domingo, 30 de setembro de 2012

Os brasileiros de bem e a imprensa livre estão com a alma lavada


Blog de Ricardo Setti
Amigas e amigos do blog, acabou a festa.
Acabou a palhaçada.
Acabou a farsa.
O Supremo Tribunal Federal ontem viveu um dia histórico quando, pelo voto de ministros ou por apartes e comentários a votos de colegas, e ainda sem que todos os ministros hajam terminado seus votos, deixou claro, por maioria de 6 dos 11 ministros, que, SIM, existiu o mensalão, que o mensalão foi alimentado por dinheiro público e, principalmente, que se tratava de um esquema de compra de votos na Câmara dos Deputados.
O arco-íris envolve o Supremo - Foto: Carlos Humberto/ STF
Na sessão de ontem, coube ao ministro Luiz Fux, um dos dois integrantes do Supremo indicados pela presidente Dilma, reiterar pelo menos dez vezes, com todas as letras, que foi disso que se tratou.
As pessoas de bem “deztepaiz” estão de alma lavada por verem ser revelado à plena luz do dia — e, felizmente, se esboroar de vez — um esquema corrupto e totalitário cujo intento sinistro era fazer o Executivo, por meios escusos, ilegais e sórdidos, ser dono do Legislativo, acabando com o equilíbrio entre os poderes e instituindo uma espécie de “bolivarianismo” enviezado no Brasil.
A imprensa livre, objeto de insultos, ofensas, injúrias, mentiras — como a de ser supostamente “golpista” – e todo tipo de lama arremessada por adeptos do lulo-petismo, até por setores minoritários da própria mídia, aí incluídos os que publicam opinião em troca de soldo, está de alma lavada — por ter, desde o começo, baseada em fatos concretíssimos, apontado que o mensalão era exatamente isso que o Supremo acaba de deixar claro que era.
Colunistas livres e sem amarras com o poder ou com quem quer que seja, como tenho o orgulho de me considerar, estão de alma lavada, depois de serem criticados, insultados, enxovalhados e xingados por fanáticos ou malandros, inconformados com o primado da lei e com a reafirmação da independência e da correção de instituições como o Ministério Público e a mais importante corte de Justiça.
Leia a íntegra em MENSALÃO: Os brasileiros de bem e a imprensa livre estão com a alma lavada. O Supremo, com maioria de ministros designados por governos petistas, acaba com a farsa e mostra que, SIM, houve compra de votos para apoiar Lula
DO NOBLAT

Lula, o nosso Maomé frustrado, não reconhece o poder do Supremo, a legitimidade da oposição e a autoridade do povo

Por Reinaldo Azevedo
Luiz Inácio Inconformado da Silva não está sendo julgado no Supremo Tribunal Federal, embora, a meu juízo, devesse.
Supor que a quadrilha do mensalão tenha se reunido naquela orgia de corruptos ativos e passivos, no embalo de peculatos e gestão fraudulenta, sem a sua anuência vai além da ingenuidade, não é?
Trata-se mesmo de uma forma de cretinice.
A Procuradoria-Geral da República, de todo modo, diz não ter conseguido reunir indícios suficientes para denunciá-lo.
Nas conversas que mantém com interlocutores, reveladas por VEJA, Marcos Valério diz o que a todos parece óbvio: “Lula era o chefe”.
É bem verdade que há outros inquéritos que investigam outras franjas do mensalão — inclusive aquele que diz respeito ao BMG e que corre na Justiça Federal de Minas.
Nunca é tarde para chegar ao Babalorixá de Banânia. Naquele caso, as pegadas de Lula parecem muito claras.

O Apedeuta resiste, para usar palavra de sua predileção sobre si mesmo, a “desencarnar”.
E agora, na sua compreensão sempre perturbada da democracia — espero que aquele rapaz que resenhou meu livro, o tal Bernardo Mello Franco, não se abespinhe por eu estar “atacando” Lula —, resolveu que existe uma contradição inelutável entre o “STF” e o “povo”.
Um estaria de um lado, e o outro, de outro!!!
Na coluna Holofote da VEJA desta semana, lemos a seguinte nota:

“’Eu não vou deixar que o último capítulo de minha biografia seja escrito pelos ministros do Supremo Tribunal Federal. Quem vai escrevê-lo é o povo’.
Foi com essa frase que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva encerrou um almoço com um ex-ministro há duas semanas.
Lula não aceita a interpretação corrente de que a condenação dos mensaleiros e o fracasso do PT nas eleições representarão o fim de sua carreira política.
O interlocutor ficou em dúvida se ele pretende voltar às urnas em 2014 ou se liderará uma campanha para tentar reverter a condenação dos mensaleiros.”

Voltei

As dúvidas desse interlocutor não fazem sentido político e jurídico.
Comecemos por este último: a decisão do STF é irrecorrível.
Os “embargos infringentes” estão mais para “embargos auriculares”, que se fazem só nas orelhas do interlocutor.
A maioria dos réus, até agora, está condenada por placar expressivo.
Há casos de 11 a zero, 10 a zero (depois da saída de Cezar Peluzo), 10 a 1, 9 a 2…
O que Lula pretende fazer?
Mandar os bate-paus do petismo cercar o Supremo de tacape na mão?
É retórica balofa para realidade frouxa, oca.

No que concerne à política, qual a saída?
Dar um pé em Dilma e tomar o lugar dela como candidata natural à reeleição?
No petismo, atenção!, há entusiastas de sua candidatura ao governo de São Paulo.
É… Talvez pudesse tentar.
Não custa lembrar que este senhor perdeu todas as disputas se considerarmos só o eleitorado do Estado.
Se dependesse só de São Paulo, ele e Dilma nunca teriam sido eleitos presidentes da República.
Luiz Inácio Faroleiro da Silva pode correr esse risco?
Muitos ficarão francamente melados de emoção.
Se der certo, bem…
Se não der, será um enterro político sem glórias.

O desempenho vexaminoso do PT nas capitais — e tudo indica que o resultado será muito ruim nacionalmente — demonstra que seus poderes mágicos eram frutos da mística e da mistificação.
Não!
O eleitorado não faz o que Lula manda.
E ponto!
Se Fernando Haddad passar para o segundo turno em São Paulo, o projeto do chefão manco do PT ganha sobrevida porque é bem provável que Russomanno não tenha fôlego para a segunda rodada.
Se não passar, os tais coelhos que ele prometeu assar quando se tornasse ex-presidente o aguardam…

Lula está desesperado.
Ontem, os petistas fizeram dois comícios na Zona Leste da cidade. O Apedeuta, que disputou uma vez o governo de São Paulo e cinco vezes a Presidência — tendo sido eleito, então, depois de quatro derrotas para cargos executivos —, recomendou, com a grosseria que lhe é peculiar, que José Serra se aposentasse…
Sabem o que é fabuloso?
No próximo dia 27, o petista completará 67 anos.
É apenas três anos mais novo do que o tucano — diferença que, convenham, a partir, sei lá, dos 20, já não faz mais…
diferença!

Dia desses, afirmou que, caso Dilma não queira se candidatar à reeleição (era um convite…), ele aceitaria a parada. Se isso viesse a acontecer, estaria com 69 anos…

Não pensem que Lula está brincando quando recomenda que o adversário se aposente!
Ele fala a sério.
E agora começo a ligar os pontos, leitor: o homem que não reconhece a autoridade do Supremo e pensa em apelar ao “povo” para contraditar o tribunal é o mesmo que não reconhece a legitimidade do adversário e da oposição.
Quando sugere a aposentadoria de Serra, está deixando claro que não quer vencer o seu opositor, mas eliminá-lo do jogo político.

Esse demiurgo inescrupuloso pode avançar também para a delinquência política pura e simples.
Referindo-se a Marta Suplicy, que estava presente ao comício, afirmou que “não deixaram Marta se reeleger” por ela “se meter a fazer coisas para os pobres”.

“Não deixaram”???
Quem “não deixaram”, cara-pálida?
Em 2004, Serra foi eleito contra Marta pelo povo.
Em 2008, Kassab foi eleito prefeito contra Marta pelo povo!

Entendi: o Babalorixá de Banânia não reconhece o poder do Supremo, não reconhece a legitimidade da oposição e não reconhece nem mesmo a autoridade do povo se este não votar em quem ele manda.
Entendo seu nervosismo: o PT perdeu a eleição para o governo de São Paulo duas vezes (2006 e 2010) e a para a Prefeitura duas vezes (2004 e 2008) com ele na Presidência da República, tentando dar ordens aos paulistas e paulistanos.

Lula não se conforma de não ser o nosso Maomé, ainda que certa imprensa faça esforço para isso.
É que eu não sou um exímio desenhista, viu, Mello Franco?
Se fosse, agora faria uma charge de Lula pendurado na brocha do próprio rancor.

30/09/2012
DPR.DEMOCRATICA

Mensalão II vai pegar Pimentel, Benedita e Vicentinho do PT.

O ministro Joaquim Barbosa, relator do processo do mensalão no Supremo Tribunal Federal, autorizou a abertura de um inquérito para investigar repasses feitos pelo esquema para pessoas ligadas ao ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, e a outros políticos petistas.O novo inquérito, a ser instaurado na Justiça Federal em Belo Horizonte, também vai investigar repasses a pessoas que trabalharam com os deputados Benedita da Silva (PT-RJ) e Vicentinho (PT-SP), além de dezenas de outras pessoas e empresas que receberam dinheiro do esquema. 
Essas pessoas não são parte do processo que está em julgamento no Supremo desde o início de agosto, porque os repasses só foram descobertos pela Polícia Federal quando a ação principal já estava em andamento no STF.A nova fase do caso foi inaugurada há pouco mais de um mês, após pedido da Procuradoria-Geral da República para que fossem aprofundadas as investigações sobre o destino do dinheiro distribuído pelo PT com a colaboração do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza. 
O requerimento cita nominalmente Pimentel, um dos principais auxiliares da presidente Dilma Rousseff, Benedita e Vicentinho, dizendo que, como eles têm foro privilegiado, a investigação deverá voltar ao Supremo "caso surjam indícios concretos de que os valores arrecadados" destinavam-se aos três. A PF só conseguiu concluir o trabalho de rastreamento de dinheiro distribuído por Marcos Valério em 2011, cinco anos após a Procuradoria apresentar a denúncia que deu origem ao processo que está em julgamento no STF. 
Seguindo o caminho do dinheiro distribuído pelo empresário, a polícia chegou a Rodrigo Barroso Fernandes, em Belo Horizonte. Na época do repasse, em 2004, ele era coordenador financeiro do comitê da campanha de Fernando Pimentel à Prefeitura de Belo Horizonte, diz a PF.O inquérito, conduzido pelo delegado federal Luís Flávio Zampronha, apontou que Fernandes recebeu R$ 247 mil da agência SMPB, de Marcos Valério, em agosto de 2004.Em depoimento, ele afirmou que só daria declarações em juízo, segundo a polícia. Num relatório sobre a investigação, Zampronha escreveu que Fernandes agiu assim para "encobrir o verdadeiro beneficiário" do dinheiro. 
As investigações também apontaram repasses para Carlos Roberto de Macedo Chaves, que teria feito dois saques no valor de R$ 50 mil em agosto e setembro de 2003. Ele disse à PF que trabalhou como contador da campanha de Benedita em 2002.De acordo com a polícia, a origem desse dinheiro foi o fundo Visanet, controlado pelo Banco do Brasil e por outras instituições financeiras. O fundo é apontado pela PF e pela Procuradoria-Geral da República como a principal fonte dos recursos que alimentaram o mensalão, e a maioria dos ministros do STF já concordou com essa tese. 
Em relação a Vicentinho, a PF descobriu que o produtor audiovisual Nélio José Batista Costa recebeu R$ 17 mil da empresa Estratégia Marketing, de Valério, em agosto de 2004, "devido aos serviços prestados durante a campanha eleitoral do candidato Vicentinho para a Prefeitura de São Bernardo do Campo".O pedido de abertura do novo inquérito foi feito em fevereiro e acolhido pelo ministro Barbosa em 24 de agosto. A Justiça Federal de Minas já recebeu ofício do STF, mas pediu à corte novas informações para definir qual vara criminal cuidará do caso.(Folha de São Paulo)
DO CELEAKS

Ao discriminar Serra, Lula fere o Estatuto do Idoso que ele mesmo promulgou.

Em 1 de outubro de 2003, Lula sancionava o Estatuto do Idoso. Vejam o que diz o artigo 100:

Art. 100. Constitui crime punível com reclusão de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa:
I – obstar o acesso de alguém a qualquer cargo público por motivo de idade;
Ontem, de forma criminosa, Lula afirmou que José Serra está velho para ser prefeito de São Paulo. O fez em cima de um palanque, em público, diante de centenas de pessoas, muitas delas idosas. Desdenhou, humilhou, menosprezou e discriminou um cidadão brasileiro. Mostrou mais uma vez que é um covarde da pior espécie, um imbecil em estado latente, um ser humano desprezível.
José Serra tem 70 anos, apenas três anos a mais do que Lula. A mesma idade de Marta Suplicy, outra desavergonhada, que foi excluída da eleição porque São Paulo precisava do "novo", mas que estava ali, ao seu lado no palanque, pois recebeu um ministério de presente para dar apoio aquele que a desdenhou.
Lula fere a Constituição de forma sistemática. Nunca houve na história deste país um presidente que desrespeitasse tanto as leis. Aliás, no caso de dois candidatos terminarem empatados na primeira colocação, o eleito será o mais velho, segundo a legislação eleitoral. 
Os paulistanos devem mostrar a Lula que ele não pode tudo. A começar pelos idosos, vítimas, na pessoa de José Serra, de uma das campanhas mais preconceituosas e mais sujas movidas por esta quadrilha de mensaleiros que tomou o Brasil de assalto. Não votar em Lula e sua camarilha é um ato de respeito humano. Também.
DO CELEAKS

"O novíssimo truque de Lula"



Não se deve levar a sério o que Lula diz

Fala pelos cotovelos, não raro pelos calcanhares, a exemplo da exortação para que militantes arrancassem materiais de adversários das ruas de São Bernardo
Por Mary Zaidan
Blog do Noblat
E não tem qualquer apreço pela coerência entre o que disse ontem, o que diz hoje e o que dirá amanhã.
Muito menos pela verdade.
Sobre o mensalão, navegou entre o traído que de nada sabia ao humilde que pede desculpas à nação pelo escândalo que pegou de calças curtas os seus mais caros auxiliares.
Daí, migrou para a fantasiosa versão do caixa 2, expressa em entrevista mais fantasiosa ainda, transmitida pelo Fantástico, da TV Globo, em julho de 2005, dois dias depois de ser gravada em Paris.
A esse enredo, Lula e sua turma penduraram adereços. A ênfase de que culpados seriam punidos "doa em quem doer" ecoou no vazio.
A fala dura do ex-presidente do PT e hoje governador gaúcho Tarso Genro preconizando a refundação do partido deu lugar à de um Ricardo Berzoini (PT-SP): "A prioridade é reeleger o presidente Lula. Depois veremos isso (a apuração) com calma. E essa história do mensalão é uma ficção."
E por aí foi.
Mensalão virou algo que nunca existiu, com Lula assegurando que como ex se dedicaria integralmente a provar que tudo não passara de farsa, coisa da direita para derrubar o primeiro presidente operário.
Algo, aliás, que a dócil oposição nem mesmo cogitou.
Se o transmudar dos fatos já era de admirável desfaçatez, o que se vê agora bate todos os recordes dessa categoria.
Antes de o julgamento começar, Lula mexeu vários pauzinhos ou toras inteiras. Tentou em vão convencer ministros pelo adiamento, manobra que veio à tona quando Gilmar Mendes denunciou a tentativa de coação.
Instigou seu partido a conclamar o povo a ir às ruas, tarefa cumprida, pateticamente, pelo deputado Rui Falcão.
Julgamento em curso, constrangeu aliados para que assinassem nota de apoio a ele, contestada no seio dos mesmos partidos que a subscreveram.
Do cineasta Luiz Carlos Barreto, amigo do réu José Dirceu, obteve carta aberta com 264 assinaturas da elite intelectual. Barreto batizou o documento como "filosófico-doutrinário".
Seja lá o que isso quer dizer, não é nada filosófico, ou muito menos doutrinário, alertar o país para a presunção da inocência, como se a Suprema Corte não fosse capaz de enxergá-la.
Agora, com condenações se acumulando e a proximidade da análise dos crimes do núcleo petista, Lula já antecipou seu novíssimo truque: o julgamento só está acontecendo porque ele, Lula, combateu como ninguém a corrupção.
"Se juntarem todos os presidentes da história do Brasil, vocês vão ver que eles não criaram instituições para combater a corrupção como nós criamos em oito anos.
Sintam orgulho porque se tem uma coisa que fizemos, foi criar instrumentos para combater a corrupção."
Mais desfaçatez, impossível.
* Mary Zaidan é jornalista, trabalhou nos jornais “O Globo” e “O Estado de S. Paulo”, em Brasília. Há cinco anos coordena o atendimento da área pública da agência Lu Fernandes Comunicação e Imprensa

30 de setembro de 2012
DO R.DEMOCRATICA

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Ibope Pede 1 milhão p/ fraudar pesquisas


Neymar, o Messias

por Felipe Melo
Recentemente, uma série de distúrbios seríssimos estourou no Oriente Médio e cercanias em virtude de um filme caseiro que fazia troça de Maomé e dos muçulmanos. Aproximadamente uma centena de pessoas foram mortas nos protestos que rasgaram o mundo islâmico – inclusive o então embaixador dos Estados Unidos na Líbia, Chris Stevens –, centenas de milhares de pessoas foram mobilizadas por clérigos islâmicos para mostrar a sua revolta de modo sangrento, e os velhos discursos contra o “Grande Satã” do Ocidente ecoaram novamente com força total. Curiosamente, a tradução e divulgação do filme no mundo islâmico foi promovida justamente por grupos radicais.
A celeuma estava pronta. Diversas lideranças mundiais condenaram tanto o filme (bobo e de muito mau gosto) quanto sua instrumentalização pelos líderes islâmicos, o diretor do filmeco teve o nome e o endereço divulgado pelas autoridades americanas, diversas ações judiciais correram o mundo, inclusive no Brasil, para proibir seu acesso, e, como sói acontecer, a turma de plantão do pluralismo e tolerância rosnou junto com os radicais.
Agora, vejam a imagem abaixo (ao lado):
Essa, senhoras e senhores, é a capa da edição de outubro da revista Placar. Para qualquer pessoa com um mínimo de senso das coisas, essa capa parece desnecessariamente apelativa. Por quê? Ela nivela duas figuras essencial e completamente diferentes: endeusa alguém à custa da secularização de Alguém que, para 1/3 do gênero humano, é Deus feito homem. Comparar Neymar a Jesus Cristo, sobretudo da forma como isso foi feito, é, no mínimo, uma maneira bastante discutível de aumentar as vendas de uma revista – o que parece ser o único desejo da editora em questão. Para muitas pessoas, e eu me incluo nessa conta, essa capa não é apenas inadequada, mas despropositadamente ofensiva.
Decerto não veremos o Papa Bento XVI ou qualquer outro líder cristão de importância mundial conclamando uma guerra santa contra a revista, nem haverá aglomerações de pessoas em passeata atirando para o alto e atacando a polícia, muito menos matando qualquer pessoa, por conta dessa capa lamentável. Mas engana-se quem pensa que devemos ficar simplesmente passivos diante de algo aparentemente sem importância: é nosso direito – e, sobretudo àqueles que abraçam a fé cristã, um dever – manifestar nosso repúdio.
Acessem a página da revista Placar em que se encontra a notícia da capa e deixem seu comentário. Divulguem para outras pessoas e peçam que façam o mesmo. Não deixem isso passar em branco. E vamos esperar para ver se nossos amigos politicamente corretos dedicarão suas excelsas atenções a esse fato.
Fonte:  Juventude Conservadora da UnB
DOMUJAHDIN CUCARACHA

O crepúsculo de um mito


Rodrigo Constantino
Fidel Castro, repetindo o também tirano Adolf Hitler, disse certa vez que a História iria absolvê-lo. Winston Churchill, por sua vez, teria dito que a História seria boa com ele, afinal, ele mesmo pretendia escrevê-la. Os vencedores dominam a prensa, principalmente em países sem ampla cultura de liberdade, como Cuba.
Mas, na Inglaterra, há liberdade, e se a História foi mesmo favorável a Churchill, isso se deve aos seus acertos maiores que erros, e não ao seu poder de influência sobre a imprensa e o pensamento. Já Fidel certamente não será absolvido pela História, a despeito da ditadura e da máquina de propaganda que montou em sua ilha particular.
Em outras palavras, o tempo costuma ser o maior aliado da verdade, o que dá esperança aos defensores da decência. Nem sempre ela vem à luz. Mas quando há alguma liberdade de pensamento e de imprensa, cedo ou tarde os fatos emergem do pântano da ignorância, espalhando seu odor antes disfarçado. É possível enganar algumas pessoas por muito tempo, mas é difícil enganar todos, o tempo todo.
Disse isso tudo para chegar ao Nosso Guia. O ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva parecia acreditar na possibilidade de ser absolvido pela História. Na verdade, vaidoso que só ele, Lula certamente tinha a esperança de ser reverenciado pela História. O tempo mostraria que o Mensalão não passara de uma armação de golpistas da elite para manchar a honra deste grande estadista do povo. Não tão rápido...
Aos poucos o Brasil vai mudando, e o mito Lula vai sendo desconstruído. O julgamento da História, quando passar o burburinho do momento, será duro com o líder do PT. Afinal de contas, ao contrário da propaganda dos “intelectuais” durante décadas, a verdade é que não há nada de louvável em sua trajetória. Desde os tempos de sindicalista até a posição de ex-presidente, Lula tem sido uma pessoa que merece raríssimos elogios, e infindáveis críticas.
Rótulos como “egocêntrico”, “megalomaníaco”, “mitomaníaco”, “imoral” e “inescrupuloso” combinam infinitamente mais com sua pessoa do que os adjetivos criados pelos “intelectuais” bajuladores do “homem do povo”. Lula sempre fez tudo em causa própria, sempre demonstrou uma sede incrível pelo poder, e se mostrou disposto a quase tudo em nome deste objetivo. Com o tempo, isso tudo ficará mais claro para as pessoas.
O “legado” sócio-econômico, um dos poucos pilares que seus acólitos usam para sustentar a imagem do mito, também será desfeito com o passar do tempo. Ficará evidente para muitos que tudo não passou de uma enorme onda de fora, mais especificamente da China, que inflou as economias dos países emergentes ricos em recursos naturais como o Brasil. Tudo isso com o auxílio das turbinas monetárias dos bancos centrais de países desenvolvidos.
Até mesmo uma das poucas áreas que muitos ainda concedem o epíteto de “gênio” ao Lula será revisada em breve. Lula não é um “gênio” da política. Sim, ele tem algum carisma, em parte porque o povão se identifica com seu jeito. Sim, ele tem alguma habilidade na comunicação com as massas, abusando de retórica sensacionalista e demagógica. Por esta ótica, ele seria quase tão “gênio” quanto Hitler ou Mussolini, nada que uma pessoa minimamente íntegra poderia se orgulhar.
Mas nem mesmo isso é tão verdadeiro assim. As pessoas se esquecem de que Lula perdeu três eleições seguidas para presidente! Que grande comunicador invencível é esse? Depois ele conseguiu eleger seu “poste”, mas, novamente, isso se deve bem mais ao crescimento chinês e às peripécias de Bernanke do que ao seu talento para transferir votos. Lula contou mais com a sorte do cenário externo do que qualquer coisa.
Isso começa a ficar claro agora nas eleições municipais, durante o julgamento do Mensalão, em que Lula não chega a ser um grande puxador de votos para prefeitos. Alguns já ensaiam até um afastamento gradual da figura do todo-poderoso, enquanto o próprio aproveita para se aproximar de Paulo Maluf. O “gênio” da política, ao que parece, não passa de um analista cego que ignora as mudanças no país e a crescente demanda por mais ética por parte da classe média. Não há muito espaço para o fisiologismo escancarado de Lula nessa configuração.
Posso estar sendo otimista demais, esperançoso ao extremo. Reconheço. Pode ter muito de desejo em minha análise. Mas acredito, realmente, que o Brasil irá amadurecer com o tempo a ponto de compreender que Lula foi uma enorme mancha negra na política nacional. Maluf, Collor, Sarney e tantos outros ainda estão por aí, é verdade, todos inclusive aliados do próprio Lula.
Há muita ignorância no país; os safados se fartam. Mas, ao menos, nenhum deles goza de uma aura de santo, de estadista, de líder popular disposto a sacrifícios pelo povo. A imensa maioria os enxerga como são: oportunistas inescrupulosos que só querem o poder. Lula, finalmente, fará parte dessa lista. De preferência no topo dela, pois essa liderança ele merece.
O Brasil ainda vai conviver com os estragos institucionais e morais causados pela gestão Lula por muito tempo. Mas tudo indica que o mito será destruído de vez. Os canalhas que ajudaram a criá-lo farão o que sabem fazer: dissimular e fingir que nunca tiveram nada com aquilo, que estão muito decepcionados. Alguns ainda insistem em inflar o mito, talvez calculando que o estrago não será fatal e que a lealdade, moeda importante na máfia, será muito bem compensada se o homem regressar com tudo ao poder. Quem viver, verá.
De minha parte, resta a consciência limpa de jamais ter acreditado, por um único segundo, nesse sujeito indecente, por ter combatido tudo o que ele representa desde o primeiro momento, por ter alertado em dezenas de artigos e vídeos para os riscos que ele representava. Lutei a boa luta dentro de minhas limitações, e isso me dá orgulho.
É hora de aproveitar o regozijo merecido e observar o crepúsculo do mito Lula, ainda que a Justiça, para ser efetivada, tivesse que condená-lo como “o chefe” do maior escândalo de corrupção da história de nosso país. Mas aí já seria sonhar alto demais. Sou mais realista, e me contento com menos. Basta vê-lo desmoralizado. E saber que, para alguém vaidoso como ele, deve ser desesperador imaginar que o futuro reserva palavras nada bonitas sobre sua história, apesar da máquina de mentira a seu dispor. Adeus, mito Lula. Já vai tarde! 
DO RODRIGO CONSTANTINO  

Dilma veta ajuda às vitimas da seca no Sul. Senador diz: "E ficamos quietos porque somos capachos". E Tarso, o que é ?



Os integrantes da bancada catarinense no Senado estão indignados com o veto de Dilma Rousseff à emenda do tucano Paulo Bauer que previa a inclusão dos estados do Sul na medida provisória de socorro aos atingidos pela seca.
Segundo Bauer, agricultores de cerca de 500 cidades do Sul (Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul) enfrentam dificuldades causadas pela estiagem que castigou a região no final do ano passado. Ao discursar no Senado nesta semana, Bauer começou descendo a borduna em Guido Mantega e terminou na presidente:
– Somos aqui capachos da presidente da República – os do governo inclusive -, porque aqui se vota com acordo, e simplesmente ela veta. Como se nada tivesse sido combinado. Como se nenhum agricultor precisasse de atenção.
* Clipping www.veja.com.br, nota de Lauro Jardim, coluna Radar
DO POLIBIO BRAGA

A NATA PETRALHA NO BANCO DOS RÉUS.

De hoje até segunda feira farei de tudo o que estiver ao meu alcance para apressar o tempo. Vou dormir cedo e acordar tarde, só para perder tempo on line.
Quando acordado, cuidarei de coisas que façam com que o tempo corra tanto quanto o diabo da cruz.
É que na semana que vem a alma petralha estará sentada no banco dos réus. Exceção claro, para o PODEROSO CHEFÃO DA ROUBALHEIRA, cuja hora há de chegar mais cedo ou mais tarde.
Estarão lá, o guerrilheiro de titica, o dedo duro do Araguaia e o piadista sem graça que, tempos atrás, disse que tudo acabaria numa piada de salão.
E aí veremos até onde vai a disposição da Taba Superior em fazer prevalecer, de forma contundente, a justiça neste país.
Semana que vem poderemos ter o começo de um novo Brasil. Mais honesto, mais justo, menos canalha e impermeável à ação criminosa de vagabundos da ideologia fácil que encanta os desnorteados de ocasião.
Até aqui, como já disse várias e várias vezes, lambaris arteiros navegaram no aquário das condenações. Chegou a hora dos tubarões.
Os tres, mais seu PODEROSO CHEFE, ficarão sem pregar os olhos daqui até lá e com muita razão, dados os sinais de fumaça negra que, até aqui, foram emitidas pela Taba Superior.
De todos os crimes cometidos pela cambada reunida por LuLLa para assaltar os cofres da nação, 99,9% deles já garantiram ingressos no xilindró para quase a metado dos vagabundos. Falta apenas responder à uma pergunta:
HOUVE CAIXA 2 OU COMPRA DE VOTOS?
Parece, pelo depoimento de alguns ministros, que já há um consenso firmado de que a segunda opção é a verdadeira. Pelo menos 3 ministros assim deixaram claro. Ayres Brito, Fux e Marco Aurélio. Há indicativos, não seguros, de que Rosa Weber e Celso de Melo tenham a mesma opinião à respeito. Serão 5 no total.
Gilmar Mendes não emite muitos sinais, mas pelos votos que tem dado, pode ser incluído na mesma relação e aí se terá maioria para que se estabeleça, em definitivo, a compra de votos o que agravaria as penas até formuladas.
Louve-se a estratégia muito bem formulada por Quincas que adotou a tática de seguir a grana para pegar os larápios, montando um quebra-cabeças de muitas peças.
E a resposta para esta pergunta também será dada nesta semana com a condeção dos 3 safados pelo crime de corrupção ativa. Se a roubalehira não foi CAIXA 2, crime assumido pelo POEROSO lá em Paris, então foi COMPRA DE VOTOS. Se foi compra de votos, alguém comprou de alguém que quis se vender. Se alguém comprou quem se vendeu, foi porque alguém mandou que fossem compradas as "mercadorias", como o CHEFÃO não está no processo, por óbvio, seu GERENTE EXECUTOU A ORDEM DE COMPRAe ainda se reuniram em quadrilha ou bando para executarem a tarefa ordenada.
A chaleira vai ferver. O tempo vai esquentar. O Dragão vai soltar labaredas enormes pelas fuças.
Mas é desse caldeirão incandescente que poderá estar nascendo um novo Brasil, com o começo do fim de uma era que tantos males fez para esta nação.
Os brasileiros honestos e decentes deste país não aceitam mais que uma quadrilha de vagabundos da ideologia criminosa vermelho-progressista queira nos dizer o que, quando e o que podemos fazer, enquanto roubam nossa riquezas e jogam nossos mais caros valores no lixo.
A ERA LULLA PODE ESTAR PERTINHO DO FIM.
E pode começar já nesta semana. 

DO GENTE DECENTE

Vovó Petralha, quem diria, vai acabar na Zona Leste

 Salva-PinguaPingução deve estar à beira do desespêro extremo para salvar seu Boiolla's Trainning.
Sabedor do fato de que sua verborragia não convence mais nem os petralhas mais desavisados, que dirá os mais aguerridos defensores do Botox, o Pinguça Geral de Todos os Cachaças da Zona Leste paulistana, resolveu invocar a presença da Véia Petralha para tentar salvar o que resta de seu Bebê de LuLLoméri, o BIANCA que, ao que parece, não vai poder participar do segundo tempo do campeonato paulistano eleitoral, por ter sido expulso pelos eleitores.

A Véia, quem diria, vai acabar na Zona Leste.

O Cachaça, do alto do Monte Alambique em que costumava plantar suas visões divinas sobre o futuro da Patuléia, acreditava que bastava soltar sua voz de Donald gripado para um público que imaginava que lotaria praças e viadutos, "fazendo cama sob jornais, um pouco jogados fora, um pouco sábios demais", para que o Boiolla's Trainning espetasse um foguetaço no forévis e escalasse as alturas das pesquisas eleitorais. O Foguetaço se revelou um traque, um defunto pesado demais para ser carregado pelo enebriado Deus de Garanhuns, que vê minguar, a cada dia, sua nefasta audiência.
Eis que da planície do Planalto Central braziliense, surje a tábua da salvação.
ELLa, a terceira muié do Pau d'água, a 3ª muié mais poderosa do planeta, a dona do PIB 1.5 flex, que descerá em sua inflação galopante das núvens da aprovação popular, para socorrer o Boiolla´s Trainning e tentar tirar do cadafalso do fracasso, o pote até de Pinga.
ELLa, a heroína do KIT GAY, a Papisa do Partido-quadrilha, a mamãezona do emPACado cidadão, vai tentar evitar o naufrágio do Titanic Mensaleiro comandado pelo egrégio Capitão Vada a Bordo Cincoentuno.
No cadafalso do desespêro de se descobrir inútil, o Pinguça Geral de Todas as nações etílicas do Planeta chama para salvá-lo quem está prestes a lhe cortar a cabeça.

DO GENTE DECENTE

O PT na hora do lobo


Por Fernando Gabeira

Estadão.com.br

A Hora do Lobo é um filme de Ingmar Bergman. Os antigos a chamavam assim porque é a hora em que a maioria das pessoas morre... e a maioria nasce. Nessa hora os pesadelos nos invadem, como o fizeram com o personagem Johan Borg, interpretado por Max von Sydow.
Como projeto destinado a mudar a cultura política do País, o PT fracassou no início de 2003. Para mim, que desejava uma trajetória renovadora, o PT sobrevive como um fósforo frio. Entretanto, na realidade, é uma força indiscutível. Detém o poder central, ocupou a máquina do Estado, criou um razoável aparato de propaganda e parece que o dinheiro chove em sua horta com a regularidade das chuvas vespertinas na Floresta Amazônica. Mas o PT está diante de um novo momento que poderia levá-lo a uma crise existencial, como o personagem de Bergman, atormentado pelos pesadelos. Pode também empurrá-lo mais ainda para o pragmatismo que cavou o abismo entre as propostas do passado e a realidade do presente.
O PT sempre usou duas táticas combinadas para enfrentar as denúncias de corrupção. A primeira é enfatizar seu objetivo: uma política social que distribui renda e reduz as grandes desigualdades nacionais. Diante dessa equação que enfatiza os fins e relativiza os meios, alguns quadros chegam a desprezar as críticas, atribuindo-as às obsessões da classe média, etiquetando-as como um comportamento da velha UDN, partido marcado pela oposição a Getúlio Vargas e pela proximidade com o golpe que derrubou João Goulart. A segunda é criar uma versão corrigida para os fatos negativos, certo de que a opinião pública ficará perdida na guerra de versões. Esta tática é a que enfatiza o desprezo da política moderna pelas evidências, como se o confronto fosse uma guerra em que a verdade é vitimada por ambos os lados.
Acontece que essa fuga das evidências encontra seu teste máximo no julgamento do mensalão. O ministro Joaquim Barbosa apresenta as acusações com grande riqueza de detalhes. As teses corrigidas foram sendo atropeladas pelos fatos. Não era dinheiro público? Ficou claro que sim, era dinheiro público circulando no mensalão. Ninguém comprou ninguém, eram apenas empréstimos entre aliados. Teses que se tornam risíveis diante da origem e do volume do dinheiro. O PT salvando o PP de José Janene, Pedro Correa e Pedro Henry da fúria dos credores?
O relatório de Joaquim Barbosa apresenta o mensalão como uma evidência reconhecida pela maioria do Supremo, dos órgãos de comunicação e dos brasileiros. Como ficará a tática do PT diante dessa realidade? Negar a evidência? É um tipo de reação que, mesmo em tempo de prosperidade econômica, não funciona quando os fatos são inequívocos.
Ao longo de minhas viagens observei que o mensalão não havia afetado as eleições municipais. Mas o processo está em curso. Algumas cidades já estão afetadas, como São Paulo e Curitiba. Nesta ocorre algo bastante irônico: o candidato Gustavo Fruet (PDT) é acusado de ter o apoio do PT e por isso perde votos. Fruet foi um dos deputados que investigaram o mensalão na CPI dos Correios.
A reação do PT diante da possível condenação de seus líderes vai ser decisiva. Encontrará forças para reconhecer seu erro, aceitar o julgamento do STF e iniciar um processo de autocrítica? Tudo indica que não. A teoria conspiratória domina suas declarações. O mensalão foi uma invenção da mídia golpista, dizem alguns. Na nota dos partidos aliados, que deviam ser chamados de partidos submissos, acusa-se uma manobra da oposição, como se tudo isso tivesse sido construído por ela, que descansa em berço esplêndido.
Numa entrevista raivosa, um dos réus, Paulo Rocha (PT-PA), alega que as denúncias do mensalão ocorrem porque Lula abriu o mercado brasileiro aos países árabes. A tese conspiratória é tão clássica que os judeus não poderiam ser esquecidos.
O ex-presidente Lula parece viver realmente a hora do lobo. Percorre o Brasil atacando adversários e diz que, tal como venceu o câncer, vai derrotar os candidatos de oposição. Se o ressentimento e o rancor brotam com tanta facilidade dos lábios do líder máximo, o que esperar do exército virtual de combatentes pagos para atirar pedras?
Este é um momento crítico na história do PT. Deve contestar estas evidências com a mesma eloquência com que contestou outras. Mas as de agora são transmitidas ao vivo, foram submetidas ao exame de ministros do Supremo, estão coalhadas de fatos, depoimentos, provas.
Ao contestar as evidências o PT não inventa um caminho. Paulo Maluf foi acusado durante anos de desviar dinheiro para o exterior e sempre negou. A condenação e a eventual prisão de líderes não afastam o PT do poder, mas transformam o encontro nos jardins da casa de Maluf em algo mais que uma simples oportunidade fotográfica. O PT não só verteu milhões para os caixas do partido Maluf, como aceitará a tática malufista de negar as evidências, mesmo quando são esmagadoras.
Em defesa de Maluf pode-se dizer que ele nunca prometeu a renovação ética da política brasileira. Usa apenas um mesmo e fiel assessor de imprensa para rebater críticas nos espaços de cartas de leitores. Descendente de árabes, Maluf jamais, ao que me consta, culpou uma conspiração sionista por sua desgraça. Sempre foi o Maluf apenas, sem maiores mistificações.
Montado numa máquina publicitária, apoiado por uma miríade de intelectuais, orientado por competentes marqueteiros, o PT viverá em escala partidária a aventura individual de Maluf: negar as evidências. Até o momento nada indica que assumirá a realidade. Seu caminho deve ser negar, negar, como o marido infiel nas peças de Nelson Rodrigues - por sinal, o inventor da expressão "óbvio ululante".
O mensalão não é um cadáver no armário, invenção de opositores ou da imprensa.
Nasceu, cresceu e implodiu nas entranhas do governo.
É difícil sentar-se em cima dos fatos.
Ele são como uma baioneta: espetam. *

JORNALISTA
28 de setembro de 2012 
DO R.DEMOCRATICA

Alckmin entra na campanha de Serra como salvador da pátria. E é.

Se já estava no telefone pedindo votos, Alckmin avisou que agora vai colar em Serra e entrar nos palanques, carreatas, missas, velórios e naqueles tradicionais cafezinhos tomados com pastel, para provar que tucano também é gente. O Gonzales, marqueteiro eterno do PSDB, tem uma tese de que comer de boca aberta humaniza o candidato. Com rejeição altíssima, Serra precisa mais do que nunca aparecer com Alckmin e esconder Kassab. Ao que parece, Alckmin também entendeu que está em jogo mais do que a prefeitura paulistana. É a sua reeleição que está ameaçada.
DO CELLEAKS

Joaquim Barbosa ganha campanha na internet.


O ministro do STF, Joaquim Barbosa, é defendido e apoiado no vídeo acima. O que os autores desconhecidos querem é um "gostei". Faça mais. Mande o link adiante. O Joaquinzão merece.
DO CELEAKS

A república de São Bernardo

Lewandowski e o PT
O prefeito Luiz Marinho, o ministro Ricardo Lewandowski, o empresário Laerte Demarchi e o ex-presidente Lula fazem parte do mesmo círculo de amigos – e voltaram a ser muito próximos
Em janeiro do ano passado, o município de São Bernardo do Campo, na região metropolitana de São Paulo, ganhou um morador ilustre: o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Ele ocupa a cobertura de um edifício residencial na Avenida Prestes Maia, no bairro Santa Teresinha, próximo ao centro da cidade em que se projetou, nos anos 1980, como líder do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. De lá para cá, a visibilidade do município – e sua prosperidade – só tem crescido.

É de São Bernardo o prefeito Luiz Marinho, escolhido por Lula para ser o articulador político de seu grupo dentro do PT. No dia 5 deste mês, Marinho recebeu a visita de Dilma Rousseff na inauguração de uma unidade de saúde – ele foi o único prefeito petista candidato à reeleição que teve a oportunidade de posar para uma foto com a presidente.
Marinho é amigo do ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, que nasceu no Rio de Janeiro e foi criado em São Bernardo.

Lewandowski foi o revisor do processo do mensalão e participa do julgamento que mobilizará o país a partir do dia 2 de agosto.
Os três – Marinho, Lewandowski e o próprio Lula – são frequentadores do restaurante São Judas Tadeu e amigos do dono, Laerte Demarchi, um são-bernardense da gema. Laerte se orgulha de ter assistido, no estabelecimento famoso pelo frango com polenta, ao nascimento do partido político que há dez anos governa o Brasil.
Marinho, Lewandowski, Demarchi e Lula pertencem a um mesmo círculo de amigos – e o relacionamento dos quatro vem se estreitando nos últimos tempos.

O prefeito Marinho é um homem afeito a celebrações públicas. Nos últimos dois anos, organizou três homenagens a Lewandowski, cuja família fez história em São Bernardo.
Lewandowski esteve presente a todas.
A mais recente foi no dia 28 de março, na Faculdade de Direito de São Bernardo, controlada pelo município.
Lewandowski, com Marinho a seu lado, deu uma aula magna a um auditório lotado e foi saudado como o mais ilustre ex-aluno e ex-professor da faculdade.

Um mês antes, Marinho inaugurara uma escola de educação infantil com o nome da mãe do ministro, Karolina Zofia Lewandowska, morta em 2010.
Em 2011, Marinho já homenageara Lewandowski por ele ter sido o primeiro presidente do Conselho Municipal do Patrimônio Histórico e Cultural (Compahc) do município.
Lewandowski ingressou na vida pública pelas mãos dos Demarchis. Quando Walter Demarchi, irmão de Laerte, era vice-prefeito de São Bernardo, entre 1983 e 1988, ele convidou o então advogado a ocupar a Secretaria de Assuntos Jurídicos.

O então prefeito, Aron Galante, mal conhecia Lewandowski. Ele recorda: “Foi a família Demarchi que indicou o secretário jurídico. Disseram: ‘Nós temos o Lewandowski’. Eu respondi: ‘Traz ele aqui’. Nem o conhecia direito”.
As famílias Lewandowski, de origem suíça, e Demarchi, sobrenome italiano, se conheceram em São Bernardo no final do século passado e se estabeleceram no mesmo pedaço de terra que hoje abriga o bairro Demarchi.
Os Lewandowskis tinham um sítio onde fica hoje o condomínio de alto padrão Swiss Park, ao lado do restaurante e onde os Lewandowskis mantêm uma casa.
A família Demarchi se orgulha de ter sugerido o nome de Lewandowski quando surgiu uma vaga no Supremo.
“O único favor que pedimos ao Lula, que foi meu irmão Laerte quem pediu, foi para que ele colocasse o Ricardo como ministro, porque não sei que ministro ia se aposentar (era Carlos Velloso).

O Lula falou: ‘Tudo bem’”, afirmou Walter Demarchi a ÉPOCA.
E Lewandowski se tornou ministro em 2006.
Quis o destino que ele fosse o revisor do processo do mensalão, o maior escândalo político do governo Lula.
ÉPOCA passou quase um mês visitando a cidade e conversando com interlocutores do presidente, do prefeito e de seus amigos.
Todos reverberam a “preocupação do Lula e do Marinho com o uso político” do julgamento – e relatam a pressão, de forma direta ou indireta, sobre Lewandowski. Laerte Demarchi diz que a família do ministro anda preocupada com a pressão sobre “Ricardo”.

Ele relatou uma conversa que teve com Anita Lewandowski no dia 30 de junho, quatro dias depois de o ministro ter apresentado seu voto revisor do mensalão após uma reprimenda pública do presidente do Supremo, Carlos Ayres Brito.
Anita desabafou: “Vocês viram o que estão fazendo com o Ricardo?”.
Laerte respondeu: “Mas não é isso o que ele queria, ser ministro do Supremo? Agora, aguenta. Por que ele está preocupado? Se não tem nada (para condenar os réus), então não tem nada. Não vai ter problema”.
A conversa foi relatada por Laerte a ÉPOCA numa mesa do restaurante. Ele torce pela absolvição do ex-deputado José Dirceu, um dos réus no processo: “Podem falar o que quiserem, mas eu realmente acredito nesse homem”.
Sobre o julgamento, Walter Demarchi afirmou: “Lewandowski não passará um réu no moedor de carne sem ter certeza de sua culpa”.

ÉPOCA perguntou aos irmãos Laerte e Walter se haviam conversado com o amigo Lewandowski sobre o assunto. Os dois disseram que não.
Apesar de as famílias se frequentarem e os Lula da Silva também serem próximos de Lewandowski e de sua irmã.
Lula e Laerte Demarchi também passaram juntos parte das férias de julho numa chácara.
Prosperidade
O município de São Bernardo, que ostenta em sua bandeira a figura de um bandeirante e de um indígena, vive um bom momento não apenas pelo protagonismo de seus filhos e moradores ilustres na vida pública brasileira.
Há também prosperidade na área das verbas públicas. No primeiro semestre deste ano, São Bernardo ganhou R$ 79,3 milhões em transferências da União, R$ 20 milhões a mais que Guarulhos, cidade também administrada pelo PT, porém com quase 500 mil habitantes a mais que o município comandado por Marinho.

Além de dinheiro, Marinho tem poder.
Ele foi encarregado por Lula de cuidar das costuras políticas com os diretórios do PT e aliados.
Foi ele quem ajudou a convencer Lula a posar para a já famosa foto ao lado do deputado federal Paulo Maluf em São Paulo.
Marinho também negociou a aproximação do PT com Gilberto Kassab (PSD), seu parceiro em São Bernardo.
Segundo um dirigente do PSD ouvido por ÉPOCA, Marinho “aproximou” Kassab a Lewandowski no momento em que o STF analisava o pedido do partido de Kassab para ter direito ao tempo gratuito de TV nas eleições neste ano – a causa foi vitoriosa.
Transformar Marinho num líder nacional do PT é hoje uma obsessão de Lula.
Foi ele quem pediu a Dilma que ela participasse da inauguração de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) no dia 5 deste mês.
O evento conferiu o prestígio que faltava a Marinho, hoje identificado dentro do partido como “o homem que conversa com o Lula”.

À medida que ele, ex-sindicalista como Lula, se fortalece como administrador e articulador, o ex-presidente ganha um ator fiel a seu projeto de não perder o controle do PT para o grupo rival – aquele que começa a se formar em torno de Dilma e tem como estrelas os ministros mais próximos da presidente, como Gleisi Hoffmann (Casa Civil) e Aloizio Mercadante (Educação).
Marinho também é uma opção de Lula para a disputa do governo de São Paulo em 2014.

A aliança entre Lula e Marinho causa desconforto em petistas paulistanos, que não aceitam a intromissão de Marinho no comando da candidatura de Fernando Haddad a prefeito de São Paulo.
Segundo eles, Lula quer impor um líder assim como impôs Haddad candidato.
A confiança de Marinho na própria reeleição é tamanha, e seus projetos tão mais amplos, que ele diz: “Abro mão da presença dele, Lula (na minha campanha), para que ele possa ir a Santo André, Mauá e São Paulo”.

Se o projeto de Lula e Marinho der certo – e se o voto de Lewandowski acompanhar os vaticínios dos irmãos Demarchi –, a vitória poderá ser creditada à “República de São Bernardo”. 
DO R.DEMOCRATICA

À mentira contada por Haddad, eu oponho a verdade. E com provas! Lula dizia que bolsas eram “esmolas” e deixavam o pobre vagabundo, sem vontade de “plantar macaxeira”

Fernando Haddad, o candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, tentou demonstrar ontem seu lado, vamos dizer assim, viril. No absurdo ato em que alunos beneficiados por um programa federal foram reunidos numa universidade privada, beneficiária desse programa (ver post), o homem resolveu falar. Com que energia! Transcrevo abaixo um trecho de reportagem do Estadão Online. Volto em seguida para dar uma aulinha rápida ao professor Haddad.
(…)
O candidato petista também endureceu em relação ao PSDB e à oposição. Atacou os críticos do “bolsa-esmola” e disse que Lula promoveu uma revolução na educação. “Essa revolução não seria feita por um doutor conservador, tinha de ser feita por um operário”, afirmou. Ao chamar a oposição de “xarope” por “torcer para que as coisas deem erradas”, o petista alfinetou o senador tucano Aécio Neves (MG). “Se o Aécio quer ser presidente, estuda um pouquinho. Lê um livro por semana. Dá uma lidinha em Copacabana.”
À plateia formada por bolsistas do ProUni, o candidato fez uma ligação entre o programa e sua passagem como chefe de gabinete da Secretaria de Finanças da gestão Marta Suplicy. Haddad disse que o embrião do ProUni seria um programa de desconto no ISS em troca de bolsas universitárias, mas a ideia não vingou.
Voltei
Por que Haddad atacou Aécio Neves num ato em favor de sua candidatura à Prefeitura de São Paulo? Não tenho a menor ideia! Pelo que entendi, para ser presidente, é preciso ler um livro por semana. Numa entrevista célebre, Lula confessou que, se livro fosse veneno, desse mal ele não morreria. Dormiu, confessou, com um romance de Chico Buarque nas mãos. Tá… Nesse caso, não foi culpa dele. É melhor do que Stilnox. Adiante.
Haddad conta uma mentira quando diz que a oposição chamou o Bolsa Família de “bolsa esmola”. Até porque os programas de bolsas foram criados por FHC. Quem chamava os programas de bolsa de “esmola” era Lula. O candidato do PT não pode provar o que diz. Eu posso. Vejam o vídeo. Lula se refere ao Bolsa Família em dois momentos: em 2009 e em 2000.
Lula achava que programas de bolsa deixavam os beneficiários vagabundos porque não iriam querer “plantar macaxeira”. Haddad não pode provar o que diz, eu posso, como evidencia este discurso que o Apedeuta fez em 9 de abril de 2003, em companhia de Ciro Gomes, no agreste nordestino. Leiam (em vermelho).
Eu, um dia desses, Ciro [Gomes, ministro da Integração Nacional], estava em Cabedelo, na Paraíba, e tinha um encontro com os trabalhadores rurais, Manoel Serra [presidente da Contag - Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura], e um deles falava assim para mim: “Lula, sabe o que está acontecendo aqui, na nossa região? O povo está acostumado a receber muita coisa de favor. Antigamente, quando chovia, o povo logo corria para plantar o seu feijão, o seu milho, a sua macaxeira, porque ele sabia que ia colher, alguns meses depois. E, agora, tem gente que já não quer mais isso porque fica esperando o ‘vale-isso’, o ‘vale-aquilo’, as coisas que o Governo criou para dar para as pessoas.” Acho que isso não contribui com as reformas estruturais que o Brasil precisa ter para que as pessoas possam viver condignamente, às custas do seu trabalho. Eu sempre disse que não há nada mais digno para um homem e para uma mulher do que levantar de manhã, trabalhar e, no final do mês ou no final da colheita, poder comer às custas do seu trabalho, às custas daquilo que produziu, às custas daquilo que plantou. Isso é o que dá dignidade. Isso é o que faz as pessoas andarem de cabeça erguida. Isso é o que faz as pessoas aprenderem a escolher melhor quem é seu candidato a vereador, a prefeito, a deputado, a senador, a governador, a presidente da República. Isso é o que motiva as pessoas a quererem aprender um pouco mais.
Como o Fome Zero deu com os burros n’água, o Babalorixá de Banânica editou, no dia 20 de outubro de 2003, uma medida provisória e surrupiou todos os programas de FHC e os juntou no Bolsa Família. Haddad não pode provar o que diz. Eu posso. Segue o texto da lei.
(…) programa de que trata o caput tem por finalidade a unificação dos procedimentos de gestão e execução das ações de transferência de renda do Governo Federal, especialmente as do Programa Nacional de Renda Mínima vinculado à Educação - “Bolsa Escola”, instituído pela Lei n.° 10.219, de 11 de abril de 2001, do Programa Nacional de Acesso à Alimentação - PNAA, criado pela Lei n.° 10.689, de 13 de junho de 2003, do Programa Nacional de Renda Mínima vinculado à Saúde – “Bolsa Alimentação”, instituído pela medida provisória n.° 2.206-1, de 6 de setembro de 2001, do Programa Auxílio-Gás,instituído pelo Decreto n.° 4.102, de 24 de janeiro de 2002, e do Cadastramento Único do Governo Federal, instituído pelo Decreto n.° 3.877, de 24 de julho de 2001.
Encerro
Eu desminto Haddad. Mas ele não tem como negar o que escrevo. Se tem, quero ver.
 
Texto publicado originalmente às 5h25
Por Reinaldo Azevedo

Eis por que o Brasil de Lula tem de acabar para que nasça o Brasil dos brasileiros

Vamos lá! Eu não sei se Fernando Haddad, candidato de Lula (não exatamente do PT) à Prefeitura de São Paulo, vai ou não para o segundo turno. Espero que não! E a razão é simples. O Brasil de Lula tem de acabar se o Brasil dos brasileiros quer nascer. E isso não é só retórica. Ontem, o ex-presidente comandou um ato em defesa do postulante petista com alunos beneficiados pelo ProUni. O palco do encontro foi a UniNove, instituição de ensino que está entre as mais contempladas com bolsas — muito especialmente em cursos que não requerem nada além de saliva e giz. Então vamos ver: beneficiados e beneficiários de um programa federal — financiado pelo estado brasileiro e, portanto, por não petistas também — são mobilizados em apoio ao candidato do partido que está no governo; candidato esse que era o chefe da concessão dessas bolsas.
Isso seria um escândalo em qualquer país democrático do mundo. Tanto Lula como Dilma, quando candidatos, falaram a beneficiários do Bolsa Família, por exemplo. Trata-se de uma espécie de privatização, em favor de um partido, de programas que são financiados pelo estado brasileiro, por dinheiro público. É essencialmente imoral! Ainda que se possa alegar que as pessoas que lá compareceram o fizeram por conta própria, é evidente que a máquina de constrangimento sempre opera nessas horas. Ainda que não operasse, o PT não pode fazer de conta que os recursos que sustentam o programa pertencem ao partido.
Em sua vociferação, Lula, claro!, atacou as oposições, que estariam fazendo jogo rasteiro ao “explorar” o mensalão e se dedicou a seu esporte predileto nos últimos, deixem-me ver, 18 anos: atacar FHC! Leiam isto:
“No nosso governo, as pessoas são julgadas, e as coisas são apuradas. No deles, tripudiam. Na nossa casa, quando nosso filho é suspeito de cometer um erro, nós investigamos e não culpamos os vizinhos, como eles costumam fazer.”
Até outro dia, Lula dizia que o mensalão nunca tinha existido, que se tratava de uma invenção da oposição e que ele, ora vejam!, iria querer apurar o que aconteceu para contar a verdade ao povo. Huuummm… De que erro estaria falando agora?
Mas já que falou em “filho”, noto que as instâncias de investigação da República foram generosas com ele. Nunca se procurou investigar, por exemplo, em que circunstâncias a então Telemar, hoje OI, investiu, no total, R$ 15 milhões na Gamecorp, a empresa de Fábio Luiz da Silva, o Lulinha. Tratava-se de uma concessionária de serviço público, de que o BNDES é sócio, enfiando dinheiro num empreendimento do filho do presidente, cuja aventura maior no mundo profissional, até então, tinha sido ser monitor de jardim zoológico. Nesse caso, Lula não só passou a mão na cabeça do “nosso filho” como disse ainda que o rapaz era o Ronaldinho dos negócios. As últimas notícias dão conta de que a empresa está em sérias dificuldades.
Lula está se orgulhando do quê? Tentou, por todos os meios — e tenta ainda — intimidar os ministros do Supremo. Buscou falar a linguagem da chantagem com Gilmar Mendes, por exemplo. Deu-se mal porque não havia o que chantagear. Seus porta-vozes, hoje, se dedicam à cotidiana tentativa de desqualificar o Supremo.
O surto teve início quando um estudante, provavelmente do PSOL, ergueu uma faixa com a inscrição: “Renovação com Mensalão? PT do Lula tem o mensalão, PT do Haddad tem paralização na educação”. O Apedeuta, filho de mãe que nasceu analfabeta (coitada!!!), não reclamou da “paralização” com “z”. Ali estava, à sua moda, uma obra de Haddad. O Bell’Antonio de Lula também discursou. Mas farei um post só pra ele. 
Texto publicado originalmente às 4h55
Por Reinaldo Azevedo

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Datafolha desmente Ibope e Vox Populi

O Datafolha fechou nova pesquisa sobre a corrida pela prefeitura de São Paulo. Revela que o líder Celso Russomanno caiu cinco pontos percentuais.
Em sondagem divulgada no dia 20, tinha 35%. Agora, amealha 30%. José Serra (PSDB) oscilou um ponto para cima. Foi de 21% para 22%.
Aparece à frente de Fernando Haddad (PT), que oscilou dois pontos percentuais para o alto, de 16% para 18%.

DO JOSIAS DE SOUZA-UOL

Do Blog do Giba.

Mais enrolado
O governador do DF, Agnelo Queiróz, fica cada vez mais enrolado: em 2010, contratou para sua campanha uma empresa de comunicação, não pagou e há grande documentação como prova. Agora, já se sabe que a empresa tem tentáculos em vários Estados e seu comando seria protagonizado por laranjas ligados supostamente à direção nacional do PT e do PMDB. Nesses dois blocos, há quem aposte, respectivamente, nos nomes de José Dirceu e do deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Dilma escapa
A anunciada entrada de Marta Suplicy, agora ministra da Cultura, na campanha de Fernando Haddad em São Paulo, não aconteceu, Luiza Erundina foi convocada para reforçar e a presidente Dilma Rousseff, até agora, tem escapado dos eventos. Estava em São Paulo, na semana passada, quando Lula ofereceu um almoço-festa para seu pupilo e não deu as caras. Depois, antecipou ida a Nova York e petistas fazem pressão para que ela discurse no comício final em São Paulo, dia 29. Só que o Planalto já deu sinais de que, se Haddad estiver muito atrás de Serra, ela arrumará mais uma desculpa – e não irá mesmo.

Manobra em marcha
Os deputados Pedro Henry (PP-MT), João Paulo Cunha (PT-SP) e Valdemar Costa Neto (PR-SP) acreditam que, com a lentidão do processo do mensalão, eles poderão exercer seus mandatos até o final em 2014. Se forem condenados, entrarão com embargos de declarações no próprio Supremo e além disso, terão o apoio de muitos parlamentares para que a cassação não seja consumada. Se perderem o recurso, caberá ao presidente da Câmara declarar a vacância e convocar os suplentes. Só que não há prazo determinado para isso.

Outro Exército
O presidente do Senado, José Sarney, vem sendo pressionado para preencher, via concurso, antes de deixar o posto, 132 vagas na chamada Polícia Legislativa. Para quem não sabe: o Senado tem 81 parlamentares e conta, atualmente, com uma tropa de 248 homens. Se Sarney atender às pressões, a Casa passaria a ter nada menos do que 380 agentes. Mais: no Senado, há projetos para a aquisição até de metralhadoras para esses policiais, maletas para grampo e depósito de munição. Ou seja: vira tudo um outro exército.

Novo alvo
A CPI mista de Cachoeira acaba de receber relatório da Polícia Federal com dados da movimentação financeira e evolução patrimonial do empresário goiano Marcelo Henrique Limirio Gonçalves. Até agora, ele não teria conseguido explicar a origem de R$ 227 milhões constantes de sua evolução patrimonial. Ficou conhecido depois que a CPI descobriu suas ligações com Carlinhos Cachoeira e Demóstenes Torres. Limirio, hoje, é dono também do Hotel Nacional, no Rio.

DO GENTE DECENTE

UMA PÁ DE CAL NO DEFUNTO POLACO.

Para Marco Aurélio, compra de votos já está caracterizada
Luiz Fux também não acredita em caixa dois entre partidos aliados

JAILTON DE CARVALHO/ANDRÉ SOUZA


logo_oGloboBRASÍLIA O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou nesta quarta-feira que está, sim, caracterizada a compra de votos pelo PT, conforme denunciou a Procuradoria-Geral da República na origem do processo do mensalão. Para o ministro, as transferências de dinheiro de Marcos Valério, apontado como operador do mensalão, ao PL, PP, PTB e PMDB, a mando de ex-dirigentes petistas, são indicações claras do comércio de apoio político. A ajuda financeira não seria altruísmo. O ministro Luiz Fux também deixou claro que não acredita na tese de que os pagamentos eram simples movimentação de caixa dois entre aliados.
— A disputa por caixa é muito grande, e um partido não fortalece o outro, viabilizando, portando, uma melhor campanha eleitoral. A natureza em si, o antagonismo, afasta totalmente a possibilidade de um partido cobrir o caixa um do outro —disse Marco Aurélio ao ser perguntado sobre o trecho do processo relacionado à compra de votos, pouco antes do início da sessão.
Dirceu está entre os réus
Marco Aurélio afirmou ainda que a tendência de condenação de réus acusados de corrupção passiva nesta semana pode ser decisiva na definição da situação dos réus acusados de corrupção ativa, capítulo que entra na pauta de votação na próxima semana. Entre os réus acusados de corrupção ativa estão o ex-ministro José Dirceu, o ex-deputado José Genoíno e o ex-tesoureiro Delúbio Soares, todos da antiga cúpula do PT.

— Eu penso que, tendo em conta que se está assentando o recebimento, haverá a definição de quem realmente pagou, o corruptor. Uma coisa é a corrupção passiva, considerando o núcleo apenas solicitar. Outra coisa é receber. Quem recebe, recebe alguma coisa de alguém. Aí é que vai ser interessante. Mas nós temos que ouvir (relator e revisor). Vai ser a parte mais eletrizante.
No intervalo da reunião, Fux deixou escapar que, para ele, o mensalão não foi apenas caixa dois. Em conversa com jornalistas, o ministro foi questionado se concordava com a tese da defesa de que os repasses do PT para os partidos da base — usando as empresas de Marcos Valério e o Banco Rural — eram recursos não contabilizados para campanha.
— Não — respondeu.
Mas, logo em seguida, pensou rapidamente no que tinha acabado de dizer e, rindo, emendou:
— Mas aí você (repórter) já me roubou o script. Caí na sua.
Relator e revisor divergem
O relator do processo do mensalão, Joaquim Barbosa, destacou na semana passada que os repasses não foram caixa dois, mas compra de apoio político no Congresso. O revisor, Ricardo Lewandowski, afirmou ontem que a compra de votos era uma "mera inferência" do Ministério Público Federal e que não havia encontrado provas dessa acusação.
Marco Aurélio também pôs em dúvida a validade de eventuais embargos infringentes que advogados deverão apresentar no final do processo para contestar trechos do julgamento em curso. Segundo ele, embargos infringentes podem não ser apropriados para decisões do plenário do STF porque obrigariam o mesmo colegiado a decidir duas vezes sobre uma mesma questão.


 Onde tem PT.........

 Secretário-geral do PT tem bens bloqueados pela Justiça
Decisão tem relação com irregularidades ocorridas em obra da prefeitura de Guarulhos

SÉRGIO ROXO


logo_oGloboSÃO PAULO. A Justiça declarou a indisponibilidade dos bens do secretário-geral do PT, Elói Pietá. A juíza Louise Vilela Leite Filgueiras Borer, titular da 6ª Vara Federal em Guarulhos, determinou o bloqueio por meio de liminar (decisão provisória) devido a irregularidades ocorridas na construção de um complexo viário na cidade da Grande São Paulo no tempo em que o petista era prefeito. O seu antecessor, Jovino Cândido (PV), também teve os bens indisponibilizados.
De acordo com o Ministério Público Federal, autor da ação, modificações realizadas sem justificativa no contrato da obra provocaram prejuízos de cerca de R$ 47 milhões.
A juíza destaca na decisão que houve houve omissão dos ex-prefeitos "ao autorizarem pagamentos de serviços executados sem autorização contratual, o que é dizer, de forma ilegal, assumiram o risco de propiciar o locupletamento ilícito de particulares em detrimento da administração."
Jovino teve os bens indisponibilizados no valor de R$ 3.284.050. Já o bloqueio de bens de Pietá foi de R$ 1.407.450. Outras seis agentes públicos e de um funcionário da empresa contratada, a OAS, para obra também são responsabilizados na ação. A OAS teve os bens bloqueados em R$ 37.532.000.

DO GENTE DECENTE

VAZA FOTO-BOMBA DE RUSSOMANO

Russomanno na casa do Abbud, com Adir Assad e o presidente estadual do PRB. Clique sobre a imagem para vê-la ampliada.
Da coluna Radar do jornalista Lauro Jardim, no site da revista Veja texto e foto:
Veja como esse mundo é mesmo pequeno. Quem poderia imaginar uma festinha entre os fornecedores de notas fiscais do laranjal da Delta Construções Adir Assad e Marcelo Abbud (leia mais em Se a PF procurar, acha) com o líder das pesquisas em São Paulo, Celso Russomanno?
Pois a imagem aí de cima mostra tudo isso e mais alguns personagens, como o presidente estadual do PRB, Vinicius Carvalho, em uma alegre noite de maio deste ano na casa de Abbud. Qual será a justificativa de Russomanno para conviver tão intimamente com essa dupla que a Delta e outras grandes empreiteiras usam para lavar dinheiro? Será que ano eleitoral é também ano de fazer novas amizades?
Para quem não lembra, Assad e seu sócio Abbud estão por trás de um conjunto de empresas fantasmas identificado pelo Coaf como destinatário de pelo menos 93 milhões de reais em recursos da empreiteira de Fernando Cavendish, entre janeiro de 2010 e julho de 2011. Registradas no nome de laranjas, as empresas foram abertas nos anos eleitorais de 2008 e 2010.
Mas a dinheirama não foi usada para abonar serviços de engenharia. Ela saiu do caixa da Delta principalmente para pagar propina a servidores públicos e abastecer caixa dois de campanhas eleitorais. O esquema de Assad e Abbud está tão enraizado nos partidos que o seu silêncio na CPI mista do Cachoeira é garantido a peso de ouro.
DO ALUIZIO AMORIM

INCRÍVEL! #DILMA SOBE em Pesquisas enquanto PT DESPENCA. Por que será?

Realmente isso é Incrível para não dizer uma VERGONHA conforme Boris Casoy dizia.
Nada contra as mulheres e sim pela contramão dos fatos e argumentos de que o PT hoje é o Partido mais corrupto do Brasil.  A maior prova disso é que alguns de seus integrantes corruptos já estão sendo condenados pelo STF. E isto já fazem com que eles estão despenquem nas pesquisas. Menos Dilma, por que?
O que Dilma fez para merecer ir na contramão de seu Partido? Pelo que sei, NADA! Muito pelo contrário, só está tendo escândalos, não faz nada para afastar os partidos corruptos do poder, apenas troca-os, entregou quase todas as obras do PAC para a DELTA de Carlinhos Cachoeira, está fazendo obras faraônicas que não acaba nunca e que estão sendo superfaturadas como a transposição do São Francisco que além de estar custando 3 vezes mais, já está destruída antes de ser inaugurada, está construindo a Refinaria de Abreu e Lima em Pernambuco que  deveria custar R$ 5 Bi e já está na casa dos R$ 41 Bi, está gastando mas de R$ 20 Bi em estádios de Futebol, continua doando Bilhões a FMI e Países de Ditadores e Genocidas, inaugurou com Lula o navio João Cândido feito para a Petrobrás em Pernambuco que está afundando antes de navegar, etc
Na campanha inauguraram o Navio João Cândido para a PETRO.
 Mal zarpou e já está afundando. Vão gastar uma fortuna para consertá-lo.
Sem contar com promessas não cumpridas. O minha casa minha vida, só é usado pela classe média e rica pois apenas 5% classe pobre se dá a esse luxo. Milhões continuam em favelas e morando em encostas perigosas. Prometeu 6.000 creches e não temos notícias de 10% disso. Prometeu 500 UPAS e também não se tem notícias de 10% disso. Temos recordes de greves, na saúde, educação, Universidades, PF, funcionários públicos, bancários, Correios e uma infinidade de outras.
Pobre continua na Favela. Minha casa Minha vida é para Rico.
Mas Waldir é um Brasileiro que não desiste nunca.
Em contrapartida, Sarney pode ser corrupto, pode ser Marajá, pode ter filhos corruptos, mas pelo menos ele apresentou projetos para deter a inflação como o Cruzado, Cruzeiro e o Cruz Credo, mas fez. Collor confiscou o dinheiro de todos, caçou marajás e foi CASSADO, mas fez. Fernando Henrique pode ter sido o que foi mas pelo menos acabou com a Inflação e deixou tudo o que hoje existe de bom neste governo, inclusive as esmolas.
O PT até criou o Fome ZERO, mas faliu. Criou o Primeiro EMPREGO, faliu. Só restou manter tudo o que FHC fez e ampliar as esmolas, para terem sucesso. Até o FMI que sempre crucificaram, pagaram.
Será que é por causa das esmolas que Dilma tem tanta  popularidade? Acredito que sim, só pode. Acreditam que os pobres, são todos BURROS e se aproveitam disso. Não dizem pra eles que as Bolsas assistencialistas devem ser uma obrigação de qualquer Governante e não devem ser retribuídas através de VOTOS e ÍNDICES DE SATISFAÇÃO.
Acho que o Governo deveria ser avaliado pelo combate a Corrupção, Educação, Saúde, Segurança e Infra-estrutura. Esmolas são apenas um cala-boca, mas que não dão futuro pra ninguém.
E é em cima disso, se aproveitando da fome do povo, que DILMA cresce cada vez mais em pesquisas. Pois se depender de falta projetos e grande índice de corrupção, ela fica com 100%. NÃO É INCRÍVEL?????
Vejam o último resultado do IBOPE. Só faço uma pergunta: Alguém que leu este post já foi entrevistado por esse Instituto de Pesquisa?

Avaliação positiva do governo Dilma sobe de 59% para 62%, aponta Ibope

Aprovação pessoal da presidenta permaneceu estável em 77%, segundo levantamento encomendado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI

iG São Paulo 
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Pena que o povo não sabe diferenciar Obrigação de Caridade. E Dilma fatura mesmo sendo conivente com os Corruptos.
DO #PROTESTABRASIL