sexta-feira, 13 de julho de 2012

Jersey recusa recursos e julga ação contra Maluf

Jamil Chade, correspondente de O Estado de S. Paulo
A Justiça de Jersey abre caminho legal para uma possível condenação do ex-prefeito Paulo Maluf, na próxima semana, e a repatriação do dinheiro supostamente desviado pelo político ao Brasil. A corte do paraíso fiscal no Canal da Mancha rejeitou todos os recursos e apelos acionados pela defesa de Maluf e agora vai começar a julgar o mérito da ação movida pela Prefeitura para reaver US$ 22 milhões.
O ex-prefeito Paulo Maluf, que apoiou a candidatura do petista Fernando Haddad em junho, pode ser co - Epitácio Pessoa/AE
Epitácio Pessoa/AE
O ex-prefeito Paulo Maluf, que apoiou a candidatura do petista Fernando Haddad em junho, pode ser co
Jersey já havia bloqueado o dinheiro em contas que seriam de Maluf e de empresas ligadas a ele. Agora, decidirá se o valor será devolvido ao Tesouro paulistano. A Prefeitura alega que o dinheiro foi desviado de obras públicas durante a gestão Maluf (1993-1996).
Num documento de 90 páginas, a corte afastou todas as ameaças de novo adiamento da decisão. Rejeitou recursos procedimentais apresentados pela defesa e indicou que, no dia 20, poderia anunciar uma decisão. Durante anos, a defesa do ex-prefeito usou de vários instrumentos legais para frear o processo, tanto na Suíça quanto em Jersey.
Na Suíça, uma decisão de 2003 do Tribunal Superior rejeitou o pedido da defesa de que os documentos sobre as movimentações bancárias envolvendo Maluf e seus familiares fossem divulgados e transmitidos ao Brasil. Mas a ação conseguiu atrasar o processo. Em 2005, a defesa explorou o fato de que os extratos de Maluf foram usados para processá-lo no Brasil por evasão fiscal - e, assim, conseguiu mais uma vez bloquear o processo. Pela lei suíça, a cooperação apenas poderia ocorrer para questões de lavagem de dinheiro.
Em Jersey, a própria corte já avaliou em 2006 e 2007 que Maluf estaria se utilizando de questões procedimentais para frear o processo. Num documento daquele período, os juízes não disfarçam a irritação com o comportamento da defesa do brasileiro.
Maluf nega ter contas no exterior e não comenta o caso. O Estado mostrou ontem que o Ministério Público Federal denunciou criminalmente oito executivos ligados ou que já pertenceram aos quadros das empreiteiras Mendes Júnior e OAS sob a acusação de desvio de dinheiro da obra da Avenida Água Espraiada (hoje Jornalista Roberto Marinho), na zona sul. durante a gestão do ex-prefeito. Segundo a denúncia, parte dos recursos foi enviada para contas em paraísos fiscais em favor de Maluf. Os executivos são acusados de peculato e lavagem de dinheiro.

Rombo do Cruzeiro do Sul alcança R$ 2,5 bi, o dobro da previsão inicial

David Friedlander e Leandro Modé, de O Estado de S. Paulo

SÃO PAULO - O Cruzeiro do Sul tem um rombo de pelo menos R$ 2,5 bilhões - o dobro do que o Banco Central (BC) imaginava quando decretou intervenção na instituição, no dia 4 de junho. A conta pode aumentar porque a apuração do buraco ainda não terminou. O trabalho está sendo feito pelo próprio BC, pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC) e pela empresa de auditoria PricewaterhouseCoopers.
Essa situação pode inviabilizar uma solução de mercado para o Cruzeiro do Sul. A intenção do BC e do FGC é recuperar o banco e achar um comprador para evitar a liquidação. A expectativa era de que, encerrado o pente-fino nas contas do banco, o buraco chegasse a R$ 1,8 bilhão.
Inicialmente, o BC estimou o rombo em R$ 1,25 bilhão, resultado da descoberta de fraudes contábeis concentradas em empréstimos consignados falsos. O BC tinha detectado 300 mil operações como essas. O número cresceu e a conta já alcança cerca de R$ 1,6 bilhão.
Os R$ 900 milhões restantes (para totalizar os R$ 2,5 bilhões) são consequência de ativos super avaliados, passivos tributários e provisões contra perdas de crédito inferiores às regras do BC, entre outros problemas.
Procurados, Banco Central, Fundo Garantidor de Créditos e PricewaterhouseCoopers não comentaram o assunto.
Especulação
Nas últimas semanas, as ações do Cruzeiro do Sul tiveram altas expressivas, em meio a especulações de que a instituição poderia ser vendida após o encerramento do trabalho do BC, do FGC e da PricewaterhouseCoopers. No acumulado de julho, os papéis preferenciais (PN) do banco saltaram 66,2%. Ontem, caíram 1,67%.
Títulos do Cruzeiro do Sul negociados no mercado internacional também dispararam nas últimas semanas. Em alguns vencimentos, o papel subiu tanto que chegou a ser vendido a 65% do valor de face. No fim do mês passado, eram transacionados a 28% do valor de face.
Especializado em crédito consignado, o Cruzeiro do Sul pertence à família Índio da Costa - Luís Felippe (pai) e Luís Octavio (filho). Ambos foram afastados da gestão e tiveram os bens bloqueados quando o BC decretou o Regime de Administração Especial Temporária (Raet) no início de junho. O BC escolheu o FGC para administrar o banco durante a intervenção.
Luís Octavio foi informado pelo BC sobre os problemas na instituição cerca de um mês antes da decretação do Raet. Nesse intervalo, chegou a negociar a venda do banco. O principal candidato era o BTG Pactual, de André Esteves. O negócio não saiu porque, em meio às incertezas sobre o real tamanho do rombo, Esteves teria oferecido um valor muito baixo pelo banco. A operação não saiu.
Além do banco em si, há preocupações sobre o Fundo de Investimento em Participações (FIP) BCSul Verax 5 Platinum. Há dúvidas sobre a qualidade dos ativos do fundo - debêntures da Maragato, empresa que tem como sócios os Índio da Costa.

VOCÊ PENSA QUE CONHECE O PT?

Leia sentado e tome um Plasil e um Dramin antes.

O EXCERTO ABAIXO DEVE SER LIDO PARA QUEM QUER CONHECER MELHOR O CACHOEIRA. E O POR QUÊ TOMAZ BASTOS É ADVOGADO DO CARLINHOS PAGO PELO PT.

CONFIRA E DIVULGUE....
A "CHAPA ESTÁ ESQUENTANDO" PARA ESTES CANALHAS... QUEM VIVER VERÁ...
LEIAM PARA A DEVIDA INFORMAÇÃO, BASEADA EM FATOS!
Ainda estava escuro quando, às 6 horas da manhã, do dia 29 de fevereiro de 2012, a mansão de luxo, na Rua Cedroarana, Quadra G-3, Lote 11, no Residencial Alphaville Ipês, em Goiânia, de propriedade do Governador de Goiás Marconi Pirillo, até 2010, foi invadida pela "swat" da Polícia Federal. Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, foi preso numa ação cinematográfica. O arrombamento da porta da sala e a chegada dos agentes federais ao quarto de Carlos Cachoeira coroava a Operação Monte Carlo.
Cachoeira, como é chamado, acordou assustado. No corredor, a sua prisão era assistida pela fresta da porta por uma criança de 12 anos, sua enteada, e pela esposa, Andressa. O Delegado que comandava a operação pediu que o contraventor abrisse o cofre, mas Cachoeira argumentou que não sabia o segredo. Só Andressa tinha a senha.
A polícia entrou no quarto e exigiu que o cofre fosse aberto. Imediatamente a esposa de Cachoeira mostrou o que havia guardado em segredo: joias, inclusive de família, uma quantia em dinheiro de um imóvel vendido por Andressa, documentos e alguns DVDs de conteúdo ainda não revelado.
Era Governador de Goiás Marconi Perillo.
O delegado espalhou sobre a cama todas as joias, a maioria herança de família, principalmente dos avós e do ex-marido de Andressa, Wilder Morais, atual suplente do Senador Demóstenes Torres (DEM-GO). A esposa do contraventor pediu ao delegado que deixasse as joias e que não invadisse o quarto em que sua filha dormia.
O pedido foi atendido. Cachoeira foi levado pela polícia, enquanto a criança, atônita, tentou ir ao seu encontro, sem entender o que se passava. 
Até este momento, Andressa estava forte. Mas, ao ver a filha, a esposa de Cachoeira desmontou.
A Polícia Federal acreditou ter fechado a Operação Monte Carlo naquele momento, mas não sabia que ali começava um dos maiores escândalos da política brasileira.
Cachoeira foi para a carceragem da PF, em Brasília, e preferiu o silêncio.
Em fevereiro de 2004, Carlinhos foi protagonista do escândalo Waldomiro Diniz, em que o Assessor do Ministro Chefe da Casa Civil José Dirceu, foi denunciado por receber propina do esquema de jogo clandestino no país. 
Naquele momento, Cachoeira recebeu total apoio do PT comandado por Zé Dirceu, que rotulava o contraventor como "empresário do jogo", e o Ministério Público como "aparelho repressor e conspiratório."
O ministro da Justiça era Márcio Tomaz Bastos. O advogado era Antônio Carlos de Almeida e Castro, o Kakay. Quem acusava era o mesmo Ministério Público que, agora, também comanda a operação, só que a serviço do PT .
As digitais do PT foram constatadas quando a Polícia Federal começou as investigações sob o comando da sede em Brasília. O Palácio do Planalto acompanhava tudo e aguardava o momento certo para contrapor o escândalo do Mensalão que será votado, nos próximos meses, pelo Supremo Tribunal Federal.
Cachoeira tinha um forte esquema de proteção na Polícia Federal de Goiás, onde contava com seu fiel escudeiro o Chefe da Inteligência da Polícia Federal. Cachoeira sempre foi um homem muito bem relacionado. Colaborador de todas as horas nas campanhas políticas, principalmente do PT. As investigações aconteciam e surpreendiam o comando da PF. Políticos de alto escalão se misturavam com empresários e contraventores.
Cachoeira foi transferido, como preso comum, para a Penitenciária Federal de Segurança Máxima de Mossoró, no Rio Grande do Norte. Desembarcou na cidade sob um sol escaldante, de 42 graus, e foi levado para a cela 17 do presídio.
Parecia que a situação tinha chegado ao fim, quando o contraventor foi chamado para raspar a cabeça e receber o tratamento de preso de alta periculosidade.
Enquanto a máquina deixava à vista o couro cabeludo de Cachoeira, lágrimas de ódio rolavam pelo seu rosto. Naquele momento, revendo o filme da prisão de Fernandinho Beira Mar, o silêncio de Carlos Cachoeira se transformava em ira contra o PT. Somente no dia seguinte teve o direito de encontrar seu advogado Ricardo Sayeg.
Aí começava o desabafo de alguém que sabe muito e não vai evitar a vingança!
Os responsáveis pela Operação Monte Carlo foram os petistas; o alvo, o líder de oposição Demóstenes Torres (DEM-GO) e a isca, o mesmo Cachoeira que, no passado, foi tão amigo do PT, e agora é tão usado.
Com a chegada do Senador Aécio Neves (PSDB-MG) ao Congresso, era esperado que, naturalmente, o neto de Tancredo Neves fosse o líder da oposição ao Governo Dilma. Aécio recebeu algum recado e se mantém apagado no cenário político.
Com isso, o líder do Democratas destacou-se nacionalmente como o homem que lidera a oposição. Com o destaque, o Senador passou a ser o inimigo número um do Partido dos Trabalhadores, que começou a caçada. Aécio Neves, taxado por ter telhado de vidro, trabalhou como bom mineiro: no silêncio, e assiste o colega de oposição servindo de boi de piranha. Nos bastidores comenta-se que Aécio só irá assumir a liderança da Oposição no último ano do Governo Dilma, evitando o desgaste prematuro. Apesar de o PT ter pesado a mão sobre Demóstenes Torres, não foram encontradas provas que possam calar a voz da oposição. A relação do Senador com Carlos Cachoeira é meramente social, como as mantidas com outros empresários do estado de Goiás. É menos íntima, por exemplo, do que a mantida entre o Ex-Presidente Lula e o seu churrasqueiro Jorge Lorenzetti, envolvido num escândalo de repasse de R$ 18,5 milhões em verba pública para sua ONG.
Tanto barulho por conta de um fogão e uma geladeira, presentes de casamento da esposa de Carlinhos para a esposa de Desmóstenes, amigas de longa data? Com certeza, há mais fartura à mesa do PT.
O exército de Cachoeira também foi desestabilizado. Funcionários públicos, empresários, políticos, policiais, familiares e pessoas que emprestavam o próprio nome para manter a força e o poder de quem hoje detém um arsenal capaz de mudar a história política do país foram presos ou desarticulados com a Operação Monte Carlo.
Cachoeira sempre foi um homem prevenido. Na era dos escândalos detonados, dentro e fora dos Governos, o contraventor documentava todos os encontros com seus "parceiros", em vídeo, áudio, contratos de gaveta, e transações bancárias, no Brasil e no exterior. Monitorava seus "sócios" através de agentes de informações. Durante todos esses anos que transitou nas altas rodas políticas e sociais do País, Carlinhos Cachoeira produziu vários documentários, capazes de mudar o curso da vida, principalmente de quem será julgado ainda este ano pelo Supremo, com a chance de ter o Ministro algoz do Mensalão do PT, Joaquim Barbosa, na Presidência da maior instância jurídica do País.
No encontro com o seu advogado Ricardo Sayeg, em Mossoró, Cachoeira avisou que a família e amigos têm nas mãos "esse" material que será despejado na imprensa nos próximos dias. Nesta sexta-feira, o contraventor começou a cumprir sua promessa. A Revista Veja divulgou ‘on line’, vídeo no qual Carlinhos tem uma conversa com o Deputado Federal Rubens Otoni (PT-GO), na qual oferece R$ 100 mil para ajudar o petista e insinua já ter contribuído com a mesma quantia para o candidato, em outra campanha. Só um detalhe: Otoni nunca declarou a quantia ao Tribunal Regional Eleitoral e não consegue explicar o porquê disso.
A TRAJETÓRIA DE CACHOEIRA
Carlinhos Cachoeira cresceu no meio da jogatina. Seu pai fez parte do grupo de Castor de Andrade e levou para Goiás o conhecido jogo do Bicho. Seus irmãos difundiram pelo Estado o jogo e a chegada das máquinas caça-níqueis. Cachoeira, no entanto, aperfeiçoou-se em projetos oferecidos em vários Estados , batizados de “On Line Real Time”. Trata-se de um ‘software’ que permite ligar as caça-níqueis diretamente à Caixa Econômica, buscando, nos moldes das Loterias, a legalização do jogo.
Carlinhos montou várias empresas, para gerenciar o jogo nos Estados. E começou sua fortuna. Procurava grupos coreanos, italianos, espanhóis e vendia à vista, a exploração do jogo pelo País. Assim passou a recrutar políticos que viabilizavam a exploração dos jogos de azar pelos Governos estaduais. Cachoeira sofisticou seus negócios, a partir da implantação de seu novo sistema, com o apoio do então Governador de Goiás Maguito Vilella, padrinho do seu primeiro casamento. Carlinhos criou a empresa Gerplan no governo de Vilella.
Com a entrada do governador tucano Marconi Pirillo, o empresário do jogo expandiu seus negócios para vários Estados, até bater de frente com os interesses do então Ministro Chefe da Casa Civil, o petista Zé Dirceu.
Waldomiro Diniz, assessor de Zé Dirceu na Casa Civil, trabalhava para a família Ortiz, forte concorrente de Carlinhos Cachoeira. Os Ortiz lutavam pela permanência do jogo clandestino, pois reconheciam que o negócio era mais rentável. Carlos Cachoeira queria a legalização, porque detinha toda uma estrutura profissional, com tecnologia de ‘hardware’ e ‘software’ para a arrecadação do jogo pelo governo, em tempo real e com a garantia de desconto dos impostos. Cachoeira então gravou Waldomiro, pedindo propina para a campanha do PT em 2002. Com isso, o empresário do jogo usava o flagrante para combater a propina paga pela família Ortiz ao assessor da Casa Civil Waldomiro Diniz, responsável também pelo pagamento do mensalão do PT dentro do Congresso Nacional.
Waldomiro era tido como uma águia, mas foi abatido pelo Ministério Público em pleno voo. O escândalo fragilizou José Dirceu, permitindo o ataque de Roberto Jefferson, que culminou com a cassação do mandato de Deputado e a demissão da Casa Civil.
Cachoeira foi cercado de atenções pelo PT durante todos esses anos, para evitar um escândalo maior em torno do financiamento de campanhas em vários Estados. Esse roteiro, com conteúdo explosivo, desta vez virá à tona, pois Carlinhos planeja, em sua solidão na cela 17 do Presidio de Segurança Máxima de Mossoró, como se vingar do PT que o abandonou e o colocou nessa situação.
Nesse arsenal explosivo há várias empresas: Construtoras, Laboratórios, Bancos no Brasil e no Exterior. Na próxima edição, o “Quidnovi” vai mostrar, com documentos, como a máfia do jogo atua com o braço político nos cofres públicos.
Repasse, pois é chegada a hora !!! Passou da hora !!!
Por Rosana Jordão
Enviado por Graça Souza de Azeredo 
DO LILICARABINA

No desgoverno do PT o PIB não mede mais o crescimento do país.

Impressionante!!!

O DESgoverno mais perdido que barata em galinheiro da nossa Nobel de economia, a presidANTA Dilmarionete Ducheff. Consegue em um único discurso acabar com toda a lógica de medir o crescimento de um país através do PIB.
A partir de hoje o crescimento da pocilga é medido por "ações" que o governo faz pelas crianças e pelos jovens...
Medir o crescimento do PIB é coisa de pequeno burguês selvagem capitalista. Socialista que se preza afunda a economia e mede crescimento pelo índice que bem entender.
PresidANTA...Lamento informar, mas olhando o Brasil aqui deste lado, o que vejo pelas crianças e pelos jovens é escola pública sucateada, falta de perspectiva de futuro para nossa juventude.
Faltam emprego e educação, a saúde está em estado grave, e os jovens que substituem o PIB na medição de crescimento continuam morrendo feito moscas nas mãos da vagabundagem. Se entregam aos vícios e às drogas, a prostituição infantil continua em alta e o crack vai dizimando mais uma geração.
Se o país é medido por esses indicadores, sinceridade...estamos na maior merda da nossa história.
Esse DESgoverno perdeu a mão da economia, e agora deu para inventar índices que sabemos que são absolutamente fictícios para tentar enganar o zé povinho e manter a popularidade da Dentuça na casa dos 3.000%. Essa discurseira mentirosa e desesperada não passa de um baita tapa na cara de um povo festeiro e semi retardado.
E se aPresidANTA realmente acredita que os brasileiros que pensam entraram nesse canto do cisne do desespero em que se encontra essa camarilha de incomPTentes, ela é mais sem noção que seu antecessor.
Nossa economia vai aos tropeções, e quem é empresário sabe que a maré tá puxando uma baita ressaca.
Agora como o PIB está se arrastando, inventaram mais uma mentira para tentar explicar o inexplicável.
O Brasil vai continuar caminhando de alguma maneira apesar do DESgoverno que insiste em atrapalhar o crescimento do país.
Mas certamente perderemos mais uma década para o atraso burro-ideológico em que estamos metidos. E o zé povaréu emergente está atolado em dívidas, cheques sem fundo batendo recordes mês a mês, inadimplência em alta, em breve desemprego e volta à classe C,D e E. 
Quando esse pessoal tiver que começar a devolver o carro zero por falta de pagamentos é que irá entender que para chegar a classe média o primordial é educação. Crédito fácil é presopopéia flácida para acalentar bovinos que não enche barriga de eleitor otário.
E a vaca governamental está em desabalada carreira em direção ao brejo da marolinha...
E PHOD@-SE!!!!!
DO MASCATE

O movimento pela impunidade dos ladrões companheiros festeja a chegada do primeiro batalhão de combatentes imaginários

 Por Auugusto Nunes-Rev Veja
Fundado por José Dirceu durante o congresso de uma certa União da Juventude Socialista, o Movimento Popular pela Impunidade dos Companheiros Pecadores demorou exatamente um mês para festejar a aparição do primeiro batalhão de voluntários. Formada por combatentes recrutados na  Central Única dos Trabalhadores, dispostos a tudo para livrar da cadeia o bando do mensalão, a tropa é comandada pelo bancário Vagner Freitas, novo presidente da CUT, que melhorou o humor do guerrilheiro de festim com a entrevista concedida à Folha de S. Paulo.
“Todos sabem que esse julgamento é uma batalha política”, viajou José Dirceu em 9 de junho. “O julgamento não pode ser político”, concordou Vagner Freitas em 9 de julho. “Essa batalha deve ser travada nas ruas também, com a mobilização das forças progressistas e dos movimentos populares, porque senão a gente só vai ouvir uma voz, a voz pedindo a condenação, mesmo sem provas”, viajou  Dirceu em 9 de junho. “Se o julgamento não for técnico, nós questionaremos, iremos para a rua, porque a CUT não vai ficar olhando”, concordou Freitas em 9 de julho.
Como as “forças progressistas e movimentos populares” que só Dirceu enxerga, o batalhão de sindicalistas, por enquanto, só existe na cabeça de Freitas. E é provável que nunca saia de lá. Sem as duplas sertanejas, o oceano de tubaína e sanduíches de mortadela em quantidade suficiente para alimentar um Sudão, manifestações convocadas pela CUT juntam menos gente que quermesse de vilarejo. No dia 29 de junho, por exemplo, a entidade tentou vitaminar a candidatura de Fernando Haddad com um ato de protesto contra as carências do transporte público em São Paulo. Atenderam à convocação pouco mais de 2 mil militantes.
“Se eu ficar dez minutos batendo lata no Viaduto do Chá, reúno cinco mil pessoas”, dizia Jânio Quadros. A maior metrópole da América Latina tem público para tudo ─ até para malucos espancando bumbos de alumínio. Mas vai ficando cada vez mais complicado encontrar espectadores para as óperas bufas encenadas por velhacos que, tão dependentes da mesada do governo quanto a pelegagem que desancavam no século passado, não renunciam à pose de fundadores do sindicalismo moderno.
O raquitismo das plateias contrasta com a arrogância da turma no palanque e, sobretudo, escancara o abismo escavado entre o discurso oportunista dos líderes e os reais interesses dos supostos liderados. Pelo que dizem os dirigentes, os trabalhadores filiados à CUT têm no momento uma só preocupação e um único pleito: insones desde que souberam que o julgamento vai começar em 2 de agosto, sonham acordados com a absolvição dos réus. O resto é o resto.
A paralisação das universidades federais, as greves que se alastram por mais de 20 categorias do funcionalismo público, os solavancos da inflação,  o emagrecimento da indústria, o PIB anêmico ─ tudo isso pode esperar. O que importa é obrigar o STF a inocentar os mensaleiros. Para tanto, é fundamental que o julgamento seja “técnico”. “Minha expectativa é que os ministros do Supremo Tribunal Federal julguem segundo os autos”, declamou nesta terça-feira o inevitável Rui Falcão. “E julgando segundo os autos não há base para condenação”, delirou de novo o presidente do PT.
A versão governista da história, diria Stanislaw Ponte Preta, já descambou para o perigoso terreno da galhofa. Investigações realizadas pela Polícia Federal e por uma CPI ergueram um himalaia de provas. A devastadora denúncia encaminhada ao STF pelo procurador-geral da República Antonio Fernando de Souza foi encampada pelo Supremo. O processo tem quase 70 mil páginas. Mas a tribo dos cínicos não tem compromisso com o real: sem ficar ruborizada, réus e comparsas juram que o mensalão não existiu.
“O que houve foi uma tentativa de golpe contra o meu governo, tramada pela oposição com o apoio de setores da mídia”, mentiu Lula quatro anos depois do desbaramento da quadrilha. O principal beneficiário das bandalheiras deve a permanência no Palácio do Planalto à tibieza e à miopia política da oposição, que não se animou a apresentar o pedido de impeachment. Embora não leia, sabe que a  imprensa independente contou a verdade. E está pronta para noticiar a história do golpe se Lula  identificar ao menos os líderes da conspiração que inventou.
A mentira é declamada de meia em meia hora pelo chefe da seita ou algum devoto. “O que houve foi uma tentativa de golpe contra o presidente Lula”, repetiu nesta segunda-feira o eletricitário Artur Henrique, de saída da presidência da CUT. Ainda indignado com a destituição do companheiro Fernando Lugo, ele lembrou que “esse ataque à democracia pode acontecer no Brasil”. E formulou as perguntas tremendas: “Ou não foi isso que tentaram neste país em 2005?. Ou não tentaram depor e derrubar o presidente Lula com o apoio da imprensa?”
CONVERSA DE VIGARISTA
Se acredita nisso, Artur Henrique precisa comunicar urgentemente a Dilma Rousseff que está ameaçada de despejo do gabinete presidencial por um grupo de conspiradores que junta ministros do Supremo, dois procuradores-gerais da República, FHC e, claro, a mídia reacionária. O ex-ministro Márcio Thomaz também acha que é preciso prender a liberdade de imprensa. “A mídia tomou partido nesse caso e faz publicidade opressiva”, descobriu o ex-ministro da Justiça que prospera colecionando sentenças injustas.
Essa conversa de vigarista foi longe demais, advertem os brasileiros decentes. Como em qualquer julgamento, os ministros do STF devem decidir amparados nos autos. Lá estão as incontáveis provas dos crimes. Lá está a radiografia da quadrilha composta por figurões federais, parlamentares alugados, ministros bandalhos e empresários canalhas.
Quem sempre sonhou com um julgamento político foi Lula. Nestes seis meses, o estadista de eleição municipal andou visitando ministros que nomeou para comunicar que perdoar os pecadores companheiros seria uma bem-vinda demonstração de gratidão. Só soube agora que acrobacias malandras inverteram o sentido das palavras. Se inocentar os réus, o STF terá feito um julgamento técnico. Se optar pela condenação, terá promovido um julgamento político.
O acervo de espantos da Era Lula inclui um presidente que não sabe escrever e nunca leu um livro, uma presidente incapaz de dizer coisa com coisa, um senador que revogou o irrevogável, um ministro da Fazenda especializado em estupro de contas bancárias e consultorias cafajestes, um trem-bala que só apita no PAC, um ministro da Indústria com dois ou três conselhos levou à falência uma fábrica de tubaína, um ministro da Pesca que não sabe colocar minhoca em anzol, um ministro da Educação que acha certo falar errado, um advogado que virou ministro do STF depois de reprovado em dois concursos para o ingresso na magistratura e, entre tantas outras esquisitices, a única central sindical do mundo que se proclama única embora existam mais cinco.
Se tiver algum juízo, a CUT esquecerá a ideia de ampliar a coleção de assombros com o o primeiro  movimento da história assumidamente a favor dos corruptos. Qualquer entidade pode discordar de uma decisão do STF. Nenhuma pode negar-se a respeitá-la, sob pena de virar um caso de polícia intolerável. Se for consumada a afronta inverossímil, a confederação sindical subordinada ao PT se transformará numa organização fora da lei em guerra contra o Estado de Direito.
Nada que uma boa cadeia não resolva.