem acusava era o mesmo Ministério Público que, agora, também
comanda a operação, só que a serviço do PT .
As digitais do PT
foram constatadas quando a Polícia Federal começou as investigações sob o
comando da sede em
Brasília. O Palácio do Planalto acompanhava tudo e aguardava
o momento certo para contrapor o escândalo do Mensalão que será votado, nos
próximos meses, pelo Supremo Tribunal Federal.
Cachoeira tinha um
forte esquema de proteção na Polícia Federal de Goiás, onde contava com seu
fiel escudeiro o Chefe da Inteligência da Polícia Federal. Cachoeira sempre foi
um homem muito bem relacionado. Colaborador de todas as horas nas campanhas
políticas, principalmente do
PT. As investigações aconteciam e surpreendiam o comando da PF. Políticos de
alto escalão se misturavam com empresários e contraventores.
Cachoeira foi
transferido, como preso comum, para a Penitenciária Federal de Segurança Máxima
de Mossoró, no Rio Grande do Norte. Desembarcou na cidade sob um sol escaldante,
de 42 graus, e foi levado para a cela 17 do presídio.
Parecia que a
situação tinha chegado ao fim, quando o contraventor foi chamado para raspar a
cabeça e receber o tratamento de preso de alta periculosidade.
Enquanto a máquina
deixava à vista o couro cabeludo de Cachoeira, lágrimas de ódio rolavam pelo
seu rosto. Naquele momento, revendo o filme da prisão de Fernandinho Beira Mar,
o silêncio de Carlos Cachoeira se transformava em ira contra o PT. Somente no
dia seguinte teve o direito de encontrar seu advogado Ricardo Sayeg.
Aí começava o
desabafo de alguém que sabe muito e não vai evitar a vingança!
Os responsáveis
pela Operação Monte Carlo foram os petistas; o alvo, o líder de oposição
Demóstenes Torres (DEM-GO) e a isca, o mesmo Cachoeira que, no passado, foi tão
amigo do PT, e agora é tão usado.
Com a chegada do
Senador Aécio Neves (PSDB-MG) ao Congresso, era esperado que, naturalmente, o
neto de Tancredo Neves fosse o líder da oposição ao Governo Dilma. Aécio
recebeu algum recado e se mantém apagado no cenário político.
Com isso, o líder
do Democratas destacou-se nacionalmente como o homem que lidera a oposição. Com
o destaque, o Senador passou a ser o inimigo número um do Partido dos
Trabalhadores, que começou a caçada. Aécio Neves, taxado por ter telhado de
vidro, trabalhou como bom mineiro: no silêncio, e assiste o colega de oposição
servindo de boi de piranha. Nos bastidores comenta-se que Aécio só irá assumir
a liderança da Oposição no último ano do Governo Dilma, evitando o desgaste
prematuro. Apesar de o PT ter pesado a mão sobre Demóstenes Torres, não foram
encontradas provas que possam calar a voz da oposição. A relação do Senador com
Carlos Cachoeira é meramente social, como as mantidas com outros empresários do
estado de Goiás. É menos íntima, por exemplo, do que a mantida entre o
Ex-Presidente Lula e o seu churrasqueiro Jorge Lorenzetti, envolvido num
escândalo de repasse de R$ 18,5 milhões em verba pública para sua ONG.
Tanto barulho por conta
de um fogão e uma geladeira, presentes de casamento da esposa de Carlinhos para
a esposa de Desmóstenes, amigas de longa data? Com certeza, há mais fartura à
mesa do PT.
O exército de
Cachoeira também foi desestabilizado. Funcionários públicos, empresários,
políticos, policiais, familiares e pessoas que emprestavam o próprio nome para
manter a força e o poder de quem hoje detém um arsenal capaz de mudar a
história política do país foram presos ou desarticulados com a Operação Monte
Carlo.
Cachoeira sempre
foi um homem prevenido. Na era dos escândalos detonados, dentro e fora dos
Governos, o contraventor documentava todos os encontros com seus
"parceiros", em vídeo, áudio, contratos de gaveta, e transações
bancárias, no Brasil e no exterior. Monitorava seus "sócios" através
de agentes de informações. Durante todos esses anos que transitou nas altas
rodas políticas e sociais do País, Carlinhos Cachoeira produziu vários
documentários, capazes de mudar o curso da vida, principalmente de quem será
julgado ainda este ano pelo Supremo, com a chance de ter o Ministro algoz do
Mensalão do PT, Joaquim Barbosa, na Presidência da maior instância jurídica do
País.
No encontro com o
seu advogado Ricardo Sayeg, em Mossoró, Cachoeira avisou que a família e amigos
têm nas mãos "esse" material que será despejado na imprensa nos
próximos dias. Nesta sexta-feira, o contraventor começou a cumprir sua
promessa. A Revista Veja divulgou ‘on line’, vídeo no qual Carlinhos tem uma
conversa com o Deputado Federal Rubens Otoni (PT-GO), na qual oferece R$ 100
mil para ajudar o petista e insinua já ter contribuído com a mesma quantia para
o candidato, em outra campanha. Só um detalhe: Otoni nunca declarou a quantia
ao Tribunal Regional Eleitoral e não consegue explicar o porquê disso.
A TRAJETÓRIA DE
CACHOEIRA
Carlinhos Cachoeira
cresceu no meio da jogatina. Seu pai fez parte do grupo de Castor de Andrade e
levou para Goiás o conhecido jogo do Bicho. Seus irmãos difundiram pelo Estado
o jogo e a chegada das máquinas caça-níqueis. Cachoeira, no entanto,
aperfeiçoou-se em projetos oferecidos em vários Estados ,
batizados de “On Line Real Time”. Trata-se de um ‘software’ que permite ligar
as caça-níqueis diretamente à Caixa Econômica, buscando, nos moldes das
Loterias, a legalização do jogo.
Carlinhos montou
várias empresas, para gerenciar o jogo nos Estados. E começou sua fortuna.
Procurava grupos coreanos, italianos, espanhóis e vendia à vista, a exploração
do jogo pelo País. Assim passou a recrutar políticos que viabilizavam a
exploração dos jogos de azar pelos Governos estaduais. Cachoeira sofisticou
seus negócios, a partir da implantação de seu novo sistema, com o apoio do
então Governador de Goiás Maguito Vilella, padrinho do seu primeiro casamento.
Carlinhos criou a empresa Gerplan no governo de Vilella.
Com a entrada do
governador tucano Marconi Pirillo, o empresário do jogo expandiu seus negócios
para vários Estados, até bater de frente com os interesses do então Ministro
Chefe da Casa Civil, o petista Zé Dirceu.
Waldomiro Diniz,
assessor de Zé Dirceu na Casa Civil, trabalhava para a família Ortiz, forte
concorrente de Carlinhos Cachoeira. Os Ortiz lutavam pela permanência do jogo
clandestino, pois reconheciam que o negócio era mais rentável. Carlos Cachoeira
queria a legalização, porque detinha toda uma estrutura profissional, com
tecnologia de ‘hardware’ e ‘software’ para a arrecadação do jogo pelo governo,
em tempo real e com a garantia de desconto dos impostos. Cachoeira então gravou
Waldomiro, pedindo propina para a campanha do PT em 2002. Com isso, o
empresário do jogo usava o flagrante para combater a propina paga pela família
Ortiz ao assessor da Casa Civil Waldomiro Diniz, responsável também pelo
pagamento do mensalão do PT dentro do Congresso Nacional.
Waldomiro era tido
como uma águia, mas foi abatido pelo Ministério Público em pleno voo. O
escândalo fragilizou José Dirceu, permitindo o ataque de Roberto Jefferson, que
culminou com a cassação do mandato de Deputado e a demissão da Casa Civil.
Cachoeira foi
cercado de atenções pelo PT durante todos esses anos, para evitar um escândalo
maior em torno do financiamento de campanhas em vários Estados. Esse
roteiro, com conteúdo explosivo, desta vez virá à tona, pois Carlinhos planeja,
em sua solidão na cela 17 do Presidio de Segurança Máxima de Mossoró, como se
vingar do PT que o abandonou e o colocou nessa situação.
Nesse arsenal
explosivo há várias empresas: Construtoras, Laboratórios, Bancos no Brasil e no
Exterior. Na próxima edição, o “Quidnovi” vai mostrar, com documentos, como a
máfia do jogo atua com o braço político nos cofres públicos.
Repasse, pois é
chegada a hora !!! Passou da hora !!!
Por Rosana Jordão
Enviado por Graça Souza de Azeredo
DO LILICARABINA